AVALIAÇÃO,
Ec.7.23-29.
Tópicos para reflexão
Para comprar ou vender um imóvel,
automóvel precisa fazer uma avaliação.
Entrar em um relacionamento é
preciso avaliar a situação.
Jesus fala também que precisamos
fazer algumas avaliações.
Na construção física e espiritual,
se algum “[...] de nós, pretende
construir uma torre, (vigia, Jesus nos orienta a) [...] se assentar primeiro
para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir [...] (o
cálculo deve ser feito para não gastar exageradamente e) para não suceder que,
tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem (brincar,
zombar, iludir de) nós, dizendo: Este homem começou a construir e não pôde
acabar”, Lc.14.28-30.
Sobre a guerra física e espiritual,
Jesus instrui “[...] o rei (eu e
você) que, indo para combater outro rei (deve) [...] se assenta primeiro para
calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte
mil [...] (orações) caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma
embaixada, pedindo condições de paz (perdão)”,
Lc.14.31,32.
A avaliação deve ser feita também para
a vida espiritual.
Eu e você precisamos saber se queremos
ou “[...] não tomar a cruz (sofrimento
de) Cristo e (ir) [...] após Ele (caso eu não queira tomar a cruz, os meus
sofrimentos e levar comigo) não posso ser [...] discípulo (de) Jesus”,
Lc.14.27.
Jesus quer nos ensinar que a todo
instante precisamos avaliar a nossa vida e que, os nossos problemas são nossos
e não dos outros.
Como “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para
a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”,
2Tm.3.16, você acha que Jesus já conhecia esse texto de Salomão?
Deus inspirou Salomão a escrever
sobre a verdade do eu [...]
1
– Não sei.
Salomão fala que “tudo isto experimentou (“[...] nos dias da sua
vaidade (quando) viu [...] (o) justo [...] perecendo na sua justiça, e [...] (o)
perverso [...] prolongando os seus dias na sua perversidade”, Ec.7.15) [...]”,
Ec.7.23.
Ele fala que a sua percepção ou
descobrimento é “[...] pela (sua)
sabedoria [...]”, Ec.7.23.
Talvez existisse um pouco de heroísmo,
exaltação, arrogância neste modo de pensar de Salomão, pois ele “[...] disse: tornar-me-ei sábio [...],
Ec.7.23.
Precisamos gravar na mente que “[...] sabedoria (habilidade) [...]”,
Ec.7.23 não se conseguem pelos próprios méritos.
É por este motivo que, ao final, o
Pregador reconhece que “[...] a
sabedoria estava longe de (dele)”, Ec.7.23.
Podemos chegar a conclusão de que
nada sabemos a respeito das coisas deste mundo.
Precisamos
fazer a avaliação de que [...]
2
– A sabedoria está muito longe.
O filho do rei Davi reconhece “[...] que está longe e mui profundo (se
tornar sábio) [...]”, Ec.7.24.
Salomão reconheceu “[...] que [...] (não é fácil alguém) achar (a
sabedoria) [...]”, Ec.7.24.
Na verdade, todo aquele que “[...] necessita de sabedoria, (deve) pedir a
Deus, que a todos dá liberalmente [...] e ser-lhe-á concedida”,
Tg.1.5.
Vindo apenas de Deus a sabedoria,
temos que nos “aplicar (retornar,
percorrer) a conhecer, e a investigar, e a buscar a sabedoria [...]”,
Ec.7.25 na fonte que é Deus, “pensando
nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra”,
Cl.3.2.
Então, o “[...] nosso juízo (acusação) de tudo (quanto
acontece neste mundo) [...]”, Ec.7.25 precisamos ser moderados.
Faltando sabedoria, então preciso “[...] conhecer que a perversidade (culpa,
violência) é insensatez (estúpida, tola) e a insensatez, loucura (leva a vaidade,
a arrogância e a vanglória)”, Ec.7.25.
É por este motivo que devo saber
avaliar todas as coisas a fim de fugir da [...]
3
– Mulher amarga.
Cada um precisa avaliar melhor as
mulheres para não cair em desgraça.
