sábado, 29 de dezembro de 2012

VÁ EM FRENTE


VÁ EM FRENTE
            “[...] Vencer e ferir o (inimigo, daí, ele o) [...] servirá” (1Sm 17.9). À primeira vista, parece que todos estão preparados para a guerra, para a matança, para subjulgar o adversário, mas pelo contrário, não se trata de embates de espada, flechas, projétil, granadas, carros blindados. O que se deve discutir é o desejo de ser vitorioso em todo o decorrer deste ano que se inicia “[...] pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor” (2Pe 2.19) e nenhum homem pode se deixar vencer por qualquer coisa nesta vida, seja ela pouco ou muito difícil.
            Na verdade, “[...] não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm 9.16) em favor daquele que irá vencer. Pode ser que você diga: então, se não depende da minha pessoa, não vou lutar; vou espreguiçar numa rede debaixo da varanda; nada farei; vou ficar inerte, pois não depende do meu próprio esforço. Calma! Não precisa entrar em desespero e nem deixar de agir, só pelo motivo de pensar que tudo depende de Deus exclusivamente e que você não precisa fazer absolutamente nada. É de acordo com “[...] a vontade (de) Deus [...] (que) ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” (Dn 4.35).
            Note bem que Deus move os céus e usa os moradores da terra, logo, você que está pensando que nada deu certo para você neste ano que se finda e que neste próximo ano as coisas irão piorar, é melhor pensar um pouco mais antes de falar alguma asneira. Neste ano velho foi o próprio Deus que “[...] abriu as portas dos céus” (Sl 78.23) para “[...] te ajudar [...] te abençoar com bênçãos dos altos céus, com bênçãos das profundezas, com bênçãos dos seios e da madre” (Gn 49.25).
            Ora, com toda a certeza, “[...] grandes coisas [...] o SENHOR (tem) feito por (todos os homens) [...]” (Sl 126.3). Esta bênção é distribuída para todos, não importando se este homem é “[...] mau (ou) bom (e como Deus é bondoso) ele faz nascer o seu sol [...] e (faz) vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5.45). Então, ninguém tem o direito de dizer que foi omitido ou esquecido de ser agraciado por Deus, mesmo porque, Ele é o “[...] único que opera grandes maravilhas, porque a sua misericórdia dura para sempre;”(Sl 136.4).
            Veja bem como o homem não pode descansar só pelo motivo de todas as bênçãos virem da parte de Deus. Foi o próprio Deus que resolveu escolher Moisés e “[...] enviá-lo a Faraó, para que tirasse o seu povo, os filhos de Israel, do Egito” (Ex 3.10). Ainda que relutante, “[...] Moisés [...] (reclama para o) SENHOR (dizendo): Eu não sei falar bem; como, pois, me ouvirá Faraó?” (Ex 6.30). O resultado não podia ser melhor, pois “[...] partiram os filhos de Israel de Ramessés [...]” (Ex 12.37) a mando de Deus e obedecido por Moisés.
Não desista só pelo motivo de não ter conseguido o que desejava neste ano de 2012. O ano termina, mas a vida precisa continuar. Faça uma leitura cuidadosa sobre o que a Bíblia fala a respeito da vida de Abraão, que esperou uma promessa por vinte e cinco anos, de José do Egito que, para vencer, teve que suportar por treze anos a escravidão. Vendido pelos seus próprios irmãos, jogado dentro do poço, acusado pela mulher de Potifar, preso na masmorra, mas, ao final, “[...] nos dias em que buscou ao SENHOR, Deus o fez prosperar” (2Cr 26.5), sendo “[...] feito autoridade sobre toda a terra do Egito” (Gn 41.41). Deus nunca decepcionou nenhum dos seus filhos, muito menos você. Vá em frente e conquiste o melhor neste próximo ano!
Rev. Salvador P. Santana

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

NATIVIDADE

NATIVIDADE


“[...] nasceu Jesus, que se chama o Cristo”, Mt.1.16.

A natividade não pode falar de outra coisa a não ser do nascimento e aniversário do Filho de Deus, Jesus Cristo.

A Natividade transporta o homem para um tempo passado, provavelmente no ano 6 d.C. e para um espaço distante, na cidade de Belém de Judá, onde “José [...] subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré [...] por ser ele da casa e família de Davi” (Lc 2.4).

A natividade ainda fala aos corações do homem sobre o cocho onde fora colocado o Rei dos reis e Senhor dos senhores, Jesus Cristo, “[...] porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2.7).

O nascimento de Jesus coloca o homem frente a frente com os “... pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite” (Lc 2.8).

O nascer do Mestre Jesus convida os seus servos a contemplar juntamente com aquele “[...] anjo do Senhor (que) desceu aonde eles estavam [...]” para que todos vejam “[...] a glória do Senhor (que) brilhou ao redor deles; (os quais) ficaram tomados de grande temor” (Lc 2.9).

Os pastores convidam os homens do século XXI para, juntos, estar indo ao templo para “[...] ver os acontecimentos que o Senhor [...] dá a conhecer”, Lc 2.15) sobre o seu nascimento, ainda nestes dias, através das Sagradas Escrituras.

O nascimento aponta que o homem deve voltar para a sua casa nesta manhã de domingo e logo mais a noite, retornar para continuar a “[...] glorificar e louvar a Deus por tudo o que (ele) te ouvido e visto [...]” (Lc 2.20) no decorrer da sua vida.

Por tudo isso, o nascimento de Jesus tira toda aquela ideia da mente que impulsiona o homem correr para as lojas mais sofisticadas para escolher os melhores e mais chiques presentes, ao invés de “[...] oferecer-se a Deus, sempre, (com) sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15).

O nascimento do menino Jesus deve mover os corações para que cada um deixe um pouco mais aquele desejo de muita festa, de comes e bebes até altas madrugadas. Pelo contrário, o homem de Deus deve gastar todo tempo adorando e servindo Àquele que nasceu para oferecer a salvação.

A natividade de Jesus cobra de todos um viver digno e reto diante deste mundo em trevas conforme a cobrança feita pelo apóstolo Paulo: “Vivei, (vivei; no original, portai-vos como cidadãos) acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo [...]” (Fp 1.27).

É época de renovar a vida, de repensar valores, de pôr em prática os ensinos do menino Jesus que nasceu e “[...] a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos” (1Tm 2.6).

“[...] Nasceu Jesus, que se chama o Cristo” para nascer e falar profundamente a cada coração.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 15 de dezembro de 2012

PROBLEMAS?! DEUS NÃO DESAMPARA



PROBLEMAS?! DEUS NÃO DESAMPARA
            Ao se aproximar o fim deste ano, ninguém pode pensar que as lutas terão fim. O que vai acabar é este ano velho para, tão logo, começar um ano novo cheio de expectativas. Ainda faltam alguns dias para isso acontecer. Para alguns, o nome penhorado nos bancos, nas financeiras, nos cartões de crédito e onde mais queira o endividado, pode ser restaurado por alguns instantes ou dias, e quem sabe meses. Verdade é que muitos irão voltar às mesmas práticas anteriores, dívidas crescentes a cada dia para se repetir todos os processos no findar do próximo ano.
            Outros problemas que podem acontecer são as enfermidades leves ou muito intensas, e, muitas podem levar à morte. É possível vir lutas dentro de casa a tal ponto de “estarem divididos: pai contra filho, filho contra pai; mãe contra filha, filha contra mãe; sogra contra nora, e nora contra sogra” (Lc 12.53). Todas essas afrontas acontecem e muitas outras intrigas no trabalho, no ambiente escolar, em meio ao trânsito, entre amigos e inimigos. Tudo isso contribui para o homem ficar “[...] aflito e necessitado e, dentro de (si), sente ferido o coração” (Sl 109.22).
            É possível alguém pensar que muitos dos problemas acontecidos neste mundo podem acabar num abrir e fechar de olhos. Certa vez Jesus falou que “[...] no mundo, (todos) passam por aflições; mas (é preciso) ter bom ânimo; Jesus venceu o mundo” (Jo 16.33). Esta palavra não quer dizer que Jesus não passou por problemas, pelo contrário, além de “[...] Jesus (ter sido) perseguido [...]” (Jo 15.20) muitos “[...] pegaram em pedras para atirarem nele [...]” (Jo 8.59). Ele foi “[...] escarnecido, ultrajado e cuspido” (Lc 18.32) e ainda “[...] foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hb 4.15).
            Espontaneamente, mais que depressa, cada um precisa “[...] habitar no esconderijo do Altíssimo e descansar à sombra do Onipotente” (Sl 91.1). Este modo de agir é o correto porque muitos outros problemas vão continuar surgindo no decorrer desta vida. Então, “quando estiver em angústia, e todas estas coisas te sobrevierem nos últimos dias, e te voltares para o SENHOR, teu Deus, e lhe atenderes a voz, então, o SENHOR, teu Deus, não te desamparará, porquanto Deus é misericordioso [...]”, Dt.4.30,31.                                
Salvador P. Santana

sábado, 8 de dezembro de 2012

A PALAVRA DE DEUS

A PALAVRA DE DEUS


Muitos homens sem Deus e outros que confessam crer em Cristo Jesus leem jornais, revistas, periódicos, resenhas, editoriais, folhetins, propagandas, enciclopédia, para, de algum modo, crescerem intelectualmente, mas alguns ainda continuam insistindo em não fazer uma “[...] acurada investigação de tudo [...]” (Lc 1.3) o que está escrito nas Sagradas Escrituras “[...] para que (cada um) conheça o que por Deus [...] foi dado gratuitamente” (1Co 2.12).

Cada homem devia ter pelo menos a curiosidade de investigar sobre o que é falado na Palavra de Deus. Incrível, mas muitos que são velhos de igreja, antigos de batismo e profissão de fé, oficiais que “[...] quando deviam ser mestres [...] (ainda) tem, novamente, necessidade de alguém que (os) [...] ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, (muitos tem se) [...] tornado como necessitados de leite e não de alimento sólido” (Hb 5.12). Que pena! Eles não sabem o que estão perdendo.

Deus já havia dito para Moisés dizer para todo o seu povo que o dever de cada homem é tão somente “amar, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de toda a sua força” (Dt 6.5). Mas, para que esse amor nasça em cada coração é preciso que cada homem tenha as “[...] palavras (faladas) e ordenadas (por Deus) [...] no seu coração” (Dt 6.6.) para que, todo dia ela seja “[...] inculcada (na mente e coração com a finalidade) [...] delas (serem) faladas [...]”, Dt 6.7 em todo o momento.

