quinta-feira, 24 de junho de 2010

ÊXITO COM CRISTO

ÊXITO COM CRISTO




“A garantia do êxito para a vida da (igreja) [...] não será a presença de um líder ou de um violonista muito capaz, e sim, a presença de Cristo entre vocês [...]” – Conduzindo o rebanho à experiência com Deus – Ralph W. Neighbour Jr – página 177 – Manual do Líder de Célula.



Em nome da manutenção de cultos cheios, lotados, abarrotados de gente por todos os lados, a ponto de ter que colocar telões de vídeos pelo lado de fora do palco, muitas igrejas têm usado estratégias nada bíblicas para atrair mais frequentadores. As ofertas ou empreitadas são variadas. Desde prêmios de viagens para os arredores de Israel, até campanhas da prosperidade, curas milagrosas, conquista do cônjuge perdido, do filho viciado sendo liberto imediatamente das drogas, são motivos para convidar mais pessoas para fazer parte desse ou daquele grupo religioso. Exemplo dessa vertente é a sociedade da ordem ou templo esotérico espalhados pelo território brasileiro. Essas sociedades secretas, assim como muitas igrejas atuais, são “[...] fortalecidas por um caldeirão espiritual onde cabem espiritismo, cristianismo, teosofia, filosofia, budismo e hinduísmo [...]”– José Benedito da Silva – C 4 – Cotidiano – Folha de São Paulo, domingo, 20 de junho de 2010. Na mesma onda do chamariz está também a LBV com sede em Brasília.



Um exemplo muito clássico dessa multidão desorientada se faz na pessoa de “[...] Vitor Moreira, 55. Católico, já frequentou grupos de gnose e de teosofia, além da Seicho-No-Iê. (diz ele) ‘Venho pela ânsia de conhecimento do divino que há dentro da gente’” – Idem – Folha. Assim como o Vitor, existem milhões de homens e mulheres neste Brasil, sedentos por Cristo, mas sem um norte, sem saber onde buscar o verdadeiro alimento espiritual para a alma. É possível que a grande maioria ainda continue com a mesma indagação feita ao salmista há tempos atrás “[...] dizendo continuamente: O teu Deus, onde está?”, Sl.42.3. Estes têm esperança de, arrebanhar o desavisado para outros campos, ou confundir ainda mais a sua mente e o seu coração por falta do “[...] alimento sólido [...] (que serve) para discernir não somente o bem, mas também o mal”, Hb.5.14.



Não existe nada de extraordinário na pregação do evangelho. Não tem necessidade de se fazer coisas espantosas para atrair este ou aquele para o reino dos céus. João Batista, Jesus, os profetas e os apóstolos, falaram sobre a grande necessidade do “[...] arrependimento (que conduz) para a salvação [...]”, 2Co.7.10; Mt.3.8; Lc.5.32. O “[...] arrependimento (é a causa primária para o homem iniciar no Reino de Deus a partir do momento que ele) [...] creia no evangelho”, Mc.1.15. É a partir desse processo, apesar de não esquecer que primeiro, “[...] Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo [...] regenera [...]”, 1Pe.1.3 o homem pecador para aceitar, não por mérito, mas “[...] pela graça (para) ser salvo, mediante a fé; e isto não vem [...] (da vontade do homem); é dom de Deus”, Ef.2.8.



Tente enxergar o êxito da igreja começando depois que o homem abraçar a fé em Cristo Jesus. Após essa decisão, não humana, mas divina, o cristão passa a “Amar [...] uns aos outros [...]”, Rm.12.10 independente de cor, raça, religião, sexo. A partir de então, é possível a igreja “[...] contar com a simpatia de todo o povo [...] (para só depois) o Senhor acrescentar, dia a dia, os que [...] serão salvos”, At.2.47.



Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 18 de junho de 2010

ANÚNCIO

ANÚNCIO


“O dono de um pequeno comércio, amigo do poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua e perguntando-lhe: Senhor Bilac, preciso vender o meu sítio, aquele que o senhor conhece tão bem. Será que poderia redigir um anúncio para o jornal? Bilac então escreveu: Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes água de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente oferece sombra tranquila das tardes na varanda. Bem depois, o poeta encontrou o homem e perguntou se ele havia vendido o sítio. Ao que respondeu: ‘Nem pensei mais nisso. Quando li o anúncio, percebi a maravilha que tinha” – Autor Desconhecido.

Em vinte e três anos, no Brasil, cresceu em 200% o divórcio. Parece que a separação tem sido o comércio mais lucrativo para advogados, conciliadores, justiça, cartórios, esposas, filhos; estes, muitas vezes, são apenas usados para adquirir um recurso financeiro mais conveniente. Quanto a estes últimos não existe uma tabela padrão de pagamento da pensão alimentícia. A porcentagem pode variar entre 10% a 30% do salário, geralmente do pai, visto que a guarda sempre recai sobre a mãe. Depende muito se o filho é único, mais de dois, ou de mães diferentes. A verdade é que o anúncio fora colocado no jornal e acabou em negociação a esposa, os filhos, o antigo marido, os bens móveis e imóveis. Nenhuma das partes envolvidas se deu por conta de que estavam perdendo uma preciosidade. Levam à frente o contrato de separação e nem querem saber qual será o resultado; se desastroso, sangrento, judicioso, ou que cause inimizade para o resto da vida.

