CUIDA DE TI MESMO
A
história se repete todos os dias dentro de diferentes lares. Há homens e
mulheres que abandonam seus filhos à míngua, sem teto, sem companhia, sem
abraço, sem sustento diário. Muitos dizem que precisam gastar mais tempo na
rua, nos bares, na casa dos amigos, parentes e alguns no trabalho para garantir
o sucesso estudantil dos seus familiares. Existem cônjuges que negligenciam os
princípios básicos da família como o gesto de se sentar à mesa na hora das refeições,
bater um papo sobre os perigos das drogas, prostituição, as novas modalidades
familiares e até mesmo sobre o homossexualismo.
Triste,
mas muitas famílias deixam a principal conversa sobre os eternos decretos de
Deus, de como fazer para que todos tenham o firme propósito de “[...] andar nos
estatutos da vida, e não praticar iniquidade, certamente, viverá; não morrerá”
(Ez 33.15). Progenitores que, ao invés de levarem hortifrutigranjeiros,
carboidratos, amidos, proteínas, adentram em seus lares cambaleantes com o
cheiro da nicotina, estonteante devido as drogas lícitas e ilícitas, dando mau
exemplo, com costumes estranhos, atitudes exacerbadas (aflição, irritação) que
aprenderam ao “[...] andar no conselho dos ímpios, [...] no caminho dos
pecadores [...] (e) na roda dos escarnecedores” (Sl 1.1). Que futuro as muitas
famílias esperam para os próximos anos?
É
sabido que os pequeninos, conscientes ou inconscientemente estão “clamando a
plenos pulmões [...] erguendo a voz como a trombeta e anunciando [...] a sua
transgressão e [...] os [...] pecados” (Is 58.1) de maiores negligentes. Diante
dessa tragédia constante que vem desde tempos antigos, surge um clamor do
sublime trono de Deus de que os “surdos [...] (devem) ouvir, e os [...] cegos,
olhar, para que possam ver” (Is 42.18) atentamente o pedido de socorro dos
seus. Como a situação ainda continua, é possível que muitos não estejam vendo
nem ouvindo. De fato! O grito é silencioso, a dor está escondida porque a
ferida só irá aparecer anos mais tarde. A vergonha não está exposta em palavras
porque os parentes, de pouca ou muita idade tentam a todo custo não
apresentá-la para os seus parentes e amigos.
Faz-se
necessário que todos os homens procurem fazer uma investigação minuciosa tal
como a do médico Lucas que lhe “[...] pareceu bem, depois de acurada
investigação de tudo [...]” (Lc 1.3) para saber se algum dos seus estão
presentes em casa. Veja se a procura dele é maior pelos amigos do que por você,
se as brincadeiras de rua estão tirando-o da escola, se a praça da cidade é
mais convidativa que o seu próprio quarto ou se a internet o tem sufocado a tal
ponto que o seu filho já não sabe mais o que é certo e errado.
A
revista Fé na Prevenção fala que “[...] não há receitas prontas, mas alguns
ingredientes podem ajudar você a construir suas próprias receitas”, pag. 15 –
SENAD de família. Portanto, existe restauração para toda essa desordem social.
Paulo aconselha a todos os homens “terem cuidado de si mesmo e da doutrina (o
que fora ensina por Cristo. Cada um deve) [...] continuar nestes deveres;
porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes” (1Tm
4.16). E você sabe muito bem que o primeiro ouvinte está bem perto de você,
aquele que mora em sua própria casa. O resultado desse cuidado e de viver de
acordo com os preceitos de Deus é único e eterno, a salvação de toda a sua
família.
Você
acha dura essa mensagem? Duro é saber que muitos “[...] pés (estão) descendo à
morte; os seus passos conduzem-no ao inferno” (Pv 5.5) e esse descer é para
toda eternidade.
Rev. Salvador P. Santana
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