sexta-feira, 28 de maio de 2010

COMPRAR O TEMPO

COMPRAR O TEMPO


“Só R$25,00. Um homem chegou em casa tarde do trabalho, cansado e irritado encontrou o seu filho de 5 anos esperando por ele na porta. - "Pai, posso fazer-lhe uma pergunta?" - "O que é?" [...] - "Pai, quanto você ganha em uma hora?" - "Isso não é da sua conta. [...] o homem disse agressivo. - "Eu só quero saber . Por favor me diga, quanto você ganha em uma hora?" - "[...] eu ganho R$ 50 por hora." [...] - "Pai, pode me emprestar R$ 25,00?" O pai estava furioso [...] Pensa que é assim que você pode conseguir algum dinheiro para comprar um brinquedo [...] ? Vá direto para [...] a cama [...] O menino foi calado para o seu quarto e fechou a porta. O homem sentou e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as questões do menino. [...] o homem tinha se acalmado e começou a pensar. Talvez houvesse algo que ele realmente precisava comprar com esses R$ 25,00 e ele realmente não pedia dinheiro com muita frequência. O homem foi para a porta do quarto do menino e abriu a porta. [...] - "Eu estive pensando, talvez eu tenha sido muito duro com você a pouco?" [...] "Tive um longo dia e acabei descarregando em você. Aqui estão os R$ 25 que você me pediu." O menino se levantou sorrindo. "Oh, obrigado pai!" gritou. Então, chegando em seu travesseiro ele puxou alguns trocados amassados. O homem viu que o menino já tinha algum dinheiro, e começou a se enfurecer novamente. O menino lentamente contou o seu dinheiro, em seguida olhou para seu pai. - "Por que você quer mais dinheiro se você já tinha?" [...] - "Porque eu não tinha o suficiente, mas agora eu tenho", respondeu o menino. - "Papai, eu tenho R$ 50 agora. Posso comprar uma hora do seu tempo? Por favor, chegue em casa mais cedo amanhã. Eu gostaria de jantar com você." [...]” – Autor desconhecido.

Findou-se o mês do lar, o mês das mães, o mês das noivas e muitos pais ainda não perceberam a falta que eles fazem de não ficarem por perto dos filhos. Hoje o pensamento é focado apenas em muito trabalho, muito dinheiro no bolso e pouco descanso e muito menos família por perto. O vilão de toda essa ganância são os bombardeios frequentes das novelas de TV, dos filmes hollywoodianos e da teologia da prosperidade. O que, geralmente se passa para o telespectador, é que, o pai é bem sucedido e trabalha numa grande empresa ou é dono, a mãe, fica o dia todo dentro de casa, e quando sai é apenas para ir ao shopping ou para ir ao clube com as colegas, os filhos, quase sempre não estudam, ficam perambulando, e sempre com dinheiro no bolso dentro dos seus carrões. Nesses programas televisivos o momento para a família, horário do jantar, é cheio de brigas e discussões infundadas e sempre um acaba saindo nervoso da mesa.

Conhecedor, observador e cumpridor da lei, Salomão instruiu os súditos da época a “Ensinar a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”, Pv.22.6. Tanto o pai quanto a mãe tinham responsabilidades para com o filho. Os pais, ao chegarem do trabalho, precisam dar total atenção para seus filhos, não apenas uma hora. As mães, que praticamente, ficam o dia todo com o filho, também precisam redobrar a vigilância aos seus queridos. O cansaço não pode servir de desculpa para não atender as exigências do filho e nem mesmo a falta de compromisso pode impedir dos progenitores ensinarem os seus. Não é porque um fica no trabalho e o outro fica em casa que a responsabilidade aumenta para este ou aquele. Os dois são responsáveis, visto que as “[...] palavras [...] ordenadas (por Deu devem) estar no [...] coração”, Dt.6.6 dos responsáveis. E todo ensino deve ser aplicado usando toda e qualquer forma agradável de metodologia. O pai e a mãe precisam a todo custo “[...] inculcar a seus filhos [...] assentado [...] e andando [...] e ao deitar [...] e ao levantar”, Dt.6.7. Esse modo de ensinar não fala apenas de palavras, mas de tempo saudável um ao lado do outro, de exemplo de vida cristã, de boas palavras, de companheirismo, de amizade, de assumir de fato a paternidade e não apenas deixá-lo crescer de qualquer maneira.

Pais ainda há tempo para você recomeçar e ensinar o seu filho a buscar um lar abençoado para você e todos os seus. Não permita que nenhum parente seu, em especial o seu cônjuge ou filho, tente comprar o seu tempo.

Rev. Salvador P. Santana

O CONTEÚDO DA ALIANÇA, Ap.21.3

O CONTEÚDO DA ALIANÇA, Ap.21.3 – A presença de Deus junto ao seu povo.
E.D – CCC - Nossa Fé – O Lar Segundo Deus




Introdução.

