quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

CHEGOU 2021.

CHEGOU 2021 Enfim, chegou 2021 e parece que nada mudou, nada foi transformado, nenhum homem se sujeitou mais a Deus do que devia. Nenhum homem se dispôs a servir a Deus com mais afinco, mais dedicação. Nenhum homem se dedicou a orar por si mesmo, pelo próximo, pela nação, pelo mundo. É possível que muitos homens não se dedicaram a conhecer mais a Deus para “[...] buscar refúgio no SENHOR do que confiar no homem. (Isto se deve porque) é melhor [...] buscar refúgio no SENHOR do que confiar em príncipes” (Sl 118.8, 9). É possível que nada venha mudar a respeito das muitas enfermidades, principalmente a covid-19, que têm trazido angústia e aflição para todas as nações. Ela, na verdade, parece que veio para ficar por mais tempo que as pessoas pensam que teria fim durante o ano que se passou. Por este motivo é bom continuar “não confiando em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação” (Sl 146.3); mas se faz necessário ter o “[...] SENHOR DEUS (como) [...] a sua esperança [...] a sua confiança desde a sua mocidade” (Sl 71.5). Diante da incerteza, pois “você não sabe o que sucederá amanhã [...]” (Tg 4.14), é possível muitos perguntarem a Deus tal como Jó: “Por que esperar, se já não tenho forças? Por que prolongar a vida, se o meu fim é certo?” (Jó 6.11). Mas, a verdade é que, caso você se “[...] inquietar com o dia de amanhã [...] o (próprio) amanhã trará os seus cuidados; (então) basta ao dia o seu próprio mal” (Mt 6.34) que você já tem sofrido, enfrentado, ficado em desespero quando perdeu entes queridos e que, você ainda está sobre o “[...] leito da enfermidade [...] (tenha a certeza) o SENHOR o assiste (nesse) [...] leito [...] na doença, Deus (continua) lhe afofando a cama” (Sl 41.3). Em 2021 todos devem e precisam se unir para ter uma vida melhor, mais confortável, mais agradável de uns para com os outros, mais amigáveis, mais dedicados a fim de “não se furtar a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo” (Pv 3.27). Em 2021 é necessário que todos se esforcem para combater “[...] as obras da carne [...] prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias [...]” (Gl 5.19-21), feminicídio, machismo, violência doméstica, racismo pois fazem mal não somente a si mesmo, mas têm também o grande poder de destruição de outros que estejam longe e perto de você. Neste ano que se inicia faz bem olhar para dentro de si mesmo para compreender que “[...] todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). Que todos são igualmente iguais em suas mazelas e deslizes. Pode mudar de um para o outo o modo de operar a transgressão, mas que todos são iguais na prática do mal, isso é verídico. 2021, todos, sem exceção, precisam “[...[ saber que [...] todo o mundo (é) [...] culpável perante Deus [...] (o motivo é simples e muito amplo) desprezaram o conhecimento de Deus [...] praticam coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia” (Rm 3.19; 1.28-30). Faça uma análise da sua própria vida para perceber que pelo menos um dos males apresentados faz parte do seu cotidiano ou, caso não queira reconhecer, reconheça-os na pessoa de seus pais. Ora, caso foi detectado na vida dos seus pais, você pode ter imitado algum desses incômodos. É verdade que este ano de 2021 Deus continuará cuidando de uma forma muito especial de todos os homens que estão sobre a terra. A afirmativa de Jesus é “[...] que estou convosco todos os dias até à consumação do século. (E outra, fica sabendo que Jesus mesmo) [...] estará à porta e batendo; se alguém ouvir a sua voz e abrir a porta, Jesus entrará em sua casa [...]” (Mt 28.20; Ap.3.20) para morar eternamente. Faça de tudo para mudar o seu modo de ser e viver diante dos homens em 2021. Seja o melhor amigo, vizinho, patrão, empregado, cônjuge, filho, pai, mãe. “[...] Se converta [...]” e “[...] sirva a Deus [...]“ (2Cr 6.37; Mt 6.24) com todo o seu coração. Rev. Salvador P. Santana

PENSAR PARA RECOMEÇAR.

 PENSAR PARA RECOMEÇAR

            O ano de 2020 foi atípico. Desde março quase tudo ficou paralisado ou abrindo sob regras por conta da Covid-19. Muitos ainda contam os dias para ver se acaba de uma vez por toda essa angústia, aflição, desespero, enfermidade, abre e fecha de repartições públicas, restrição à abertura do comércio, trabalho home office, família confinada, pais desesperados por conta de seus filhos não terem o que fazer dentro de casa, a necessidade de muitos descansarem com alguns dias de férias.

            Falta pouco para terminar 2020, mas é possível que em 2021 ainda vai se “[...] ouvir falar (desses fatos, mas Jesus fala:) [...] não vos assusteis; é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim” (Mc 13.7) da pandemia. Veja que tossir, espirrar está fora de cogitação quando você se encontra fora do seu ambiente familiar. Até mesmo dentro do próprio lar, quando isso acontece, muitos se escondem ou olham com total reprovação.

            A verdade é que nem mesmo os cientistas, estudiosos, médicos, enfermeiros, governos sabem ao certo quando terá fim esse medo de estar ao lado do outro, de poder andar livremente, de ter a oportunidade de abraçar a todos, de abrir e fechar o seu comércio no dia e hora que deseja. A única certeza é que “você não sabe o que sucederá amanhã [...]” (Tg 4.14).

            Afinal, continua o autor sagrado; “[...] que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (Tg 4.14). Sendo assim, as preocupações que enchem cada coração a respeito do que se passa e, por sugestões de que irão continuar, precisam ser redirecionadas “[...] aquele que pode salvar e fazer perecer [...]” (Tg 4.12). Sim, Deus é “[...] o Autor da vida [...]” (At 3.15) e “[...] o poder pertence a Deus” (Sl 62.11) somente, a respeito do seu futuro.

