quarta-feira, 23 de julho de 2014

AVALIAÇÃO, Ec.7.23-29.



AVALIAÇÃO, Ec.7.23-29.

Tópicos para reflexão
            Para comprar ou vender um imóvel, automóvel precisa fazer uma avaliação.
            Entrar em um relacionamento é preciso avaliar a situação.
            Jesus fala também que precisamos fazer algumas avaliações.
            Na construção física e espiritual, se algum “[...] de nós, pretende construir uma torre, (vigia, Jesus nos orienta a) [...] se assentar primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir [...] (o cálculo deve ser feito para não gastar exageradamente e) para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem (brincar, zombar, iludir de) nós, dizendo: Este homem começou a construir e não pôde acabar”, Lc.14.28-30.
            Sobre a guerra física e espiritual, Jesus instrui “[...] o rei (eu e você) que, indo para combater outro rei (deve) [...] se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil [...] (orações) caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo condições de paz (perdão)”, Lc.14.31,32.
            A avaliação deve ser feita também para a vida espiritual.
            Eu e você precisamos saber se queremos ou “[...] não tomar a cruz (sofrimento de) Cristo e (ir) [...] após Ele (caso eu não queira tomar a cruz, os meus sofrimentos e levar comigo) não posso ser [...] discípulo (de) Jesus”, Lc.14.27.
            Jesus quer nos ensinar que a todo instante precisamos avaliar a nossa vida e que, os nossos problemas são nossos e não dos outros.
            Como “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”, 2Tm.3.16, você acha que Jesus já conhecia esse texto de Salomão?
            Deus inspirou Salomão a escrever sobre a verdade do eu [...]
1 – Não sei.
            Salomão fala que “tudo isto experimentou (“[...] nos dias da sua vaidade (quando) viu [...] (o) justo [...] perecendo na sua justiça, e [...] (o) perverso [...] prolongando os seus dias na sua perversidade”, Ec.7.15) [...]”, Ec.7.23.
            Ele fala que a sua percepção ou descobrimento é “[...] pela (sua) sabedoria [...]”, Ec.7.23.
            Talvez existisse um pouco de heroísmo, exaltação, arrogância neste modo de pensar de Salomão, pois ele “[...] disse: tornar-me-ei sábio [...], Ec.7.23.
            Precisamos gravar na mente que “[...] sabedoria (habilidade) [...]”, Ec.7.23 não se conseguem pelos próprios méritos.
            É por este motivo que, ao final, o Pregador reconhece que “[...] a sabedoria estava longe de (dele)”, Ec.7.23.
            Podemos chegar a conclusão de que nada sabemos a respeito das coisas deste mundo.
            Precisamos fazer a avaliação de que [...]
2 – A sabedoria está muito longe.
            O filho do rei Davi reconhece “[...] que está longe e mui profundo (se tornar sábio) [...]”, Ec.7.24.
            Salomão reconheceu “[...] que [...] (não é fácil alguém) achar (a sabedoria) [...]”, Ec.7.24.
            Na verdade, todo aquele que “[...] necessita de sabedoria, (deve) pedir a Deus, que a todos dá liberalmente [...] e ser-lhe-á concedida”, Tg.1.5.
            Vindo apenas de Deus a sabedoria, temos que nos “aplicar (retornar, percorrer) a conhecer, e a investigar, e a buscar a sabedoria [...]”, Ec.7.25 na fonte que é Deus, “pensando nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra”, Cl.3.2.
            Então, o “[...] nosso juízo (acusação) de tudo (quanto acontece neste mundo) [...]”, Ec.7.25 precisamos ser moderados.
            Faltando sabedoria, então preciso “[...] conhecer que a perversidade (culpa, violência) é insensatez (estúpida, tola) e a insensatez, loucura (leva a vaidade, a arrogância e a vanglória)”, Ec.7.25.
            É por este motivo que devo saber avaliar todas as coisas a fim de fugir da [...]
3 – Mulher amarga.
            Cada um precisa avaliar melhor as mulheres para não cair em desgraça.
