BOAZ E RUTE – Preâmbulo (exposição
inicial) da monarquia em Israel,
Rt.4.13-22.
Introd.: Sara P. Kalley, missionária inglesa
que atuou junto ao seu marido, Rev. Roberto Reid Kalley, no exercício no
Brasil, nos anos 1855-876, ela escreve um hino que fala sobre a ação providente
de Deus na vida do seu povo – Direção divina – 163 – Novo cântico.
“As tuas mãos dirigem meu destino,
Acasos para mim não haverá!
O grande Pai vigia o meu caminho,
E sem motivo não me afligirá!
Encontro em seu poder constante apoio,
Forte é seu braço, insone o seu amor;
Por fim, entrando na cidade eterna,
Eu louvarei meu guia e Salvador”.
Este
hino ilustra muito bem a forma como Deus envolve e dirige nossa vida.
É
um convite à reflexão sobre a providência que nos é concedida, assim como ele
fez durante toda a história de seu povo.
Vemos
esse poder soberano de Deus sobre a vida de Boaz e Rute.
Olhamos
para a nossa vida e pensamos que somos os mais infelizes na face da terra.
O
maior problema em nós é que não aceitamos que “o
coração do homem (pode) traçar o seu caminho, mas o SENHOR (é quem) lhe dirige
os passos”, Pv.16.9.
A
sua família, seja ela boa ou má, foi Deus quem dirigiu ou permitiu você estar
inserido nela. Dê valor a sua família.
Deus
traça a história como Ele deseja.
O
próprio Deus permitiu “[...] Boaz (descendente
de Judá) tomar a Rute (moabita– proveniente do incesto de Ló com a filha), e
ela passou a ser sua mulher; coabitou com ela, e o SENHOR lhe concedeu
(permitiu) que concebesse, e teve um filho”, Rt.4.13.
Do
mesmo modo, como nós fazemos escolhas, Deus permitiu que eu e você fizéssemos
parte da nossa família.
Então,
o nosso “[...] dever (é) [...] amar uns
aos outros”, 1Jo.4.11.
1 – A providência.
Podemos
definir a providência como a atividade do Deus Triúno por meio da qual Ele:
a)
“[...] Sustenta (não somente) [...] as
aves do céu (mas toda a sua criatura) [...]”, Mt.6.26;
b)
Preserva todo o universo criado;
c)
Dirige todos os caminhos individualmente e até mesmo “[...] fixa [...] os limites da nossa habitação”,
At.17.26;
d)
“[...] Retribui ao homem segundo as
suas obras [...]”, Jó 34.11;
e)
Concorre em todos os atos de suas criaturas racionais, sejam atos bons ou maus,
de modo que “[...] nada lhe escapa”,
Jl.2.3 – A providência e a sua realização histórica, Heber Carlos de Campos,
Cultura Cristã.
Isso significa que Deus, o grande
Criador de todas as coisas, não só sustenta, mas também governa soberanamente
todas elas, por meio de seu grande poder, então, “todos os moradores da terra são por ele (Deus) reputados em
nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores
da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?”,
Dn.4.35.
A
providência divina nos ensina que nada ocorre por “acaso” ou por “sorte”, senão
que as coisas que acontecem é pela vontade e decreto de Deus.
C.F.W.
– Providência – “I. Pela sua muito
sábia providência, segundo a sua infalível presciência e o livre e imutável
conselho da sua própria vontade, Deus, o grande Criador de todas as coisas,
para o louvor da glória da sua sabedoria, poder, justiça, bondade e
misericórdia, sustenta, dirige, dispõe e governa todas as suas criaturas, todas
as ações e todas as coisas, desde a maior até a menor”.
Então,
devemos saber que “no céu está o nosso
Deus e tudo faz como lhe agrada”, Sl.115.3.
2 – O contexto.
Boaz
e Rute são personagens importantes e exemplares na história do povo de Deus.
O
livro de Rute começa falando que “nos
dias em que julgavam os juízes (transição para a Monarquia), houve fome na
terra (3ª); e um homem de Belém de Judá (4º filho Jacó; pai de gêmeos de Tamar,
sua nora; recebeu a bênção do cetro, Gn.49.10; antepassado de Davi e de Cristo)
saiu a habitar na terra de Moabe (neto de Ló - incesto), com sua mulher e seus
dois filhos”, Rt.1.1 – providência ou domínio universal de Deus.
Tanto
“[...] Elimeleque, e sua mulher, Noemi;
(e) os filhos [...] Malom e Quiliom [...] (foram) à terra de Moabe e ficaram
ali”, Rt.1.2.
Nota-se que toda a família se envolve
nas dificuldades enfrentadas para tentar solucionar o problema.
Os
problemas da sua família são um problema seu ou você ignora?
Toda
a família precisa “[...] lutar juntos (não
somente) pela fé evangélica (mas também para tentar resolver as dificuldades
enfrentadas)”, Fp.1.27.
Essa
ajuda mútua deve acontecer, pois, caso “morrer
Elimeleque, marido de Noemi (seu cônjuge); e ficar [...] (apenas) com seus dois
filhos”, Rt.1.3, haverá menor risco para você não entrar em desespero –
Augusta sente falta do esposo Valmir – mau.
Ainda
que o seu cônjuge não seja aquele que você sonhava, mas foi escolhido no tempo
do namoro e noivado, sendo “[...] incrédulo
[...] não o deixe [...]”, 1Co.7.13, “(se,
porém [...] vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu ‘cônjuge’)
[...]”, 1Co.7.11.
Quando
“os (filhos) [...] casarem com mulheres
moabitas (que você não aprova; “nem contrairás matrimônio com os filhos dessas
nações [...]”, Dt.7.3) [...] Orfa (dura cerviz), e [...] Rute (amizade,
parceira, companheira) [...]”, Rt.1.4, mostra-nos que “[...] devemos [...] amar uns aos outros”,
1Jo.4.11.
Pode ainda acontecer de você “[...] se dispor [...] com as suas noras (uma
dura outra amiga) e voltar da terra de Moabe (sofrimento onde enfrentou a morte
do cônjuge e filhos, mas é preciso saber) [...] que o SENHOR (ainda) se lembra do
seu povo, dando-lhe pão (alimento espiritual para você se erguer e vencer com
toda a sua família)”, Rt.1.6.
Aquelas
mulheres “saíram [...] (Noemi, Rute e
Orfa) [...] do lugar onde estivera (Moabe – sofrimento – morte); e, [...]
caminhando, de volta para a terra de Judá (região do nascimento de Jesus em
nossos corações, mudança de vida, transformação)”, Rt.1.7.
Nem
eu e nem você pode mudar os corações, precisamos fazer como “[...] Noemi [...] (que) disse (à Rute – amiga
e Orfa – dura cerviz - família) voltai cada uma à casa de sua mãe (aos seus
deuses); e o SENHOR use convosco de benevolência (boa vontade a fim de salvar a
quem Ele deseja) [...]”, Rt.1.8.
Tanto
a salvação quanto “[...] o crescimento (espiritual)
vem de Deus (para todos os membros da nossa família)”, 1Co.3.6.
É
somente “o SENHOR (que pode fazer com)
[...] que (você e toda a sua família) seja feliz (com a salvação alcançada)
[...]”, Rt.1.9.
O
nosso testemunho pode contribuir para algum dos nossos “[...] dizerem [...] (que) irá [...] (ficar) ao (lado do) [...] povo
(santo, escolhido para servir a Deus)”, Rt.1.10, mas, podemos agir como “[...] Noemi (amabilidade, favor, ao) dizer
(para os nossos) voltar (para o seu povo, o seu deus) [...]”, Rt.1.11,
mas quando Deus deseja salvar, não conseguimos impedir.
Noemi já não tinha mais “esperança (pois havia passado por várias
aflições – fome e morte. Ela dizia, assim como nós, que) [...] o SENHOR
descarregou contra [...] (nós) a sua mão”, Rt.1.13.
Muitas
vezes, a nossa atitude é apenas “[...]
chorar em voz alta (pelas perdas, e ficamos inertes não procuramos mudar a
situação, então, agimos com); Orfa, com um beijo, se despede de sua sogra (e
dizemos: é isso mesmo, sou um perdedor), porém Rute se apegou a ela (para lutar
pela vida)”, Rt.1.14.
Assim
como “[...] Noemi [...] (preferimos insistir
com os nossos parentes que eles) voltem ao seu povo e aos seus deuses [...]”,
Rt.1.15.
Agimos
desta forma com os nossos atos, palavras, amizades e locais onde frequentamos.
É
possível dizer que foi permissão de Deus agir de tal e tal modo, mas é bom
lembrar que “[...] cada um de nós dará
contas de si mesmo a Deus”, Rm.14.12.
Tudo
quanto fazemos com os nossos para impedir de eles conhecerem a verdade, “[...] de todas estas coisas Deus nos pedirá
contas”, Ec.11.9.
Por
mais que Noemi, eu e você, façamos de tudo para deixar o outro fora dos planos
de Deus, na verdade não depende de nós dele ser salvo.
A
história desse livro mostra que Deus tinha um plano maravilhoso para a Moabita
(Ló – incesto) e também para cada um de nós.
Para
Deus não importa o quanto você pecou, o que tem valor é que “todo aquele que o Pai [...] dá (para) Jesus,
esse (irá) [...] a Ele; e o que vai a Jesus, de modo nenhum [...] (será) lançado
fora”, Jo.6.37.
Embora eu e você tentássemos ajudar
ou atrapalhar os planos de Deus, o que prevalece é se “[...] Ele tem misericórdia de quem quer e também endurece a quem
lhe apraz”, Rm.9.18.
Assim
aconteceu com a Moabita (Ló – incesto), por determinação de Deus e a aplicação
da regeneração em seu coração, “[...]
Rute (pediu à sua sogra, Noemi para) [...] não [...] insistir para que (a)
[...] deixasse e (a) [...] obrigasse a [...] (não) segui-la (servir a Deus);
porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei
eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus”, Rt.1.16.
Por
determinação divina, “Rute se foi (para
servir ao Deus verdadeiro sem interferência de homem algum. Assim acontece com
todos os homens escolhidos por Ele) [...]”, Rt.2.3.
Ali,
nas terras de Israel, Rute “[...] chegou
ao campo e apanhava após os segadores (buscando alimento para ela e sua sogra),
“esteve ela apanhando naquele campo até à tarde; debulhou o que apanhara, e foi
quase um efa (17,5 l) de cevada (grão alimentar homem e animais)”, Rt.2.17) [...]”, Rt.2.3.
Rute,
apesar de ter ficado viúva, não desamparou a sua sogra.
De
tudo quanto ela colhia na roça, “tomava
(para si e) [...] o que lhe sobejava depois de fartar-se tirava e dava a sua
sogra”, R.2.18.
“[...] Rute, a moabita [...] (trabalhou) com
os [...] servos (de) Boaz [...] até que acabou toda a sega (colheita) que tinha”,
R.2.21 para oferecer o melhor para si e Noemi.
É
possível que “[...] a (sua) sogra
(Noemi já não tinha mais condições de trabalhar – idosa, viúva. Talvez a melhor
ajuda da sogra fosse a intercessão quando ela fala): Onde colheste hoje? Onde
trabalhaste? Bendito (invocando a bênção de Deus sobre) [...] aquele que [...] acolheu
Rute favoravelmente [...]”, R.2.19.
Toda
família precisa se empenhar no trabalho e ajudar financeiramente a família para
o bem-estar de todos.
