quarta-feira, 30 de outubro de 2013

SITUAÇÃO DESESPERADORA, Mt.9.18

SITUAÇÃO DESESPERADORA
Mt.9.18

Introd.:           Você está desanimado? A situação está “[...] acima das suas forças, a ponto de desesperar até da própria vida”? 2Co.1.8.
            Jó perdeu família, bens, amigos e saúde, ainda assim conseguiu dizer: “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra”, Jó 19.25.
            Não perca a esperança. É preciso clamar, gritar, implorar.
            Insista com Aquele que pode te ajudar.
            Vivemos em meio a dificuldades, angústias, aflições; é preciso tomar as palavras do salmista como empréstimo “Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia; à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades”, Sl.57.1.
            Peça misericórdia Àquele que pode resolver os seus problemas.
            Está difícil em sua casa, no seu trabalho, com os seus estudos, com os seus amigos? Você não tem saúde, está desempregado, precisando de alimento diário? Calma!  
Nar.:   O texto fala dos poderes de Jesus.
            Jesus havia acabado de curar dois endemoninhados; estava de volta para o seu lar em Cafarnaum.
            No caminho, Jesus é interrompido. Com uma palavra “[...] disse [...] (ao) paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa”, Mt.9.6.
            Jesus faz uma pausa para “[...] chamar Mateus (o cobrador de impostos) [...] e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu”, Mt.9.9.
            Ao mesmo tempo em que Jesus apresenta os seus poderes ele cobra mudança de vida e é interrompido pela mulher hemorrágica, havia doze anos.
            Jairo, o chefe da sinagoga (casa de oração), estava atento aos poderes do Mestre.
            Aquele que comandava uma casa de oração apresenta uma situação desesperadora para Jesus.
Propos.:          Qualquer assunto é digno de ser levado a Jesus.
Trans.:           A sua situação está difícil? Não perca tempo! Tome uma atitude [...]
1 – Adore a Deus.
            A vida de Jesus sempre foi agitada, portanto, não vamos incomodá-Lo.
            Foi esse o pensamento do chefe da sinagoga? Não. “Enquanto (Jesus) falava para (os seus seguidores) [...]”, Mt.9.18 a respeito da vida nova e da libertação da enfermidade da mulher, mais um desesperado e descontente com a vida aparece para Jesus lhe dá atenção.
            Jesus quer ser incomodado!
            Ele se interessa por nossos assuntos fáceis e difíceis.
            Todos nós passamos por alguma situação desesperadora.
            “Naamã, comandante do exército do rei da Síria, era grande homem diante do seu senhor e de muito conceito, porque por ele o SENHOR dera vitória à Síria; era ele herói da guerra, porém leproso”, 2Rs.5.1 – necessitado.
            Jairo era chefe da sinagoga, tinha problemas.
            A sua posição social pode ser a melhor da cidade, ainda assim você tem problemas.
            Presidente da república, chefe de estado, comandante do exército, pastor, presbítero, membro de igreja vive sempre “[...] no meio de muitos sofrimentos e angústias de coração [...] com muitas lágrimas [...]”, 2Co.2.4.
            O que fazer nesse momento de angústia e necessidade? “[...] aproxima-se (de Jesus para) [...] adorá-Lo [...]”, Mt.9.18.
            Essa foi a atitude de “[...] Cornélio ao (se) encontrar com Pedro e, prostrando-se-lhe aos pés, o adorou”, At.10.25.
            O homem não deve ser adorado, por isso “[...] Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem”, At.10.26.     
            Outra tentativa de adoração foi quando João “prostrou-se ante os [...] pés do anjo para adorá-lo. O anjo, porém, lhe disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu [...] adora a Deus [...]”, Ap.19.10.
            Nem anjo e nem o homem pode ser adorado, foi por este motivo que Jairo adorou a Jesus.
            Jairo prostrou aos pés de Jesus e o beijou, fez a petição “[...] àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós”, Ef.3.20.
            Você está passando por lutas? Faça o mesmo que Jairo, “[...] aproxima-se [...] (e) adora a Jesus [...]”, Mt.9.18.
            A sua situação é desesperadora? Após a adoração você será impulsionado a cuidar melhor da [...]
2 – Sua família.
            Qual é o seu problema? É fácil e você sabe resolver? É difícil e está receoso de falar para Jesus?
            “[...] Jesus nos diz que, se [...] pedirmos a respeito de qualquer coisa [...]será concedida [...] (pelo) Pai, que está nos céus”, Mt.18.19.
            Não seja egoísta! A sua preocupação deve ser com a sua família.
            Jesus deseja que as famílias continuem sendo abençoadas.
            O chefe da sinagoga se preocupou com a “[...] sua filha [...]”, Mt.9.18.
            A preocupação de Jairo aconteceu antes da filha falecer, logo, “[...] insistentemente (o pai) lhe suplicou: Minha filhinha está à morte [...]”, Mc.5.23.
            Estou preocupado com a minha família, no caminho a mulher é curada – Jesus não se importa comigo?
            Para completar “[...] chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga que lhe disseram: Tua filha já morreu; por que ainda incomodas o Mestre?”, Mc.5.35.
            Todos dizem: já morreu; é tarde demais.
            Diante dessa situação desesperadora “[...] Jesus, sem acudir a tais palavras (de desânimo), disse ao chefe da sinagoga: Não temas, crê somente”, Mc.5.36.
            É nesse momento que a intensidade da petição aumenta, “[...] Minha filha faleceu agora mesmo [...]”, Mt.9.18.
            Tenho preocupações com a minha família, os meus filhos são preciosos, vem me acudir.
            Em qualquer situação de desespero você deve acreditar na Palavra de Jesus [...]
Conclusão:     Faça o convite final crendo.
            Creia que os seus problemas serão resolvidos, diga para Jesus “[...] vem [...]”, Mt.9.18.
            Creia que somente pelo fato de Jesus “[...] impor [...] a mão [...]”, Mt.9.18 ainda que não esteja presente fisicamente, a minha história será mudada para melhor.
            Faça como o chefe da sinagoga, antecipe a bênção de Jesus “[...] sobre (a sua família) [...] e viverá”, Mt.9.18.
            Com Jesus nada está perdido, o homem pode viver, você pode ser transformado, a sua situação desesperadora tomará novos rumos, mas isso acontece somente depois que você adorar a Deus como único Senhor e Salvador de sua vida e se preocupar mais com a sua família.
            Você está disposto a fazer isso?


            Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 29 de outubro de 2013

FILHOS HERDEIROS, At.2.37-41

FILHOS HERDEIROS, At.2.37-41.

Introdução.

            Um lar baseado na fé evangélica oferece consolo e condições para a instrução na Palavra de Deus.
            Um bom exemplo é a vida de “[...] Jó (que) chamava a seus filhos e os santificava (consagrar, preparar, dedicar); levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó continuamente”, Jó 1.5.
            A história espiritual da família deve ser centrada em Deus com a finalidade de “[...] ser abençoada para sempre”, 1Cr.17.27.
            Pensar como cristão deve ser o alvo, quer no discipular, quer no disciplinar.
            O lar cristão é sempre fruto de outros lares cristãos, seja numa sucessão de lares, produto de um mesmo tronco familiar, seja um lar que se tornou cristão pelo contato com outro lar cristão.
            Assim como Abraão, “[...] em nós serão benditas (abençoadas) todas as famílias da terra”, Gn.12.3 e a nossa família não pode ser excluída.
            Todos “nós (devemos) ser o sal da terra [...] (e) a luz do mundo [...]”, Mt.5.13,14 neste mundo de trevas.
            Os [...]
1 – Herdeiros da promessa.
            “Ao cumprir-se o dia de Pentecostes (festa da colheita, 50 dias depois da páscoa) [...]”, At.2.1, em Jerusalém, depois de “todos (os discípulos) ficarem cheios do Espírito Santo [...]”, At.2.4 a mensagem de Pedro levou os ouvintes a ter um “[...] coração compungido (atormenta a mente, tristeza, aflição) e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?”, At.2.37.
            Devemos dar a mesma resposta que “Pedro respondeu: Arrependa-se (mudar a mente) [...]”, At.2.38.
            Não basta apenas mudar a mente, é preciso que “[...] cada um (tome a atitude) de [...] ser batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos [...] pecados, e receber o dom do Espírito Santo”, At.2.38.
            Cada um de nós deve se “[...] libertar do pecado, transformar em servo de Deus, ter o [...] fruto (“[...] do Espírito [...] amor, alegria, paz, longanimidade (paciência), benignidade (bondade moral), bondade (retidão de coração), fidelidade (convicção da verdade, fé), mansidão (agir pacificamente, gentileza), domínio (controlar desejos, paixões) próprio. Contra estas coisas não há lei”, Gl.5.22,23. Tudo isso precisa nos levar) para a santificação e, por fim, a vida eterna”, Rm.6.22.
            “A aliança (que) Deus estabeleceu [...] (com Abraão) para ser o seu Deus e da sua descendência”, Gn.17.7 é estendida até nós, isto é, “[...] se somos de Cristo, também somos descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa”, Gl.3.29.
            O pacto de Deus com sua igreja dá aos pais crentes uma promessa de bênçãos espirituais e salvadora para seus filhos.
            É preciso inculcar na mente dos filhos que são “[...] amáveis [...] os tabernáculos (igreja) [...] (do) SENHOR [...]”, Sl.84.1.
            Exemplos que os pais devem dar: oração, hospitalidade, compaixão, frequência à casa do Senhor, jejum, leitura bíblica e não falar mal das pessoas.
            Mostre para seu filho que ele precisa fazer parte da [...]
2 – Herança do Senhor.
            Os Salmos 120 a 134 são conhecidos como ‘Cânticos de Romagem’, ou ‘Cânticos de Subida’, ou ‘Cânticos de Peregrinação’.
            Cantados por peregrinos em direção a Jerusalém para adorar. Cada um tinha um significado.
            O Salmo 127 mostra que “os filhos são herança do SENHOR [...]”, Sl.127.3, filhos da mesma aliança feita com Abraão.
            Os pais cristãos são responsáveis na criação de seus filhos.
            Um bom exemplo foi dado por Maria e José que “[...] anualmente iam [...] a Jerusalém, para a Festa da Páscoa”, Lc.2.41 – temos a responsabilidade de trazer à igreja os nossos filhos.
            Ainda que os filhos “[...] atingem os doze anos (pré-adolescência), (Maria e José não desistiram de) subir a Jerusalém, segundo o costume da festa”, Lc.2.42.
            Algo muito interessante na família pactual, a família da fé, deve existir confiança entre os irmãos e a família.
            “Terminou os dias da festa, (Maria e José) [...] regressaram [...] Jesus permaneceu em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem”, Lc.2.43 – para nós isso é falta de responsabilidade com o filho, mas de acordo com os “Cânticos de Subida”, todos subiam juntos para Jerusalém – festa/companheirismo.
