sexta-feira, 11 de outubro de 2013

BOLSO FURADO, Ag.1.1-12

BOLSO FURADO
Ag.1.1-12

Introd.:           Por que as pessoas perdem tanto dinheiro; em especial o povo de Deus?
            Cansamos de tanto trabalhar e quando chega o final do mês, já não existe mais salário.
            “O Brasil não consegue transportar as suas riquezas de maneira eficiente e nem a sua gente.
            O país precisa construir 270 aeropostos regionais. Quando se fala de portos e ferrovias, o Brasil ocupa o último lugar dos Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
            Na pressa de corrigir esses problemas, obras mal planejada, dão margem a muito dinheiro jogado fora.
            O governo já gastou 5 bi em 700 km de estrada de ferro entre Tocantins e Anápolis, GO – Ferrovia Norte-Sul, do Pará ao RGS, e até hoje nenhum trem anda sobre trilhos.
            O Brasil é eficiente em grãos, mas perde 30% no frete de caminhões, que saem de MT em direção a Santos.
            Com isso, há engarrafamento de caminhões e navios, pois a estrutura é precária nos portos.
            Por causa do atraso nos carregamentos dos navios, a China cancelou 2 milhões de toneladas de soja neste ano” – Globo News.
            O bolso do Brasil está furado. E o seu bolso como está?
Nar.:   Era 520 a.C. e o povo estava passando por aperto financeiro.
            Muitos ricos “[...] habitavam [...] em casas apaineladas (molduras) [...]”, Ag.1.4, mas, algo estranho estava acontecendo: “[...] semeavam muito e recolhiam pouco; comiam, mas não chegava para fartar; bebia, mas não dava para saciar; vestia, mas ninguém se aquecia; e o que recebia salário, recebia-o para pô-lo num saquitel furado”, Ag.1.6.
            Por que a situação chegou a esse ponto?
            Em 538 a.C. os Judeus, apenas um pouco deles, voltaram para a Judeia.
            Estes lançaram os alicerces do templo, mas não deram continuidade.
            Eles se preocuparam com as suas casas e o templo ficou esquecido.
Propos.:          Uma pergunta de Jesus ecoa até hoje em nossos ouvidos: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”, Mc.8.36.
Trans.:           O bolso ficou furado devido [...]
1 – A não preocupação com a casa do Senhor.
            Essa não preocupação aconteceu quando o “[...] rei Dario (governou a Pérsia entre 521 e 485) [...] (foi quando) veio a palavra do SENHOR, por intermédio do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote [...]”, Ag.1.1.
            Como a madeira era muito rara em Judá, desse modo se desculpavam o povo: “[...] Não veio ainda o tempo, o tempo em que a Casa do SENHOR deve ser edificada”, Ag.1.2.
            E essa desculpa, assim como nós damos para muitas atividades na igreja, “[...] o SENHOR dos Exércitos [...]”, Ag.1.2 ouve com muita atenção.
            É por este motivo que o texto declara em forma de advertência: “[...] veio a palavra do SENHOR [...] dizendo [...] assim fala o SENHOR dos Exércitos [...]”, Ag.1.1,2,3 sobre a falta de cuidado com o trabalho e a manutenção da casa do Senhor.
            A falta de madeira para a casa do Senhor não impediu de os judeus em “[...] tempo (hábil fazerem para) eles habitarem [...] casas apaineladas (enfeitadas, decoradas), enquanto esta casa (templo) permanece em ruínas [...]”, Ag.1.4.
            A preocupação com a vida financeira, o status e a regalia estavam presentes.
            E hoje, somos diferentes? Somente o endereço é que muda.
            Os corações afastados de Deus, as mentes cauterizadas pelo pecado estão na mesma.
            Caso Deus fizesse essa mesma acusação contra nós, o que Ele poderia dizer? “Ora, pois, (Igreja Presbiteriana de Itapuí) assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai o vosso passado”, Ag.1.5 de prosperidade, regalias.
            “Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas (decoradas), enquanto esta casa permanece em ruínas?”, Ag.1.4 – Olhe para a pintura, as cadeiras, as lâmpadas.
            A nossa preocupação é com o nosso futuro promissor e deixamos de investir na casa de Deus, na obra da evangelização.
            A ordem do “SENHOR (é que devemos) subir ao monte (presença de Deus), trazer madeira e edificar a casa (coração sobre a Rocha); dela Deus (se) agradará e (Ele) será glorificado (honrado com a nossa atitude) [...]”, Ag.1.8.
            A não preocupação com a casa de Deus (meu coração), a lógica é que irei “[...] semear muito e recolher pouco; (vamos) comer, mas não chega para nos fartar; (vamos) beber, mas não dá para nos saciar; (vamos) vestir, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário (galardão- prêmio), recebe-o para pô-lo num saquitel furado”, Ag.1.6.
            O bolso fica furado porque [...]
2 – Deus dá a última palavra.
            Por falta de interesse pela casa de Deus (o meu coração), “a palavra do SENHOR vem [...] por intermédio de profetas [...] (folhetos, cânticos) dizendo”, Ag.1.3 sobre qual deve ser a minha atitude a respeito da minha vida espiritual.
            “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai o vosso passado”, Ag.1.7, ou, veja o que está acontecendo com o seu salário, os seus bens.
            Acontece que muitas vezes “esperamos o muito, e eis que vem a ser pouco, e esse pouco, quando o trouxemos para casa, Deus com um assopro o dissipa [...]”, Ag.1.9.
            “[...] Por quê Deus [...] dissipa (espalha)? — diz o SENHOR dos Exércitos; por causa da minha casa (meu coração), que permanece em ruínas (pecado, falta cuidado), ao passo que cada um de vós corre por causa de sua própria casa (bens materiais)”, Ag.1.9.
            Não é por acaso que as coisas boas ou ruins acontecem neste mundo.
            Deus é quem comanda “[...] os céus reter sobre nós o seu orvalho, e a terra, os seus frutos”, Ag.1.10.
            “A seca sobre a terra e sobre os montes (quem) faz vir (é o próprio Deus) [...]”, Ag.1.11, por isso, longe de nós pensar que uma simpatia irá resolver o problema da seca ou da chuva.
            Muitas vezes Deus ordena “[...] o cereal (minguar), [...] o vinho (estontear), [...]o azeite (Espírito Santo ficar sem brilho em nós) [...]”, Ag.1.11 porque achamos que não é “[...] tempo (da) [...] Casa do SENHOR [...] ser edificada”, Ag.1.2.
            Daí, mais uma vez, Deus “faz vir [...] (a dificuldade) sobre o que a terra produz, como também sobre os homens, sobre os animais e sobre todo trabalho das mãos”, Ag.1.11.
            A sentença de Deus foi apresentada.            Você aceita?
Conclusão:     A resposta de “[...] Zorobabel, (governador de Judá) [...] e Josué [...] o sumo sacerdote (mediador entre Deus e o povo), e todo o resto do povo (foi de) atender (ouvir com atenção, interesse) à voz do SENHOR, seu Deus, e às palavras do profeta Ageu, as quais o SENHOR, seu Deus, o tinha mandado dizer [...]”, Ag.1.12.
            Daí, só nos resta é “[...] temer (respeito, honra) diante do SENHOR”, Ag.1.12 para termos um bolso abençoado.
           

            Elaborado pelo Rev. Salvador P. Santana – pregado na Igreja Presbiteriana de Itapuí

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