ENSINANDO A ALIANÇA, Sl.127.
Introdução.
A
“[...] filha de Billy Graham estava sendo entrevistada [...] quando a
apresentadora [...] lhe perguntou: [...] como DEUS permitiria algo tão terrível
assim acontecesse no dia 11 de setembro de 2001? [...] Anne Graham [...]
respondeu [...] "Eu creio que DEUS ficou profundamente triste com o que
aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos nós temos dito para DEUS não
interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas.
Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como
poderemos esperar que DEUS nos dê a Sua bênção e Sua proteção se nós exigimos
que Ele não se envolva mais conosco? [...] acontecimentos recentes, ataque dos
terroristas, tiroteio nas escolas [...] eu creio que tudo começou desde que
Madalyn [...] uma ateísta, se queixou de que era impróprio fazer orações nas
escolas americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua
opinião [...] alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas
escolas [...] A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, não devemos
roubar, e devemos amar o nosso próximo como a nós próprios. E nós concordamos
[...] o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos corrigir nossos filhos
quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação
ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua autoestima. E nós dissemos:
"um perito nesse assunto deve saber o que está falando", e
concordamos com ele. O filho do Dr. Spock depois cometeu suicídio. Depois
alguém disse que os professores e os diretores das escolas não deveriam
disciplinar os nossos filhos quando eles se comportassem mal [...] nenhum professor
em suas escolas deveria tocar em um aluno quando se comportasse mal, porque não
queriam publicidade negativa, e não queriam ser processados. (Há uma grande
diferença entre disciplinar e tocar, corrigir, dar socos, humilhar e chutar,
etc.) E nós concordamos com tudo [...] alguém sugeriu que deveríamos deixar que
nossas filhas fizessem aborto [...] e que nem precisariam contar aos pais. E
nós aceitamos essa sugestão [...] deveríamos dar aos nossos filhos tantas
camisinhas quantas eles quisessem, para que eles pudessem se divertir à
vontade, e que nem precisaríamos dizer aos seus pais que eles as tivessem
obtido na escola. E nós dissemos, "está bem" – Internet – João
Cruzue.
Cada vez mais crianças entram no
mundo do tráfico, roubo, assassinato, estupro, sequestro.
Sociólogos, psicólogos e educadores
estão cada vez mais preocupados com o comportamento das crianças.
Inversão de valores – crianças e
adolescentes saem às 22h00, fazem uso de droga, bebida alcoólica, sexo livre,
celulares, internet, TV por assinatura e ninguém é possível barrá-los –
polícia, ministério público, conselho tutelar, professores, pais.
Os valores para o comportamento são
buscados fora dos padrões bíblicos, daí, surgem grandes erros.
O conselho bíblico é: “Se alguém tiver um filho
contumaz (teimoso) e rebelde, que não obedece à voz de seu pai e à de sua mãe
e, ainda castigado, não lhes dá ouvidos, seu pai e sua mãe o pegarão, e o
levarão aos anciãos (tribunal) da cidade, à sua porta, e lhes dirão: Este nosso
filho é rebelde e contumaz, não dá ouvidos à nossa voz, é dissoluto (conduta
vergonhosa) e beberrão”,
Dt.21.18-20.
“Projeto de Lei 2.654/03 da deputada federal Maria do
Rosário, do PT/RGS [...] os pais ficarão proibidos de dar uma simples palmada
nos filhos” – Jornal Opção Online.
As teorias atuais estão em total
desarmonia com os princípios bíblicos.
Todos nós, pais, mães, educadores
somos responsáveis por exercer influência sobre a vida dos nossos filhos.
É preciso retornar aos princípios
bíblicos porque [...]
1 – Os filhos são bênçãos do Senhor.
Os filhos são uma bênção para os
pais a partir do momento em que aceitamos que a “herança (que recebemos) os filhos
(primeiramente) são do SENHOR [...]”,
Sl.127.3.
O bem mais importante que temos são
os filhos e como eles não são nossos, é de Deus, tem que ser tratado com muito
carinho porque eles são o nosso “[...] galardão (presente) o fruto do ventre [...]”, Sl.127.3.
“Os filhos da mocidade (precisam ser) como
flechas na mão do guerreiro”,
Sl.127.4 para proteger seus pais na velhice.
Por este motivo, nos tempos
bíblicos, era “feliz
o homem que enchia [...] (de filhos) a sua aljava; (os pais) não [...] (ficavam)
envergonhados, quando pleiteava com os inimigos à porta”, Sl.127.5.
Estamos num mundo caído, cheio de
pecado, a geração de filhos continuou, apesar de Deus ter “[...] multiplicado
sobremodo os sofrimentos da mulher (na) gravidez; (ainda assim) em meio de
dores (a mulher continua) dando à luz filhos [...]”, Gn.3.16.
O Deus da criação não anulou a
primeira ordem de “[...] abençoar [...] (a) fecundação, multiplicar, encher a terra
[...]”, Gn.1.28.
Após o homem ser expulso do Jardim
do Éden, Deus proporcionou ao “homem coabitar com Eva, sua mulher [...] (tornando
uma bênção os filhos quando a mulher) concebeu e deu à luz a Caim [...] (Eva
reconhece que) adquiriu um varão com o auxílio do SENHOR”, Gn.4.1.
Depois do primeiro homicídio “[...] Deus (continuou)
[...] concedendo [...] descendentes [...]”, Gn.4.25 ao homem.
A bênção de filhos não é
exclusividade do povo de Deus, “[...] Ismael [...] (também foi) abençoado [...] (foi)
fecundo e [...] multiplicou extraordinariamente [...] (foi) feito uma grande
nação”, Gn.17.20.
Todos os filhos são sempre uma
bênção, torna-se pecado quando deixamos de apresentar nossos filhos a Deus.
Devemos tomar o exemplo de “Jó (que) chamava a
seus filhos e os santificava [...] (para) oferecer holocaustos [...] (a Deus.) Talvez
tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia
Jó continuamente”, Jó 1.5.
Para você, os seus filhos são uma
bênção ou uma desgraça em sua vida?
Lembre-se! “Herança (bens) do
SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão (presente)”, Sl.127.3.
2 – A educação deve ser exercida com alegria.
Estupros, espancamentos, cárcere
privado, proibição de estudar, fome, nudez, pedofilia.
Educar é um dos processos mais
difíceis na face da terra.
Dois irmãos, “[...] Caim [...] (e) Abel
[...] (foram criados juntos, mas) sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu
irmão, e o matou”, Gn.4.8 – não dá para
entender tanta maldade no coração humano.
Muitos pais têm negado que Deus
colocou “[...]
o homem [...] (como) o cabeça da mulher [...]”, 1Co.11.3.
Mulheres não aceitam ser “[...] uma
auxiliadora [...]”, Gn.2.18 na
criação dos filhos.
A responsabilidade é do homem, mas a
mulher é que tem assumido o papel de educar o filho.
Outra negligência é a falta de disciplina.
Se R$ 0,05 não é motivo para
disciplinar o filho, quando chegar com um carro 0 Km ou um carro forte na
porta, tudo é normal.
É como fala Salomão: “A vara e a
disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a
sua mãe”, Pv.29.15.
O conselho bíblico é para “corrigir [...] o [...]
filho [...] (para) te dá descanso [...] delícias à tua alma”, Pv.29.17.
Não podemos negligenciar os métodos
divinos. Todos os pais precisam “castigar o seu filho, enquanto há esperança, mas não
te excedas a ponto de matá-lo”,
Pv.19.18.
3 – O sucesso na educação é medido pela ação
dos pais.
“Ensina a criança no caminho em que deve
andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”, Pv.22.6.
“A criança ensinada [...] não se desviará dele
(?)”, Pv.22.6.
O texto enfatiza que “a criança
(recebendo o) ensino no caminho em que deve andar [...] quando for velho, não
se desviará dele”, Pv.22.6, ou
seja, serão lembrados os ensinos recebidos.
Pais que seguem os princípios
bíblicos na educação, mais tarde os filhos seguem os mesmos princípios.
Toda atitude dos pais para educar
seus filhos, não garante a salvação delas, mesmo porque, é somente “[...] pela graça (que)
somos salvos, mediante a fé; e isto não vem de nós; é dom de Deus”, Ef.2.8.
O nosso dever e compromisso - “Ensinar a criança [...]”, Pv.22.6 através do exemplo e pela
instrução direta.
Não podemos fazer como “[...] Adão (que
culpou) a mulher que Deus (lhe) deu por esposa [...]”, Gn.3.12, nem culpar amigos, escola,
professores, irmãos da igreja pela falta de instrução dos filhos.
O texto é claro para os pais: “Ensina a criança no
caminho em que deve andar [...]”,
Pv.22.6.
Todo mau exemplo sai de dentro de
casa, tal como “[...]
Abraão (falou) de Sara, sua mulher: Ela é minha irmã [...]”, Gn.20.2, o seu filho Isaque “[...] a respeito de
sua mulher, disse: É minha irmã [...]”, Gn.26.7.
Todos os pais devem “[...] oferecer (bom)
exemplo [...] para [...] (ser) imitado”, 2Ts.3.9.
Na maioria das vezes os pais são
responsáveis pelos atos dos filhos.
4 – Assuma a influência educacional sobre
seus filhos.
A instrução de Deus a respeito da
educação dos filhos sempre será: “Ouvi, filhos, a instrução do pai [...]”, Pv.4.1 e não para ser entregue para a
creche, babá, escola, avós, TV, internet; o pai é responsável pelo ensino que
ele recebe – depois não pode reclamar.
Desenhos animados – Pica Pau sempre
ganha com astúcia.
Novelas – apresenta a pior vida familiar.
Professores – não acreditam na
Bíblia.
Colegas – criados com total liberdade
com seus vícios.
A ação do diabo é “[...] somente para
roubar, matar e destruir [...]”,
Jo.10.10.
A tarefa da educação é responsabilidade
do pai de ouvir “[...] palavras que [...] (Deus) ordena (de) estar (primeiro) no [...]
coração; (para) [...] as inculcar a seus filhos, e delas falar assentado
em sua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te”, Dt.6.6,7.
Essa tarefa não pode ser transferida
para mais ninguém.
Devemos tomar como exemplo “o povo do SENHOR
(que O) serviu todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que ainda
sobreviveram por muito tempo depois de Josué e que viram todas as grandes obras
feitas pelo SENHOR a Israel [...] e outra geração após eles se levantou, que
não conhecia o SENHOR, nem tampouco as obras que fizera a Israel (o resultado
foi trágico) [...] fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o SENHOR;
pois serviram aos baalins [...] (e) naqueles dias, não havia rei em Israel;
cada um fazia o que achava mais reto”, Jz.2.7.10,11; 21.25 tal como acontece em nossos dias.
Assuma sua responsabilidade de pai.
Conclusão: Mas,
primeiro é preciso aceitar que, “se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os
que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”, Sl.127.1.
Meditação: Os pais são responsáveis pela criação dos
filhos.
Que fique bem lembrado: “Inútil (você) [...]
levantar de madrugada (entregar seu filho para alguma instituição, família,
babá), repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes (com esforço)
[...]”, Sl.127.2 e perder o seu
filho para as drogas, prostituição, pedofilia, tráfico, polícia.
Não dá para negar que todos “nós nascemos na
iniquidade (não reconhece o direito de cada um), e em pecado me concebeu minha
mãe”, Sl.51.5.
Por este motivo, pais e educadores
precisam reconduzir todo filho “[...] à obediência de Cristo”, 2Co.10.5.
Pais e educadores não podem “negligenciar o mandamento de
Deus [...]”, Mc.7.8 de educar com alegria
seus filhos.
Adaptado pelo Rev. Salvador P.
Santana da Revista de Escola Dominical – Nossa Fé – O Lar Segundo Deus – CCC.
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