quarta-feira, 30 de julho de 2014

MELHOR É A SABEDORIA, Ec.9.13-18.



MELHOR É A SABEDORIA, Ec.9.13-18.

Tópicos para reflexão
            A sabedoria não é e nem pode ser alcançada pela força e conhecimento adquirido neste mundo.
            Salomão já havia dito que “viu ainda debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo (oferecido por Deus) e do acaso (desejo de alcançar o alvo com persistência e fé em Deus)”, Ec.9.11.
            Parte do próprio Deus “[...] encher a todos os homens hábeis (para trabalhar) [...] do espírito de sabedoria [...] (estes) homens [...] (recebem habilidade porque) o SENHOR [...] põe sabedoria [...] (em seus) corações [...]”, Ex.28.3; 36.2.
            É melhor a sabedoria porque [...]
1 – Ela é percebida no dia a dia.
            Como rei de Israel, Salomão, ele pôde perceber muitas atrocidades e muitas alegrias em seu reino.
            O Pregador, filho do rei Davi, “também viu este exemplo (bom e mau) de sabedoria [...]”, Ec.9.13 em seu reino.
            Quando ele se refere “[...] debaixo do sol [...]”, Ec.9.13, o sábio Salomão quer nos ensinar que “enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite”, Gn.8.22 e também, vamos encontrar com “[...] homens maus (que) não entendem o que é justo [...]”, Pv.28.5, por este motivo, cada um de nós deve buscar como “[...] o sábio [...] o caminho da vida que (nos) [...] leva para cima, a fim de evitar o inferno, embaixo”, Pv.15.24.
            Essa busca de sabedoria “[...] foi para Salomão grande (valor inestimável a fim de evitar o erro, a maldade, a malandragem, o roubo, a mentira, a falsidade)”, Ec.9.13.
            Em outro texto, o homem que pediu sabedoria, fala que “o SENHOR aborrece seis coisas, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos (engrandecer diante dos outros), língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos (trabalhados na mente que sejam) iníquos (sofrimento), pés que se apressam a correr para o mal (contra o próximo), testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos”, Pv.6.16-19.
            Todo esse mal é visto no dia a dia, só nos resta então, é “deixar a ira, abandonar o furor; não (ficar) [...] impaciente; certamente, isso acabará mal”, Sl.37.8 para nós.
            A sabedoria pode [...]
2 – Livrar uma cidade.
            Não importa se a “[...] cidade (é) pequena (ou grande. Se) há poucos (ou muitos) homens [...]”, Ec.9.14.
            O mais importante é que em nosso meio deve haver homens sábios para resolver qualquer questão.
            O texto declara que “houve uma pequena cidade em que havia poucos homens; veio contra ela um grande rei (com seu poderoso exército), sitiou-a e levantou contra ela grandes baluartes (fortaleza, apoio, firmeza)”, Ec.9.14 a fim de derrubá-la para ser invadida.
            Mas esse rei não contava que podia “encontrar (na) cidade um homem pobre (de poucos recursos e sem valor para a sociedade) [...]”, Ec.9.15.
            Jesus fala que são “bem-aventurados os humildes de espírito [...] os mansos [...] os que têm fome e sede de justiça [...] os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”, Mt.5.3,5,6,9.
            Salomão nos mostra que não é somente poderosos e ricos que podem ser sábios, também é possível “encontrar (um) homem pobre, porém sábio [...]”, Ec.9.15, “[...] não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais”, 1Co.2.13 a fim de saber lidar com as situações da vida em qualquer situação de rixa, contenda, disputa.          
            Esse “[...] homem pobre, porém sábio, (foi quem Deus usou para) que [...] livrasse a (cidade) pela sua sabedoria [...]”, Ec.9.15.
            É por esta razão que Salomão fala “[...] que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo (oferecido por Deus) e do acaso (desejo de alcançar o alvo com persistência e fé em Deus)”, Ec.9.11.
            Todos nós precisamos de sabedoria para lidar com a nossa família em suas desavenças e dificuldades.
            Mas, como os homens só dão valor aos mais poderosos, “[...] ninguém se lembrou mais daquele pobre”, Ec.9.15 por ter livrado a cidade.
            A lição que fica para nós é que, quando buscamos sabedoria em Deus, qualquer um de nós pode vencer todas as lutas dentro de casa, ainda que os demais membros seja um rei poderoso que não sabe tratar os seus.
            Isto é prova de que [...]
Conclusão:     A sabedoria vale mais.
            Para concluir, Salomão declara: “Então, disse eu (consigo mesmo, mas deixou escrita para os nossos dias de que): melhor é a sabedoria (“[...] sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente (tolerante), tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento”, Tg.3.17) [...]”, Ec.9.16.
            Quando eu e você nos empenhamos em buscar a sabedoria, só podemos ganhar junto aos nossos amigos e inimigos.
            O filho de Davi declara que “[...] melhor (bom, agradável, amável) é a sabedoria do que a força (poder, valentia, bravura de um exército) [...]”, Ec.9.16.
            Nenhum de nós pode ficar pensando que temos sabedoria para enfrentar os poderosos deste mundo.
            Eu e você devemos “nos revestir de toda a armadura de Deus, para podermos ficar firmes contra as ciladas do diabo”, Ef.6.11, isto feito, “[...] ainda que a sabedoria do pobre (eu e você) é desprezada, e as nossas palavras não são ouvidas”, Ec.9.16 pelos poderosos.
            É por este motivo que as palavras dos sábios, ouvidas em silêncio (porque “é bom [...] aguardar a salvação do SENHOR [...]”, Lm.3.26, então, esse silencio aguardando em Deus) vale mais do que os gritos de quem governa (parentes brutos) entre tolos”, Ec.9.17.    
            Então, o rei mais sábio declara que “melhor é a sabedoria (que pode apaziguar) do que as armas de guerra (palavras que ferem), mas um só pecador destrói (o lar, o trabalho, os amigos e) muitas coisas boas”, Ec.9.18 que encontrar pela frente.
            Busque a sabedoria!

Rev. Salvador P. Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário