quinta-feira, 15 de novembro de 2012

TRAGÉDIAS



TRAGÉDIAS
            Ainda continuam fazendo estragos, por onde passam, de norte a sul, de leste a oeste deste mundo, os vendavais, as enchentes, os deslizamentos de terras, os tufões, furações, terremotos, que tem devastado casas, barracões, estruturas metálicas, carros, animais racionais e irracionais, árvores grandes, pequenas e de médio porte. Toda essa destruição vem quando Deus resolve levantar qualquer uma destas catástrofes e então, “quem pode suportar a sua indignação? E quem subsistirá diante do furor da sua ira? A sua cólera se derrama como fogo, e as rochas são por Deus demolidas” (Na 1.6).
            Esses desastres naturais não acontecem por acaso. É somente “[...] o SENHOR (e não outro é que) [...] dá ordem (para toda natureza.) [...] Ele (é quem) dirige (tudo neste mundo para) onde [...]” (Jr 47.7) deseja. Foi o próprio “[...] Deus (que) lançou os fundamentos da terra [...]” (Jó 38.4). Partiu da vontade soberana de Deus “[...] fixar ao mar o seu limite, para que as águas não traspassassem os seus limites [...] (e isto aconteceu) quando Ele compunha os fundamentos da terra” (Pv 8.29). De acordo com o Seu querer “[...] os ventos (são) encerrados nos seus punhos [...] (e) estabeleceu todas as extremidades da terra [...]” (Pv 30.4).
            Nem sempre essas calamidades acontecem ano após ano no mesmo lugar. Pode-se notar muito bem, através dos canais de comunicação que, ora acontece aqui, ora sucede ali e “tudo (isso) tem o seu tempo determinado, (pois) [...] há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Ec 3.1). Esse tempo preestabelecido não é porque os meteorologistas predizem, pelo contrário, é porque a boa “[...] mão Deus e o seu propósito predeterminaram” (At 4.28) acontecer. E neste caso, não adianta tentar discutir com Deus porque muitos dos acontecimentos, bons ou ruins aos olhos humanos, muitos deles são “[...] para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado” (Jo 11.4).
            Se todos os homens pudessem reconhecer que “[...] a boa mão de [...] Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles [...]” (Ed 8.22), a vida ficaria mais fácil. Mas, pelo contrário, o que se tem visto e ouvido é que muitos “[...] de boca bendizem (a Deus), porém no interior maldizem” (Sl 62.4) o próprio Deus de tanto reclamar daquilo que Ele tem enviado para, de uma certa forma, abençoar este mundo e os que nele habitam. Muitos chegam a agir tal como “os reis da terra (que) se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas” (Sl 2.2,3). Estes dão a ideia de que estão totalmente presos para serem castigados por Deus.  
            Os estragos precisam continuar acontecendo, mesmo porque, “[...] a terra é maldita por causa (de) Adão [...] que atendeu a voz de sua mulher e comeu da árvore que Deus ordenara (que) não comesse [...]” (Gn 3.17). Os destroços enviados por Deus tem o objetivo de mostrar aos homens que muitos têm “[...] cheiro de morte para morte [...]” (2Co 2.16), daí, eles não irão desfrutar da glória celeste, porém aqueles que “[...] forem salvos pela graça do Senhor Jesus [...]” (At 15.11) terá “[...] aroma de vida para vida [...]” (2Co 2.16) porque ele “sabe que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28).
            Não importa quantas tragédias ainda virão, importante é que “[...] que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.11).
Rev. Salvador P. Santana

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