quarta-feira, 30 de julho de 2014

LIBERDADE, Gl.5.1.

 LIBERDADE,

Gl.5.1

Introd.:           Existem dois tipos de liberdade: Uma falsa na qual o homem é livre para fazer o que gosta e a outra verdadeira a qual o homem é livre para fazer o que é direito e que agrade a Cristo. (Charles Kingsley).
Nar.:   Os judaizantes diziam que o gentio, para ir até Deus, era somente por meio do judaísmo, que o gentio precisava tornar-se Judeu e guardar a lei judaica.
Propos.:          Deus nos deixou livres.
Trans.:           Todos nós precisamos ser libertos [...]
1 – Do pecado,.
            Ora, foi “para a liberdade foi que Cristo nos libertou [...]”, Gl.5.1 do poder de Satanás.
            Essa “[...] libertação [...]”, Gl.5.1 precisa acontecer porque “[...] o diabo, nosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”, 1Pe.5.8.
            É a partir do momento da “[...] libertação [...] (dada por) Cristo [...]”, Gl.5.1 que o homem pecador é livre para servir a Deus.
            Paulo fala em outro texto que, “[...] quem morreu [...]”, Rm.6.7 para o pecado não é mais culpado diante de Deus, pelo motivo de “[...] Cristo o (ter) libertado [...] (para) não se submeter, de novo, a jugo de escravidão”, Gl.5.1.
            Quem está em Cristo tem a liberdade para se “[...] considerar morto para o pecado, mas vivo para Deus, em Cristo Jesus”, Rm.6.11.
            Aquele que deixa de ser escravo do pecado para ser escravo de Jesus Cristo “[...] está justificado

(perdão da culpa) do pecado”, Rm.6.7 diante de Deus.
            É por este motivo que o filho de Deus não serve a deuses estranhos, por isso ele “[...] morreu [...] (para o) pecado”, Gl.6.7.
            Estando morto para o pecado não anda mais nos costumes pagãos, não anda mais no desejo da carne.
            Para a liberdade foi que Cristo nos libertou [...]”, Gl.5.1 para obtermos a graça de Deus em nosso coração.
            Liberdade [...]
2 – Dada por Cristo.
            Antes da vida com Cristo, vida espiritual que estava em amadurecimento, “[...] éramos menores [...] servíamos [...] o mundo [...]”, Gl.4.3.
            Foi precisamente para esta finalidade que Jesus nos deu a “[...] liberdade [...] (para) permanecermos (fixar, estabelecer, manter a posição, no seu lugar de refúgio que é Cristo) [...]”, Gl.5.1.
            É interessante notar que essa “[...] liberdade (em) [...] Cristo (além de) nos (tornar) libertos (do mal, do erro, do pecado, pode nos trazer segurança quando) [...] permanecemos, pois, firmes (persistir no desejo de servir a Deus) [...]”, Gl.5.1.
            A repetição neste verso, “[...] liberdade [...] liberto [...] (aponta para eu e você) não se submeter (ficar retido, emaranhar, apanhado em armadilha), de novo [...]”, Gl.5.1 nos mesmos erros e pecados.
            Fala também que, “para (alcançar) a liberdade [...] (em) Cristo (não podemos
ficar sob o) [...] jugo [...]”, Gl.5.1 da maldade, erro, desobediência, falsidade, engano, mentira.
            Jesus é o único meio da nossa salvação quando “[...] vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho [...]”, Gl.4.4.
            A nossa liberdade foi adquirida por Jesus porque ele “[...] nasceu de mulher, nasceu sob a lei [...]”, Gl.4.4 a fim de mostrar para os judeus que somente o Filho de Deus tem capacidade para cumprir toda a lei.
            Por isso do poder e autoridade “para [...] Cristo nos libertar [...]”, Gl.5.1.
            Temos essa liberdade porque somos filhos de Deus.
            Liberdade só pode ser alcançada em [...]
Conclusão:     Cristo Jesus.
            Se “[...] Cristo nos libertou [...]”, Gl.5.1, somos “[...] libertos [...] (para não ficar) submetido, de novo, a jugo (canga) de escravidão”, Gl.5.1 do pecado, do diabo, deste mundo, pois somente “[...] Cristo (tem condições de) nos libertar (para) permanecermos [...] firmes e não nos submeter, de novo, a jugo de escravidão”, Gl.5.1.

Rev. Salvador P. Santana

MELHOR É A SABEDORIA, Ec.9.13-18.



MELHOR É A SABEDORIA, Ec.9.13-18.

Tópicos para reflexão
            A sabedoria não é e nem pode ser alcançada pela força e conhecimento adquirido neste mundo.
            Salomão já havia dito que “viu ainda debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo (oferecido por Deus) e do acaso (desejo de alcançar o alvo com persistência e fé em Deus)”, Ec.9.11.
            Parte do próprio Deus “[...] encher a todos os homens hábeis (para trabalhar) [...] do espírito de sabedoria [...] (estes) homens [...] (recebem habilidade porque) o SENHOR [...] põe sabedoria [...] (em seus) corações [...]”, Ex.28.3; 36.2.
            É melhor a sabedoria porque [...]
1 – Ela é percebida no dia a dia.
            Como rei de Israel, Salomão, ele pôde perceber muitas atrocidades e muitas alegrias em seu reino.
            O Pregador, filho do rei Davi, “também viu este exemplo (bom e mau) de sabedoria [...]”, Ec.9.13 em seu reino.
            Quando ele se refere “[...] debaixo do sol [...]”, Ec.9.13, o sábio Salomão quer nos ensinar que “enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite”, Gn.8.22 e também, vamos encontrar com “[...] homens maus (que) não entendem o que é justo [...]”, Pv.28.5, por este motivo, cada um de nós deve buscar como “[...] o sábio [...] o caminho da vida que (nos) [...] leva para cima, a fim de evitar o inferno, embaixo”, Pv.15.24.
            Essa busca de sabedoria “[...] foi para Salomão grande (valor inestimável a fim de evitar o erro, a maldade, a malandragem, o roubo, a mentira, a falsidade)”, Ec.9.13.
            Em outro texto, o homem que pediu sabedoria, fala que “o SENHOR aborrece seis coisas, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos (engrandecer diante dos outros), língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos (trabalhados na mente que sejam) iníquos (sofrimento), pés que se apressam a correr para o mal (contra o próximo), testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos”, Pv.6.16-19.
            Todo esse mal é visto no dia a dia, só nos resta então, é “deixar a ira, abandonar o furor; não (ficar) [...] impaciente; certamente, isso acabará mal”, Sl.37.8 para nós.
            A sabedoria pode [...]
2 – Livrar uma cidade.
            Não importa se a “[...] cidade (é) pequena (ou grande. Se) há poucos (ou muitos) homens [...]”, Ec.9.14.
            O mais importante é que em nosso meio deve haver homens sábios para resolver qualquer questão.
            O texto declara que “houve uma pequena cidade em que havia poucos homens; veio contra ela um grande rei (com seu poderoso exército), sitiou-a e levantou contra ela grandes baluartes (fortaleza, apoio, firmeza)”, Ec.9.14 a fim de derrubá-la para ser invadida.
            Mas esse rei não contava que podia “encontrar (na) cidade um homem pobre (de poucos recursos e sem valor para a sociedade) [...]”, Ec.9.15.
            Jesus fala que são “bem-aventurados os humildes de espírito [...] os mansos [...] os que têm fome e sede de justiça [...] os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”, Mt.5.3,5,6,9.
            Salomão nos mostra que não é somente poderosos e ricos que podem ser sábios, também é possível “encontrar (um) homem pobre, porém sábio [...]”, Ec.9.15, “[...] não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais”, 1Co.2.13 a fim de saber lidar com as situações da vida em qualquer situação de rixa, contenda, disputa.          
            Esse “[...] homem pobre, porém sábio, (foi quem Deus usou para) que [...] livrasse a (cidade) pela sua sabedoria [...]”, Ec.9.15.
            É por esta razão que Salomão fala “[...] que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo (oferecido por Deus) e do acaso (desejo de alcançar o alvo com persistência e fé em Deus)”, Ec.9.11.
            Todos nós precisamos de sabedoria para lidar com a nossa família em suas desavenças e dificuldades.
            Mas, como os homens só dão valor aos mais poderosos, “[...] ninguém se lembrou mais daquele pobre”, Ec.9.15 por ter livrado a cidade.
            A lição que fica para nós é que, quando buscamos sabedoria em Deus, qualquer um de nós pode vencer todas as lutas dentro de casa, ainda que os demais membros seja um rei poderoso que não sabe tratar os seus.
            Isto é prova de que [...]
Conclusão:     A sabedoria vale mais.
            Para concluir, Salomão declara: “Então, disse eu (consigo mesmo, mas deixou escrita para os nossos dias de que): melhor é a sabedoria (“[...] sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente (tolerante), tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento”, Tg.3.17) [...]”, Ec.9.16.
            Quando eu e você nos empenhamos em buscar a sabedoria, só podemos ganhar junto aos nossos amigos e inimigos.
            O filho de Davi declara que “[...] melhor (bom, agradável, amável) é a sabedoria do que a força (poder, valentia, bravura de um exército) [...]”, Ec.9.16.
            Nenhum de nós pode ficar pensando que temos sabedoria para enfrentar os poderosos deste mundo.
            Eu e você devemos “nos revestir de toda a armadura de Deus, para podermos ficar firmes contra as ciladas do diabo”, Ef.6.11, isto feito, “[...] ainda que a sabedoria do pobre (eu e você) é desprezada, e as nossas palavras não são ouvidas”, Ec.9.16 pelos poderosos.
            É por este motivo que as palavras dos sábios, ouvidas em silêncio (porque “é bom [...] aguardar a salvação do SENHOR [...]”, Lm.3.26, então, esse silencio aguardando em Deus) vale mais do que os gritos de quem governa (parentes brutos) entre tolos”, Ec.9.17.    
            Então, o rei mais sábio declara que “melhor é a sabedoria (que pode apaziguar) do que as armas de guerra (palavras que ferem), mas um só pecador destrói (o lar, o trabalho, os amigos e) muitas coisas boas”, Ec.9.18 que encontrar pela frente.
            Busque a sabedoria!

Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 23 de julho de 2014

A CASA VAI DESFAZER, 2Co.5.1-10.



A CASA VAI DESFAZER
2Co.5.1-10

Introd.:           Quando a Defesa Civil descobre alguma casa em perigo, imediatamente a área é isolada para fazer a sua derrubada.
Nar.:   Paulo mostra que a glória eterna do crente está em contraste com a sua vida presente temporal.
            Essa terra está em constante ameaça de desabar.
Propos.:          Terminando esta vida terrena o que esperamos para o futuro?
Trans.:           A casa vai desabar, por isso [...]
1 – Tenha esperança de vida futura,.
            Todos nós “sabemos [...]”,2Co.5.1 que a tribulação “[...] desfaz este tabernáculo (que é) a nossa casa terrestre [...]”, 2Co.5.1.
            As dores, enfermidades e dificuldades desfazem este corpo físico.           
            Sabemos [...] que este tabernáculo que se desfaz [...]”, 2Co.5.1 tem três ideias centrais envolvidas na imagem simbólica: é temporário, é perecível e de origem humana e terrena.
            Mas também “sabemos que [...] temos (um presente) da parte de Deus [...]”, 2Co.5.1.
            A casa vai desfazer? Eu “[...] tenho da parte de Deus um edifício [...]”, 2Co.5.1.
            O edifício possui características opostas: é eterno, não é perecível e é de origem divina.
            A casa vai desfazer! Eu tenho esperança de vida futura porque o “[...] edifício (é uma) casa não feita por mãos [...]”, 2Co.5.1.
            Somos peregrinos neste mundo.
            A casa vai desfazer? Não importa! “[...] Temos [...] um edifício [...] no céu”, 2Co.5.1.
            E o melhor para todos nós é que será “[...] eterno”, 2Co.5.1 para mim e você que crê.
            A casa vai desfazer! É “[...] por isso [...] (que) neste tabernáculo, gememos [...]”, 2Co.5.2.
            Por que gemer? Por vivemos em um corpo mortal, pela fragilidade, fraqueza, dor, enfermidades e a ameaça de morte.
            Mas, diante dessa tragédia não perdemos a esperança, queremos o céu, “[...] aspirando (desejo ardente) por sermos revestidos da nossa habitação celestial”, 2Co.5.2.
            Eu tenho esperança de vida futura, e você?
            Por isso não tema a morte, mesmo porque, depois da morte “[...] (seremos) encontrados vestidos e não nus”, 2Co.5.3.
            Aleluia! A morte de forma alguma pode desnudar a alma.
            Tenha esperança! “[...] Este tabernáculo (o corpo) geme angustiado [...]”, 2Co.5.4.
            Vivemos sob um peso, oprimido, corpo débil, sobrecarregados, “pois, na verdade, (quem) está neste tabernáculo geme angustiado [...]”, 2Co.5.4.
            A casa vai desfazer! Não importa! Tenha esperança de vida futura! “[...] Não por querer ser despido, mas revestido [...]”, 2Co.5.4.
            O revestir não é a fuga do corpo com a morte, mas a sua renovação, ou ser “[...] revestido, para que o mortal seja absorvido pela vida”, 2Co.5.4.
            Queira ser absorvido pela vida celestial.
            Deseja uma vida futura melhor que esta barraca que se desfaz! Queira Deus como sustento, auxílio, força.