            Os pais de Jesus não se preocuparam porque “pensavam [...] (que) Jesus estivesse entre os companheiros de viagem [...] entre os parentes e os conhecidos”, Lc.2.44 – no meio da família cristã existe amor a ponto de cuidar uns dos outros como sendo da família carnal.
            Para reforçar a ideia de família cristã, Jesus perguntou: “[...] Quem é minha mãe e meus irmãos? (a resposta foi:) [...] Eis minha mãe e meus irmãos. Portanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe”, Mc.3.33-35.
            “O filho (sendo) [...] herança do SENHOR [...]”, Sl.127.3, jamais poderá ser abandonado pelos pais.
            Quando José e Maria “[...] não [...] encontraram Jesus, voltaram a Jerusalém à sua procura”, Lc.2.45.
            Os pais de Jesus “o acharam três dias depois no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os”, Lc.2.46 – o lugar mais precioso que a família cristã deve frequentar tal como o salmista que “[...] preferia estar à porta da casa do seu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade”, Sl.84.10.
            A esse respeito temos um grande exemplo [...]
3 – A historia de Timóteo.
            A história de Timóteo é um exemplo genuíno do modelo pactual.
            Embora o “[...] pai (não sendo) crente, mas grego”, At.16.1, não excluindo a eleição, Timóteo obteve “[...] fé (graça de Deus) sem fingimento, a mesma [...] (da) avó Lóide e [...] (da) mãe Eunice [...]”, 2Tm.1.5.
            Ainda que eu tenha a certeza da eleição, não posso negligenciar “[...] que, desde a infância, (devemos) saber as sagradas letras, que pode nos tornar sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus”, 2T.3.15.
            Cabe aos pais ter as “[...] palavras [...] ordenadas (por) Deus no [...] coração [...] (para) as inculcar [...] (aos) filhos [...]”, Dt.6.6,7.
            Lóide e Eunice devem ter aprendido esse conceito e transmitido a Timóteo.
            A história de Timóteo fala que a respeito “dele davam bom testemunho os irmãos em Listra e Icônio”, At.16.2.
            Paulo tornou “[...] Timóteo [...] (como) verdadeiro filho na fé [...]”, 1Tm.1.2 com a finalidade de instruí-lo.
            A instrução que Paulo ministrou fez de “[...] Timóteo (um missionário) mandado (para Filipos) [...]”, Fp.2.19.
            A confiança em Timóteo era tanta que Paulo não “[...] tinha ninguém [...] que [...] cuidasse (tão bem) dos interesses (dos) filipenses”, Fp.2.20.
            Algo que marcou a vida de Timóteo foi “[...] o seu caráter (qualidade) provado (teste), pois serviu ao evangelho [...]”, Fp.2.22.
            A história de Timóteo pode se repetir na vida de nossos filhos quando cada um de nós tomamos a decisão de se “[...]fortificar na graça que está em Cristo Jesus”, 2Tm.2.1.
            Daí, tudo quanto eles “[...] ouvirem de nossa parte através de muitas testemunhas [...] (eles) transmitirão a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros”, 2Tm.2.2.
4 – A consagração dos filhos dos crentes.
            Os pais cristãos precisam “[...] criar os filhos sob disciplina [...]”, 1Tm.3.4, mostrando a eles o “[...] grande amor com que Deus nos amou”, Ef.2.4.
            O batismo de crianças, no meio evangélico, é denominado de pedobatismo (costume batizar crianças).
            Os batistas dizem que o batismo é somente para aqueles que declaram publicamente sua fé pessoal.
            Devemos aceitar que a prática do batismo infantil não é prescrita e nem proibida no N.T. e nem é ilustrada em texto.
            O argumento bíblico para o batismo das crianças dos crentes se apoia sobre o paralelo entre “circuncisão [...]”, Gn.17.11 do A.T. e o “[...] batismo [...] mediante a fé no poder de Deus [...]”, Cl.2.12 do N.T.
            As crianças do pacto gozam do status de filhos do pacto, porque “[...] a promessa (que temos é) [...] para nossos filhos [...]”, At.2.39 também.
            Quando a criança é filho de “[...] marido incrédulo [...] (com) esposa (crente, ou) [...] esposa incrédula [...] convivendo (com) [...] marido crente [...] os [...] filhos [...] serão santos”, 1Co.7.14.
            O único meio de tirar os filhos deste mundo perverso é criando-os na igreja para “[...] salvá-los desta geração perversa”, At.2.40.
            É dever dos “[...] pais [...] criar (os) filhos na disciplina e na admoestação (aconselhar) do Senhor”, Ef.6.4.
            Como está a situação dos seus filhos na herança?
Conclusão:     Eu não posso mudar a história, mas Deus pode.
            Todo pai que “[...] aceita a palavra (de Deus como única regra de fé e prática, deseja ser) [...] batizado (juntamente com seu filho. Somente assim) haverá [...] acréscimo [...]”, At.2.41 de pessoas convertidas na igreja.
           