            Com o desespero tomando conta de muitos corações, não é à toa que Jesus declara que você “[...] não (deve) [...] inquietar com o dia de amanhã [...]” (Mt 6.34) a respeito da pandemia que assola o mundo inteiro. É possível em meio a essa luta você “[...] afirmar confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem [...]” (Hb 13.6) ou qualquer enfermidade?

            Lembre que as suas preocupações em nada irão ajudar ou acabar com qualquer coisa que não deixa você confortável neste mundo. Qualquer luta que você está enfrentando, deve ser encarada a cada dia, isto porque, “[...] o amanhã trará os seus cuidados (preocupações); basta ao dia o seu próprio mal” (Mt 6.34) que você tem que administrar e passar por ele em sua vida. E saiba disso: A sua preocupação é sua preocupação e não do outro. São intransferíveis seus problemas e angústias.

            É preciso pensar melhor antes de fazer qualquer atividade durante o ano de 2021. É dever de todo cidadão repensar e reavaliar tudo quanto fez no decorrer de 2020 para ser melhor aplicado no próximo ano. Na verdade, ninguém sabe se o mundo continuará com as mesmas restrições, mas é importante ficar precavido a respeito do futuro, mesmo porque, somente “[...] Deus conhece o (seu) [...] coração [...]” (Lc 16.15), portanto, é o único que pode ajudar e abençoar você todos os 365 dias do ano vindouro.

            É certo que a preocupação virá com muita ou pouca intensidade para todas as pessoas, mas ainda assim é possível você acreditar que “somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa, porque dele vem a minha esperança” (Sl 62.5) para superar as dificuldades que ainda irão aparecer neste próximo ano.

            Pense melhor para recomeçar 2021 sabendo que, “ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação” (Hc 3.17, 18) em meio a falta dos abraços, dos parentes mais próximos terem morrido, da não visitação daqueles que estão hospitalizados, da sua preocupação de ser contaminado pela Covid-19 e ser levado ao hospital na iminência de não reencontrar mais ninguém; repense a respeito dos seus conceitos para recomeçar.

            Começando o ano vindouro, faça de tudo para “buscar o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Is 55.6).

            Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

O NASCIMENTO DE JESUS.

 O NASCIMENTO DE JESUS

            Cerca de 700 a.C., Isaías declarou que “[...] o Senhor mesmo [...] daria um sinal: eis que a virgem conceberia e daria à luz um filho e lhe chamaria Emanuel” (Is 7.14). Logo após essa profecia o povo de Israel ficou totalmente decepcionado, pois em 722 a.C. e 605 a.C., respectivamente, “[...] Deus [...] suscitou o espírito de Pul, rei da Assíria, e o espírito de Tiglate-Pileser, rei da Assíria, que os levou cativos [...] (e logo depois) todos os homens valentes [...] todos eles destros na guerra, levou-os o rei da Babilônia cativos para a Babilônia” (1Cr 5.26; 2Rs 24.16).

            Nesse tempo de dor, desespero e angústia, Jeremias declara que, não somente ele, mas também toda Jerusalém “chora e chora de noite, e as suas lágrimas lhe correm pelas faces; não tem quem a console entre todos os que a amavam; todos os seus amigos (Assíria e Babilônia) procederam perfidamente contra ela, tornaram-se seus inimigos” (Lm 1.2) a fim de impedir o nascimento de Jesus Cristo.

            Findo o cativeiro, passado os “[...] setenta anos [...] servindo ao rei da Babilônia [...]” (Jr 25.11) Deus fez “naquele dia (natalício cerca do ano 6 a 4 a.C.), levantar o tabernáculo caído de Davi, reparou as suas brechas; e, levantando-o das suas ruínas, restaurou-o como fora nos dias da antiguidade” (Am 9.11).

            O próprio Deus determinou que na “[...] plenitude do tempo [...]” (Gl 4.4), “[...] em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes [...]” (Mt 2.1), aquele que, “[...] iludido pelos magos, enfurecido [...] mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo [...]” (Mt 2.16). Não adiantou essa matança porque “[...] Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4) para fazer cumprir a profecia de “[...] que a virgem conceberia e daria à luz um filho e lhe chamaria Emanuel” (Is 7.14).

            O caminho preparado por Deus para “[...] o nascimento de Jesus Cristo (ainda hoje é motivo de zombaria e descrença por parte de muitos de dentro e de fora da igreja, mas) foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada (prometida em casamento ou noiva) com José, (veja a importância de um relacionamento baseado no amor) sem que tivessem antes coabitado, (aqui é que muitos desacreditam quando o texto fala que) achou-se grávida pelo Espírito Santo” (Mt 1.18).

            Esse acontecimento é histórico. Aconteceu nos “[...] dias [...] (quando) foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se” (Lc 2.1). Procure na história e verá que “este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da Síria” (Lc 2.2). O nascimento de Jesus aconteceu por volta “[...] do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes, tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe, tetrarca da região da Ituréia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene” (Lc 3.1). Talvez você continue incrédulo, então tire pelo menos as dúvidas na história secular.

            O nascimento de Jesus foi normal tal como os demais que acontecem quando “[...] se completam os dias” (Lc 2.6) de gestação. Ali, não na sala de cirurgia não havia médicos, enfermeiros ou instrumentador cirúrgico; apenas “[...] Maria deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2.7). Estavam presentes apenas José, Maria e o Menino nascendo naquele momento sem fotos, gravações, sem a presença dos tios e dos avós.

            Interessante notar que o nascimento de Jesus teve o grande propósito de “[...] salvar [...] as almas dos homens [...] (isto porque) o Filho do Homem não veio para destruir as almas [...] porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (Lc 9.56; Jo 3.17).

