terça-feira, 8 de julho de 2014

2Co.4.16-5.10 - FORÇA PARA VIVER.

FORÇA PARA VIVER
2Co.4.16-5.10

Introd.:           Quem não tem problemas? Todos se encontram expostos a situações que geram preocupações e até mesmo desânimo.
            Há momentos em nossa caminhada que se acumulam problemas de toda sorte, tumultuando a nossa caminhada e levando-nos a perder as perspectivas de vida.
            Muitos se sentem fracos e desanimados e pensam até em desistir, como diz a canção: “Há momentos que na vida pensamos em olhar para trás, é preciso pedir ajuda para pode continuar”.
            O que devemos fazer quando nos depararmos com tais situações?
            Muitos pregam que depois de aceitarmos a Cristo, não enfrentamos mais nenhum problema difícil.
            Por ser cristão, somos isentos de situações difíceis e provações?
            O simples fato de sermos cristãos já nos acarreta uma série de dificuldades.
Nar.:   Paulo teve grandes experiências, tais como: perigos, fome, nudez, naufrágios, perseguições e prisão.
            Mesmo passando por várias tribulações, Paulo “[...] não desanimou; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia”, 2Co.4.16.
            Paulo recebia força do Senhor para viver.
            Desta forma podemos nos sentir encorajado pelo Senhor a prosseguir em nossa caminhada.  
            Em Deus podemos encontrar força para viver.
            Neste texto Paulo faz algumas comparações opostas (antítese) como: homem interior x homem exterior; visível x invisível; temporal x eterno; morada terrestre x habitação celeste; vestidos x nus.
            Em todas elas o apóstolo encara os desafios da vida como oportunidades para o fortalecimento de seu ministério e crescimento de sua fé.
            A partir de sua experiência Paulo transmite encorajamento aos Coríntios que também viviam dias difíceis de tribulação.
            É pela fé que a pessoa encontra força para viver e consegue enfrentar as tribulações.
            O que nos dá força para viver é [...]
1 – A força interior.
            As provações que temos neste mundo respondem pela corrupção do “[...] nosso homem exterior [...]”, 2Co.4.16.
            Passa o tempo e o nosso corpo mortal tende a se desgastar e desfazer.
            Mas “[...] o nosso homem interior se renova de dia em dia”, 2Co.4.16.
            Ele cresce e se desenvolve. A fé se estabelece no coração, donde procedem as fontes da vida.
            O cultivo da vida interior nos capacita a enfrentar as lutas e adversidades da vida, “porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação”, 2Co.4.17.
            O apóstolo faz comparações entre o visível e o invisível, ou entre o que é transitório e o que é eterno, “[...] coisas que se veem [...] nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas”, 2Co.4.18.
            Essas   figuras comunicam a mensagem do cultivo de uma vida interior, íntima e profunda com Deus.
            Esse cultivo é centrado não em aparências ou exterioridades, mas plantada e desenvolvida no coração humano.
            Somente aqueles que possuem uma fé viva em Cristo é que podem suportar as dificuldades.
            O que nos dá a força para viver é [...]
2 – A visão do futuro.
            O presente só faz sentido quando se cultiva a perspectiva do futuro onde “[...] temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus”, 2Co.5.1.
            Para ilustrar, Paulo recorre à figura da “[...] nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfazendo [...]”, 2Co.5.1.
            A morada terrestre é passageira, que um dia será trocada por um belo edifício definitivo.
            Faça uma pergunta; você “[...] tem da parte de Deus um edifício (?) [...]”, 2Co.5.1.
            Compare o “[...] neste tabernáculo [...]”, 2Co.5.2 com o futuro eterno, onde um dia eu e você “[...] seremos revestidos da [...] habitação celestial”, 2Co.5.2.
            Não queira ficar aqui para sempre, pois aqui “[...] gememos, aspirando (desejo ardente) por [...] habitação celestial”, 2Co.5.2.
            Fique preparado; “seja [...] encontrado vestido e não nu”, 2Co.5.3.
            Expressão figurada que implica em estar devidamente preparado para a eternidade, por isso de Paulo dizer que “[...] na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida”, 2Co.5.4.
            Então, um dia, todo o sofrimento cessará, o corpo se revestirá de incorruptibilidade, tudo se fará novo.
            É a promessa do “[...] próprio Deus que nos preparou para isto, outorgando-nos o penhor (garantia) do Espírito”, 2Co.5.5.
            O futuro certo nos dá força para viver; essa é uma promessa que fortalece a nossa caminhada.
            Força para viver é somente com o [...]
3 – O poder da esperança.
            O verso 6 fala que “temos, portanto, sempre bom ânimo (coragem, ousadia) [...]”, 2Co.5.6.
            Coragem, ousadia para quê? Para “[...] saber que, enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor”, 2Co.5.6.
            Ainda não estamos 100% protegidos.
            Ainda não estamos seguros por completo, é preciso “[...] andar por fé e não pelo que vemos”, 2Co.5.7.
            Creia no que a Palavra de Deus já lhe disse para que “[...] esteja em plena confiança [...]”, 2Co.5.8 em Deus.
            É preciso ter confiança tanto para viver neste mundo, e passar por sofrimento, quanto para “[...] deixar o corpo e habitar com o Senhor”, 2Co.5.8.
            Cada um está numa situação de espera, gemendo, aspirando.
            Está esperando uma morada eterna; “é por isso que também nos esforçamos [...]”, 2Co.5.9.
            Esse nosso esforço, “[...] quer presentes (vivendo neste mundo), quer ausentes (indo para o céu; deve ser) para nos ser agradáveis (agradar a Deus)”, 2Co.5.9.
            O motivo pelo qual Deus nos dá força para viver é único [...]
Conclusão:     No dia final haverá a prestação de contas.
            Não são apenas os rejeitados que terão que comparecer perante o trono de Deus, o texto fala “[...] que todos nós compareceremos perante o tribunal de Cristo [...]”, 2Co.5.10.
            Não haverá privilégios, não existirá dispensa.
            O texto é enfático ao afirmar: “Porque importa [...]”, 2Co.5.10, ou seja, é necessário, correto para não haver reclamação, dizer que houve favoritismo, negligência, falta de zelo.
            Esse “[...] comparecimento [...] (serve) para que cada um receba segundo o bem (útil, saudável) ou o mal (pensar, sentir, agir venenoso, pernicioso) que tiver feito por meio do corpo”, 2Co.5.10.
            A força para viver é ter a certeza de que, após o julgamento, todo o sofrimento terá um fim.

Rev. Salvador P. Santana


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