Salomão fala que “[...] é (uma) [...] desgraça [...] as contenções
(rixa, conflito) da esposa. (Que) é melhor é morar numa terra deserta do que
com a mulher rixosa e iracunda. (Ele diz ainda que) contê-la seria conter o
vento, seria pegar o óleo na mão. (E outra pior é a) [...] mulher adúltera
(que) [...] come, e limpa a boca, e diz: Não cometi maldade”,
Pv.19.13; 21.19; 27.16; 30.20.
Mas, por outro lado, existe “a mulher graciosa (que) alcança honra [...] a
mulher sábia (que) edifica a sua casa [...] (e a) mulher virtuosa [...] o seu valor
muito excede o de finas joias”, Pv.11.16; 14.1; 31.10.
Então, Salomão está certo ao dizer
que “achou coisa mais amarga (dor)
do que a morte [...]”, Ec.7.26 para aqueles que ficam.
Ele “achou [...] (uma) mulher cujo coração (“porque de dentro, do
coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos,
os homicídios, os adultérios”, Mc.7.21) são redes (traição, destruição da
família) e laços (caça, perseguir obstinadamente – teimosia o pai de família) [...]”,
Ec.7.26.
O rei “achou [...] (uma) mulher [...] cujas mãos são
grilhões (ataque, amarra, aprisiona o homem de bem que procura o melhor para a
sua família) [...]”, Ec.7.26.
Para “[...] fugir (dessa) mulher [...] amarga [...] (o Pregador fala
que esse homem tem que ser) bom (no sentido de ser agradável, amável correto,
de bem com a família) diante de Deus [...]”, Ec.7.26.
Em outro texto o rei fala que deve “ser bendito (abençoado) o seu manancial, e
alegrar-se com a mulher da sua mocidade (e em outra Escritura) [...] o SENHOR [...]
(nos ordena a) cuidar de nós mesmos, e (que) ninguém seja infiel para com a
mulher da sua mocidade”, Pv.5.18; Ml.2.15.
Certa vez Jesus falou que “[...] bom só existe um [...]”,
Mt.19.17, então, devemos avaliar e saber que “[...] (não há homem que não peque) [...]”,
1Rs.8.46, que “não há homem
justo sobre a terra que faça o bem e que não peque”,
Ec.7.20.
É por esta razão que o filho de Davi
nos orienta a “[...] fugir
(dessa) mulher amarga [...]”, Ec.7.26.
Aquele que não “[...] fugir [...] (é certo que é) pecador (daí)
virá a ser [...] prisioneiro (cai em
cilada e é capturado pela) mulher amarga [...]”, Ec.7.26.
Entre duas mulheres; uma boa e outra
má; “eis o que achei, diz o
Pregador, conferindo uma coisa com outra (atitudes de cada uma), para a
respeito delas formar o meu juízo (calcular, planejar, valorizar, considerar)”,
Ec.7.27 para avaliar qual é a melhor mulher para se relacionar e isto vale até
mesmo para depois do casamento.
A avaliação serve para o [...]
Conclusão
– Acertar o juízo.
Salomão insiste em “procurar (desejar, encontrar até acertar o) juízo
(a fim de calcular, planejar, valorizar, considerar, mas nem ele e nenhum de
nós) ainda [...] não o achou [...]”, Ec.7.28.
Esta fala de Salomão é porque ele
procurou em “[...] setecentas
mulheres, princesas e trezentas concubinas (uma que lhe agradasse, mas pelo contrário,
encontrou) [...] mulheres (que) lhe perverteram o coração”,
1Rs.11.3 para pecar contra Deus.
É verdade quando o rei fala que “[...] entre mil homens achou um como esperava
(não fala de si mesmo, mas Jesus Cristo) [...]”, Ec.7.28,
pois havia profetizado que “Jesus
julga com justiça o seu povo e os seus aflitos, com equidade (imparcial,
neutro)”, Sl.72.2.
Como o rei encontrou Jesus sendo
justo, ele pôde avaliar melhor que “[...]
entre tantas mulheres não achou nem sequer uma”, Ec.7.28
que praticasse justiça para não enganar o próximo.
Para encerrar o poeta declara “[...] que tão somente achou (de tudo quanto
acontece no mundo) [...] que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas
astúcias”, Ec.7.29 e a principal é “[...] o pecado (que) jaz à (nossa) porta; (e nós não) cumprimos
(em) dominá-lo”, Gn.4.7.
Todos nós devemos investir na
avaliação da nossa vida.
Rev. Salvador P.
Santana
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