            É possível você fazer parte do rol dos salvos em Cristo. Faça uma análise a respeito da sua crença ou não no Nascimento de Jesus Cristo, o Filho de Deus.

            O que resta saber é se você, caro leitor, acredita no nascimento de Jesus Cristo, mesmo porque, “quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18).

            Que Deus abençoe você e toda a sua família neste Natal!

Rev. Salvador P. Santana      

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

APROXIMAR-SE DE DEUS.

 APROXIMAR-SE DE DEUS

            As aflições da vida levam muitos homens a se aproximarem de Deus. Dependendo do sofrimento, leve, passageiro, sem muita gravidade é possível “[...] que muitas vezes (ele seja) repreendido (mas continua) endurecendo a cerviz (não dura muito tempo para) ser quebrantado de repente sem que haja cura” (Pv.29.1). Desse momento em diante a única solução encontrada pelo sofredor é pedir ao “SENHOR [...] (que) ouça (a sua voz. Que em seu favor Deus) [...] tenha compaixão [...] (reconhecendo que somente o) [...] SENHOR [...] (é) o seu auxílio” (Sl.30.10).

            Um dos servos de Deus no passado passou por esse tipo de experiência. A verdade é que nem todos enfrentam os mesmos problemas, cada um é diverso do outro. Alguns poucos ou muitos, dependendo da região, “foram apedrejados, provados, serrados ao meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados” (Hb.11.37). Nestes dias ainda existem muitas histórias parecidas com essas mencionadas, mas houve uma, em especial, que nenhum outro homem experimentou; pelo menos a história geral não relata outra igual, tal como a de “[...] Jonas, (que) do ventre do peixe, orou ao SENHOR, seu Deus” (Jn.2.1).

            A amarga prova que Jonas passou ficou registrada para o resto de sua vida. Tudo porque “Jonas se dispôs [...] para fugir [...] para longe da presença do SENHOR” (Jn.1.3). Como é do conhecimento de todos, também o profeta sabia que era impossível “[...] se ausentar do Espírito (de) Deus [...] (impraticável) fugir da face (de) Deus [...] (mesmo porque) se (algum homem) sobe aos céus, lá estás; se faz a sua cama no mais profundo abismo, lá estás também; se toma as asas da alvorada e se detêm nos confins dos mares, ainda lá a mão (do SENHOR) [...] haverá de guiar [...] (qualquer homem e em todo lugar) [...] a destra (de) Deus (o) [...] susterá” (Sl.139.7-10), e  com Jonas não foi diferente, por este motivo não pôde “[...] fugir da presença do SENHOR [...]” (Jn.1.3).

            As dificuldades vêm, mas logo passam. É assim que acontece com todas as pessoas. Podem durar a vida inteira, mas um dia terá fim. Pode acontecer do “[...] SENHOR lançar sobre o mar um forte vento, e fazer-se no mar uma grande tempestade, e o navio estando a ponto de se despedaçar” (Jn.1.4) por causa da sua desobediência, ou, para o seu crescimento espiritual. De fato, é de ficar desesperado e sem saber o que fazer, mas o profeta fujão “[...] tomou (uma atitude radical pedindo que o) [...] lançasse ao mar [...] porque ele sabia que, por sua causa [...] sobreveio [...] (a) grande tempestade” (Jn.1.12).

            É possível, caro leitor, que você esteja passando por situação de maior ou menor intensidade; a palavra dirigida a você é para “[...] não temer, porque o SENHOR é contigo [...] (para te) abençoar [...]” (Gn.26.24).

            Ah! Neste momento de luta não existe outra solução a não ser clamar, pedir por livramento. A princípio Jonas ficou inerte, mas quando os seus companheiros de viagem “[...] clamaram ao SENHOR e disseram: Ah! SENHOR! Rogamos-te que não pereçamos [...]” (Jn.1.14), Jonas se pôs a “[...] dizer: Na minha angústia, clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e tu me ouviste a voz” (Jn.2.2). 

            Clame e verá que de fato o Senhor vai atender as suas orações e como recompensa você se aproximará muito mais de Deus.

Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

SURPRESA.

 SURPRESA

            As surpresas são diversas; algumas boas outras ruins. Nem todos estão satisfeitos com as surpresas recebidas. É possível que dentro de cada família um ou outro, em algum momento da vida, surpreenda o outro com sustos, festas, presentes, elogios, mas é sabido que nem todos ficam satisfeitos com o ocorrido; seja ele bom ou mau.

            Para “[...] Abrão [...] (foi uma grande surpresa quando ele ficou) sabendo [...] que a sua posteridade seria peregrina em terra alheia (Egito), e seria reduzida à escravidão, e seria afligida por quatrocentos anos” (Gn 15.12, 13). No entanto, Abraão não contemplou essa peregrinação, pois ocorreu quase três séculos depois.

            Cheio de grande surpresa e dor foi para Joquebede, mãe de Moisés, quando “[...] ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem aos hebreus lançareis no Nilo, mas a todas as filhas deixareis viver. (Daí) [...] a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que era formoso, escondeu-o por três meses. Não podendo, porém, escondê-lo por mais tempo, tomou um cesto de junco, calafetou-o com betume e piche e, pondo nele o menino, largou-o no carriçal à beira do rio” (Ex 1.22; 2.2, 3).

            Surpreendida por Deus, a mãe do legislador, não contava com o que o Poderoso havia preparado para o menino largado no rio. Foi o próprio Deus quem fez “descer a filha de Faraó para se banhar no rio, e as suas donzelas passeavam pela beira do rio; vendo ela o cesto no carriçal, enviou a sua criada e o tomou” (Ex 2.5). Quando ela “abre (o cesto), viu a criança; e eis que o menino chorava. Teve compaixão dele e disse: Este é menino dos hebreus” (Ex 2.6). Interessante notar que Deus ordenou que a “[...] irmã (de Moisés dissesse) à filha de Faraó: Queres que eu vá chamar uma das hebréias que sirva de ama e te crie a criança?” (Ex 2.7). A maior surpresa para Joquebede foi poder “[...] levar [...] (o) menino Moisés (seu filho) e criá-lo; (e o melhor: recebeu) pagamento (como) [...] salário. A mulher tomou o menino e o criou” (Ex 2.9) se surpreendendo com o grande cuidado de Deus em favor dos seus.

            Surpreendido ficou o juiz e profeta Samuel quando Ana, sua mãe, o “[...] desmamou (cerca de dois a três anos), levou-o consigo [...] e o apresentou à Casa do SENHOR [...]” (1Sm 1.24) “[...] devolvendo-o ao SENHOR, por todos os dias que viver; pois do SENHOR (ela) o pediu [...]” (1Sm 1.28). Segundo o salmista, “[...] Samuel (está) [...] entre os que lhe invocam o nome, clamavam ao SENHOR, e ele os ouvia” (Sl 99.6). Ele foi bem-sucedido, apesar dele ser surpreendido.

            Você não é diferente destes homens. Todos são iguais perante Deus. Cada um tem, pelo menos, uma surpresa na vida. Aconteceu até mesmo quando e “como foi tomada Babilônia (por Dario), e apanhada de surpresa, a glória de toda a terra! Como se tornou Babilônia objeto de espanto entre as nações!” (Jr 51.41). Nabonido e seu filho Belsazar ficaram surpresos quando, “naquela mesma noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus. E Dario, o medo, com cerca de sessenta e dois anos, se apoderou do reino” (Dn 5.30, 31) babilônico, o qual pensava que dominaria para sempre as nações.

            Como “[...] os dias são maus” (Ef 5.16), faça de tudo para “[...] estar inteirado com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite” (1Ts 5.2). Fique alerta! O ladrão não avisa que irá arrombar a sua porta. “(Eis que (Jesus) vem como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.)” (Ap 16.15), “[...] para que esse Dia como ladrão (não) o apanhe de surpresa” (1Ts 5.4).

            A instrução de Paulo é que “[...] já é hora de [...] (você se) despertar do sono; porque a sua (ou não) salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio (você) creu” (Rm 13.11).

            Deve ser urgente cada um “andar dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Rm 13.13, 14).

            As surpresas da vida alcançarão todos os homens, sem distinção, mas a respeito da sua salvação, faça uma análise a respeito da sua vida espiritual.

Rev. Salvador P. Santana 

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

O OUTRO NÃO PODE OCUPAR O MESMO ESPAÇO.

O OUTRO NÃO PODE OCUPAR O MESMO ESPAÇO

            João Alberto, brasileiro, negro, foi espancado até a morte no Carrefour de Porto Alegre, RS por dois seguranças. George Floyd, americano, negro, foi morto por um policial branco em Minneapolis, EUA. De fato, é como disse “Will Smith: ‘Racismo não está piorando, está sendo filmado” – https://istoe.com.br/morte-de-homem-negro-desarmado-gera-protestos/.

            As intrigas, brigas, discórdias e embates sempre aconteceram e nunca deixarão de ocorrer. As teias de desarmonias acontecem no momento da ira, da raiva, do ódio aflorar, sair “[...] de dentro [...] porque, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem” (Mc 7.21-23).

            Perceba que a “[...] contaminação (do) [...] homem” (Mc 7.23) não fica restrita apenas a sua pessoa. Outros, como filhos, parentes, vizinhos e até mesmo o seu oponente, serão influenciados para o mal. É por este motivo que “para o insensato, praticar a maldade é divertimento [...]” (Pv 10.23). Ao se deparar com pessoas dessa laia, faça de tudo para “fugir da presença do homem insensato, porque nele não divisarás lábios de conhecimento” (Pv 14.7).

            Os embates podem acontecer por incentivo daqueles que estão de fora, por uma das partes, pela falta de inteligência e reconciliação de um e outro. Pode ser que você esteja planejando há muito tempo alguma revanche, embate por causa de um desaforo, uma afronta sentida a tempos antigos.

            Ao agir com má intenção, premeditar o que irá fazer, de acordo com a Palavra de Deus, você estará agindo dolosamente. Ou seja, há intenção, desejo de ferir, machucar, destruir o outro. “[...] Os filhos de Jacó, por causa de lhes haver Siquém violado a irmã, Diná, responderam com dolo a Siquém e a seu pai Hamor [...]” (Gn 34.13) e os mataram.

            Assim como os filhos de Jacó, muitos ainda nestes dias têm nas “[...] palavras de sua boca [...] (a) malícia e dolo; abjuram (desistem, fazem paralisar) o discernimento e a prática do bem” (Sl 36.3). Então, o resultado não pode ser outro a não ser a destruição mútua. Como nenhum conhece o coração do outro; somente Deus é quem pode “sondar [...] e conhecer o seu coração, provar e conhecer os seus pensamentos” (Sl 139.23); então, Deus fala que “o ímpio, com a boca, destrói o próximo [...]” (Pv 11.9). Esse ímpio é como “flecha mortífera (instalada em sua) [...] língua [...] falam engano; com a boca fala cada um de paz com o seu companheiro, mas no seu interior lhe arma ciladas” (Jr 9.8).

            Sendo algo interno, marcado desde o ventre materno, o único que pode restaurar a vida é Deus através de Jesus Cristo. Todos precisam entender que o homem “[...] nasce na iniquidade (perverso, depravado), e em pecado (o) [...] concebeu sua mãe” (Sl 51.5) É preciso partir do próprio Deus “dar-lhe coração novo e por dentro de (cada um) [...] espírito novo; tirar de (todos) [...] o coração de pedra e lhes dar coração de carne", Ez.36.26 para ser trabalhado, moldado na direção do bem.   

            Para amenizar um pouco maldade, a dor, o desespero em cada coração, o próprio Deus ordena em sua Palavra: “Amai [...] o estrangeiro [...]” (Dt 10.19); “aborrecei o mal, e amai o bem [...]” (Am 5.15); “[...] amai os vossos inimigos [...]” (Mt 5.44); “amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm 12.10); “maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura” (Cl 3.19); “[...] amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente” (1Pe 1.22); “tratai todos com honra, amai os irmãos, temei a Deus, honrai o rei” (1Pe 2.17).

                Isto não quer dizer que todos irão obedecer essas ordens, mas aquele que se esforçar terá condições de viver melhor neste mundo ao lado do outro que você julga ser diferente, menor que você e que, portanto, não pode ocupar o mesmo espaço onde você está.

            Pensa melhor antes de matar o físico, o sentimento, a moral ou a vida espiritual de outros “joãos” da vida e outros “floyds” andantes pelas estradas. Faça de tudo para aceitar o outro como ele é e jamais pensa que ele deve ser igual a você.

Rev. Salvador P. Santana

             

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

DESCULPA.

 DESCULPA

            “Se eu (Jesus) não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado” (Jo 15.22).         

            As desculpas são diversas. Estava chovendo, por isso não pude ir à igreja; mas faça chuva ou faça sol o trabalho reclama a sua presença. Ventou muito e sujou muito a casa; teve que ser limpa, mas no meio da semana vai acontecer a mesma coisa e outras obrigações terão preferência. Chegou uma visita inesperada e só foi embora depois das 22h; fiquei com vergonha de pedir licença. O meu parente não é acostumado a frequentar a igreja, preferir fazer companhia.

            Muitos se desculpam de que o ar condicionado instalado na igreja é muito gelado ou o ventilador despenteia o cabelo. Quando estão passeando nos shoppings não reclamam do ar condicionado. Nos consultórios e nas salas de cirurgias ficam quietinhos e nada de reclamação do frio que tanto faz.

            E “se eu (Jesus) não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado” (Jo 15.22), isto porque, “quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim (Jesus) não é digno de mim (Jesus); quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim (Jesus) não é digno de mim (Jesus)” (Mt 10.37). O texto é claro: você “[...] não têm desculpa do seu pecado” (Jo 15.22) quando deseja de dentro do seu coração não frequentar os cultos para adorar a Deus.

            Talvez você possa dizer: – Ei! Só pelo fato de eu não ir à igreja não quer dizer que não amo a Jesus. Você está certo, mas o problema é que pode se tornar um vício frequente em sua vida e cair no esquecimento a frequência aos cultos de adoração. Não é à toa quando a carta aos Hebreus adverte a respeito de “não deixar de congregar, como é costume de alguns; antes, (se deve) fazer admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb 10.25).

            Os Salmistas tinham o prazer de falar a respeito de “[...] entrar na [...] casa (do Senhor) e se prostrar diante do seu santo templo [...]” (Sl 5.7) em agradecimento a tudo quanto Deus havia realizado e feito em seu favor.

            Era tão costumeiro ir para a casa de Deus para louvar e exaltar o seu nome que ficou registrada a “lembrança [...] de como passava [...] com a multidão de povo e os guiava em procissão à Casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa” (Sl 42.4). Pode ter acontecido de tempos depois essa procissão ter caído em desuso.

            Ainda que tenha havido a diminuição das idas em conjunto à casa do Senhor, ainda assim, era possível encontrar com aqueles que se “alegravam quando lhe disseram: Vamos à Casa do SENHOR” (Sl 122.1). Estes, de comum acordo, achavam “[...] bom e agradável viverem unidos os irmãos!” (Sl 133.1).

            Pode acontecer de você, caro leitor, ter “[...] a [...] mão pesada (de Deus) dia e noite sobre você, e o seu vigor se tornar em sequidão de estio” (Sl 32.4), daí, é possível que “não haja parte sã na sua carne, por causa da [...] indignação (de Deus sobre você); não há saúde nos seus ossos, por causa do seu pecado” (Sl 38.3); pode ser pela razão das suas boas desculpas apresentadas diante de Deus.

            Todos não devem se omitir de reconhecer que “[...] ama [...] a habitação da [...] casa (de Deus, pois é) [...] o lugar onde [...] glória (de Deus) assiste” (Sl 26.8).

            Pare de dar desculpas e faça “uma coisa pedindo ao SENHOR, e a busque: que você possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da sua vida, para contemplar a beleza do SENHOR e meditar no seu templo” (Sl 27.4).

            Que Deus abençoe você para não dar mais desculpas esfarrapadas, pois “se eu (Jesus) não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado” (Jo 15.22).

            Rev. Salvador P. Santana                                

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

DECISÃO.

 DECISÃO

            Tomar uma decisão não é nada fácil. Para um relacionamento conjugal é preciso pensar muito bem antes do enlace matrimonial porque os dois precisam viver juntos. No trânsito é preciso pensar rápido para agir em milésimos de segundos para não ser pego de surpresa em acidentes que podem tirar a vida. Em uma discussão a decisão errada pode obrigar você chamar a polícia para intervir, comparecer perante o juiz ou você pode chegar às portas da morte.

            A decisão que Adão e Eva tomaram foi cruel e as consequências se refletem até hoje. É possível que o casal Adâmico teve tempo para pensar a respeito daquilo que deviam fazer, mas a determinação foi prejudicial às suas vidas. “[...] Adão [...] (simplesmente) atendeu a voz de sua mulher e comeu da árvore que Deus [...] ordenara não comesses (por isso) maldita é a terra por [...] causa (de Adão); em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de sua vida” (Gn 3.17).

            Quando “[...] enviou Davi mensageiros (a Bate-Seba) que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela [...]” (2Sm 11.4), tudo indica que ele estava completamente fora de si. A sua mente estava totalmente descontrolada. As consequências foram trágicas para eles e toda a sua posteridade. Logo após o fato ocorrido, Deus declara que ele “[...] o fez em oculto, mas Deus faria isto perante todo o Israel e perante o sol” (2Sm 12.12). Este fato aconteceu na vida de Davi porque “[...] nada há encoberto, que não venha a ser revelado; nem oculto, que não venha a ser conhecido” (Mt 10.26).

            Um dos filhos de Jacó tomou uma decisão nada agradável nem para ele e muito menos para toda a sua família, especialmente para Jacó, seu pai, porque a decisão ficou gravada para o resto da vida. Não se sabe o motivo, mas “[...] aconteceu que, habitando Israel naquela terra (próximo a Belém), foi Rúben e se deitou com Bila, concubina de seu pai; e Israel o soube [...]” (Gn 35.22). É provável que Jacó guardou esse segredo até o dia da bênção profética proferida a seus filhos.

            “Rúben [...] (era) o primogênito de Jacó [...]” (Gn 35.23). Por causa da decisão impensada, perdeu para Judá esse status. No dia da bênção de Jacó a todos os seus filhos, o genitor resolveu não guardar mais o segredo do adultério. “[...] Chamou Jacó a seus filhos [...] (para os) fazer saber o que [...] havia de acontecer nos dias vindouros” (Gn 49.1). O primeiro que compareceu para receber a bênção foi o primogênito. Então, Jacó disse a respeito do filho adúltero: “Rúben, tu és meu primogênito, minha força e as primícias do meu vigor, o mais excelente em altivez e o mais excelente em poder. Impetuoso como a água, não serás o mais excelente, porque subiste ao leito de teu pai e o profanaste; subiste à minha cama” (Gn 49.3, 4). Quão decepcionante é para muitos quando uma decisão errada que você tomou é exposta quando a família está reunida.

            Fique atento a tudo quanto você faz e veja se faz direito. Jesus declara que “[...] contas serão pedidas a esta geração” (Lc 11.51) e Paulo declara que “[...] cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14.12).

            Que as suas decisões sejam pensadas e repensadas para não cair em erro, desgraça, desespero e carregar para o resto da vida uma mágoa, um ressentimento de não ter feito aquilo que seria o mais conveniente para a vida. Por isso, “tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Ec 9.10).

            Que Deus abençoe você em todas as suas decisões para que, “[...] quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel” (Mt 19.28).  

Rev. Salvador P. Santana 

sábado, 7 de novembro de 2020

NÃO SE META EM QUESTÃO ALHEIA.

 NÃO SE META EM QUESTÃO ALHEIA

            “Quem se mete em questão alheia é como aquele que toma pelas orelhas um cão que passa” (Pv 26.17).

            Quem já teve a péssima experiência de ser atacado por um cachorro, quando vê uma foto, uma escultura, uma tatuagem ou um Chihuahua, a menor raça do mundo, se sente como que sendo atacado pela raça maior do mundo, o Dogue Alemão.

            Desta mesma forma é quando o homem “[...] se mete em questão alheia [...]” (Pv 26.17) entre briga de marido e mulher, discussão familiar, briga de trânsito, pancadaria em porta de boteco, saída dos torcedores do estádio de futebol. Em muitos casos o tiro pode sair pela culatra ou tudo acontece de modo contrário ao que você planejava sendo possível até mesmo a morte do intruso.

            “Quem (tem coragem de) se meter em questão alheia (?) [...]” (Pv 26.17). Os policiais foram treinados para enfrentar qualquer embate tanto dentro quanto fora de casa. Psicólogos, terapeutas, psiquiatras, mediadores podem intervir quando são convidados por uma das partes, caso contrário, correm o risco de "[...] se meter em questão alheia (e sair ferido) [...] como aquele que toma pelas orelhas um cão que passa" (Pv 26.17).

            Quando se fala a respeito do outro que intervém é muito diferente e não próximo daquele que se diz a respeito, mas quando você se depara com a situação frente a frente, a história pode ser contada de modo trágico.

            A história bíblica conta que “[...] Lameque (tinha duas) [...] esposas: Ada e Zilá [...] (a biografia de) [...] Lameque (é trágica e é possível que os transeuntes pensem bem antes de tomar qualquer atitude porque ele as pediu para) [...] escutar o que [...] (tinha acabado de fazer): Matei um homem porque ele me feriu; e um rapaz porque me pisou” (Gn 4.23). Pessoas dessa índole somente policiais tem experiência para detê-los, portanto, “quem se meter (nessa) [...] questão (de crime contra outrem) [...] é como aquele que toma pelas orelhas um cão que passa” (Pv 26.17).

            Outro caso que qualquer um deve chamar a polícia é quando um “[...] Saul (da vida) procura encravar (um amigo) Davi [...] na parede [...] (mesmo que) ele se desvia do seu golpe, indo a lança ferir a parede [...]” (1Sm 19.10). Se faz necessário comunicar as autoridades, isto porque, pode acontecer outras vezes a ponto de dar a “[...] certeza (de) que (o seu próprio filho) morrerá [...]” (1Sm 14.44). E neste caso a pessoa, após a intervenção da autoridade será preciso o agressor fazer um tratamento psiquiatra.

            Quando você encontrar um “[...] louco (que) fala loucamente, e o seu coração obra o que é iníquo, para usar de impiedade e para proferir mentiras [...]”, Is.32.6, chame imediatamente o SAMU ou, ao perceber que a loucura dele vai além de todas quantas você já presenciou, é melhor chamar o Corpo de Bombeiros para detê-lo com mais segurança.