Aquela jura de amor, que fora feita no dia do enlace matrimonial, caiu por terra de uma hora para outra. Embora alguns anúncios de venda leve tempo para ser anunciada, a média é de sete anos. Têm surgido alguns que estão completando os seus vinte e cinco, trinta e até quarenta anos de união conjugal sendo desfeitos num piscar de olhos. Deve ter sido por causa de uma palavra, da chegada do filho, de um ente querido passando alguns dias visitando, da falta de carinho, companheirismo, amizade, diversão, diálogo, brigas constantes, espancamento, ameaças que estão levando casais a desistirem de permanecer juntos. Enfim, podem ser inúmeras as razões sem motivo para chegar ao pé em que estão, e que parece, sem condições de retorno – o bem maior está para ser entregue ao novo dono com contrato de compra e venda assinado e registrado em cartório. É possível que uma das partes ainda não tenha lido ou escutado os conselhos bíblicos à respeito do matrimônio. É preciso pensar muito bem antes de pedir o anúncio em cartório do edital de proclamas, mesmo porquê, depois de assinado o termo de casamento perante as testemunhas, conforme o texto bíblico, nem o homem e nem a mulher “[...] não (deve) procurar separar [...]”, 1Co.7.27. E caso você “[...] Esteja livre de mulher (ou de homem) [...] Não (deve) procurar casamento”, 1Co.7.27.

Caso você já fez a petição para algum descendente de Olavo Bilac anunciar a sua separação, leia com muita atenção o que fora colocado a respeito da sua “Mulher virtuosa [...] O seu valor muito excede o de finas jóias”, Pv.31.10, e também de que os seus “[...] filhos [...] na sua mocidade [...] (são) como plantas viçosas (tem vigor), e [...] filhas, como pedras angulares (sustento), lavradas como colunas de palácio”, Sl.144.12. Fale para o escritor que você nem pensa mais nessa possibilidade de anúncio de separação porque você reconhece a preciosidade que tem dentro de casa.

Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 10 de junho de 2010

PESCADORES

PESCADORES


Os pescadores em território brasileiro são suficientes para suprir a mesa desse povo. A cada dia ou noite, se preferir, pescadores profissionais, amadores e inexperientes saem para os barrancos dos rios, igarapés, lagos, mares com seus barcos a remo ou motorizados. Muitos desses profissionais ou iniciantes, num dia, não de sorte, mas de Deus usar da Sua bondade em permitir que “[...] lançando ao mar o anzol [...] o primeiro peixe [...] (seja) fisgado [...] (para ser) tirado [...]”, Mt.17.27 da água, ou que fique preso à rede, ou no arrastão. Tudo depende da mão poderosa do Senhor, dono de tudo e que pode permitir este ou aquele trazer pelo menos uns ou nada de peixe para a terra firme. É interessante notar que, a maioria dos pescadores profissionais deixem a profissão, mas não deixam de pescar. Pode também acontecer com todos os demais que não tem tanta experiência na arte da pesca. É preciso saber que dentre muitos aborrecidos, cansados por perceberem que as águas estão contaminadas ou que já não aguentam mais, parem, entreguem redes, anzois, chumbadas, barcos, remos para ficarem balançando na rede do quintal de sua casa.

Alguns outros poucos pescadores existem, não nos rios, nem nos mares, mas em porto seguro. Certa vez Jesus fez um convite especial a dois discípulos Seus. É possível, que muitos, nos dias atuais, digam que essa atitude de Cristo foi exclusiva àqueles dois seguidores. Sim, exatamente, foi o lançamento da escolha dos doze que Jesus convidou “[...] os irmãos Simão e André [...]”, Mc.1.16, e mais dez em seguida, “dizendo-lhes [...] Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”, Mc.1.17. Esses primeiros seguidores de Jesus Cristo, ou melhor, servos fiéis, “[...] deixaram imediatamente as redes e o seguiram”, Mc.1.18. A narração bíblica não fala que eles abandonaram a pesca no mar e logo de imediato investiram na pesca humana. O tempo de aprendizagem foi mais ou menos de uns três anos. Em todo esse período eles foram instruídos, alimentados, disciplinados e admoestados na forma de se “[...] fazer a vontade de Deus, (para se tornar) [...] irmão, irmã e mãe (de) Jesus”, Mc.3.35. Outros desses pescadores de homens se perderam eternamente, alguns mais tarde O abandonaram.

Ao longo da caminhada, depois de cumprirem com sua missão de pescar ou de aprender o ofício, “[...] não ficaram amedrontados [...] consideraram o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros [...] confessaram que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra [...] outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites [...] algemas e prisões [...] apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada [...] necessitados, afligidos, maltratados”, Hb.11.23,26,13,36,37, mas nem por isso desistiram. Foram insistente na obra da pescaria de homens.

Nestes dias é muito triste perceber que uma boa porcentagem daqueles que algum dia resolveram seguir o Mestre, ou até mesmo que foram chamados, escolhidos, fazem como os pescadores de peixes. Muitos estão se acotovelando em meio à multidão perdida porque aposentaram de uma vez por todas a lição apresentada, aprendida, orientada pelo dono da vida, Jesus Cristo, e nunca mais retornaram para “[...] Ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura”, Mc.16.15.

É impossível “[...] anunciar nas terras longínquas (?) [...]”, Jr.31.10. Fique por perto, em sua casa, no seu trabalho, na sua cidade e os evangelize. Faça uma contribuição financeira para àqueles que estão na tarefa árdua da evangelização. Ore em favor dos missionários. Interceda junto ao trono de Deus pelos povos perdidos, dos marginalizados, dos viciados, dos fracos, doentes para que “[...] pela graça (eles) sejam salvos, mediante a fé; e isto não vem de deles (e nem de você); é dom de Deus”, Ef.2.8.

Não seja mais um pescador deitado na rede do seu quintal.

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 4 de junho de 2010

NÃO EXISTE HOMEM MAIS FORTE

NÃO EXISTE HOMEM MAIS FORTE


Mais uma vez as festas juninas em todo território brasileiro estão a postos para começarem em seus arraiais. É brincadeira, mas muitos frequentadores de igrejas evangélicas, membros antigos e novos convertidos, ainda insistem em participar desses eventos. Entenda! Não se fala na proibição de apreciar o folclore brasileiro, mesmo porque faz parte da cultura deste povo. O que deve ser extirpado de uma vez por todas é tão somente a falta de entrega total a Cristo Jesus, o qual, através do “[...] Espírito (é que Ele) anseia por nós com ciúme [...]”, Tg.4.5. O que deve ser impedido nessas festanças, mas para que isto aconteça é necessário partir de cada um, de dentro do coração, é o “[...] levantar-se pela manhã e seguir a bebedice e continuar até alta noite, até que o vinho os esquenta!”, Is.5.11. Caso ainda seja desconhecido por muitos, é preciso saber que a bebida alcoólica, seja ela de pouco ou muito teor, prejudica não somente a moral, mas também o relacionamento conjugal, filial e profissional. Alguns, com a desculpa de evangelizar, dizem que precisam estarem junto aos incrédulos frequentando toda festa de que eles participam. Outros, mais afoitos, asseguram que não tem nada a ver a vida espiritual com a sua presença em celebrações de qualquer cunho religioso, e de que, Deus está muito mais interessado é na sua vida como sendo um bom cidadão de responsabilidade, pois sendo filho de Deus, nada poderá manchar a sua reputação. De duas uma: ou ele não conhece a verdade contida nas Escrituras Sagradas ou se faz de mal entendido tentando enganar o dono e sustentador da vida, Jesus Cristo. É inadmissível crê no “[...] Senhor [...] Deus [...] (como sendo) o único Senhor!”, Mc.12.29 e ao mesmo tempo festejar, buscar, compartilhar e andar aliado a “[...] outros deuses (que jamais devem estar) diante de Deus”, Ex.20.3. E é neste aspecto, de trocar Deus por outros deuses “[...] que (o próprio) Deus, por meio de Cristo Jesus, (vai) julgar os segredos dos homens, de conformidade com o evangelho (do próprio) Deus”, Rm.2.16. Pode acreditar! Deste julgamento ninguém escapa.

Para que seja melhor entendido é preciso partir do princípio de que “No tocante à comida sacrificada a ídolos, sabemos que o ídolo, de si mesmo, nada é no mundo e que não há senão um só Deus”, 1Co.8.4. Todos devem saber que a bênção ou a maldição não parte deste ou daquele homem, e nem mesmo de outro deus qualquer, mesmo porque, eles não existem, e ainda que alguém intente o mal contra o servo de Jesus, sempre estará nas mãos do próprio “[...] Deus converter a maldição em bênção”, Ne.13.2 e a respeito desse assunto não se discute porque “[...] quem pode subsistir à vista (de) Deus?”, Sl.76.7.

O grande problema sobre esse assunto são os ídolos apresentados, carregados, cultuados tais como os chamados de são João, são Paulo e são Pedro, os quais são muito reverenciados em terras brasileiras. Como essas comemorações são regadas de comes e bebes para todos os gostos e sabores, tudo quanto é vendido ou oferecido em meio a essas solenidades acaba sendo “[...] sacrificado [...] a demônios que as sacrificam e não a Deus; e [...] (por este motivo é impossível aquele que professa a fé em Jesus Cristo se) tornar associado aos demônios”, 1Co.10.20.

Sabedor dessa verdade, não participe de nenhuma festa junina, mesmo porque, só lhe resta obedecer ao “[...] Senhor (e jamais O) provocar (a) zelo (ciúme, rivalidade, ira) [...] (pois, como todos sabem, não existe nenhum homem) mais forte do que Ele [...]”, 1Co.10.22.

Rev. Salvador P. Santana