Não é difícil Deus habitar com o seu povo.

Aquele que “Disse [...]: Haja luz [...]”, Gn.1.3 é “[...] o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade”, Sl.145.18.

Os “[...] céus e [...] terra [...] foram criados [...] (pelo) SENHOR Deus”, Gn.2.4 para servir de morada do “[...] homem e (da) mulher criados à imagem (de) Deus [...]”, Gn.1.27.

Quando o “[...] SENHOR Deus [...] andava no jardim pela viração do dia [...]”, Gn.3.8 o homem podia sentir-se seguro, alegre e confiante, pois estava na presença do criador de todas as coisas.

Antes de entrar o pecado no mundo Adão e Eva podiam dizer com toda certeza que Deus “Andava entre eles [...] sendo o seu Deus, e eles [...] (eram de fato) o seu povo”, Lv.26.12.

Mas [...]

1 – A desobediência gera separação.

A ordem de Deus era somente de “[...] não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal; porque, no dia em que dela comesse, certamente morreria”, Gn.2.17 e Adão não cumpriu com essa aliança.

O homem não suportou a tentação, quebrou a aliança quando “Viu [...] que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu [...]”, Gn.3.6.

O resultado não podia ser outro, “O SENHOR Deus [...] o lançou fora do jardim do Éden [...]”, Gn.3.23 e o homem perdeu o acesso à presença de Deus.

A desobediência fez o homem perder a oportunidade de se encontrar com o “[...] SENHOR Deus [...] que andava no jardim pela viração do dia [...]”, Gn.3.8.

O homem quebrou a aliança e rejeitou “[...] o SENHOR [...] (como sendo) o único SENHOR”, Dt.6.4 de sua vida.

Adão e Eva não passaram no teste “[...] tomou do fruto e comeu [...]”, Gn.3.6.

O homem quebrou a aliança. Rompeu o seu perfeito relacionamento com “O SENHOR Deus, por isso, o (homem foi) lançado fora [...] a fim de lavrar a terra de que fora tomado”, Gn.3.23.

Após a “[...] expulsão (do) [...] homem, (Deus) colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida”, Gn.3.23,24 – a partir desse momento, devido a desobediência, o homem ficou separado da presença de Deus.

O que Deus ordenara ao homem era somente “ser santo (separado), porque o SENHOR é santo [...]”, Lv.11.45 e nada que seja ímpio pode subsistir diante dele.

Após o pecado, “Adão [...] Ouviu a voz (de) Deus no jardim [...] teve medo [...] (se) escondeu”, Gn.3.10.

Adão perdeu a oportunidade de permanecer “[...] no jardim do Éden para o cultivar e o guardar”, Gn.2.15, foi “[...] expulso o homem [...]”, Gn.3.24 do jardim e da presença de Deus.

Toda criação foi afetada pela desobediência; “[...] à mulher [...] Multiplicou [...] os sofrimentos da [...] gravidez; em meio de dores darás à luz filhos [...] o [...] marido [...] (a) governará [...] Adão [...] (por ter) atendido a voz (da) [...] mulher e comido da árvore que Deus [...] ordenara não comesse, a terra (foi) amaldiçoada [...] o sustento (será) obtido (com) fadigas [...] (a terra) produzirá [...] cardos e abrolhos, e (o homem) comerá a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás”, Gn.3.16-19.

É por este motivo “[...] que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora”, Rm.8.22, pois o homem não foi capaz de cumprir com o contrato firmado.

Além de ter “[...] expulso o homem [...] do jardim do Éden [...]”, Gn.3.24 por ter “[...] entrado o pecado no mundo [...] a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”, Rm.5.12.

Morto, o homem está impossibilitado de recuperar a própria vida, pois ele “[...] se extraviou [...] se fez inútil; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Rm.3.12.

Só existe um meio para recuperar a vida [...]

2 – A graça gera restauração.

Somente Jesus pode nos conduzir ao céu, porque “Ele é a porta. Se alguém entrar por Ele, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem”, Jo.10.9.

É somente “[...] pela graça (que) somos salvos, mediante a fé; e isto não vem de nós; é dom de Deus”, Ef.2.8.

Após o pecado, o “[...] SENHOR Deus [...] andou (pelo) [...] jardim [...] mas (o) homem e sua mulher esconderam da presença do SENHOR Deus [...] (fazemos o mesmo, mas ainda assim) o SENHOR Deus [...] (continua) perguntando: Onde estás?”, Gn.3.8,9.

Deus mostrou a sua graça ao homem caído, “[...] fez vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu”, Gn.3.21, Deus faz conosco “[...] redimindo-nos, pelo sangue (de) Jesus [...] (para nos oferecer) a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça”, Ef.1.7.

Ainda hoje prevalece a graça restauradora para aquele que “Está morto nos seus delitos e pecados Jesus nos dá vida”, Ef.2.1.