            Fique sabendo que “[...] a (própria) ira do louco o destrói [...]” (Jó 5.2) e ele não pensará duas vezes para intentar contra aquele que estiver por perto dele. Por isso que todo cuidado é pouco em relação a todos quantos estão à sua volta. Logo, então, “melhor é buscar refúgio no SENHOR do que confiar no homem” (Sl 118.8).

            Urgentemente! Faça como os discípulos de Jesus que não conhecendo o intento do coração dos outros educandos “[...] começaram a indagar entre si quem seria, dentre eles, o que estava para fazer isto” (Lc 22.23) ou aquilo contra você ou contra seus amigos.          

            Além de você ter o dever de se pôr em “[...] oração (a) [...] Deus e, como proteção, (para se precaver contra a pessoa alheia que você não conhece e não sabe do seu intento) ponha guarda contra eles, de dia e de noite” (Ne 4.9) para você não “cair (como) a ave no laço em terra [...] (e principalmente) a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo” (Am 3.5; 1Tm 3.7).

            Que Deus abençoe e proteja você do homem mau! E que fique bem lembrado: “Quem se mete em questão alheia é como aquele que toma pelas orelhas um cão que passa” (Pv 26.17).

 Rev. Salvador P. Santana       

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

AMAR.

AMAR

           Em tempos de confinamento, em muitos lares, a falta de amor é demonstrada de uns para com outros.

            Esse sentimento, o amor, é um dos mais belos encontrados na vida do homem, mas muitos têm se perdido nesse amor e não sabem conquistar ou demonstrar de uns para com outros.

            Através do amor, você pode reaproximar vidas, conquistar corações, reatar amizades repartidas, reparar rupturas que antes causaram feridas amargas e profundas. 

            O apóstolo João, em sua primeira epístola, deseja que cada coração fique cheio do amor de Deus a fim de que outros possam ser contaminados com esse amor.

            Todos os homens são imperfeitos, sem amor próprio, então, João conclama aos “amados [...]” (1Jo 4.7), aqueles que fazem parte da família divina que deseja compartilhar o amor, para lutarem juntos.

            O clamor do apóstolo é para que todos aprendam a “[...] amar uns aos outros [...]” (1Jo 4.7) sem discriminação. Por isso, é dever que cada um “[...] ame [...] porque o amor procede de Deus [...]” (1Jo 4.7), que é a fonte originária de todo o bem.

            O amor é a prova de que “[...] todo aquele que ama (o próximo) é nascido (escolhido, resgatado, restaurado, santificado) de Deus [...]” (1Jo 4.7) e prova a sua ligação com a natureza divina.

            Além dessa escolha divina, o servo do Senhor “[...] conhece a Deus” (1Jo 4.7) de uma forma experimental através do Filho, quando o contempla em seu coração através da Bíblia. Logo, sem Deus ninguém adquire esse amor.

            É por esse motivo que “aquele que não ama [...]” (1Jo 4.8) não tem conhecimento espiritual, não tem vida alimentada por Cristo. Caso você “[...] não ame (o texto é muito enfático), não conhece a Deus [...]” (1Jo 4.8) o qual pode transformar qualquer coração com o verdadeiro arrependimento.

            “[...] O amor procede de Deus porque [...]” (1Jo 4.7) “[...] Deus é amor” (1Jo 4.8), de onde retira o sustento para ser amoroso. “[...] O amor procede de Deus porque [...]” (1Jo 4.7) é “nisto (que) consiste o amor (que tem dentro dos homens): não em que você tem amado a Deus, mas em que ele [...] ama [...]” (1Jo 4.10) primeiro para você ser influenciador.

            Quando João fala: “Nisto (ele remete os homens para a encarnação de Jesus Cristo quando) “[...] ele (já havia determinado) salvar o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21) [...]” (1Jo 4.9).

            Quando Cristo “[...] se manifestou [...]” (1Jo.4.9) neste mundo, se tornou claro que o homem vive apenas por meio de Jesus.

            Esse viver em Cristo é devido ao “[...] amor de Deus [...]” (1Jo.4.9) ficar instalado, mesmo o homem sendo pecador e negligente para com Ele.

            Viver por meio de Jesus só é possível porque “[...] houve em Deus (o desejo de) enviar o seu Filho [...]” (1Jo.4.9) para resgatar o homem do laço do Diabo.

            Quando “[...] Deus [...] enviou o seu Filho [...]” (1Jo.4.10) foi como marco na demonstração do seu grande amor em seu favor.

            “[...] O envio (do) seu Filho (teve) como (objetivo a) propiciação (aplacar a ira de Deus, conciliar o homem perdido com o Pai celeste por causa dos) [...] pecados” (1Jo 4.10).

            Então, o que resta é lembrar que “[...] o Filho (é) unigênito [...]” (1Jo 4.9), único gerado, e não os muitos filhos que Deus tem neste mundo, ou seja, Jesus é muito especial para você estar e viver com e por Ele.

            O homem só tem condições de “[...] viver (neste) mundo [...] (apenas) por meio (de) Jesus” (1Jo 4.9) que pode guardar e oferecer a vida eterna.

            O amor deve ser aprendido. O maior exemplo que como “amados (irmãos que se dedicam, vem de) [...] Deus [...]” (1Jo 4.11). O Seu amor é “[...] de tal maneira [...]” (1Jo 4.11), tanto quanto o seu modo de agir e sua extensão, que nem mesmo o homem pode compreender.

            Como não pode ser entendido, você precisa aprender como Ele “[...] amou [...]” (1Jo 4.11) incondicionalmente, o qual inspira todos os homens.

            O modelo de Deus é o suficiente, pelo qual “[...] deve você também amar... aos outros” (1Jo 4.11) pelo exemplo deixado através de Jesus Cristo.

            A fim de que o seu exemplo como servo do Senhor alcance outras pessoas, o texto encerra dizendo que “ninguém jamais viu a Deus, [...]” (1Jo 4.12) desconhecido, inacessível, exceto através de Jesus Cristo. Mas, para demonstrar que Deus é o seu maior exemplo, você tem que “[...] amar... aos outros [...]”, 1Jo.4.12.