            Por que desse desejo? Porque “[...] o próprio Deus (é) quem nos preparou para isto (para essa mudança de vida terrena para a vida celeste) [...]”, 2Co.5.5.
            A imortalidade, sem Deus, não é digna de ser possuída, por isso, “[...] o próprio Deus nos outorgou (deu) o penhor (garantia) do Espírito”, 2Co.5.5.
            O Espírito Santo de Deus é a única garantia da plena vitória sobre a morte.
            Vai desfazer essa casa? Sim, mas tenha esperança de vida futura!
            Essa casa vai desfazer, logo o [...]
2 – O nosso alvo é habitar com o Senhor.
            [...] Habitar com o Senhor”, 2Co.5.8 é melhor do que a situação presente, mesmo que signifique deixar este corpo entre a morte e o dia de nossa ressurreição.
            Em meio às lutas precisamos “[...] preferir deixar o corpo [...]”, 2Co.5.8.
            É por este motivo que “[...] estamos em plena confiança [...] em deixar o corpo [...] (porque vamos) habitar com o Senhor”, 2Co.5.8.
            A casa vai desfazer? Não tem importância, vamos “[...] habitar com o Senhor”, 2Co.5.8.
            O corpo vai acabar? Não tem problema, “tenha, portanto, sempre bom ânimo [...]”, 2Co.5.6.
            Tenha confiança, mesmo que você enfrente a morte.
            Porque “[...] estaremos ausentes [...] (apenas) no corpo [...]”, 2Co.5.6.
            Estamos como que exilados, distantes do Senhor, mas temos confiança, por vamos “[...] habitar com o Senhor”, 2Co.5.8.
            Por isso da palavra de que “[...] andamos por fé e não pelo que vemos”, 2Co.5.7.
            Ter a certeza que o futuro glorioso nos espera; vamos “[...] habitar com o Senhor”, 2Co.5.8.
            A casa vai desfazer! Não tem problema. Veja o contraste entre o invisível reino de Deus e o atual mundo visível.
            Essa casa pode desfazer, mas você pode ter a certeza que vai “[...] habitar com o Senhor”, 2Co.5.8.
            Por ter essa certeza de “[...] habitar com o Senhor”, 2Co.5.8, cada um pode se “[...] esforçar, quer presentes (aqui neste mundo) [...] para lhe ser agradável”, 2Co.5.9.
            O propósito na vida é ser aceitáveis e agradáveis ao Senhor.
            Seja firme! “[...] Esforça-te, quer presente, quer ausente [...]”, 2Co.5.9.
            Aqui Paulo indica o trabalho diligente, o evitar o pecado e uma vida dedicada ao Senhor, porque o nosso desejo é “[...] habitar com o Senhor”, 2Co.5.8.
            A casa vai desfazer [...]
Conclusão:     Pois haverá um julgamento.
            Caso você não tenha esperança de vida futura e nem deseja morar com o Senhor, a única resposta de Deus é “[...] que todos nós compareçamos perante o tribunal (assento) de Cristo [...]”, 2Co.5.10 para julgar.
            Quando o texto fala: “Porque importa [...]”, 2Co.5.10 nos transmite a necessidade provocada pelas circunstâncias da nossa vida.
            O “[...] comparecimento perante o tribunal (serve) para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo”, 2Co.5.10.
            A pergunta que fica é esta: A sua casa vai desabar e você vai receber como recompensa a condenação para a eternidade?
            Faça uma análise!

            Rev. Salvador P. Santana