A chamada serve para nos relacionar com “Jesus Cristo (através do) arrependimento [...] (para eu) ser batizado [...] para remissão dos [...] pecados, e receber o dom do Espírito Santo”, At.2.38.

A restauração só é possível quando Deus, através de Jesus Cristo “[...] me cobre de vestes de salvação e me envolve com o manto de justiça [...]”, Is.61.10.

Por este motivo, em Gênesis, Deus já havia falado que o “[...] descendente (da) mulher [...] (ia) ferir a cabeça (da serpente) [...]”, Gn.3.15.

Essa promessa não foi o estabelecimento da aliança da graça, foi a revelação dessa aliança.

O acordo divino para a humanidade foi estabelecido através “[...] do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”, Ap.13.8.

Esse acordo ou “[...] escolha (aconteceu em) Jesus antes da fundação do mundo [...] (para ser) predestinado para ele, para a adoção de filhos [...] segundo [...] vontade (de) Deus, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado”, Ef.1.4-6.

O favor imerecido de Deus em nosso favor cumpre-se em toda história bíblica.

Foi “estabelecido a aliança entre Deus e (o seu povo) [...] (estendido a toda) descendência [...] para ser o nosso Deus e da nossa descendência”, Gn.17.7.

Partiu de Deus “Dar-nos coração para [...] conhecer Deus (como sendo) [...] o SENHOR [...]”, Jr.24.7.

Quando sou restaurado “[...] sou santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”, 2Co.6.16.

A presença constante de Deus em nossa vida só é possível a partir de [...]

3 – Cristo: Garantia da presença de Deus.

João confirmou o que já havia falado desde o livro de Gênesis de que “[...] Deus habita com (os) homens. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles”, Ap.21.3.

Desde o Éden Deus se faz presente com o seu povo.

No deserto “o Anjo do SENHOR apareceu (para) Moisés numa chama de fogo, no meio de uma sarça [...]”, Ex.3.2.

A palavra dita para o libertador foi de que “[...] Deus (sempre esteve presente nos dias) [...] de Abraão [...] de Isaque e [...] de Jacó [...]”, Ex.3.6 – não quer dizer que anterior a Abraão Deus não estava presente – desde Adão “[...] o SENHOR Deus chama ao homem e lhe pergunta: Onde estás?”, Gn.3.9.

Faltando a presença de Deus na vida do homem traz tristeza e lamentação, daí a pergunta se torna constante: “[...] O teu Deus, onde está?”, Sl.42.3.

Após a fabricação do bezerro de ouro, “[...] Deus (falou que) não subiria no meio [...] (do) povo, porque era povo de dura cerviz, para [...] não (ser) consumido [...] no caminho [...] (quando Deus se ausenta é motivo do) povo [...] prantear [...]”, Ex.33.3,4.

Deus havia prometido a sua presença, então Moisés deseja “[...] saber [...] o caminho (de) Deus [...] para [...] (ser) conhecido e (possa) achar graça [...]”, Ex.33.13 da parte de Deus.

Além da promessa da “[...] presença (de) Deus ir (com) Moisés (e com o povo) [...] Deus [...] (lhes promete) dar descanso”, Ex.33.14.

Mais uma vez, quando o povo se rebela, Deus oferece outra oportunidade para “Moisés lavrar [...] duas tábuas de pedra, como as primeiras [...] sobe ao monte Sinai [...]”, Ex.34.4.

Ali no monte “[...] o SENHOR desce [...] (e) esteve junto (de) Moisés [...]”, Ex.34.5.

Ao “[...] descer [...] do monte Sinai [...] a pele do [...] rosto (de) Moisés resplandecia, depois de haver Deus falado com ele”, Ex.34.29.

O resultado de quem anda na presença de Deus é uma vida radiante que não pode ser negada.

Conclusão: Manter “[...] a aliança [...] firmada (com Deus) [...] na [...] mente leis imprimidas [...] sobre o [...] coração [...] inscrito [...] Deus será o (nosso) [...] Deus, e (eu) serei o seu povo”, Hb.8.10.

Todo aquele que professa a fé em Jesus Cristo deve “[...] andar na verdade”, 3Jo.4 e o único meio de provar é “[...] guardando os mandamentos (de) Deus”, Jo.14.15.

Ao viver na presença de Deus, seremos diferenciados dos demais homens.

Aplicação: Eu vivendo na presença de Deus e Deus presente em mim, qual diferença faz no trabalho, escola, família, sociedade, diversões, escolhas?



Habitará no céu somente aquele que é reconhecido como



Meditação: “[...] Povo de Deus (pois) o tabernáculo de Deus (estará) com os homens. Deus habitará (para sempre) com eles [...] (essa é a) grande voz vinda (e) ouvida do trono”, Ap.21.3.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

DENTRO DE CASA

DENTRO DE CASA


A brutalidade contra a família acontece diariamente. Os casos mais recentes horrorizaram o país nestes últimos dias. “A procuradora aposentada Vera Lúcia Gomes, 66 [...] é acusada de torturar uma menina de dois anos que estava sob sua guarda para adoção [...] um rapaz de 26 anos foi preso [...] acusado de matar a mãe e enterrá-la no jardim de casa [...] o motivo do crime [...] foi o volume da TV. A arma, um martelo [...]” – Procuradora foragida se apresenta à justiça do Rio e, Rapaz é acusado de matar a mãe por causa de volume da TV – Da sucursal do Rio e de Brasília – C 4 – Cotidiano – Folha de S. Paulo, sexta-feira, 14 de maio de 2010.

Muitos pensam que este mundo está entregue às traças, totalmente desprotegido, sem controle, sem direção. A verdade, é que analisando a aplicação dos recursos financeiros, por parte dos governos, em todas as áreas, especificamente, na aérea da segurança pública, este mundo está um caos. E neste aspecto, olhando ao redor, pelos quatro cantos do mundo, se percebe com muita naturalidade mortes, brigas, roubos, desmandos, enfrentamento às autoridades. Tudo isso já fora dito e registrado por Jesus nas Sagradas Escrituras de que “[...] certamente, (este mundo) ouvirá falar de guerras e rumores de guerras; [...] (mas) não [...] (é para ficar) assustado, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim”, Mt.24.6. Ao olhar para o controle total e providente de Deus, este mundo está completamente protegido e orientado. Deus não criou este mundo e o tornou um desastre ou o deixou nas mãos dos homens para lhe dar um novo rumo de conserto. Desde o início “viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração”, Gn.6.5, logo, é impossível o homem colocar um fim a toda maldade do coração; somente Deus tem total poder para agir completamente e extirpar todo o mal. Mas, como o homem é responsável pelos seus atos, “[...] a alma que pecar, essa morrerá”, Ez.18.4.

É preciso saber que Deus não força o homem a fazer nem o bem e nem o mal, “[...] e ele mesmo a ninguém tenta”, Tg.1.3. Todos precisam saber que “o temor do SENHOR conduz à vida; aquele que o tem ficará satisfeito [...]”, Pv.19.23, logo, cada um deve procurar o melhor caminho através da Palavra de Deus. Desde o pecado de Adão a humanidade caiu em declínio até ao ponto de “[...] se multiplicar a iniqüidade, (e por causa dessa maldade) o amor se esfriará de quase todos”, Mt.24.12. A partir de então, “[...] o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa”, Mq.7.6. Essa constatação é feita não somente em território brasileiro, mas em todas as partes onde o homem vive em comunidade.

A selvageria tanto dentro de casa ou fora dela necessita ser extirpada. O meio mais prático é somente o “arrependimento [...] e (a) conversão (a Jesus Cristo) para serem cancelados os [...] pecados”, At.3.19. Pode-se dizer que cada um ainda continua sendo responsável pelos seus atos, mesmo porque, é dever de todos “fazer [...] morrer a [...] natureza terrena [...] (pois) por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência]”, Cl.3.5,6.

Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 12 de maio de 2010

APARENTE DEFEITO

APARENTE DEFEITO


“Cada dia pessoas mais jovens procuram a plástica. É resultado da influência da mídia na busca pelo belo, diz Sebastião Guerra, presidente da Sociedade de Cirurgia Plástica (SBCP). Motivo é a competição social. Eles querem estar com o nariz bonito, a orelha no lugar, o busto em pé. É uma manifestação do sexo própria dessa idade, diz o médico. Toda cirurgia plástica tem riscos. Choque anafilático – reação alérgica à anestesia. Pode matar. Erros médicos – Podem piorar a aparência ou mesmo matar o paciente. Próteses de silicone – Podem romper. É raro, mas, quando acontece, requer nova cirurgia. Queloides – Lesões no local da cicatriz que comprometem a aparência e podem ser difíceis de tratar” – Beleza fabricada – Tarso Araujo – Comportamento – 6 – Folhateen – Folha de São Paulo, segunda-feira, 03 de maio de 2010.

De fato, muitos jovens estão insatisfeitos com a aparência “[...] porque lhes falta o (verdadeiro) conhecimento [...]”, Os.4.6. Esse desejo por mais beleza corporal não traz nenhum benefício, nem mesmo para o homem de Deus. Na realidade, é apenas uma imitação de alguém da TV, da revista, que, depois de toda maquiada, retocada, penteada, a sua aparência se torna mais bonita, mais atraente, mas, ao retirar todo aparato de beleza, volta ao natural, parecendo com os demais de sua época. Para fazer a prova basta somente ir ao salão de beleza, comprar uma roupa elegante, usar joias chiques, pode ser bijuteria, fazer uma academia e pronto, ele ou ela ficará igual ou mais belo do que as celebridades da revista ou TV. Outra preocupação e grande interesse de ser igual, de muitos jovens, que estão de fora das telinhas, são com os corpos esbeltos, sem rugas e sem gorduras. Imaginam eles que se aderir a alguma dieta ou se esforçarem ao máximo nas academias, terão condições de serem belos. É preciso lembrar que “Todas as dietas têm o mesmo objetivo. A pessoa consegue perder peso rapidamente, mas ninguém consegue manter essas restrições por muito tempo. A maioria desiste e volta a ganhar peso, alerta Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração” – Celebridades aderem à dieta da papinha de bebê – Da reportagem local – Saúde – C 9 – Folha de São Paulo, sábado, 08 de maio de 2010.