            Salomão fala que “[...] é (uma) [...] desgraça [...] as contenções (rixa, conflito) da esposa. (Que) é melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e iracunda. (Ele diz ainda que) contê-la seria conter o vento, seria pegar o óleo na mão. (E outra pior é a) [...] mulher adúltera (que) [...] come, e limpa a boca, e diz: Não cometi maldade”, Pv.19.13; 21.19; 27.16; 30.20.
            Mas, por outro lado, existe “a mulher graciosa (que) alcança honra [...] a mulher sábia (que) edifica a sua casa [...] (e a) mulher virtuosa [...] o seu valor muito excede o de finas joias”, Pv.11.16; 14.1; 31.10.
            Então, Salomão está certo ao dizer que “achou coisa mais amarga (dor) do que a morte [...]”, Ec.7.26 para aqueles que ficam.
            Ele “achou [...] (uma) mulher cujo coração (“porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios”, Mc.7.21) são redes (traição, destruição da família) e laços (caça, perseguir obstinadamente – teimosia o pai de família) [...]”, Ec.7.26.
            O rei “achou [...] (uma) mulher [...] cujas mãos são grilhões (ataque, amarra, aprisiona o homem de bem que procura o melhor para a sua família) [...]”, Ec.7.26.
            Para “[...] fugir (dessa) mulher [...] amarga [...] (o Pregador fala que esse homem tem que ser) bom (no sentido de ser agradável, amável correto, de bem com a família) diante de Deus [...]”, Ec.7.26.
            Em outro texto o rei fala que deve “ser bendito (abençoado) o seu manancial, e alegrar-se com a mulher da sua mocidade (e em outra Escritura) [...] o SENHOR [...] (nos ordena a) cuidar de nós mesmos, e (que) ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade”, Pv.5.18; Ml.2.15.
            Certa vez Jesus falou que “[...] bom só existe um [...]”, Mt.19.17, então, devemos avaliar e saber que “[...] (não há homem que não peque) [...]”, 1Rs.8.46, que “não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque”, Ec.7.20.
            É por esta razão que o filho de Davi nos orienta a “[...] fugir (dessa) mulher amarga [...]”, Ec.7.26.
            Aquele que não “[...] fugir [...] (é certo que é) pecador (daí) virá a ser [...]  prisioneiro (cai em cilada e é capturado pela) mulher amarga [...]”, Ec.7.26.
            Entre duas mulheres; uma boa e outra má; “eis o que achei, diz o Pregador, conferindo uma coisa com outra (atitudes de cada uma), para a respeito delas formar o meu juízo (calcular, planejar, valorizar, considerar)”, Ec.7.27 para avaliar qual é a melhor mulher para se relacionar e isto vale até mesmo para depois do casamento.
            A avaliação serve para o [...]
ConclusãoAcertar o juízo.
            Salomão insiste em “procurar (desejar, encontrar até acertar o) juízo (a fim de calcular, planejar, valorizar, considerar, mas nem ele e nenhum de nós) ainda [...] não o achou [...]”, Ec.7.28.
            Esta fala de Salomão é porque ele procurou em “[...] setecentas mulheres, princesas e trezentas concubinas (uma que lhe agradasse, mas pelo contrário, encontrou) [...] mulheres (que) lhe perverteram o coração”, 1Rs.11.3 para pecar contra Deus.
            É verdade quando o rei fala que “[...] entre mil homens achou um como esperava (não fala de si mesmo, mas Jesus Cristo) [...]”, Ec.7.28, pois havia profetizado que “Jesus julga com justiça o seu povo e os seus aflitos, com equidade (imparcial, neutro)”, Sl.72.2.
            Como o rei encontrou Jesus sendo justo, ele pôde avaliar melhor que “[...] entre tantas mulheres não achou nem sequer uma”, Ec.7.28 que praticasse justiça para não enganar o próximo.
            Para encerrar o poeta declara “[...] que tão somente achou (de tudo quanto acontece no mundo) [...] que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias”, Ec.7.29 e a principal é “[...] o pecado (que) jaz à (nossa) porta; (e nós não) cumprimos (em) dominá-lo”, Gn.4.7.
            Todos nós devemos investir na avaliação da nossa vida.

            Rev. Salvador P. Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário