DÍZIMO
Ml.3.7-12
Introd.: O
aperto financeiro está generalizado.
Muitos
não sabem administrar o seu salário.
Faltando
recurso financeiro, o único meio que o cristão encontra é reter o dízimo e a
oferta; eis o motivo do profeta Ageu reclamar: “Tendes
semeado muito e recolhido pouco; comeis, mas não chega para fartar-vos; bebeis,
mas não dá para saciar-vos; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe
salário, recebe-o para pô-lo num saquitel furado”, Ag.1.6.
Nar.: Malaquias
faz um alerta de que o povo se tornou perito em pecar e debochar contra Deus com respeito ao roubo dos
dízimos e das ofertas.
Propos.: O
dízimo é um teste de nossa fidelidade para com Deus.
Trans.: Para
ser fiel no dízimo é preciso [...]
1 – Voltar para Deus.
A mesma pergunta é feita até hoje: “[...] Em que havemos de tornar?”, Ml.3.7.
Ao falar sobre o retorno, falamos
sobre a necessidade do arrependimento.
Falamos
sobre o abandono da Palavra de Deus que é “desde os dias de nossos pais [...]”, Ml.3.7.
Voltar para Deus é compreender que
todos nós “[...] desviamos dos [...] estatutos (vontade de Deus revelada) e
não os guardamos [...]”,
Ml.3.7.
Como os Judeus da época de
Malaquias, há muito que o V.T. e o N.T. têm deixado de ser o nosso guia.
Por isso Deus insiste: “[...]
tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos
Exércitos (comandante que vai adiante) [...]”, Ml.3.7.
É a partir do retorno para Deus, da
necessidade de reforma moral e espiritual, é que iremos reconhecer que o dízimo
não nos pertence.
Por isso [...]
2
– Não posso roubar.
Israel negligenciou seu
relacionamento roubando a Deus.
Israel foi acusado de ser ladrão.
Eu e você sabemos que roubar o homem
é uma transgressão pesada; somente um tolo tentaria roubar a Deus, mas eles não
hesitaram em fazer isso.
Esse pecado encabeça a lista de
muitos membros das Igrejas.
É possível “roubar[...] a
Deus?[...]” Eles
perguntaram. Sim! É possível “roubar[...] a Deus[...]”, Ml.3.8.
Mas os espertalhões perguntam
insistentemente: “[...] Em que te roubamos? [...]”, Ml.3.8.
Daí, a resposta de Deus é a
seguinte: “[...] Nos dízimos [...]”, Ml.3.8 que pertence à casa do tesouro.
“[...] Em que te roubamos? [...] nas
ofertas” , Ml.3.8.
Muitos têm se tornado culpado de
crimes religiosos, por isso, “com
maldição (sofrimento, desgraça) sois amaldiçoados [...]”, Ml.3.9.
Deus abrirá o arsenal de armas
dos céus contra os rebeldes.
Por que
Senhor? “[...] porque a mim me roubais [...]”,
Ml.3.9.
Nós te
roubamos? Sim! “[...] nós, a nação toda”,
Ml.3.9.
Nenhum homem jamais perdeu coisa
alguma servindo a Deus com todo o coração.
Nenhum homem ganhou nada servindo a
si mesmo com todo o coração.
Diga não ao roubo dos dízimos e das
ofertas! Como?
3
– Trazendo o dízimo.
Aqui temos um imperativo: “Trazei [...]”, Ml.3.10.
Qual é a ordem que recebemos? De “trazer todos
os dízimos [...]”,
Ml.3.10.
O lugar da entrega dos “[...] dízimos
(é na) casa do Tesouro (depósito, tesouraria – salas especiais no templo para
armazenar os dízimos de grãos e as primícias) [...]”, Ml.3.10.
E a única finalidade é “[...] para
que haja mantimento na minha casa [...]”, Ml.3.10.
Cuide de não faltar o mantimento na
casa do Senhor, “[...] e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos
(comandante que vai adiante) [...]”, Ml.3.10.
Este é o teste da lei espiritual: “[...]
prova-me nisto [...]”,
Ml.3.10 esquecendo o receio de perda de alimento, de moradia e de vestuário.
Diz o Senhor Deus: “[...] (me)
prove [...]”,
Ml.3.10, me teste, experimente “[...] se eu não vos abrir as janelas do céu [...]”, Ml.3.10.
O dízimo é a prova de reconhecer a
Deus como o Senhor da terra.
É necessário testar Deus? Sim! Para
reconhecer que Ele vai “[...] derramar sobre nós bênção sem medida”, Ml.3.10 caindo do céu com
abundância.
Sendo dizimista o poder do alto
cuidará de mim na hora da necessidade.
Ao cumprir a ordem seremos
recompensados; com a “[...] repreensão do devorador (consome o nosso salário –
banco, cartão), para que não nos consuma o fruto da terra (campo); a nossa vide
no campo (trabalho) não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos”, Ml.3.11.
Enfatiza que o poder do Senhor faz o
que quer nesta terra.
Traga o dízimo e o devorador será
repreendido.
O voltar para Deus, o não roubar e
trazer o dízimo à casa do tesouro tem um propósito [...]
Conclusão: Eu
serei observado,
Por “todas as nações [...]”, Ml.3.12.
Todos os povos irão “[...] nos chamar (de) felizes [...]”, Ml.3.12.
Isto acontece é “[...] porque nós seremos uma terra
deleitosa (o nosso lar, trabalho e o nosso salário são as bênçãos indos dos
céus) [...]”,
Ml.3.12.
Temos segurança ao
entregarmos os dízimos, porque assim “[...] diz o SENHOR dos Exércitos”, Ml.3.12.
Rev.
Salvador P. Santana
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