O servo de Deus precisa olhar muito mais para a beleza interior do que para a exterior. Isto não quer dizer que este homem deva andar relaxado, sujo, feio, sem cuidar do físico, do vestuário. É preciso que tanto o homem quanto a mulher faça de tudo para ter uma aparência melhor, mas se esforçando ao máxima para “[...] evitar os falatórios inúteis [...]”, 1Tm.6.20 contra a sua pessoa, o seu caráter e, principalmente, contra a sua beleza interior e exterior ou falta dela. Para que isso ocorra de uma forma satisfatória e que possa agradar a você, principalmente, e não a outros, a fim de que no futuro, você não fique arrependido por ter feito a remodelagem no corpo ou deixado de fazer.

Jovem Presbiteriano, não se iluda pensando que ao fazer alguma plástica ou dieta elas irão retardar o seu envelhecimento. O que pode acontecer é você, por algum tempo, ficar um pouco mais rejuvenescido, mas logo depois volta à mesma condição ou pior, porque você já terá envelhecido um pouco mais, e outra, “[...] Por que (tentar) prolongar a vida (ou a juventude), se o seu fim é certo?”, Jó 6.11. Fique sabendo que “os seus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão [...]”, Jó 7.6, portanto, “não seja o adorno [...] o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário (o principal em sua vida); seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus.”, 1Pe.3.3,4.

Que a sua aparência não interfira no bom relacionamento com Jesus Cristo, o seu Deus e o seu criador. Aceite o seu aparente defeito como “[...] obra (do) SENHOR [...] (pois todo o seu corpo foi) feito com sabedoria [...]”, Sl.104.24.

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 7 de maio de 2010

APRENDENDO DA ALIANÇA, Ef.1.3-14 - Nossa Fé - CCC - O Lar Segundo Deus

APRENDENDO DA ALIANÇA, Ef.1.3-14.




Introdução.

Aliança – é o que acontece no casamento entre um homem e uma mulher – contrato entre as partes.

No contrato deve existir fidelidade, caso contrário, haverá perda parcial ou total – nenhuma das partes fica satisfeita.

Na aliança entre homens tanto um como o outro estão sujeitos a quebrar, mas na aliança entre Deus e o homem, apenas este está sujeito a quebrar porque “[...] O SENHOR é fiel em todas as suas palavras [...]”, Sl.145.13.

Deus fez dois contratos de vida eterna para a humanidade, mas que, na realidade, trata apenas de um.

O pacto ou aliança das obras foi estabelecido pelo “[...] SENHOR Deus [...] dando [...] ordem (ao homem): De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”, Gn.2.16,17.

O homem não suportou a tentação, quebrou a aliança quando “Viu [...] que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu [...]”, Gn.3.6.

O resultado não podia ser outro, “O SENHOR Deus [...] o lançou fora do jardim do Éden [...]”, Gn.3.23 e o homem perdeu o acesso à presença de Deus.

E para reintroduzir o homem à presença santa de Deus, só havia um meio: “Por inimizade entre (Satanás) e a (raça humana) [...] (Então, Jesus) ferirá a cabeça (de Satanás) [...]”, Gn.3.15 a fim de que o homem seja “[...] escolhido nele (Jesus) antes da fundação do mundo, para ser santo e irrepreensível [...]”, Ef.1.4.

Esse é o plano efetivo de Deus para recolocar o homem na presença de Deus definitivamente “[...] por meio do glorioso aparecimento de Cristo Jesus, o nosso Salvador [...]”, 2Tm.1.10.

1 – A aliança do trabalho.

O pacto estabelecido entre Deus e o homem partiu do próprio “[...] Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo”, Ef.1.3.

A aliança partiu de Deus porque somente é Ele “[...] que faz todas as coisas”, Ec.11.5.

A única finalidade dessa aliança é “para louvor da glória de (Deus) [...]”, Ef.1.6 pela sua criação.

O homem quebrou a aliança quando rejeitou “[...] o SENHOR [...] (como sendo) o único SENHOR”, Dt.6.4 de sua vida.

“[...] A serpente [...] (levou o homem a duvidar de que) não (ia) morrer”, Gn.3.4 por apenas comer o fruto da árvore da vida.

O homem preferiu obedecer “[...] a serpente [...] (do) que o SENHOR Deus (que a) tinha feito [...]”, Gn.3.1.