            Meditação:      O desejo de Deus é que toda família tenha “[...] Cristo habitando no seu coração, pela fé [...]”, Ef.3.17 para não cair no erro e “[...] esquecer do SENHOR [...] e andar após outros deuses [...]”, Dt.8.19.


            Elaborado pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista de Escola Dominical – Nossa Fé – O Lar Segundo Deus – CCC.

A IMAGEM PERDIDA, Gn.1.26,27.

A IMAGEM PERDIDA, Gn.1.26,27.

            Você se parece com Deus?
            Deus tem um corpo que se parece com o nosso? Por quê?
            “Deus é espírito [...] (o) Rei eterno [...] (é) invisível [...]”, Jo.4.24; 1Tm.1.17.
            E outra, “[...] um espírito não tem carne nem ossos, como [...] Jesus tinha (depois da ressurreição)”, Lc.24.39.
            Algum homem já viu o rosto de Deus?
            Houve um que pediu “[...] rogando que (Deus lhe) mostrasse a sua glória”, Ex.33.18 – Moisés.
            Qual foi a resposta de Deus? “[...] Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá”, Ex.33.20.
            Moisés foi colocado “[...] numa fenda da penha e (Deus) com a mão cobriu (Moisés), até que Deus [...] passou. Depois, em tirando Deus a mão, Moisés [...] viu (Deus) pelas costas; mas a [...] face (de) Deus não se verá”, Ex.33.22,23.
            Na verdade, a imagem foi quebrada com a entrada do pecado no mundo.
            No dia em que “abriram-se [...] os olhos de [...] (Adão e Eva); e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si”, Gn.3.7.
            Quando a Bíblia fala sobre “[...] imagem [...] (e) semelhança [...]”, Gn.1.26, fala sobre a mesma coisa, ou seja, são palavras sinônimas.
            A “[...] imagem [...] (e) semelhança [...]”, Gn.1.26 é o que há de mais distintivo no homem, que o distingue dos animais e de cada uma das outras criaturas.
            “[...] O homem (foi criado) à imagem, conforme a [...] semelhança (de) Deus [...]”, Gn.1.26 com qualidades espirituais, a saber, o verdadeiro conhecimento, retidão, e santidade.
            Todos os homens são espirituais, porque “na [...] mão (de) Deus está a alma de todo ser vivente e o espírito de todo o gênero humano”, Jó 12.10, somos racionais, pois pensamos e agimos de forma ordeira.
            Na criação, Deus nos fez morais/bons costumes e imortais, isto acontece porque “[...] todo o que vive e crê em Jesus não morrerá, eternamente. Crês isto?”, Jo.11.26.
            Toda “[...] imagem [...] (e) semelhança [...]”, Gn.1.26 foi perdida.
            Tudo em nós ficou deturpado, logo, o verdadeiro conhecimento, a retidão e a santidade foram perdidos por causa do pecado, por isso “não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque”, Ec.7.20.
            Como foi o próprio “Deus (quem) criou, pois, o homem à sua imagem [...] (foi Ele também que determinou que o) homem tenha domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra”, Gn.1.27,26.
            Esse domínio sobre os animais ainda acontece? Por quê?
            O que devemos fazer para resgatar a imagem perdida?
1 – Reconhecer a nossa pobreza espiritual.
            Preciso saber que “[...] todos pecaram e carecem da glória de Deus”, Rm.3.23, logo, se “[...] Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”, 1Tm.1.15.
            Além desse reconhecimento, precisamos “ter conosco palavras de arrependimento e convertei-nos ao SENHOR; dizendo-lhe: Perdoa toda (a nossa) iniquidade [...]”, Os.14.2.     
            Sem esse reconhecimento, ficamos fugimos do ideal de Deus, ficamos desorientados, o nosso desejo é para o mal e não reconhecemos e nem entendemos a Palavra de Deus.
            Para resgatar a imagem perdida, preciso [...]
2 – Andar na luz.
            Para todos os homens existe uma condicional “se [...]”, 1Jo.1.7.
            “Se (eu continuar na prática do pecado é impossível) [...] andar na luz [...]”, 1Jo.1.7.
            “Se, porém, andarmos na luz, (tem que ser) como ele (Deus) estaremos na luz [...]”, 1Jo.1.7.
            “[...] Andando na luz (para não tropeçar) [...] mantemos comunhão uns com os outros [...]”, 1Jo.1.7.
            A restauração da imagem perdida acontece quando “[...] o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”, 1Jo.1.7, só então é possível entrar na presença de Deus.
            Para readquirir a imagem [...]
3 – Esperar a volta de Cristo.
            A promessa de Jesus é que “[...] quando ele foi [...] nos preparou lugar [...]”, Jo.14.3.
            Para entrar nesse lugar tem que “[...] crê em Jesus (para) não permanecer nas trevas”, Jo.12.46.
            Quando o número dos escolhidos estiver completo, Jesus “[...] voltará e nos receberá para ele mesmo [...]”, Jo.14.3.
            Caso eu e você estivermos esperando a volta de Cristo, então, “[...] para que, onde Jesus está, estaremos nós também”, Jo.14.3.
            A imagem perdida [...]
Conclusão:     Será totalmente restaurada.
            É somente no céu que “não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar”, Is.11.9.
            Esforcemo-nos para alcançar a vida eterna e sermos totalmente recuperados eternamente.


            Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Ml.3.7-12 - DÍZIMO.

