sexta-feira, 26 de junho de 2020

ACERCA DO DIVÓRCIO.

ACERCA DO DIVÓRCIO
         Todos os casais que já se divorciaram e casaram de novo, repetem os mesmos erros com o posterior. Existem aqueles que são briguentos, violentos e ciumentos por qualquer coisa, continuam com os mesmos erros. Outros que outrora eram mesquinhos, agitados, ausentes, beberrões, no próximo relacionamento não se esforçam por mudança.   
         Certa vez, Jesus falando a respeito do divórcio para os seus discípulos, “[...] disse-lhe (que): quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério (desfaz o contrato de casamento) [e o que casar com a repudiada comete adultério]. (Daí) disseram-lhe os discípulos: Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar” (Mt 19.9,10).
         Tanto para Jesus, quanto para Paulo, não existe qualquer base para o divórcio. Em 1Co.7 Paulo fala sobre o casamento. Ele inicia o capítulo dizendo “[...] que [...] é bom que o homem não toque em mulher” (1Co 7.1), neste caso ele deve fazer a opção pelo não casamento.
         Paulo declara que a família precisa ter estabilidade, não buscando o divórcio para contrair novas núpcias, pois, em novos casamentos, haverá talvez, não a mesma dificuldade enfrentada, mas outros males, com certeza, irão aparecer.
         Por fim, declara que “a mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor” (1Co 7.39).
         O divórcio não resolve o problema do mau relacionamento, portanto, sobre o divórcio, o conselho é para não separar.
         “Ora (se estão) [...] casados [...]” (1Co 7.10) é porque fizeram uma escolha no passado. É verdade que ainda existem casamentos arranjados em alguns países muçulmanos, especialmente no norte da África, Ásia Menor e ainda um resquício na Índia e Paquistão.
            A “[...] ordem aos casados, não (vêm de) Paulo (e nem da igreja), mas (do) [...] Senhor [...]” (1Co 7.10) para os casados continuarem casados. “[...] Como [...] a [...] mulher (é) parte mais frágil [...]” (1Pe 3.7), Paulo instrui essa “[...] mulher (a) não se separar do marido” (1Co 7.10) devido ele ser grosseiro, mau caráter, desrespeitoso, pois algum vestígio havia quando estavam namorando e, talvez, seja possível que os pais, amigos e parentes alertaram, mas ela não deu ouvidos e decidiu investir no casamento.
         Nem Jesus e nem Paulo admitem qualquer exceção. Pode acontecer algum deslize em todos os relacionamentos, mas não pode chegar ao ponto de separação. “(Se, porém, ela vier a separar-se, que não se case) [...]” (1Co 7.11).
         Essa proibição é porque “[...] a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal” (Rm 7.2). É ordenado também “[...] que o marido não se aparte de sua mulher” (1Co 7.11) devido ela ser mandona, intrigante, “[...] rixosa e iracunda” (Pv 21.19).
         Antes do casamento deu para perceber algo de errado; parente e amigos te alertaram, mas você não deu ouvidos. Pode acontecer também de você ter “[...] consentido em morar com [...] mulher (homem) incrédula (o) [...]” (1Co 7.12). A ordem é a mesma: “[...] não [...] abandone” (1Co 7.12) esse relacionamento.
         Tanto o “[...] marido (quanto) a mulher que tem [...] (cônjuge) incrédulo [...] (recebe a mesma orientação para) [...] não deixar o (cônjuge) [...]” (1Co 7.13). Esse conselho é porque você “[...] consentiu em viver com [...]” (1Co 7.13) com o seu cônjuge. Lembra das juras de amor?
         Talvez você possa retrucar com o próprio texto quando Paulo fala que “aos mais digo eu, não o Senhor [...]” (1Co 7.12). Saiba que o texto “[...] é inspirado por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2Tm 3.16). “(Se, porém) [...] (acontecer) a separação [...] que se reconcilie [...]” (1Co 7.11) buscando o perdão.
            Sobre o divórcio, em alguns casos cabe a separação. Abandono do lar, homossexualidade, agressão física, sexual, psicológica e, conforme Paulo, o conselho dado, é que, “[...] se o descrente quiser apartar-se, que se aparte [...]” (1Co 7.15) e, neste caso, este pode ser o mais intransigente.
         Como nenhum conhece o coração do outro, é difícil distinguir quem é de Deus. Então, se esse “[...] descrente quiser apartar-se (ainda que receba conselho bíblico, ele não vai entender) [...] em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã [...]” (1Co 7.15).
         Note bem que a decisão de “[...] apartar-se [...]” (1Co 7.15) não nasce no coração daquele que serve a Deus, mas no coração do “[...] descrente [...] [...]” (1Co 7.15). A separação neste caso é porque “[...] Deus (os) [...] tem chamado à paz” (1Co 7.15) oferecida por Cristo. Mesmo nos casos em que um dos cônjuges não seja servo de Deus, o divórcio não traz nenhum benefício.
           Para dizer não ao divórcio é preciso buscar a santificação. É impossível buscar a santificação em dupla. Como um dos cônjuges pode ser “[...] incrédulo (a parte fiel a Deus deve buscar a) [...] santificação no convívio (quais são os seus atos dentro de casa? Quem mais o conhece são aqueles que estão mais próximos. Então, se os seus atos são pecaminosos, busque a) santificação [...]” (1Co 7.14).
         “[...] O (seu) marido é incrédulo (? Ele precisa ser) [...] santificado no convívio da esposa [...]” (1Co 7.14). “[...] A (sua) esposa (é) incrédula (? Ela precisa ser) [...] santificada no convívio do marido crente [...]” (1Co 7.14).
         A recompensa para o povo de Deus é que, ao invés dos “[...] seus filhos serem impuros; porém, agora (após a sua santificação), serão santos” (1Co 7.14). Essa perseguição da “[...] santificação [...]” (1Co 7.14), aliado ao não divórcio, é porque nem eu e nem você “[...] sabemos [...] se salvará seu marido [...] ou, [...] se salvará sua mulher [...]” (1Co 7.16).
         Estando casado e o convívio não vai bem, não separe, busque mudança completa para a sua vida.
Rev. Salvador P. Santana

sábado, 6 de junho de 2020

1Sm.30.6 - REANIMAR.


REANIMAR
1Sm.30.6

Introd.: Pode ser reanimado o atropelado, o enfartado, o afogado.
            Todos quantos já perderam bens móveis e imóveis, documentos, pode ser reanimado na esperança de readquirir o que fora extraviado.
Nar.:    O futuro rei havia sido expulso das fileiras do exército filisteu, e “[...] chegando [...] (com) os seus homens [...] a Ziclague [...] os amalequitas [...] (haviam) ferido e queimado (a cidade); tinham levado cativas suas mulheres, seus filhos e suas filhas [...]”, 1Sm.30.1-3.
            Diante de tanta destruição “[...] Davi e o povo [...] ergueram a voz e choraram, até não terem mais forças para chorar”, 1Sm.30.4. 
Propos.:           Todos nós precisamos ser reanimados em situações das mais diversas.
Trans.:             Antes da reanimação vem a [...]
1 – Angústia, 1Sm.30.6, “Davi muito se angustiou, pois o povo falava de apedrejá-lo [...]”, 1Sm.30.6. 
            Nenhum homem, assim como “Davi (está isento de pouco ou) muita [...] angústia [...]”, 1Sm.30.6.
            Davi ficou como que atado aos problemas por culpa de outros.
            Essa aflição foi menor a que “[...] Jeremias viu [...] pela vara do furor de Deus”, Lm.3.1 sobre o povo de Israel.
            O coração de “Davi (ficou) [...] angustiado (por um motivo, talvez não enfrentado por muitos de nós, o) [...] apedrejamento [...]”, 1Sm.30.6.
            “Davi (estava entre os seus, mas o seu próprio) [...] povo [...] (o levou à) angústia”, 1Sm.30.6.
            O profeta fala a verdade quando faz menção de que “[...] o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa”, Mq.7.6.
            Está angustiado irmão? Faça como Paulo quando pediu para Filemom “[...] Reanimar o (seu) coração em Cristo”, Fl.1.20.
            Antes de ser reanimado você pode ficar [...]
2 – Enfurecido, 1Sm.30.6, “[...] porque todos estavam em amargura, cada um por causa de seus filhos e de suas filhas [...]”.
            Imagina uma tragédia acontecendo quando os “orfãozinhos são arrancados ao peito [...]”, Jó 24.9.
            É possível ficar enfurecido ao “[...] ouvir um clamor [...] pranto e grande lamento [...] chorando por seus filhos e inconsolável por causa deles, porque já não existem”, Jr.31.15.
            Assim aconteceu com “Davi [...] (e os seus soldados) todos estavam em amargura [...]”, 1Sm.30.6.
            A “[...] fúria (desses homens era justa) [...] por causa de seus filhos e de suas filhas [...]”, 1Sm.30.6 que tinham sido raptados.
            Muitas vezes a nossa fúria não tem razão, levantamos contra alguém tal como Judas Iscariotes “[...] que comeu do pão (de) Jesus (e) levantou contra (o) Mestre o seu calcanhar”, Jo.13.18.
            Caso a sua amargura não tenha fundamento, é sem razão, peça perdão a Deus.
            Seja reanimado [...]
Conclusão:       Pelo Senhor, 1Sm.30.6, “[...] porém Davi se reanimou no SENHOR, seu Deus”.
            Só para ter uma ideia. Jacó fala que “[...] Deus [...] o respondeu no dia da sua angústia e o acompanhou no caminho por onde andou”, Gn.35.3.
            Israel no deserto “clamou ao SENHOR [...] e o SENHOR ouviu a sua voz e atentou para a sua angústia [...]”, Dt.26.7.
            Veja a atitude de Davi quando soube que mulheres e crianças haviam sido levados.
            O homem escolhido por Deus tomou uma atitude; “[...] Davi se reanimou [...]”, 1Sm.30.6, buscou forças, levantou do abatimento e foi à procura de quem podia socorrer.
            “[...] Davi [...]”, 1Sm.30.6 sabia que os soldados não estavam nada satisfeitos.
            Os filisteus haviam expulsado Davi, Saul estava em guerra.
            A única esperança de “[...] Davi [...] (era) o SENHOR, seu Deus”, 1Sm.30.6.
            Faça como Davi deixando Deus reanimar você em todas as coisas.


            Rev. Salvador P. Santana


1Tm.3.1-7 - APROVADO.



APROVADO
1Tm.3.1-7


Introd.:           Para ser aprovado em concursos públicos é necessário fazer um teste de avaliação.
            O teste é aplicado a fim de testar os seus conhecimentos.
Nar.:    Paulo escreve a Timóteo falando sobre as qualificações para ser aprovado para ser bispo da Igreja.
Propos.:           Deus deseja que você seja aprovado para desempenhar o seu ministério na Igreja.
Trans.:             Para ser aprovado é necessário [...]
1 – Testemunho.
            Bispo, presbítero, pastor e ancião são termos sinônimos de um só oficio.
            No entender do apóstolo, segundo a ordem de Deus, se faz “[...] necessário que (o bispo – pastor, presbítero e diácono) tenha bom testemunho dos de fora [...]”, 1Tm.3.7.
            O bom testemunho serve como prova de boa reputação ou a veracidade de alguma coisa.
            “É necessário [...] bom testemunho dos de fora [...]”, 1Tm.3.7 que, se não for bem avaliado pelos incrédulos não tem como ser líder.
            Daí o apóstolo apresenta as qualidades indispensáveis: “É necessário [...] ser irrepreensível [...]”, 1Tm.3.2, não ser apanhado em falta, em escândalo ou vício.
            Não significa sem pecado; é viver acima de qualquer reprimenda escandalosa.
            “É necessário ser [...] esposo de uma só mulher [...]”, 1Tm.3.2, não ser culpado de poligamia ou concubinato.
            Paulo usa de uma tríplice repetição para inculcar na mente que continua sendo “[...] necessário [...] que o bispo seja [...] temperante [...]”, 1Tm.3.2 controlado, moderado, equilibrado, cuidadoso.
            Esse controle está relacionado a “não (ser) dado ao vinho (não ser escravo para) não (gerar a) violência [...]”, 1Tm.3.3, irritado, agressivo com facilidade.
            “É necessário [...] que o bispo seja [...] sóbrio [...]”, 1Tm.3.2, mente sã, ser equilibrado em todas as coisas.
            Daí de ele dizer que esse homem temperante, sem vinho e sóbrio será “[...] modesto [...]”, 1Tm.3.2, sem vaidade no vestir.
            “É necessário [...] (amar a) hospitalidade [...]”, 1Tm.3.2 sem murmurações.
            “É necessário [...] (ser) apto para ensinar”, 1Tm.3.2 a verdade para não deixar a Igreja perecer.
            Dê testemunho sendo “[...] cordato (gentil), inimigo de contenda (pacífico), não avarento”, 1Tm.3.3, sem ambição pelo dinheiro.
            Devo dar testemunho só para ser líder em casa e na igreja? Não! A resposta é: “[...] a fim de não cair no opróbrio (desgraça, insulto) e no laço (armadilha – qualquer coisa que indica perigo ou ameaça) do diabo”, 1Tm.3.7.
            Você deseja ser aprovado? [...]
2 – Governe bem a sua casa.
            No verso três Paulo falou para fugir da bebida e da violência – um acompanha o outro – são siamesas.
            Isso serve para “[...] governar bem a própria casa [...]”, 1Tm.3.4.
            Esse texto fala sobre ser o cabeça, o condutor, o administrador, o provedor da casa.
            Seu lar é a sua primeira responsabilidade.
            O texto fala sobre “[...] vinho [...] violência [...] contendas [...]”, 1Tm.3.3 que tem invadido muitos lares.
            Neste caso, havendo esse intruso no lar, como “[...] criar os filhos sob disciplina (?) [...]”, 1Tm.3.4.
            Ao falar sobre “[...] criar os (seus) filhos [...] com todo o respeito”, 1Tm.3.4 – fala sobre governar seus filhos com reverência, dignidade e seriedade.
            Para que isso aconteça se faz necessário dizer não ao “[...] vinho [...] (não a) violência [...] (não as) contendas [...]”, 1Tm.3.3
            O seu lar é um campo de provas, caso contrário, “[...] se (você) [...] não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?”, 1Tm.3.5, daí não terá condições de cantar, tocar, pregar, lecionar, agir como autoridade dentro da igreja?
            O berço das virtudes cristãs é cultivado dentro do lar.
            Se você cultiva essas virtudes, saberá “([...] cuidar da igreja de Deus)”, 1Tm.3.5.
            Para ser aprovado ao ministério é bom que o crente [...]
Conclusão:      Seja experiente.
            O conselho de Paulo é para que “não seja neófito [...]”, 1Tm.3.6.
            Tem que ser experiente nas Sagradas Escrituras, dado à oração, participante dos cultos.
            Não pode ser novo na fé “[...] para não suceder que se ensoberbeça [...]”, 1Tm.3.6, ficar nublado, inchado, irresponsável.
            Para ser aprovado não deve ser recém-convertido “[...] para não suceder que se ensoberbeça (ficar arrogante) e incorra (cai na trama) na condenação (depois ser condenado) do diabo”, 1Tm.3.6.
            Para ser líder na Igreja é preciso dar testemunho, governar bem a casa e não pode ser neófito? Sim.
            Por quê? Porque “a palavra (de Deus) é fiel [...] (ao falar sobre aquele que) aspira ao episcopado [...]”, 1Tm.3.1.
            Porque aquele que “[...] aspira ao episcopado, excelente obra almeja”, 1Tm.3.1.
            Você deseja ser aprovado?

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 5 de junho de 2020

VOCÊ É SALVO?

VOCÊ SALVO?