Vemos
em nossos dias filhos tardios em sair de casa para constituir família e outros
separados que voltam com os filhos e até netos para a casa dos pais.
Projeto
de Lei do Senado, 145, 2008; desde 2013 aguardando inclusão da ordem do dia;
“altera o art. 35 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para elevar a
idade dos dependentes para fins de Imposto de Renda da Pessoa Física de 21 para
28 anos”.
Todos
trabalham, mas o salário que entra para as despesas fixas e alimentares é
apenas dos progenitores e muitos contam apenas com a aposentadoria.
O
texto fala que, “[...] por casualidade (evento
inesperado sem que não tivesse planejado, sendo providencial de Deus, Rute) entrou
na parte que pertencia a Boaz (seu futuro esposo), o qual era da família de
Elimeleque”, Rt.2.3.
Rute
procurou algo para fazer, mesmo estando acima dos 40 anos e sua sogra com mais
de 70 anos.
A instrução de Paulo é que todos
procurem “[...] trabalhar, fazendo com
as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado”,
Ef.4.28 e, no caso de Rute que ela devia acudir era “[...] a viúva (Noemi) que estava dentro da sua (casa para) [...]
comer, e se fartar, para que o SENHOR, [...] Deus, te abençoe em todas as obras
que as tuas mãos fizerem”, Dt.14.29.
Sendo
assim, “[...] Noemi (impossibilitada de
trabalhar – algum dos nossos, fica na retaguarda cuidando dos afazeres ou)
[...] bendizendo (pedindo ao) [...] SENHOR [...] que [...] não [...] deixe a
sua benevolência (em favor de sua) nora (Rute – família - buscando um) [...]
homem [...] parente chegado e [...] resgatador (casar com a viúva a fim de
conceber um filho em nome do falecido)”, R.2.20.
Esse
relacionamento imprevisto aos olhos humanos, mas totalmente conduzido por Deus.
Os
atos de “[...] Noemi [...] (e) Rute
(são comparados aos filhos que começam a namorar e os pais dizem): Bom será,
filho [...] que saias com as servas dele (reconhecendo que a pessoa interessada
é trabalhador, honesto, de boa índole e família), para que, noutro campo, não
te molestem (ou, não se envolva com pessoas que não tem bons costumes)”,
R.2.22.
Geralmente,
filhos que escutam seus pais, “[...]
passam [...] à companhia das servas de Boaz (pessoas de valor), para colher
(bons frutos), até que a sega (colheita) da cevada (grãos alimentar animais e
humanos – boas amizades) [...] e fica com a sua sogra (família até o casamento)”,
R.2.23.
Toda
família precisa conduzir seus filhos a buscar relacionamentos que possa ser
durável.
Nesta
família, Noemi, sempre apoiando Rute, chegou a ponto das “[...] vizinhas [...] dizerem: A Noemi nasceu
um filho. E (as vizinhas) lhe chamaram Obede (aqui é o preâmbulo – início da
Monarquia). Este é o pai de Jessé, pai de Davi (o qual foi “[...] achado [...]
homem segundo o [...] coração (de) Deus, que fará toda a sua vontade”,
At.13.22)”, Rt.4.17.
Rute,
uma mulher estrangeira, que não tinha parte na vida do povo escolhido, Deus
trabalhou desde a eternidade para salvar esta mulher e esse mesmo Deus pode
salvar a sua família. Você crê?
Deus
resgatou Abraão, Isaque, Jacó, Judá, “[...]
Perez [...] Esrom [...] Rão [...] Aminadabe [...] Naassom [...] Salmom [...] Boaz
(esposo de Rute que) gerou a Obede, Obede gerou a Jessé, e Jessé gerou a Davi”,
Rt.4.18-22 salvos pela misericórdia de Deus e que pode salvar você e toda a sua
família.
É
a partir do agir de Deus na vida que podemos encontrar [...]
3 – As características de Rute.