DÍZIMO
Ml.3.7-12

Introd.:           O aperto financeiro está generalizado.
            Muitos não sabem administrar o seu salário.
            Faltando recurso financeiro, o único meio que o cristão encontra é reter o dízimo e a oferta; eis o motivo do profeta Ageu reclamar: “Tendes semeado muito e recolhido pouco; comeis, mas não chega para fartar-vos; bebeis, mas não dá para saciar-vos; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saquitel furado”, Ag.1.6.
Nar.:   Malaquias faz um alerta de que o povo se tornou perito em pecar e debochar contra Deus com respeito ao roubo dos dízimos e das ofertas.
Propos.:          O dízimo é um teste de nossa fidelidade para com Deus.
Trans.:           Para ser fiel no dízimo é preciso [...]
1 – Voltar para Deus.
            A mesma pergunta é feita até hoje: “[...] Em que havemos de tornar?”, Ml.3.7.
            Ao falar sobre o retorno, falamos sobre a necessidade do arrependimento.
            Falamos sobre o abandono da Palavra de Deus que é “desde os dias de nossos pais [...]”, Ml.3.7.
            Voltar para Deus é compreender que todos nós “[...] desviamos dos [...] estatutos (vontade de Deus revelada) e não os guardamos [...]”, Ml.3.7.
            Como os Judeus da época de Malaquias, há muito que o V.T. e o N.T. têm deixado de ser o nosso guia.
            Por isso Deus insiste: “[...] tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos (comandante que vai adiante) [...]”, Ml.3.7.
            É a partir do retorno para Deus, da necessidade de reforma moral e espiritual, é que iremos reconhecer que o dízimo não nos pertence.
            Por isso [...]
2 – Não posso roubar.
            Israel negligenciou seu relacionamento roubando a Deus.
            Israel foi acusado de ser ladrão.
            Eu e você sabemos que roubar o homem é uma transgressão pesada; somente um tolo tentaria roubar a Deus, mas eles não hesitaram em fazer isso.
            Esse pecado encabeça a lista de muitos membros das Igrejas.
            É possível “roubar[...] a Deus?[...]” Eles perguntaram. Sim! É possível “roubar[...] a Deus[...]”, Ml.3.8.
            Mas os espertalhões perguntam insistentemente: “[...] Em que te roubamos? [...]”, Ml.3.8.
            Daí, a resposta de Deus é a seguinte: “[...] Nos dízimos [...]”, Ml.3.8 que pertence à casa do tesouro.
            “[...] Em que te roubamos? [...] nas ofertas” , Ml.3.8.
            Muitos têm se tornado culpado de crimes religiosos, por isso, “com maldição (sofrimento, desgraça) sois amaldiçoados [...]”, Ml.3.9.
            Deus abrirá o arsenal de armas dos céus contra os rebeldes.
            Por que Senhor? “[...] porque a mim me roubais [...]”, Ml.3.9.
            Nós te roubamos? Sim! “[...] nós, a nação toda”, Ml.3.9.
            Nenhum homem jamais perdeu coisa alguma servindo a Deus com todo o coração.
            Nenhum homem ganhou nada servindo a si mesmo com todo o coração.
            Diga não ao roubo dos dízimos e das ofertas! Como?
3 – Trazendo o dízimo.
            Aqui temos um imperativo: “Trazei [...]”, Ml.3.10.
            Qual é a ordem que recebemos? De “trazer todos os dízimos [...]”, Ml.3.10.
            O lugar da entrega dos “[...] dízimos (é na) casa do Tesouro (depósito, tesouraria – salas especiais no templo para armazenar os dízimos de grãos e as primícias) [...]”, Ml.3.10.
            E a única finalidade é “[...] para que haja mantimento na minha casa [...]”, Ml.3.10.
            Cuide de não faltar o mantimento na casa do Senhor, “[...] e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos (comandante que vai adiante) [...]”, Ml.3.10.
            Este é o teste da lei espiritual: “[...] prova-me nisto [...]”, Ml.3.10 esquecendo o receio de perda de alimento, de moradia e de vestuário.
            Diz o Senhor Deus: “[...] (me) prove [...]”, Ml.3.10, me teste, experimente “[...] se eu não vos abrir as janelas do céu [...]”, Ml.3.10.
            O dízimo é a prova de reconhecer a Deus como o Senhor da terra.
            É necessário testar Deus? Sim! Para reconhecer que Ele vai “[...] derramar sobre nós bênção sem medida”, Ml.3.10 caindo do céu com abundância.
            Sendo dizimista o poder do alto cuidará de mim na hora da necessidade.
            Ao cumprir a ordem seremos recompensados; com a “[...] repreensão do devorador (consome o nosso salário – banco, cartão), para que não nos consuma o fruto da terra (campo); a nossa vide no campo (trabalho) não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos”, Ml.3.11.
            Enfatiza que o poder do Senhor faz o que quer nesta terra.
            Traga o dízimo e o devorador será repreendido.
            O voltar para Deus, o não roubar e trazer o dízimo à casa do tesouro tem um propósito [...]
Conclusão:     Eu serei observado,
            Por “todas as nações [...]”, Ml.3.12.
            Todos os povos irão “[...] nos chamar (de) felizes [...]”, Ml.3.12.
            Isto acontece é “[...] porque nós seremos uma terra deleitosa (o nosso lar, trabalho e o nosso salário são as bênçãos indos dos céus) [...]”, Ml.3.12.
            Temos segurança ao entregarmos os dízimos, porque assim “[...] diz o SENHOR dos Exércitos”, Ml.3.12.
           
            Rev. Salvador P. Santana

A QUEDA DO HOMEM, Gn.3.13.

A QUEDA DO HOMEM, Gn.3.13.

            “A queda pode ser vista como um tombo, uma desgraça, ruína e o momento narrado em Gn 3, em que o ser humano, Adão e Eva caíram em tentação, introduzindo, assim, o pecado na raça humana” – Bol.
            Paulo fala que por este motivo, “[...] por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”, Rm.5.12.
            Todos nós precisamos tomar cuidado para não cair em pecado.
            Nenhum de nós é tão esperto quanto pensamos.
            Caso ainda não sabe, a Bíblia fala que “[...] a serpente [...] (é) mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?”, Gn.3.1.
            É verdade essa palavra? “[...] Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?”, Gn.3.1.
            A “[...] ordem (do) SENHOR Deus (é que) [...] de toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”, Gn.2.16,17.
            Então é verdade quando Jesus disse “[...] que (o) diabo [...] (além de ser) homicida desde o princípio [...] jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”, Jo.8.44.
            Quando a “[...] mulher (é confrontada pelo) [...] SENHOR Deus [...] (ela não esconde a verdade) responde: A serpente me enganou, e eu comi”, Gn.3.13.
            Como o diabo já havia dito que “[...] não comereis de toda árvore do jardim [...]”, Gn.3.1, parece que ela ficou envolvida com a mentira e “respondeu [...] (ao diabo): Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais”, Gn.3.2,3.
            É verdade que “[...] Deus disse: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais (?)”, Gn.3.3.
            A verdade que o “[...] SENHOR Deus (disse é que a) [...] árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás [...] certamente morrerás”, Gn.2.17, portanto, podia tocar.
            O inimigo não desiste. Quanto mais ele puder investir contra o homem para cair em pecado, ele o faz.
            A próxima tentativa da “[...] serpente (foi) dizer à mulher: É certo que não morrereis (pelo contrário, Deus fala que) “[...] certamente morrerás”, Gn.2.17, (mas o diabo muda de tática e fala:) Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos (não é abrir os olhos, mas a morte espiritual) e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”, Gn.3.4,5 e até hoje “as coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós [...]”, Dt.29.29.
            Note bem que Satanás insiste até conseguir.
            Também, com a insistência dos amigos e parentes, assim como “a mulher viu que a árvore era boa para se comer (alimentar do pecado), agradável (cobiçar, desejar, ter prazer) aos olhos e árvore desejável (vontade, anseios do coração) para dar entendimento (ser prudente, cauteloso, discernir), tomou-lhe (buscar, levar embora) do fruto e comeu (alimentar do pecado) e deu também ao marido, e ele comeu (alimentar do pecado). Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus (ser astuto, esperto), coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si”, Gn.3.6,7 para cobrir a vergonha.
            Qual foi o resultado dessa queda?
Conclusão:     Muitos conseguem vencer as barreiras do pecado e superam através do “arrependimento (e) produzem, pois, frutos dignos de arrependimento”, Mt.3.8.
            É a partir desse momento do arrependimento que muitos tem coragem de se “lavar, purificar, tirar a maldade de seus atos de diante dos olhos (de) Deus; cessando de fazer o mal”, Is.1.16.
            Mas, “quando (Adão e Eva) ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se (ser esforçado a esconder) da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim”, Gn.3.8.
            E você, está escondendo de Deus? Caso estiver, “[...] o SENHOR Deus (ainda continua) dizendo (a mim e a você): Que é isso que fizeste? [...]”, Gn.3.13.
           