Acontece com todos os homens, depois de “Abertos [...] os olhos [...] (para a maldade que fez) percebe que está nu [...] (e para tentar disfarçar, faz qualquer coisa, até mesmo) coser folhas de figueira [...]”, Gn.3.7, mas já é tarde.

Após o pecado, ao “[...] ouvir a voz do SENHOR Deus [...] (muitos homens) escondem-se da presença do SENHOR Deus [...]”, Gn.3.8.

Deus havia estabelecido felicidade eterna no Jardim, mas o remorso e a vergonha trouxeram desespero para o homem.

A ordem de Deus era somente de “[...] não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal; porque, no dia em que dela comesse, certamente morreria”, Gn.2.17 e Adão não cumpriu com essa aliança.

“[...] a serpente [...] (enganou Eva falseando a verdade com uma pergunta) [...] Não comereis de toda árvore do jardim?”, Gn.3.1.

Adão perdeu a oportunidade de permanecer “[...] no jardim do Éden para o cultivar e o guardar”, Gn.2.15, foi “[...] expulso o homem [...]”, Gn.3.24 do jardim e da presença de Deus.

Toda criação foi afetada pela desobediência; “[...] à mulher [...] Multiplicou [...] os sofrimentos da [...] gravidez; em meio de dores darás à luz filhos [...] o [...] marido [...] (a) governará [...] Adão [...] (por ter) atendido a voz (da) [...] mulher e comido da árvore que Deus [...] ordenara não comesses, a terra (foi) amaldiçoada [...] o sustento (será) obtido (com) fadigas [...] (a terra) produzirá [...] cardos e abrolhos, e (o homem) comerá a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás”, Gn.3.16-19.

É por este motivo “[...] que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora”, Rm.8.22, pois o homem não foi capaz de cumprir com o contrato firmado.

2 – A aliança da graça.

Bem antes da queda, mas revelado logo após, “[...] o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, [...] (já) nos tinha abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo”, Ef.1.3.

Ora, sabendo que “o SENHOR, estabeleceu nos céus o seu trono [...] fica fácil aceitar que) [...] o seu reino domina sobre tudo”, Sl.103.19.

Deus tinha todo poder para acabar com o homem e toda a sua criação, mas como o conselho de Deus já havia “nos predestinado para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade”, Ef.1.5, foi-nos apresentado Jesus Cristo como a solução para levar o homem de volta a Deus.

Deus deu a oportunidade de o homem voltar ao Jardim de Deus, através de Seu Filho Jesus, “[...] o santo, o verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá”, Ap.3.7.

Somente Jesus pode nos conduzir ao céu, porque “Ele é a porta. Se alguém entrar por Ele, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem”, Jo.10.9.

Assim como “o SENHOR Deus fez vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu”, Gn.3.21, Deus faz conosco “[...] redimindo-nos, pelo sangue (de) Jesus [...] (para nos oferecer) a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça”, Ef.1.7.

É preciso ter em mente “que Deus derramou abundantemente sobre nós [...]”, Ef.1.8 apenas a sua graça – favor imerecido.

Na aliança Adâmica o homem cancelou a amizade e o contato com Deus, mas a aliança feita com Jesus, “[...] temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé (em) Jesus”, Ef.3.12.

O único que teve condições, Jesus Cristo, “[...] o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu [...]”, Ap.5.5 por mim e me dá a oportunidade de entrar no céu.

Por este motivo, em Gênesis, Deus já havia falado que o “[...] descendente (da) mulher [...] (ia) ferir a cabeça (da serpente) [...]”, Gn.3.15.

Aleluia! “[...] a graça de Deus se manifesta salvadora a todos os homens”, Tt.2.11.

3 – Características da aliança.

O plano de Deus é perfeito para a remissão do homem pecador.

A aliança é relacional – A relação entre o homem e Deus deve ser aquela em que Deus resgata o homem como sendo “[...] o povo (de) Deus [...] (para o homem O aceitar como) [...] o seu Deus [...]”, Os.2.23.

Após o pecado Deus não descartou o homem, pelo contrário, se revelou a ele como sendo “[...] o Deus Todo-Poderoso [...] (que ainda o convida para) andar na Sua presença [...]”, Gn.17.1.

O modo de Deus se relacionar com o homem é como um pai ao dizer que nos “Toma por seu povo e será (o) nosso Deus [...]”, Ex.6.7.

Para confirmar essa ideia de paternidade, Deus nos chama de “Filhos [...] do SENHOR [...] povo santo ao SENHOR [...] para lhe ser seu povo próprio”, Dt.14.1,2.

A aliança é eternamente sustentada – como a aliança foi feita com o “[...] preço de sangue”, Mt.27.6, ela jamais será quebrada.

Quando o profeta Isaías escreveu “[...] que a virgem conceberia e daria à luz um filho e lhe chamaria Emanuel (Deus conosco)”, Is.7.14, escreveu apenas para comprovar o que Deus já havia prometido em Gn.3.15 – esmagar a cabeça da serpente.