A Bíblia Sagrada é importante para todos os homens. Não importa a sua idade, sexo, raça, religião, posição. Deus ordenou que todos os governantes, “[...] quando se assentasse no trono do seu reino, (devia) escrever para si um traslado (da Bíblia Sagrada a fim de que fosse usada) [...]” (Dt 17.18). O interessante é que cada um deve se “[...] aplicar à leitura [...]” (1Tm 4.13) das Santas Escrituras para que ele “[...] cresça o crescimento que procede de Deus” (Cl 2.19), pois, quando estes homens “[...] ouvirem de bom e reto coração, retendo a palavra; estes frutificam com perseverança” (Lc 8.15).

Aqueles homens que não conhecem “[...] o Criador de todas as coisas [...] SENHOR dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10.16), nunca ouviram falar sobre a vida de Jesus, a sua obra redentora, o seu amor incondicional, precisam, urgentemente, procurar “[...] ter consigo (a Palavra de Deus) e nela ler todos os dias da sua vida, para que aprendam a temer o SENHOR, seu Deus, a fim de guardar todas as palavras desta lei e estes estatutos, para os cumprir. Isto fará com que o seu coração não se eleve sobre os seus irmãos e não se aparte do mandamento, nem para a direita nem para a esquerda [...]” (Dt 17 19.20).

Queira você aceitar ou não, todo aquele que “[...] conhece a verdade [...] a verdade (o) [...] libertará (esta verdade vem dos próprios lábios de) Jesus [...] (pois) Ele (é) o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vai ao Pai senão por Ele” (Jo 8.32; 14.6). Crês nesta Palavra de Deus?

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 1 de dezembro de 2012

A ALMA SABE MUITO BEM

A ALMA SABE MUITO BEM


Quando “[...] o homem [...] olha para o sol, que brilha no céu [...] (depois de) passado o vento que o deixa limpo” (Jó 37.21) e “[...] se alguém olhar para a terra [...]” (Is 5.30), é possível observar o solo argiloso, arenoso, humoso e calcário, dependendo da região. Ao observar “[...] o aguaceiro ou (o) caminho para os relâmpagos dos trovões” (Jó 38.25), “[...] os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies [...] (os quais foram) criados [...] (por) Deus” (Gn 1.21). Com todas essas maravilhas nomeadas, o homem fica estupefato. Muitos concorrem em prêmios de fotografia, fazem álbuns, quadros, pinturas, comentários dos mais diversos e ficam a contemplar horas a fio todas essas belezas naturais.

Quando a Trindade Santa, na eternidade, resolveu “[...] fazer o homem à (sua) imagem, conforme a [...] (sua) semelhança [...] (Ele o fez com o propósito de) dominar sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra” (Gn 1.26). Esta é a obra prima de Deus neste mundo e poucos têm falado, exaltado o corpo humano em todas as suas particularidades. Isto não quer dizer que o homem tem mais valor do que Deus, pelo contrário, “pois nele (em Deus o homem) vive, e [...] move, e existe [...]” (At 17.28, “[...] e sem Deus (o homem) não tem esperança [...] no mundo [...] (isto é dito porque) todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez” (Ef 2.12; Jo 1.3).

Dê uma observada em suas impressões digitais, ela é única. Ninguém mais neste mundo, nem mesmo irmãos gêmeos são iguais às suas. A íris, que perfeição, todas elas são uma das mais belas partes do corpo humano. Observa com carinho que, se caso o seu coração parar, os demais órgãos serão totalmente prejudicados, ou melhor, você “[...] já não verá o SENHOR na terra dos viventes; jamais verá homem algum entre os moradores do mundo” (Is 38.11) e “[...] para uns (haverá) a vida eterna, e para outros (será) vergonha e horror eterno” (Dn 12.2). Veja a pele que revestem as partes mais sensíveis do corpo, o couro cabeludo que protege do frio, do calor e do suor.

Ao perceber todas as bênçãos de Deus sobre todas as coisas criadas, o homem pode, mesmo que a contragosto, rejeitar, negar que “[...] Deus (de forma) maravilhosamente [...] faz grandes coisas, que (até mesmo os Seus servos) [...] não compreendem” (Jó 37.5) isso perfeitamente, é impossível pensar que tenha sido outro, mesmo porque, “não há outro [...] semelhante a Deus [...]” (Dt 33.26) ou que algum acidente tenha organizado o corpo humano tão perfeito. Ainda existe tempo para o homem perceber que somente o Senhor “[...] Deus (é que) formou o [...] interior (do corpo humano) Ele [...] teceu (protege o corpo de todos os nenéns) no seio da [...] mãe [...] (dos acidentes, das dificuldades deste mundo. Por este motivo, cada um deve) dar graças (a) Deus, visto que por modo assombrosamente maravilhoso [...] formaste (o corpo humano); as obras (de) Deus são admiráveis, e (cada) [...] alma o sabe muito bem” (Sl 139.13,14), mas as vezes, não quer admitir essa verdade.

Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CONFIAR NA BONDADE DE DEUS



CONFIAR NA BONDADE DE DEUS
            Há vários modos de saber que “[...] a mão (de) Deus continua ainda estendida” (Is 9.17), não para juízo, mas para abençoar a vida do seu povo. A primeira delas é olhando atentamente para a leitura bíblica e percebendo que Deus esteve presente e abençoando a vida de Abraão, José, Davi, Salomão, Elias, Jeremias, Osias, Pedro, Paulo, João e muitos outros. Um dos salmistas chegou a declarar que, “com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por eles; por isso, estavam alegres” (Sl 126.3). Asafe, um dos músicos, no tempo de Davi declarou que, “com efeito, Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo” (Sl 73.1).
            Outra maneira de saber que Deus, através de Jesus Cristo ainda abençoa, é olhar para o passado de sofrimento. Neste olhar atento o servo de Deus pode perceber o quanto Deus o ama. Ainda que a sua aflição tenha sido de muita “[...] pobreza e (várias) necessidades (básicas), porém [...]” (Sl 40.17), é preciso saber que ainda assim o Senhor cuidou do seu filho de uma maneira muito especial. No momento em que ele mais precisava, quando pensava que não tinha mais solução para a sua saúde, a sua família, o seu trabalho, os seus estudos, ele teve a grata satisfação de saber que o “[...] SENHOR [...] se inclinou (para) ele e (o) ouviu quando clamou por socorro (eis o motivo e necessidade de cada um continuar) esperando confiantemente pelo SENHOR [...]” (Sl 40.1) a tal ponto de dizer: “[...] tu és o meu amparo e o meu libertador; não te detenhas, ó Deus meu!” (Sl 40.17).
            É possível que estas duas opções possam falhar devido o servo de Deus negligenciar a leitura bíblica ou nunca olhar para o passado “recordando [...] lembrando-se dos [...] feitos do SENHOR [...] da antiguidade” (Sl 77.11). Neste caso, é obrigatório começar o mais rápido possível uma vida de oração. Sim, mas esta vida de oração não começa de um dia para o outro como num piscar de olhos. Para ter uma vida de oração é necessário que “[...] o servo (do) SENHOR dos Exércitos [...] se anime para [...] orar” (Sm 7.27), escolha uma hora em que não possa ser incomodado por ninguém, um local onde nada possa desviar a sua mente.
            Orar não é opção que os filhos de Deus podem fazer a seu bel prazer.  É uma ordem de Deus para os seus filhos “orarem pela paz [...]” (Sl 122.6), “[...] pelos que [...] (os) perseguem” (Mt 5.44), “[...] para que não entre em tentação [...] (pois) a carne é fraca” (Mt 26.41) e a qualquer momento o orador pode pensar que não necessita mais de orar. Através da oração é possível saber que Deus ainda abençoa, basta “orar [...] (todos os) dias [...] (dando) graças [...] (ao) SENHOR, porque, ainda que Ele (tenha se) irado contra (o homem) [...] a sua ira se retirou, e Ele [...] consola” (Is 12.1) o seu filho. Através do agradecimento você verá que, de fato, “[...] o SENHOR (fez e) fará maravilhas [...]” (Js 3.5) em seu favor.      
            É bom lembrar que o músico chefe na corte do rei Davi teve que fazer uma reavaliação sobre a sua confiança na bondade de Deus derramada sobre a sua vida. Ele chegou a “[...] invejar os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos” (Sl 73.3). Em sua compreensão e mente finita, pensava que para os incrédulos “[...] não havia preocupações, o seu corpo (era) sadio e nédio. (Eles) não partilhavam das canseiras dos mortais, nem (eram) [...] afligidos como os outros homens” (Sl 73.4,5). É, esse chefe tinha o mesmo pensamento de muitos hoje, de que “Deus esqueceu de ser benigno [...] ou, na sua ira, [...] ele reprimiu as suas misericórdias [...]” (Sl 77.9). Mas, após fazer uma reflexão das bênçãos recebidas das mãos de Deus, pôde dizer: “Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no SENHOR Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos” (Sl 73.28). Aleluia! Você pode confiar na bondade de Deus.
       Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

TRAGÉDIAS



TRAGÉDIAS
            Ainda continuam fazendo estragos, por onde passam, de norte a sul, de leste a oeste deste mundo, os vendavais, as enchentes, os deslizamentos de terras, os tufões, furações, terremotos, que tem devastado casas, barracões, estruturas metálicas, carros, animais racionais e irracionais, árvores grandes, pequenas e de médio porte. Toda essa destruição vem quando Deus resolve levantar qualquer uma destas catástrofes e então, “quem pode suportar a sua indignação? E quem subsistirá diante do furor da sua ira? A sua cólera se derrama como fogo, e as rochas são por Deus demolidas” (Na 1.6).
            Esses desastres naturais não acontecem por acaso. É somente “[...] o SENHOR (e não outro é que) [...] dá ordem (para toda natureza.) [...] Ele (é quem) dirige (tudo neste mundo para) onde [...]” (Jr 47.7) deseja. Foi o próprio “[...] Deus (que) lançou os fundamentos da terra [...]” (Jó 38.4). Partiu da vontade soberana de Deus “[...] fixar ao mar o seu limite, para que as águas não traspassassem os seus limites [...] (e isto aconteceu) quando Ele compunha os fundamentos da terra” (Pv 8.29). De acordo com o Seu querer “[...] os ventos (são) encerrados nos seus punhos [...] (e) estabeleceu todas as extremidades da terra [...]” (Pv 30.4).
            Nem sempre essas calamidades acontecem ano após ano no mesmo lugar. Pode-se notar muito bem, através dos canais de comunicação que, ora acontece aqui, ora sucede ali e “tudo (isso) tem o seu tempo determinado, (pois) [...] há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Ec 3.1). Esse tempo preestabelecido não é porque os meteorologistas predizem, pelo contrário, é porque a boa “[...] mão Deus e o seu propósito predeterminaram” (At 4.28) acontecer. E neste caso, não adianta tentar discutir com Deus porque muitos dos acontecimentos, bons ou ruins aos olhos humanos, muitos deles são “[...] para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado” (Jo 11.4).
            Se todos os homens pudessem reconhecer que “[...] a boa mão de [...] Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles [...]” (Ed 8.22), a vida ficaria mais fácil. Mas, pelo contrário, o que se tem visto e ouvido é que muitos “[...] de boca bendizem (a Deus), porém no interior maldizem” (Sl 62.4) o próprio Deus de tanto reclamar daquilo que Ele tem enviado para, de uma certa forma, abençoar este mundo e os que nele habitam. Muitos chegam a agir tal como “os reis da terra (que) se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas” (Sl 2.2,3). Estes dão a ideia de que estão totalmente presos para serem castigados por Deus.  
            Os estragos precisam continuar acontecendo, mesmo porque, “[...] a terra é maldita por causa (de) Adão [...] que atendeu a voz de sua mulher e comeu da árvore que Deus ordenara (que) não comesse [...]” (Gn 3.17). Os destroços enviados por Deus tem o objetivo de mostrar aos homens que muitos têm “[...] cheiro de morte para morte [...]” (2Co 2.16), daí, eles não irão desfrutar da glória celeste, porém aqueles que “[...] forem salvos pela graça do Senhor Jesus [...]” (At 15.11) terá “[...] aroma de vida para vida [...]” (2Co 2.16) porque ele “sabe que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28).
            Não importa quantas tragédias ainda virão, importante é que “[...] que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.11).
Rev. Salvador P. Santana

sábado, 10 de novembro de 2012

CIRURGIA

CIRURGIA


Todos os homens, em qualquer parte do mundo, com qualquer idade, já fizeram pelo menos uma cirurgia em seu corpo. Algumas são urgentes, outras deixadas para depois. Certo número tem levado alguns homens a óbito, outras servem para prolongar um pouco mais a vida e aliviar a dor. Em muitos casos elas vêm acompanhadas de dores intensas, outras, o paciente parece que nem sofreu uma intervenção cirúrgica. Há aquelas cirurgias obrigatórias, muitas surgidas nestes últimos dias, e são para melhorar a estética.

A primeira intervenção cirúrgica acontecida neste mundo não foi feita por um cirurgião qualquer ou de renome, quem a fez, fez muito bem e não deixou nenhuma sequela ou cicatriz. Quem operou foi “[...] o SENHOR Deus que tomou [...] a costela [...] ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe” (Gn 2.22). Como naquela época, quando Deus criou todas as coisas, ainda não existia a anestesia, de forma sobrenatural, “[...] o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne” (Gn 2.21). Esse acontecimento foi maravilhoso.

Em nenhum outro lugar das Escrituras Sagradas não há registro de interferência operatória tal como aconteceu com Adão. São registradas muitas curas espetaculares por parte dos servos de Deus. É dito que “[...] Isaías [...] (determinou que) tomasse uma pasta de figos e ponha-se como emplasto sobre a úlcera (do rei Ezequias); e ele recuperou a saúde” (Is 38.21): que o Mestre dos mestres, “Jesus, tirando da multidão (um surdo e gago), à parte, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e lhe tocou a língua com saliva” (Mc 7.32,33). Nestes dias, muitos médicos iriam dizer que esse tipo de intervenção é antiético, mas esse ato de Cristo foi o bastante para “abrir-se-lhe os ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da língua, e falava desembaraçadamente” (Mc 7.35).

É certo que houve muitas outras mediações por parte de Paulo, Pedro, João e outros anônimos junto ao trono dos céus em favor de homens que sofriam de males. É preciso saber que somente Cristo Jesus é que tem poder para “[...] curar todos os que tem enfermos de diferentes moléstias [...] e [...] (apenas) impondo as mãos sobre cada um [...] Jesus curou muitos [...] de flagelos, e de espíritos malignos [...]” (Lc 4.40; 7.21). Não fique pensando que Cristo irá curar todos, pois quando do seu ministério terreno Ele “[...] não fez [...] muitos milagres, por causa da incredulidade (de muitos homens)” (Mt 13.58).

Sabe-se que todos aqueles que já passaram por alguma cirurgia, embora tenham melhorado ou piorado, algum dia de sua vida tiveram que “[...] descer até às portas da morte, quando juntamente no pó tem descanso” (Jó 17.16). Devido a todos os “[...] homens estarem ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hb 9.27), Jesus está muito mais interessado é que “[...] o homem interior do coração, (seja) unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus” (1Pe 3.4). Isto feito, da parte de Deus, o homem “[...] viverá eternamente [...]” (Jo 6.51) na presença de Deus e “nunca mais haverá qualquer maldição. Lá, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão” (Ap 22.3) para todo o sempre.

Não fique amedrontado com essa cirurgia, pois o desejo de Deus para os seus escolhidos neste mundo é apenas o de “dar-lhes um só coração, espírito novo por dentro deles; tirar da sua carne o coração de pedra e lhes dar coração de carne” (Ez 11.19).

Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

PRECISA-SE DE PASTOR

PRECISA-SE DE PASTOR


Certa igreja precisava de um homem de Deus para assumir o pastorado do rebando. A procura foi intensa, cansativa, cheia de dúvidas, interrogatórios, pesquisas junto ao seminário, familiares, aos colegas, SPC, Serasa, antecedentes criminais desde uma varredura na PM até a Interpol para tentar descobrir quem de fato era a pessoa certa que estava pleiteando o ofício de ministro protestante. Na incessante busca o conselho esqueceu de buscar “[...] um [...] homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal” (Jó 1.1). Deixou de observar na vida deste homem se ele tinha interesse pela leitura da Bíblia diariamente, se orava constantemente pelo rebanho. Parece que eles estavam muito mais preocupados com a aparência, com as palavras certas do que com a vida dedicada ao Senhor.

O primeiro candidato não foi muito bem aceito pela maioria. Ficaram sabendo que ele era muito simples, não se vestia muito bem, afinal, a sua aparência era um tanto relaxada para acompanhar o rebanho em todas as festas que viessem acontecer no meio da comunidade e o pior, nunca havia frequentado uma escola. Este homem era desbravador, destemido, enfrentava qualquer autoridade e, foi aí que descobriram também que ele tinha a língua muito solta e quando falava, parecia que não pensava, na verdade, ele era falante demais. Uma coisa muito estranha acontecia com esse candidato; estava disposto a fazer qualquer coisa e era muito explosivo com todas as pessoas. Sem muita conversa, foi dispensado.

O próximo pretendente parecia ser, pelo seu modo dócil de falar, que transbordava do enchimento do Espírito Santo de Deus. Demonstrava ser muito culto, inteligente, muito influente, e estava sendo preparado para ocupar a cadeira principal, pois ele se destacava entre os seus companheiros de ministério. Sabia falar grego, hebraico, aramaico, italiano, espanhol e outras línguas. Mas seus interlocutores não lhe permitiram que se exibisse, pois de imediato descobriu-se que ele era fraco e a palavra desprezível. Ele não esperava duas vezes para sair para evangelizar, sempre estava à frente de todos. Seus planos eram espetaculares para convencer aqueles que o contradiziam. A conversa estava boa até que os responsáveis da contratação leram na ficha sobre o seu passado: Consentia, aprovava, assolava, ameaçava, matava todos aqueles que se opusessem às suas ordens. Este não serve, foi a declaração final.

Parecia que o concílio ia encontrar um melhor que os dois primeiros. Todos eles estavam de comum acordo em contratar o mais rápido possível, pois a igreja estava sofrendo por falta de um pastor. Ao chamar para a entrevista o próximo escolhido da fila de pretendentes, vieram dois, mas apenas um era concorrente. Sim, a gestação da sua mãe trouxe a este mundo gêmeos idênticos, mas quanto a esse assunto os entrevistadores não tinham interesse. Souberam que ele havia andado com outros que tinham o mesmo propósito; revolucionar o mundo. Várias perguntas lhe foram feitas e todas elas respondidas satisfatoriamente. Eles lhe deram um voto de apreciação por saber que estava pronto para morrer em favor do seu Mestre, pelo interesse de buscar o verdadeiro caminho, em ser dedicado à oração e leitura bíblica e que por isso, reconhecia a Deus como Senhor da sua vida. Quando foram bater o martelo da contratação, acharam por bem ainda perguntar-lhe: És incrédulo em algum ponto? Não tiveram dúvida, o despediram.

A igreja ainda sofre por saber que dispensaram homens ilustres que viveram ao lado de Jesus Cristo tais como: Pedro, Paulo, Tomé e tantos outros que se foram. Resolveram então, contratar o “[...] Mestre [...] (o qual poucos desejam) seguir para onde quer que vá” (Mt 8.19), mas, no dia aprazado da entrega da Sua mensagem, toda a igreja fica de pé, começam a bater palmas e com todos os pulmões, “ao verem-no, os principais (da igreja) [...] e os (demais) [...] gritaram: Crucifica-o! Crucifica-o! [...]” (Jo 19.6).

A igreja sofre por falta de Cristo Jesus em seu coração. “[...] Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.20).

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

REFORMA PROTESTANTE

REFORMA PROTESTANTE


Se a história de todos os homens pré-reformados e dos que lideraram a Reforma Protestante no século XVI fosse contada, poder-se ia dizer tal como João que, “[...] se todas elas fossem relatadas uma por uma [...] nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos” (Jo 21.25). É verdade que esse texto se refere a “[...] muitas outras coisas que Jesus fez [...]” durante o seu ministério terreno.

Os séculos precedentes à Reforma foram marcados pela queda do caráter do clero, a riqueza da igreja era usufruída por este, havia excessos de autoridade, egoísmo, embriaguês, glutonaria, impureza sexual, monges e freiras eram objeto de escárnio público, e o ensino bíblico era adulterado, até que Deus começou a levantar movimentos de protestos dentro da igreja.