            Rev. Salvador P. Santana

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

UM ALVO A SER ATINGIDO, Zc.1.1-6.

UM ALVO A SER ATINGIDO
Zc.1.1-6

Introd.:           “Há três coisas na vida que não voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida” - Provérbio Chinês.
Nar.:   “A palavra do SENHOR ao profeta Zacarias (aconteceu no) [...] segundo ano de Dario (que reinou de 522 a 486 a.C) [...]”, Zc.1.1 que foi contemporâneo de do profeta Ageu.
            Zacarias convoca os repatriados do cativeiro babilônico ao arrependimento e à conversão.
Propos.:          É preciso buscar “prosseguir para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”, Fp.3.14.
Trans.:           O alvo a ser atingido é [...]
1 – Não enfrentar a ira de Deus.
            Certa vez “[...] a ira do SENHOR se acendeu contra Moisés [...]”, Ex.4.14 porque este se recusou ser enviado por Deus para resgatar o povo de Israel do Egito.
            Antes dos israelitas serem enviados para o cativeiro, “[...] o SENHOR dissera [...] que traria males sobre [...] os seus moradores [...]”, 2Rs.22.16.
            Essa ação de ira é porque os Judeus “[...] deixaram Deus e queimaram incenso a outros deuses, para provocarem Deus à ira com todas as obras das suas mãos, (daí) o seu furor se acendeu contra [...] (Jerusalém) e não se apagou”, 2Rs.22.17.                      
            Eis o motivo de “o SENHOR [...]”, Zc.1.2, quase meio século depois, dizer que “[...] se irou (furioso, descontente, bravo) contra [...] os pais”, Zc.1.2 reis, profetas, sacerdotes e o povo em geral.
            Precisamos evitar que “o SENHOR (fique) [...] irado em extremo contra (nós) [...]”, Zc.1.2 – somos pequenos, fracos, sem experiência e, quem está contra nós é “o SENHOR (único e verdadeiro) [...]”, Zc.1.2.
            O nosso alvo deve ser de [...]
2 – Voltar para Deus.
            O profeta inicia o verso 3 com a conjunção “portanto [...]”, Zc,1.3 com a intenção de concluir a oração anterior.
            Devido a “[...] ira (do) SENHOR (ser) contra [...]”, Zc.1.2 nós, precisamos procurar atingir o alvo de “[...] tornar para Deus [...]”, Zc,1.3.
            A ordem é para “[...] dizer [...]”, Zc,1.3 a verdade para o povo de Deus.
            Aquele que ordena “[...] tornar [...] (é) o SENHOR (único, verdadeiro) dos Exércitos (vai adiante) [...]”, Zc,1.3.
            O “[...] tornar (tem o sentido de retornar, arrepender, ser restaurado) para Deus [...]”, Zc,1.3.
            Ao tomar a decisão de “[...] tornar (fazer o retorno que estava em direção ao pecado) [....] Deus se torna para nós [...]”, Zc,1.3 com amor, misericórdia, perdão, aceitação.
            Todos nós podemos acreditar, pois é “[...] dito [...] (pelo) SENHOR dos Exércitos”, Zc,1.3.
            O nosso alvo é [...]
3 – Não seguir os maus exemplos.
            É dentro de casa que acontece a repetição de comportamento quando os pais fazem uso do álcool e do cigarro.
            O texto é muito claro ao dizer: “Não sejais como vossos pais [...]”, Zc.1.4 que deram maus exemplos.
            Aqueles “[...] pais, (assim como nós somos alertados ou) os profetas clamam [...]”, Zc.1.4 contra os nossos pecados.
            “Não seja como (seus pais, tios, amigos porque) [...] assim diz o SENHOR dos Exércitos [...]”, Zc.1.4 que deseja o melhor para nós.
            Para não seguir o mau exemplo, é preciso de “[...] conversão [...] dos nossos maus caminhos e das nossas más obras (mudança de vida deixando o pecado e vivendo para Deus) [...]”, Zc.1.4.
            Essa ação não pode ser deixada para depois, tem que ser “[...] agora [...]”, Zc.1.4.
            “[...] Mas (o que fazemos?) não ouvimos, nem atendemos (a voz de) Deus, diz o SENHOR”, Zc.1.4.
            Busque atingir [...]
Conclusão:     O melhor para a vida.
            A pergunta do profeta é única, mas ele a faz em duplicidade com a finalidade de ser gravada em nosso coração.
            “Vossos pais, onde estão eles? E os profetas, acaso, vivem para sempre?”, Zc.1.5.
            Todos estes enfrentaram a morte.
            É por este motivo da afirmativa: “[...] Como o SENHOR dos Exércitos fez tenção (má intenção) de nos tratar (cativeiro), segundo os nossos caminhos e segundo as nossas obras, assim ele nos fez (Assíria – 722 a.C. reino do norte e Babilônica – 586 a.C. reino do sul”, Zc.1.6.                             
            E a pergunta que fica para mim e para você: “Contudo, as minhas palavras e os meus estatutos, que eu prescrevi aos profetas, meus servos, não alcançam [...] (vocês)? Sim, (é preciso que eu e você) [...] se arrepender [...]”, Zc.1.6 dos nossos pecados e buscar o viver para Deus.
           