Nota-se
que “[...] Rute (fez a opção e você
também pode) [...] não (permitir que alguém) [...] insista para [...] (você) deixar
(de servir a Deus) e te obrigar a não seguir (os caminhos do Senhor Jesus);
porque, aonde quer que vá (servir a Deus, irei) [...] e, onde quer que pouse
(os seus pés para adorar, adorarei. Procure buscar estar junto ao) [...] povo [...]
(de) Deus (e tenha) Deus (como) o seu Deus”, Rt.1.16.
A
partir dessa decisão, de servir a Deus, é que você pode se tornar [...]
a)
Aguerrida (guerreira) e decidida.
Quando
“Noemi viu, pois, que de todo Rute estava
resolvida (corajosa, audaciosa, firme no propósito de) [...] acompanhar Noemi
(com o desejo de conhecer Deus), (esta) deixou de insistir com ela”,
Rt.1.18.
Cabe
a todos nós ser mais guerreiros para lutar pela vida espiritual e decididos a “buscar o SENHOR e o seu poder, buscando
perpetuamente a sua presença”, 1Cr.16.11 com todo o nosso coração.
Vemos
em Rute uma mulher [...]
b)
Amorosa.
Primeiro
vemos amor na vida de Noemi que “[...] beijou
(mesmo que seja a Orfa - dura cerviz e Rute - amizade, parceira, companheira. A
sogra não fez acepção de pessoas). Elas, porém, choraram em alta voz (devido o
amor da sogra)”, Rt.1.9.
O
amor de Rute e Orfa é demonstrado quando elas “[...]
disseram: Não! Iremos contigo ao teu povo (para servir a Deus)”,
Rt.1.10.
No
entanto, “[...] Noemi (amorosa, querendo
o bem das noras, insiste para que elas) [...] voltem (à família, ao seu povo e
aos seus deuses, chamando-as carinhosamente de) [...] minhas filhas (como você
trata a sua família? Amor, respeito, dedicação ou brutalidade, palavras de
baixo calão, desrespeito?) [...]”, Rt.1.11.
Com
dedicação amorosa “[...] Noemi [...]
(se preocupa com o futuro de suas noras dizendo que não) terá [...] no ventre
filhos, para que [...] sejam por maridos [...]”, Rt.1.11 das filhas.
Garotas
brasileiras buscando relacionamentos breves com estrangeiros em época de copa –
“O look tem itens recorrentes: cabelo
esticado por chapinha, shorts curtos – alguns deixam a popa do bumbum à mostra
–, maquiagem carregada e, vez ou outra, um piercing no nariz ou no dente [...]”
– Época 840 – 07/07/14, pág. 40.
Quanto
você tem de preocupação em buscar um cônjuge para o seu filho? Bíblia, oração.
O
amor da nora em favor de sua sogra é percebido quando “[...] de novo, choraram em voz alta; Orfa (dura cerviz), com um
beijo, se despede (volta para os seus deuses) [...] porém Rute (amiga,
parceira, companheira) se apega a ela”, Rt.1.14 para cuidar, ajudar,
andar juntas a ponto de “querer morrer
(onde Noemi) morrer [...] (de que) o SENHOR faça o [...] bem (que) lhe aprouver
(deseja), se outra coisa (ela) que não (desejar para) ser separada (da sogra,
que) seja a morte [...]”, Rt.1.17.
Amor
gera amor. Assim como Noemi demonstrou amor, ele foi correspondido por Rute.
Ame
os seus a ponto de [...]
c)
Temer a Deus.
“[...] Temer (reverenciar, adorar, admirar,
respeitar) o SENHOR, nosso Deus, (deve ser) todos os dias que vivermos sobre a
terra [...]”, Dt.31.13.
“[...] Rute (teme a Deus quando decide) [...]
não [...] deixar Noemi [...] a [...] segue (na certeza de servir ao) [...] Deus
(verdadeiro e, a partir de então, Rute declara com os seus próprios lábios:)
[...] o meu Deus”, Rt.1.16.