            Não adianta pensar que sendo sacerdote, pastor, presbítero, diácono, algum cantor gospel, filho de pessoas influentes na igreja que você tem direito à salvação.
            Muitos imaginam que só pelo fato de estudar teologia, participar de retiros espirituais, “[...] escrever para si um traslado (da) [...] lei num livro [...] e o ter consigo e nele ler todos os dias da sua vida [...]” (Dt 17.18, 19) ou, até mesmo “orar sem cessar” (1Ts 5.17), isso lhe garante “obter [...] a salvação da sua alma” (1Pe 1.9).
            A salvação “[...] não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. (Mas) [...] Ele[...] também endurece a quem lhe apraz” (Rm 9.16, 18), portanto “[...] Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus” (1Co 1.28, 29).
            Como a salvação não depende de você, fique sabendo que somente Deus é quem pode “[...] escolher (em) Jesus [...] antes da fundação do mundo, para (o homem) ser santo e irrepreensível perante ele; e em amor” (Ef 1.4).
            A respeito da salvação o conferencista e escritor, Dr. Gregory Frizzell, escreve a respeito da salvação em seu livro, “Salvo, Seguro e Transformado”. O início da sua fala é de que muitos crentes vivem uma vida atormentada em suas dúvidas quanto à sua salvação, mas em meio a essa dúvida, é possível ter uma paz perfeita, isto porque, apenas o “[...] SENHOR, (pode) conservar em perfeita paz aquele cujo propósito é firme [...]” (Is 26.3) e, o melhor, você pode “[...] saber que tem a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus” (1Jo 5.13).
            Entre tantos, segundo o escritor, existe a falsa certeza da salvação. É que a religiosidade de muitos não lhes garante a certeza da salvação. Esses apenas frequentam ou são até mesmo membros da igreja, mas nada além disso. Não é à toa que Jesus certa vez disse: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus [...]” (Mt 7.21).
            Segundo essa Palavra de Jesus é muito sério ser apenas membro de qualquer igreja, orar fervorosamente, ser um assíduo leitor da Palavra de Deus. Nada disso resolve se esse adorador não tomar a decisão de “[...] morrer para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus” (Rm 6.10).
            Eles, e talvez você, fazendo uma vistoria em seu coração, “no tocante a Deus, professam conhecê-lo; entretanto, o negam por suas obras; é por isso que são abomináveis, desobedientes e reprovados para toda boa obra” (Tt 1.16).
            Ainda, a este respeito, Isaías declara de que “o (próprio) Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu” (Is 29.13).
            Veja se de fato “o Senhor [...] (não tem razão quando) diz [...] (sobre) homens, que maquinalmente aprendem” (Is 29.13) a orar, cantar, frequentar a igreja, ler a Bíblia. Há momentos em que Deus manda “afastar (dele) [...] o estrépito (no hebraico significa: murmúrio, rugido) dos seus cânticos, porque (Ele) não ouvirá as melodias das suas liras” (Am 5.23) e tantos outros instrumentos musicais.
            Na verdade, o próprio Deus “converte as suas festas (que hoje são proibidas) em luto (velórios que já não podem acontecer) e todos os seus cânticos em lamentações [...]” (Am 8.10) por não poder participar dos cultos.
            Frizzell fala que jamais você pode ser um crente incoverso, imaturo e cheio de dúvida a respeito da sua salvação. É por este motivo que todos precisam “[...] viver (no original, se portar como cidadão) de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus” (Cl 1.10), caso contrário, como “[...] todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas” (Hb 4.13), ninguém escapará.
            Segundo as Escrituras, Frizzell declara que você pode ter a certeza da salvação, portanto, não precisa ficar desesperado, angustiado a não ser que você não tenha sido “[...] escolhido (em) Jesus antes da fundação do mundo [...]” (Ef 1.4), a não ser que você não tenha um bom relacionamento com o Pai Celeste, isto é devido porque para muitos Jesus responderá: “[...] nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade” (Mt 7.23).
            Quando você é escolhido e tem um bom relacionamento com Deus, você simplesmente “[...] crê (unicamente em) Jesus (então você) terá a vida eterna” (Jo 3.15), você “[...] serve, segue (a) Jesus, e, onde Jesus está, ali estará também [...] (você como) servo. E, se alguém [...] serve (Jesus), o Pai o honrará” (Jo 12.26).
            Não seja apenas mais um membro dentro da igreja. Faça uma análise a respeito da sua salvação. Frizzell apresenta alguns pontos essenciais: Confesse Jesus Cristo como seu Salvador; seja um membro ativo da igreja; busque um tempo de leitura bíblica e oração; “não deixe de congregar, como é costume de alguns [...]” (Hb 10.25) e, por fim, “prossiga para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14).
            Deus, “[...] compadeça de alguns que estão na dúvida” (Jd 1.22) a respeito da salvação.
Rev. Salvador P. Santana