            Rev. Salvador P. Santana

ENSINANDO A ALIANÇA, Sl.127.

ENSINANDO A ALIANÇA, Sl.127.

Introdução.
            A “[...] filha de Billy Graham estava sendo entrevistada [...] quando a apresentadora [...] lhe perguntou: [...] como DEUS permitiria algo tão terrível assim acontecesse no dia 11 de setembro de 2001? [...] Anne Graham [...] respondeu [...] "Eu creio que DEUS ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos nós temos dito para DEUS não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que DEUS nos dê a Sua bênção e Sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco? [...] acontecimentos recentes, ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas [...] eu creio que tudo começou desde que Madalyn [...] uma ateísta, se queixou de que era impróprio fazer orações nas escolas americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião [...] alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas [...] A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, não devemos roubar, e devemos amar o nosso próximo como a nós próprios. E nós concordamos [...] o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos corrigir nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua autoestima. E nós dissemos: "um perito nesse assunto deve saber o que está falando", e concordamos com ele. O filho do Dr. Spock depois cometeu suicídio. Depois alguém disse que os professores e os diretores das escolas não deveriam disciplinar os nossos filhos quando eles se comportassem mal [...] nenhum professor em suas escolas deveria tocar em um aluno quando se comportasse mal, porque não queriam publicidade negativa, e não queriam ser processados. (Há uma grande diferença entre disciplinar e tocar, corrigir, dar socos, humilhar e chutar, etc.) E nós concordamos com tudo [...] alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto [...] e que nem precisariam contar aos pais. E nós aceitamos essa sugestão [...] deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas quantas eles quisessem, para que eles pudessem se divertir à vontade, e que nem precisaríamos dizer aos seus pais que eles as tivessem obtido na escola. E nós dissemos, "está bem" – Internet – João Cruzue.
            Cada vez mais crianças entram no mundo do tráfico, roubo, assassinato, estupro, sequestro.
            Sociólogos, psicólogos e educadores estão cada vez mais preocupados com o comportamento das crianças.
            Inversão de valores – crianças e adolescentes saem às 22h00, fazem uso de droga, bebida alcoólica, sexo livre, celulares, internet, TV por assinatura e ninguém é possível barrá-los – polícia, ministério público, conselho tutelar, professores, pais.
            Os valores para o comportamento são buscados fora dos padrões bíblicos, daí, surgem grandes erros.
            O conselho bíblico é: “Se alguém tiver um filho contumaz (teimoso) e rebelde, que não obedece à voz de seu pai e à de sua mãe e, ainda castigado, não lhes dá ouvidos, seu pai e sua mãe o pegarão, e o levarão aos anciãos (tribunal) da cidade, à sua porta, e lhes dirão: Este nosso filho é rebelde e contumaz, não dá ouvidos à nossa voz, é dissoluto (conduta vergonhosa) e beberrão”, Dt.21.18-20.
            “Projeto de Lei 2.654/03 da deputada federal Maria do Rosário, do PT/RGS [...] os pais ficarão proibidos de dar uma simples palmada nos filhos” – Jornal Opção Online.
            As teorias atuais estão em total desarmonia com os princípios bíblicos.
            Todos nós, pais, mães, educadores somos responsáveis por exercer influência sobre a vida dos nossos filhos.
            É preciso retornar aos princípios bíblicos porque [...]
1 – Os filhos são bênçãos do Senhor.
            Os filhos são uma bênção para os pais a partir do momento em que aceitamos que a “herança (que recebemos) os filhos (primeiramente) são do SENHOR [...]”, Sl.127.3.
            O bem mais importante que temos são os filhos e como eles não são nossos, é de Deus, tem que ser tratado com muito carinho porque eles são o nosso “[...] galardão (presente) o fruto do ventre [...]”, Sl.127.3.
            “Os filhos da mocidade (precisam ser) como flechas na mão do guerreiro”, Sl.127.4 para proteger seus pais na velhice.
            Por este motivo, nos tempos bíblicos, era “feliz o homem que enchia [...] (de filhos) a sua aljava; (os pais) não [...] (ficavam) envergonhados, quando pleiteava com os inimigos à porta”, Sl.127.5.
            Estamos num mundo caído, cheio de pecado, a geração de filhos continuou, apesar de Deus ter “[...] multiplicado sobremodo os sofrimentos da mulher (na) gravidez; (ainda assim) em meio de dores (a mulher continua) dando à luz filhos [...]”, Gn.3.16.
            O Deus da criação não anulou a primeira ordem de “[...] abençoar [...] (a) fecundação, multiplicar, encher a terra [...]”, Gn.1.28.
            Após o homem ser expulso do Jardim do Éden, Deus proporcionou ao “homem coabitar com Eva, sua mulher [...] (tornando uma bênção os filhos quando a mulher) concebeu e deu à luz a Caim [...] (Eva reconhece que) adquiriu um varão com o auxílio do SENHOR”, Gn.4.1.
            Depois do primeiro homicídio “[...] Deus (continuou) [...] concedendo [...] descendentes [...]”, Gn.4.25 ao homem.
            A bênção de filhos não é exclusividade do povo de Deus, “[...] Ismael [...] (também foi) abençoado [...] (foi) fecundo e [...] multiplicou extraordinariamente [...] (foi) feito uma grande nação”, Gn.17.20.
            Todos os filhos são sempre uma bênção, torna-se pecado quando deixamos de apresentar nossos filhos a Deus.
            Devemos tomar o exemplo de “Jó (que) chamava a seus filhos e os santificava [...] (para) oferecer holocaustos [...] (a Deus.) Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó continuamente”, Jó 1.5.