Devido
a essa disposição, Rute é [...]
d) Favorecida.
Rute
é “[...] favorecida (achada, adquirida,
encontrada) e muito [...] consolada [...]”, Rt.2.13 como resposta às
suas boas dádivas feitas à sua sogra Noemi.
É
como fala Jesus: “dai, e dar-se-vos-á;
boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente nos darão; porque
com a medida com que tivermos medido nos medirão também”, Lc.6.38.
Boaz
é o instrumento que Deus usa para retribuir a dedicação e amor de Rute para com
Noemi.
Qual
é a medida de amor que você tem oferecido aos seus parentes?
Quanto
tempo você tem dispensado à sua família no momento de tristeza, enfermidade, amargura
e alegria?
O
“[...] favorecimento (achada,
adquirida, encontrada) [...]”, Rt.2.13 que Rute recebeu não foi apenas
no campo dos benefícios materiais, ela foi escolhida para compor a geração do
rei Davi, antepassado de Cristo.
Rute
agiu desta forma porque ela foi [...]
e)
Fiel, modesta e trabalhadora.
Rute
demonstrou fidelidade ao se dispor acompanhar e ajudar a sua sogra no que fosse
necessário. Filhos precisam buscar essa qualidade.
Rute
é modesta (simplicidade) ao pedir aos empregados de Boaz para “[...] deixá-la rebuscar (trabalho duro de
pobre, estrangeiro, viúva recolher) espigas (caídas) e ajuntá-las entre as
gavelas (feixe) após os segadores. Assim [...] Rute (esteve) desde pela manhã
até (o final da tarde) [...]”, Rt.2.7.
Devemos dar valor ao trabalho
honesto, ele pode dignificar (eleva) a nossa vida.
Não
é somente Rute que tem qualidades, todos nós temos condições de exercitar,
assim como vemos [...]
4 – As características de Boaz.
Boaz
surge na vida de Rute quando esta se dispõe trabalhar em seu campo para buscar
sustento e sobrevivência. Percebe-se que
Boaz é [...]
a)
Temente a Deus.
O
cumprimento que usamos quando nos encontramos: “Oi, bom dia, tudo bem, como vai,
e aí mano”.
O
temor é demonstrado quando “[...] Boaz
veio de Belém e disse aos segadores: O SENHOR seja convosco! (Esta saudação é
típica aos servos de Deus em situações mais específicas, como no período de
colheita com a finalidade de abençoar uns aos outros. Também os seus servos
eram tementes ao) respondem: O SENHOR te abençoe!”, Rt.2.4.
Quando
Boaz se encontra com Rute ele ratifica esse temor ao dizer para Rute que “o SENHOR retribua o teu feito, e seja
cumprida a tua recompensa do SENHOR, Deus de Israel, sob cujas asas vieste
buscar refúgio”, Rt.2.12.
Quanto
de bênção você oferece à sua família?
Fique
sabendo que todo aquele que “ama a
maldição; ela o apanha; não quer a bênção; aparta-se [...] dele”,
Sl.109.17.
Sendo
temeroso, temos disposição para ser [...]
b)
Generoso e protetor.
A
generosidade fala daquele que gosta de dar. Essa qualidade bíblica é totalmente
diferente da que usamos em nossos dias.
Quando
Boaz se mostra generoso, ele obedece a lei.
Na
lei dizia: “Quando segardes (colher) a
messe (plantação) da [...] terra, não rebuscareis (restolho dos) cantos do [...]
campo, nem colhereis as espigas caídas [...] para o pobre e para o estrangeiro
as deixareis. Eu sou o SENHOR [...]”, Lv.23.22.
Agindo
de acordo com a lei “[...] Boaz (se dispôs)
a (ser generoso para com) Rute [...] (dizendo-lhe para) não [...] colher em
outro campo [...] (que) ficasse com as suas servas”, Rt.2.8.
