sexta-feira, 28 de maio de 2010

COMPRAR O TEMPO

COMPRAR O TEMPO


“Só R$25,00. Um homem chegou em casa tarde do trabalho, cansado e irritado encontrou o seu filho de 5 anos esperando por ele na porta. - "Pai, posso fazer-lhe uma pergunta?" - "O que é?" [...] - "Pai, quanto você ganha em uma hora?" - "Isso não é da sua conta. [...] o homem disse agressivo. - "Eu só quero saber . Por favor me diga, quanto você ganha em uma hora?" - "[...] eu ganho R$ 50 por hora." [...] - "Pai, pode me emprestar R$ 25,00?" O pai estava furioso [...] Pensa que é assim que você pode conseguir algum dinheiro para comprar um brinquedo [...] ? Vá direto para [...] a cama [...] O menino foi calado para o seu quarto e fechou a porta. O homem sentou e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as questões do menino. [...] o homem tinha se acalmado e começou a pensar. Talvez houvesse algo que ele realmente precisava comprar com esses R$ 25,00 e ele realmente não pedia dinheiro com muita frequência. O homem foi para a porta do quarto do menino e abriu a porta. [...] - "Eu estive pensando, talvez eu tenha sido muito duro com você a pouco?" [...] "Tive um longo dia e acabei descarregando em você. Aqui estão os R$ 25 que você me pediu." O menino se levantou sorrindo. "Oh, obrigado pai!" gritou. Então, chegando em seu travesseiro ele puxou alguns trocados amassados. O homem viu que o menino já tinha algum dinheiro, e começou a se enfurecer novamente. O menino lentamente contou o seu dinheiro, em seguida olhou para seu pai. - "Por que você quer mais dinheiro se você já tinha?" [...] - "Porque eu não tinha o suficiente, mas agora eu tenho", respondeu o menino. - "Papai, eu tenho R$ 50 agora. Posso comprar uma hora do seu tempo? Por favor, chegue em casa mais cedo amanhã. Eu gostaria de jantar com você." [...]” – Autor desconhecido.

Findou-se o mês do lar, o mês das mães, o mês das noivas e muitos pais ainda não perceberam a falta que eles fazem de não ficarem por perto dos filhos. Hoje o pensamento é focado apenas em muito trabalho, muito dinheiro no bolso e pouco descanso e muito menos família por perto. O vilão de toda essa ganância são os bombardeios frequentes das novelas de TV, dos filmes hollywoodianos e da teologia da prosperidade. O que, geralmente se passa para o telespectador, é que, o pai é bem sucedido e trabalha numa grande empresa ou é dono, a mãe, fica o dia todo dentro de casa, e quando sai é apenas para ir ao shopping ou para ir ao clube com as colegas, os filhos, quase sempre não estudam, ficam perambulando, e sempre com dinheiro no bolso dentro dos seus carrões. Nesses programas televisivos o momento para a família, horário do jantar, é cheio de brigas e discussões infundadas e sempre um acaba saindo nervoso da mesa.

Conhecedor, observador e cumpridor da lei, Salomão instruiu os súditos da época a “Ensinar a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”, Pv.22.6. Tanto o pai quanto a mãe tinham responsabilidades para com o filho. Os pais, ao chegarem do trabalho, precisam dar total atenção para seus filhos, não apenas uma hora. As mães, que praticamente, ficam o dia todo com o filho, também precisam redobrar a vigilância aos seus queridos. O cansaço não pode servir de desculpa para não atender as exigências do filho e nem mesmo a falta de compromisso pode impedir dos progenitores ensinarem os seus. Não é porque um fica no trabalho e o outro fica em casa que a responsabilidade aumenta para este ou aquele. Os dois são responsáveis, visto que as “[...] palavras [...] ordenadas (por Deu devem) estar no [...] coração”, Dt.6.6 dos responsáveis. E todo ensino deve ser aplicado usando toda e qualquer forma agradável de metodologia. O pai e a mãe precisam a todo custo “[...] inculcar a seus filhos [...] assentado [...] e andando [...] e ao deitar [...] e ao levantar”, Dt.6.7. Esse modo de ensinar não fala apenas de palavras, mas de tempo saudável um ao lado do outro, de exemplo de vida cristã, de boas palavras, de companheirismo, de amizade, de assumir de fato a paternidade e não apenas deixá-lo crescer de qualquer maneira.

Pais ainda há tempo para você recomeçar e ensinar o seu filho a buscar um lar abençoado para você e todos os seus. Não permita que nenhum parente seu, em especial o seu cônjuge ou filho, tente comprar o seu tempo.

Rev. Salvador P. Santana

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