Paulo também fala que “[...] toda sorte de bênção espiritual (vem das) [...] regiões celestiais em Cristo”, Ef.1.3.

O contrato agora é feito através do Deus Pai com o Deus Filho.

Jesus Cristo é o único capaz de nos “[...] dar a vida eterna (e quando isso acontece); jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da mão (de) Jesus”, Jo.10.28.

Não existe mais o risco de a serpente enganar os escolhidos de Deus, pois “[...] Jesus [...] ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto”, Mt.4.10.

A aliança é trinitária – aconteceu primeiro um pacto entre as pessoas da Trindade; esse é o motivo dessa aliança ser infalível.

No conselho celeste “[...] Deus propôs (a salvação do homem para) Jesus, (através do) [...] seu sangue, como propiciação (aplaca a ira de Deus), mediante a fé, para manifestar a justiça (de) Deus [...]”, Rm.3.25.

A Trindade é mencionada quando “[...] disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem [...] (e, após a queda quando) disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal [...]”, Gn.1.26; 3.22.

Aos Efésios Paulo “desvenda-nos o mistério da vontade (de) Deus, segundo o seu beneplácito (prazer, vontade) que propusera em Cristo”, Ef.1.9 para salvar “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo (daí, ele) é nascido de Deus [...]”, 1Jo.5.1.

A aliança trinitária é percebida quando Paulo fala de “[...] Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo [...] nas regiões celestiais [...] (e do) Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança [...]”, Ef.1.3,13,14.

Para que o homem fosse salvo, na eternidade, Deus “[...] fez convergir (em) Jesus, na dispensação (do A.T. – pacto das obras e do N.T. – pacto da graça) da plenitude (total) dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu (anjos), como as da terra (homens)”, Ef.1.10.

É interessante notar que essa “[...] escolha (em) Jesus antes da fundação do mundo, (é) para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor”, Ef.1.4 de Deus por nós.

E o caminho para chegar a Deus é “[...] depois [...] (de) ouvir a palavra da verdade, o evangelho da nossa salvação, tendo também crido (em) Jesus, (daí seremos) [...] selados com o Santo Espírito da promessa”, Ef.1.13.

A aliança é corporativa – o pacto não é individual.

A aliança é representativa.

Adão representou toda a humanidade, e a sua “[...] ofensa [...] por meio [...] (dele) só, reinou a morte [...] (por este motivo) por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação [...]”, Rm.5.17,18.

Jesus Cristo é o representante dos eleitos, daí, “[...] recebemos muito mais [...] a abundância da graça e o dom (presente) da justiça (para) reinar em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo [...] por [...] (esse) ato de justiça (de Jesus), veio a graça sobre todos os homens para a justificação (perdoa a culpa) que dá vida”, Rm.5.17,18.

A representatividade é vista também quando Deus fala que a partir de Abraão, Deus “[...] faria uma grande nação [...]”, Gn.12.2.

E através “[...] de Jesus, o povo (de) Deus [...] (será) salvo dos (seus) pecados [...]”, Mt.1.21.

Todos nós temos um representante, mas cada “[...] alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este”, Ez.18.20.

Ao mesmo tempo em que somos individuais, devemos pertencer a comunidade.

Teve um “[...] tempo (que) estávamos sem Cristo [...] estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus [...] fomos aproximados pelo sangue de Cristo [...] (desde então) somos da família de Deus”, Ef.2.12,13,19.

A aliança é de geração a geração – As “[...] palavras [...] ordenadas (por Deus) estarão (em nosso) [...] coração [...] (para) as inculcar [...] (aos) filhos [...] assentado [...] e andando [...] e ao deitar, e ao levantar”, Dt.6.6,7.

Salomão mostra o valor de “Ensinar a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”, Pv.22.6.

Essa aliança deve ser comunicada não somente “[...] para [...] (os) filhos [...] (mas também) para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar”, At.2.39.

A aliança é compassiva – Jesus sempre demonstrou “[...] compaixão [...]”, Mc.9.22 pela alma perdida.

Como servo de Deus devo agir de igual modo quando alguém “[...] tiver fome [...] dou de comer; tiver sede [...] dou de beber [...] (encontrando um) forasteiro (estranho, será) [...] hospedado; estando nu [...] (o) visto; enfermo, [...] visito; preso, [...] (vou) ver”, Mt.25.35,36 – esse é o caminho da inclusão do necessitado na graça de Deus.

A aliança é integradora – Não existem dois mundos. O mundo é o mundo de Deus. Caído, maculado pelo pecado, mas permanece de Deus.

Como servos de Jesus Cristo devemos saber que “[...] tudo provém de Deus, (e) que (nós fomos) [...] reconciliados [...] por meio de Cristo e (que por isso, recebemos) [...] o ministério da reconciliação (levar outros a Cristo, eis o motivo de) [...] sermos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio [...]”, 2Co.5.18,20.

Cabe a todos nós dar um novo rumo às perversões dos homens que os conduza a Cristo.

A aliança é exclusiva – Significa que “Não (podemos) ter outros deuses diante de Deus”, Ex.20.3.

Não adianta querer esconder nem do homem e nem de Deus, “[...] porque o SENHOR esquadrinha todos os corações e penetra todos os desígnios do pensamento [...]”, 1Cr.28.9.

A aliança é inclusiva (amplia a participação) – A pregação do evangelho deve atingir “[...] toda tribo, língua, povo e nação”, Ap.5.9.

A ordem de Jesus é que seja ampliado o “[...] Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”, Mc.16.15.

Ao cumprir com o meu dever, não preciso fazer outra coisa, “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas”, Hb.4.12,13.

Conclusão: O pacto das obras foi quebrado, mas o pacto da graça é mantido porque em “Jesus [...] fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito (de) Deus que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade”, Ef.1.11.



Meditação: Ao desejar a salvação vou aprender a “esperar em Cristo a fim de ser para louvor da sua glória [...]”, Ef.1.12.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

CARINHO DE MÃE

CARINHO DE MAE


A ONG Mães em Luta Mães e as da Sé ainda continua procurando seus filhos desaparecidos. Elas não sabem se eles foram sequestrados, roubados, aliciados. Essas mães, por não terem recebido ainda os corpos de seus filhos, persistem na busca do querido desaparecido. Pode ser que estes tenham saído apenas para dar um passeio pela praça, ido à escola e não retornado. É possível que tenham ficado em casa com parentes, amigos e vizinhos, e que, desde aquele dia não mais voltou para o seio materno. Essas mães estão como “[...] Raquel (que) chorando por seus filhos e inconsolável por causa deles, porque não existem [...] clama [...] pranteia [...] (com) grande lamento”, Jr.31.15 a perda do seu querido (a). Elas ainda não desistiram de procurar “[...] (porque o amor materno (continua) se aguçando por seu filho) [...]”, 1Rs.3.26. São mães que saem de porta em porta, de bairro em bairro, de cidade em cidade, estado em estado procurando pelo inexplicável desaparecimento daquele que ela tanto ama e quer bem.

Impossível dizer que as mães não são excelentes. Elas conseguem lavar, passar, cozinhar, cuidar do esposo e dos filhos, e tudo isso é feito ao mesmo tempo. Quase todas sabem cuidar com muita dedicação de seus bebês, algumas poucas, matam ou os entregam para a adoção, mas essa “[...] mulher (jamais) pode [...] esquecer-se do filho [...]”, Is.49.15. Sempre ficará martelando em sua mente e doendo em seu coração o desprezo feito ao seu neném e que um dia teve a oportunidade de segurar em seus braços. Essas são totalmente diferentes das Mães em Luta e as da Sé que persistem em buscar o filho perdido para poder acolhê-lo.

Mãe que é mãe sabe fazer cainho que perdura em seus filhos para sempre. São gestos simples, mas cheios de doçura, quietude, amabilidade. Essa demonstração de afabilidade deixa muitos homens adultos quietos, tranquilos, sossegados, chegando a ponto de tirar uma soneca, devido a esse grande cuidado. O carinho que mais se destaca e por todos os tempos é o modo dessas mães “[...] acariciarem os (seus) próprios filhos”, 1Ts.2.7. Esse, talvez, seja um dos grandes desejos da ONG Mães em Luta e as da Sé, procurar, sem saber, aonde, seus filhos, para, se possível, fazer novos afagos no rosto e cabelo daquele que um dia foi o seu recém-nascido. Que “[...] o Deus de Israel [...] conceda a petição [...] feita”, 1Sm.1.17 pelas Mães em Luta e as da Sé e tantas outras anônimas.

Aquele que pensa que o cuidado materno estaciona, está completamente enganado. Filhos adultos, casados, pais experientes, de cabelo encanecido, ainda assim as mães não deixam de orar, zelar, corrigir, aconselhar, dar palpite, mesmo porquê, a “[...] sua mãe (não deseja perder o desejo de ainda) consolar [...]”, Is.66.13 o seu nenê já crescido, independente. Talvez seja esse o grande motivo das Mães em Luta e as da Sé ainda não perderem as esperanças de um dia poder fazer isso com seu filho desaparecido.

À você mãe, que tem o seu filho por perto ou longe, mas sabe onde ele está e tem a oportunidade de lhe fazer um carinho, que pode fazer uma ligação telefônica e ouvir a voz meiga, carinhosa ou até mesmo rancorosa, dê graças a Deus por esse seu filho. Pense no desespero das Mães em Luta e as da Sé e ajude-as a ter a oportunidade de abraçar e acariciar o seu filho que está perdido. Elas também são mães como você.

Rev. Salvador P. Santana