Que
“estivesse atenta ao campo [...] (pois
Boaz) deu ordem aos servos, que não te toquem [...] quando tiveres sede, vai às
vasilhas e bebe do que os servos tiraram”, Rt.2.9.
Muitas
vezes não somos generosos para com os nossos – alimento, carro, veste é
controlado para os nossos, mas para o estranho, somos generosos.
“[...] Boaz (além de generoso em dar, oferece também
proteção à Rute quando) lhe diz: Achega-te para aqui [...]”, Rt.2.14 e
ainda “[...] deu ordem aos seus servos
[...] (para que) a deixasse colher e não a censurar (envergonhar, humilhar)”,
Rt.2.15.
O
salmista nos faz um alerta: “Não sejam
envergonhados por minha causa os que esperam em ti, ó SENHOR, Deus dos
Exércitos; nem por minha causa sofram vexame os que te buscam, ó Deus de Israel”,
Sl.69.6.
Quantos
por minha causa ficam envergonhados por causa dos meus atos? Bebidas, mulheres,
dinheiro.
Cada
um de nós precisa ter [...]
c) Consciência de que tudo provém
de Deus.
Assim
como Boaz, devemos reconhecer que é “o
SENHOR (que) retribui o nosso feito [...] (que é o) SENHOR [...] Deus (que nos)
recompensa [...] (quando decidimos) buscar refúgio sob [...] (suas) asas [...]”,
Rt.2.12 tal como o salmista declarou que “[...]
sob suas asas, estarás seguro [...]”, Sl.91.4.
Boaz
é reconhecido também como [...]
d)
O resgatador.
Boaz
reconhecia que era o segundo “[...]
resgatador (dos bens e casar com a viúva tal como “o SENHOR (que) guarda o
peregrino, ampara o órfão e a viúva [...]”, Sl.146.9); mas ainda (havia) outro
resgatador mais chegado do que Boaz”, Rt.3.12.
A
função do resgatador: “O vingador do
sangue, ao encontrar o homicida (do seu parente), matá-lo-á”, Nm.35.19 –
Jesus fez isso em nosso lugar “[...]
despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo,
triunfando deles na cruz”, Cl.2.15.
Aconteceu
também de “Jesus nos dá vida, estando nós
mortos nos nossos delitos e pecados”, Ef.2.1.
Quando
o resgatador/eu e você souberem que o “[...]
nosso irmão empobreceu e vender alguma parte das suas possessões, então [...] o
[...] resgatador (eu e você) [...] resgatará o que seu irmão vendeu”,
Lv.25.25 – muito difícil agir desta forma com os nossos parentes – preferimos
comprar as terras a preços baixos do que ajudá-lo a sair da dificuldade.
Boaz
soube que Noemi ficou como “[...]
estrangeira ou peregrina (na terra de Moabe) [...] empobreceu [...] (quase se) vendeu
[...] (Ele tomou a atitude de) [...] resgatá-la (junto com Rute) [...]”,
Lv.25.47,48.
A
ordem bíblica a respeito das viúvas era que, “se
irmãos morarem juntos, e um deles morrer sem filhos, então, a mulher do que
morreu não se casará com outro estranho, fora da família; seu cunhado a tomará,
e a receberá por mulher, e exercerá para com ela a obrigação de cunhado”,
Dt.25.5 – Boaz assume essa responsabilidade dizendo que “[...] é [...] (o seu) resgatador; mas havia
[...] outro resgatador mais chegado do que ele”, Rt.3.12.
“Boaz (foi rápido nas decisões, não deixou
para depois) subiu à porta da cidade e assentou-se ali. Eis que o resgatador de
que Boaz havia falado ia passando; então, lhe disse: Ó fulano, chega-te para
aqui e assenta-te; ele se virou e se assentou”, Rt.4.1 para resolverem
logo a situação, mas nós esperamos um pouco mais quando se trata de família.
Quando
a nossa família está em apuro, temos que fazer como “[...] Boaz tomar dez homens dos anciãos (juízes, o próprio Deus)
[...] (se) assentar [...]”, Rt.4.2 a fim de resolver a questão – dívida,
casamento, filhos, trabalho, amizades.
Por
não conseguir estudar, trabalhar, casar, culpamos as outras pessoas.
Boaz buscou resolver a situação,
então, expôs o caso como uma pessoa interessada, “dizendo ao resgatador: Aquela parte da terra que foi de
Elimeleque, nosso irmão, Noemi, que tornou da terra dos moabitas, a tem para
venda”, Rt.4.3 – o problema é seu, mas se você não resolver eu posso.
Muitas
vezes preferimos jogar a culpa no outro.
Boaz
“resolveu [...] informar (ao resgatador
sobre Noemi e Rute para que ele) [...] comprasse na presença (das testemunhas) sentadas
[...] se não, declara-me para que eu o saiba, pois outro não há senão tu que a
resgate, e eu, depois de ti [...]”, Rt.4.4.
Mas
havia um problema, “disse [...] Boaz:
No dia em que tomares a terra da mão de Noemi, também a tomarás da mão de Rute,
a moabita, já viúva, para suscitar o nome do esposo falecido, sobre a herança
dele”, Rt.4.5.
Lançar
o problema na mão do membro da família para ele resolver, mas caso ele “[...] disser [...] (que) não a poderá resgatar
(resolver o problema) [...]”, Rt.4.6, então, estará em suas mãos para “[...] resgatar [...] comprando [...]”,
Rt.4.8, fazendo como Jesus que se sacrificou por nós “[...] comprando com o seu próprio sangue”, At.20.28 a
nossa dívida.
A
minha ação mostrará para Deus se sou [...]
e)
Homem justo.
Noemi
instrui Rute a pedir Boaz em casamento.
Este
homem se mostra justo quando reconhece que “[...]
é [...] resgatador; mas havia ainda outro resgatador mais chegado do que ele”,
Rt.3.12 – na compra de bens muitos fazem de tudo para trapacear, enganar, levar
vantagem, dizendo “nada vale, nada
vale, diz o comprador, mas, indo-se, então, se gaba”, Pv.20.14.
Boaz cumpriu com a sua palavra “e [...] tomou por mulher Rute, a moabita, que
foi esposa de Malom, para suscitar o nome deste sobre a sua herança [...]”,
Rt.4.10.
E
você tem cumprido com a palavra que você tem empenhado?
Que
fique bem lembrado: “Seja, porém, a tua
palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno”,
Mt.5.37.
Conclusão: Boaz e Rute se
uniram segundo os propósitos de Deus e o fizeram seguindo o que determinava a
Palavra de Deus.
Em
meio a uma grande crise inicial, que apontava para um quadro de desesperança,
Deus direcionou todas as coisas segundo sua providência unindo Boaz e Rute e
que teria entre seus descendentes o rei Davi, de cuja linhagem viria o
Salvador.
Todos
nós precisamos aprender a confiar na providência de Deus, pois “sabemos que todas as coisas cooperam para o bem
daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”,
Rm.8.28.
Aplicação: Quanto para
você “[...] o SENHOR (tem sido) bendito
(abençoador), que não (te) deixou [...] (de te) resgatar (?) [...]”,
Rt.4.14.
A
promessa para Noemi foi que o filho de Rute e Boaz “[...] seria restaurador (da relação espiritual) da sua vida e
consolador da sua velhice [...]”, Rt.4.15 e você tem sido para a sua
família?
“Noemi tomou o menino (família), e o pôs no
regaço (colo), e entrou a cuidar (da proteção) dele”, Rt.4.16.
Adaptado
pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Nossa fé – Casais da Bíblia – CCC –
Rev. José Antônio de Góes Filho.
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