            Para você, os seus filhos são uma bênção ou uma desgraça em sua vida?
            Lembre-se! “Herança (bens) do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão (presente)”, Sl.127.3.
2 – A educação deve ser exercida com alegria.
            Estupros, espancamentos, cárcere privado, proibição de estudar, fome, nudez, pedofilia.
            Educar é um dos processos mais difíceis na face da terra.
            Dois irmãos, “[...] Caim [...] (e) Abel [...] (foram criados juntos, mas) sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou”, Gn.4.8 – não dá para entender tanta maldade no coração humano.
            Muitos pais têm negado que Deus colocou “[...] o homem [...] (como) o cabeça da mulher [...]”, 1Co.11.3.
            Mulheres não aceitam ser “[...] uma auxiliadora [...]”, Gn.2.18 na criação dos filhos.
            A responsabilidade é do homem, mas a mulher é que tem assumido o papel de educar o filho.
            Outra negligência é a falta de disciplina.
            Se R$ 0,05 não é motivo para disciplinar o filho, quando chegar com um carro 0 Km ou um carro forte na porta, tudo é normal.
            É como fala Salomão: “A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe”, Pv.29.15.
            O conselho bíblico é para “corrigir [...] o [...] filho [...] (para) te dá descanso [...] delícias à tua alma”, Pv.29.17.
            Não podemos negligenciar os métodos divinos. Todos os pais precisam “castigar o seu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo”, Pv.19.18.
3 – O sucesso na educação é medido pela ação dos pais.
            “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”, Pv.22.6.
            “A criança ensinada [...] não se desviará dele (?)”, Pv.22.6.
            O texto enfatiza que “a criança (recebendo o) ensino no caminho em que deve andar [...] quando for velho, não se desviará dele”, Pv.22.6, ou seja, serão lembrados os ensinos recebidos.
            Pais que seguem os princípios bíblicos na educação, mais tarde os filhos seguem os mesmos princípios.
            Toda atitude dos pais para educar seus filhos, não garante a salvação delas, mesmo porque, é somente “[...] pela graça (que) somos salvos, mediante a fé; e isto não vem de nós; é dom de Deus”, Ef.2.8.  
            O nosso dever e compromisso - “Ensinar a criança [...]”, Pv.22.6 através do exemplo e pela instrução direta.
            Não podemos fazer como “[...] Adão (que culpou) a mulher que Deus (lhe) deu por esposa [...]”, Gn.3.12, nem culpar amigos, escola, professores, irmãos da igreja pela falta de instrução dos filhos.
            O texto é claro para os pais: “Ensina a criança no caminho em que deve andar [...]”, Pv.22.6.
            Todo mau exemplo sai de dentro de casa, tal como “[...] Abraão (falou) de Sara, sua mulher: Ela é minha irmã [...]”, Gn.20.2, o seu filho Isaque “[...] a respeito de sua mulher, disse: É minha irmã [...]”, Gn.26.7.
            Todos os pais devem “[...] oferecer (bom) exemplo [...] para [...] (ser) imitado”, 2Ts.3.9.
            Na maioria das vezes os pais são responsáveis pelos atos dos filhos.
4 – Assuma a influência educacional sobre seus filhos.
            A instrução de Deus a respeito da educação dos filhos sempre será: “Ouvi, filhos, a instrução do pai [...]”, Pv.4.1 e não para ser entregue para a creche, babá, escola, avós, TV, internet; o pai é responsável pelo ensino que ele recebe – depois não pode reclamar.
            Desenhos animados – Pica Pau sempre ganha com astúcia.
            Novelas – apresenta a pior vida familiar.
            Professores – não acreditam na Bíblia.
            Colegas – criados com total liberdade com seus vícios.
            A ação do diabo é “[...] somente para roubar, matar e destruir [...]”, Jo.10.10.
            A tarefa da educação é responsabilidade do pai de ouvir “[...] palavras que [...] (Deus) ordena (de) estar (primeiro) no [...] coração; (para) [...] as inculcar a seus filhos, e delas falar assentado em sua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te”, Dt.6.6,7.
            Essa tarefa não pode ser transferida para mais ninguém.
            Devemos tomar como exemplo “o povo do SENHOR (que O) serviu todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que ainda sobreviveram por muito tempo depois de Josué e que viram todas as grandes obras feitas pelo SENHOR a Israel [...] e outra geração após eles se levantou, que não conhecia o SENHOR, nem tampouco as obras que fizera a Israel (o resultado foi trágico) [...] fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o SENHOR; pois serviram aos baalins [...] (e) naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto”, Jz.2.7.10,11; 21.25 tal como acontece em nossos dias.
            Assuma sua responsabilidade de pai.
Conclusão:     Mas, primeiro é preciso aceitar que, “se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”, Sl.127.1.
            Meditação:      Os pais são responsáveis pela criação dos filhos.
            Que fique bem lembrado: “Inútil (você) [...] levantar de madrugada (entregar seu filho para alguma instituição, família, babá), repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes (com esforço) [...]”, Sl.127.2 e perder o seu filho para as drogas, prostituição, pedofilia, tráfico, polícia.
           
            Não dá para negar que todos “nós nascemos na iniquidade (não reconhece o direito de cada um), e em pecado me concebeu minha mãe”, Sl.51.5.
            Por este motivo, pais e educadores precisam reconduzir todo filho “[...] à obediência de Cristo”, 2Co.10.5.
            Pais e educadores não podem “negligenciar o mandamento de Deus [...]”, Mc.7.8 de educar com alegria seus filhos.


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista de Escola Dominical – Nossa Fé – O Lar Segundo Deus – CCC.