Como é o próprio “[...] Deus [...] que dá o crescimento” (1Co 3.7) para a sua igreja, foi Ele mesmo que despertou os Cataristas, Valdenses, os chamados irmãos que “apreciavam a leitura da Bíblia” que se levantaram contra toda desordem dentro da igreja. Mas, infelizmente, “a igreja, porém, nada aprendeu com essa generalizada onda de protestos. Sua única resposta foi a inquisição” – História da igreja cristã, pag 145,146.

Todos esses acontecimentos estavam e estão nas mãos do “[...] grande criador de todas as coisas, para o louvor da glória da sua sabedoria, poder, justiça, bondade e misericórdia, (o qual) sustenta, dirige, dispõe e governa todas as suas criaturas, todas as ações e todas as coisas, desde a maior até a menor” – A confissão de Fé de Westminster. Isso acontecera para levantar João Wycliff, João Huss, Martinho Lutero, João Calvino e outros para Reformar a igreja decaída.

O dia 31 de outubro de 1.517 é marcante para toda igreja Reformada. Parece que o povo presbiteriano, em toda parte, tomou por empréstimo esta data, visto que é considerado João Calvino, convertido ao protestantismo em 1.533, o sistematizador da doutrina protestante que fora utilizada naquela época e até os dias atuais. Naquele dia 31, às vésperas do dia de todos os santos, Lutero afixou à porta da igreja de Wittenberg, Alemanha, as 95 teses que tratavam do caso das indulgências (quem as comprava supunha livrar-se do castigo do purgatório).

O evangelho só está atuante nestes dias devido “[...] a boa mão de Deus [...] (ter operado sobre a vida de todos os) homens sábios [...]” (Ed 8.18) nos dias passados e no presente para que outros “[...] conheçam (o Pai como) [...] o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem (o Pai) enviou [...] (para que muitos homens tenham) a vida eterna [...]” (Jo 17.3).

Aqueles homens revolucionaram o mundo do século XVI. Que bom seria se todos aqueles que dizem servir a Cristo nestes dias pudessem, também, revoltar esta nação para dedicar-se a Jesus e que esta nação levasse para outros povos o poder que “[...] liberta do pecado [...] (para) transformar (homens pecadores) em servos de Deus [...] para a santificação e, por fim, a vida eterna” (Rm 6.22).

Esta data do dia da Reforma Protestante precisa ser lembrada até que Jesus Cristo que foi “[...] tomar posse de um reino [...] volte” (Lc 19.12) para resgatar o seu povo.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 13 de outubro de 2012

AS TRÊS VIRTUDES E A BÍBLIA

AS TRÊS VIRTUDES E A BÍBLIA


Confissão, choro e prostração são virtudes praticamente esquecidas nesses dias. A primeira, a confissão, fala do reconhecimento da falta cometida. A segunda, choro, é um tipo de tristeza causada pela primeira virtude e a terceira, prostração, é o dever que o servo de Deus tem em relação Àquele que foi ofendido, o próprio Deus.

Essas virtudes muitas vezes se tornam difíceis de ser praticadas devido à vergonha do que aconteceu. Outras vezes é por causa do orgulho impregnado no coração, portanto, não sabe, não quer e não deseja se humilhar diante dAquele que foi ofendido, Deus.

O livro de Esdras registra a história dos Israelitas que contraíram núpcias com mulheres estrangeiras. Isso foi um laço de perdição para eles, pois o intento do inimigo era que o povo se afastasse dos caminhos de Deus.

Ao perceber o afastamento do povo da presença de Deus, o sacerdote Esdras toma a atitude “[...] orar e fazer a confissão, chorando prostrado diante da Casa de Deus, (daí) ajuntou-se a ele de Israel mui grande congregação de homens, de mulheres e de crianças; pois o povo chorava com grande choro” (Ed 10.1).

Nessa tríade virtude pode-se observar a influência causada em “[...] mui grande congregação de homens, de mulheres e de crianças [...]”. Essa mesma atitude pode ser tomada em dias atuais, pois a confissão ladeada com choro e contrição não é uma obrigação somente dos homens dos tempos Bíblicos. Essa tríade virtude ainda vale para esses dias.

A partir do momento em que pastores, presbíteros, diáconos e demais membros tomarem essa posição de confessar, chorar e prostrar-se, é possível que outros tantos homens, mulheres e crianças façam o mesmo. Basta haver um início.

Quando se fala de confissão, vem à mente aquela ideia de que os pecados mais escandalosos não são praticados, portanto, não há necessidade de confissão. Engano, a Bíblia declara enfaticamente que “se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”, 1Jo.1.8, logo, é preciso confessar.

Mais perigoso ainda é com respeito ao choro. Dizem, e não é verdade, que homem não chora. A Bíblia declara que “[...] ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30.5). Ora, Davi enfrentava os mesmos problemas que os homens enfrentam em dias atuais, logo, todos os homens são iguais, e principalmente quando se fala a respeito daquele choro de tristeza devido ao pecado cometido, e neste caso o homem deve chorar, prantear, derramar lágrimas com todo o seu coração.

E o dever de se prostrar? Pensando bem, será que todos os servos do Senhor têm se prostrado diante dEle? Por culpa da coluna fora de lugar, do joelho ferido, da obesidade demasiada, do filho de colo e da falta de reverência, muita gente não tem se prostrado diante do Mestre Jesus Cristo. É bom lembrar que essa atitude de se prostrar também se encontra nas Sagradas Escrituras, portanto, seja humilde diante de Deus.

Amados, aceitem o conselho bíblico da confissão, choro e prostração. A confissão de pecado se faz necessária para o convívio com Deus. É muito bom chorar de tristeza devido aos pecados cometidos e tudo isso deve ser feito prostrando-se fisicamente e, se caso estiver impossibilitado, faço-o de coração “[...] diante daquele que se encontra sentado no trono [...]” (Ap 4.10), Jesus, o Filho de Deus.

Rev. Salvador P. Santana

domingo, 7 de outubro de 2012

ELEIÇÕES; NÃO DEPENDE DE QUEM QUER

ELEIÇÕES; NÃO DEPENDE DE QUEM QUER


Longo período de campanha para as eleições municipais, até parece que não havia fim nas mostras de falcatruas, intrigas, acusações com o intuito de derrotar, nem que fosse à queda de braço, o adversário. Pode-se e deve dar graças à Deus porque toda essa ordem baixada pelo governo federal, em especial pelo TSE, acabou e, pelo que tudo indica, sem nenhuma ocorrência grave por parte de qualquer político itapuiense. Ufa! Ainda bem que terminaram os comícios, as pesquisas, as promessas impossíveis, as passeatas, as carreatas, os autofalantes estridentes nos ouvidos. Mas, ainda não terminaram as panfletagens e isso deve durar até às 17h00 ou mais neste domingo; sem contar com toda sujeira que ficará na rua. É possível que nesta noite e amanhã pela manhã o vencedor faça ainda um pouco mais de barulho para comemorar a sua vitória.

É bom saber que acabaram as cestas básicas, os botijões de gás, as contas de água, luz e telefone pagos (não se tem nenhum conhecimento dessa atitude mesquinha por parte de qualquer político) mesmo porque, tudo isso indica compra de voto fácil para ganhar as eleições municipais. Epa! Neste aspecto, faltando pagamento de coisas básicas para a sobrevivência do povo, não é bom. Isso não quer dizer que é preciso defender a compra de voto, mas que, devido a falta de emprego neste país, coisa que todos os políticos deviam se preocupar, é sempre bem vindo um dinheiro extra. Ao olhar para o povo brasileiro que vive a depender de um salário de R$ 622,00 ou nada, é grande vantagem encontrar pessoas que se disponham a pagar algumas contas pendentes na porta da geladeira. Quem não gostaria de receber tal oferta na porta de casa?

Enquanto perdurou a campanha política deste ano, foi possível ver na face de moradores desta cidade um pequeno sorriso por saber que ele e sua família teriam pelos menos R$ 40,00 a R$ 50,00 ganhos na panfletagem por dia para levar um pouco de alimento para a sua casa. Que pena! Essa falta de emprego tanto usada pelos candidatos para angariar votos, é possível continuar piorando a cada dia que passa, caso Deus não tenha misericórdia desse povo tão sofrido. Ore nesse sentido!

Neste domingo todo o povo brasileiro, em especial o povo de Itapuí, está ansioso por saber quem irá vencer as eleições municipais. Todos aguardam, em especial cada partido político, a resposta do TRE de quem irá governar pelos longos quatro anos a cidade. Pode ser uma bênção ou uma perdição para este município. Essa decisão em parte depende de cada eleitor.

Nessas eleições haverá apenas um ganhador para ocupar o cargo de prefeito da cidade e nove ganhadores para sentar-se numa das cadeiras da Câmara de Vereadores. Estes, nas suas atribuições, irão fiscalizar o poder executivo. Ao soar nos ouvidos ou ver no telão do cartório eleitoral os resultados, haverá muito choro, muita gritaria, muitos fogos de artifícios, muita decepção, muito dinheiro jogado fora e muitos planos mudados de última hora para enfrentar as dificuldades que irão surgir nos próximos quatro anos. Os perdedores decepcionados irão tentar caçar a todo custo os culpados pela sua derrota e irão cortar amizade de longa data com os parentes, os vizinhos e os colegas de trabalho por julgar que este ou aquele não votou nele. Esses tais irão deixar de frequentar clubes, igrejas, salões sociais, residências e praças públicas por culpa da totalidade de votos não alcançados para se elegerem a Câmara ou à Prefeitura.

Ganhadores e perdedores não devem de modo algum se vangloriar de ter ou não obtido vitória, mesmo porque, “[...] a vitória vem do SENHOR” (Pv 21.31) e, “[...] nenhuma autoridade (você) terá [...] se de cima não te for dada [...]” (Jo 19.11). Tanto um como o outro jamais deve usar do trono com tirania pensando que, por ele ter sido eleito, poderá fazer o que bem entende com essa população tão sofrida, porque somente “Deus é o juiz; a um abate, a outro exalta” (Sl 75.7) e, quando Deus quiser, Ele o tirará do seu trono, eis a razão principal de que a decisão do pleito depende em parte deste povo e no todo, “[...] não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm 9.16).

Senhor Deus abençoa as eleições desta cidade!

Rev. Salvador P. Santana