            É a partir desse sentimento que “[...] Deus permanece em você [...]” (1Jo 4.12) quando você for transformado.

            O resultado na vida é que: “[...] O amor (de) Deus é, em você, aperfeiçoado” (1Jo 4.12) impulsionando a buscar mais e mais esse amor.

Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

ECONOMIA.

ECONOMIA

            “Max Weber, procura [...] mostrar que os países onde o Calvinismo não teve influência, onde as virtudes cultivadas pelos seguidores da ética calvinista não tiveram lugar, são exatamente o oposto do que se verifica onde eles se implantaram e dominaram. O reino da absoluta falta de escrúpulo na busca de interesse pessoal, por fazer dinheiro, tem sido uma caraterística específica precisamente daqueles países onde o desenvolvimento do capitalismo burguês, avaliado pelos padrões ocidentais, tem permanecido atrasado [...]” – João Calvino: Vida, influência e teologia – Wilson Castro Ferreira – pag. 220, 221 - LPC.

            Na pandemia, muitos resolveram “[...] fazer uma reorganização financeira severa. Comida, só preparada em casa. Ar-condicionado, só quando indispensável. Hoje, mesmo com menos aulas e recebendo menos, saiu do negativo para uma situação em que consegue economizar um pouco [...] o brasileiro é um dos povos que menos poupa no planeta. Mesmo países com populações com nível de renda menor têm mais poupança, como a China. ” – Revista Época – Mais razão, menos impulso, menos prazer – por Constança Tatsch – pag. 39, 43.

            Quando se fala de economia é o mesmo que falar sobre educação financeira a curto, a médio e a longo prazo a fim de que a vida possa ser melhorada dentro e fora do lar.

            A economia não pode ficar estagnada. Para que a economia seja impulsionada é preciso “mais valer o (seu) bom nome do que as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro” (Pv 22.1) que você possui.

            Veja que, a todos os homens, é necessário fazer uma opção para viver e não morrer, por isso, “aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado” (Ef 4.28).

            Perceba que não é fácil fazer a economia girar, prosperar, redesenhar o sustento familiar que continua ainda precário em todo território brasileiro. Para uns é fácil manter o sustento, mas outros, os mais necessitados, dependem do auxílio emergencial que ainda é incerto continuar com o mesmo valor que foi oferecido.

            Conservar “[...] o bom nome [...]” (Pv 22.1) para você, que conseguia manter a sua vida financeira em ordem, pode ser fácil, mas aqueles que, antes da pandemia, já se encontravam endividados em seus boletos, cartões de crédito, empréstimos consignados, financiamento de casa e carro, se torna um tanto difícil.

            Perceba que a maior contribuição para a economia girar é você “[...] não furtar mais [...] (ter o dever de) trabalhar, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado” (Ef 4.28). O necessitado pode ser um dos seus ou até mesmo aquele que você nem conhece.

            A economia não pode parar e para não ficar estancada, Deus cobra desde o Decálogo: “Não furtarás” (Ex 20.15). O desejo de Deus ordenar não furtar é que, cada homem deve ter a oportunidade de trabalhar honestamente para “não cobiçará a casa do seu próximo [...] a mulher do seu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao seu próximo” (Ex 20.17), então, a economia anda, faz prosperar famílias inteiras e, consequentemente, o próprio país.

            Para não acontecer de uns terem mais e outros passarem necessidade, Deus ordenou que, “quando segardes a messe da vossa terra, não rebuscareis os cantos do vosso campo, nem colhereis as espigas caídas da vossa sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixareis. Eu sou o SENHOR, vosso Deus” (Lv 23.22).

            É bom notar que o fazendeiro não colhia os alimentos para levar à casa do necessitado. O desprovido tinha o dever e, consequentemente, o desejo de “[...] chegar-se ao campo e apanhar após os segadores [...]” (Rt 2.3) aquilo que fosse necessário para a sua sobrevivência e manutenção.

            É preciso que todos os brasileiros se esforcem para não roubar, “[...] cuidar do que é seu e trabalhar com as próprias mãos [...]” (1Ts 4.11) com a finalidade da economia crescer para que todos sejam abençoados e, se ainda não estão economizando, comecem já fazendo uma reserva financeira para o seu futuro.

            Que Deus abençoe as suas economias!

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

FEROCIDADE.

 FEROCIDADE

            A ferocidade acontece muito entre os animais irracionais. Leões atacam suas presas desde hienas até elefantes. Cachorros e gatos se digladiam em praças públicas. Cavalos disputam territórios. Pássaros com seus voos e enfrentamento encantam as fêmeas.

            O que não dá para acreditar é na ferocidade do animal racional contra o animal racional, o próprio homem.

            A ferocidade do homem é tão prejudicial que ele, com “[...] a língua (sendo) [...] fogo; (de onde sai um) [...] mundo de iniquidade; (como) a (sua) língua está situada entre os membros de seu corpo, (ele consegue) [...] contaminar o (seu próprio) corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno” (Tg 3.6).

            Todos precisam saber que toda essa brutalidade dentro do coração humano aconteceu desde quando “[...] por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12).

            Imediatamente “viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5).

            Não é à toa que “estarão divididos: pai contra filho, filho contra pai; mãe contra filha, filha contra mãe; sogra contra nora, e nora contra sogra” (Lc 12.53). Logo, devido o homem “[...] desprezar [...] se levantar contra [...] os inimigos do homem são os da sua própria casa” (Mq 7.6).

            Então, todo cuidado é pouco quando se trata do homem que é violento. É preciso se precaver e se “[...] guardar dos caminhos do (homem) violento” (Sl 17.4).

            Veja que até mesmo “se o homem sábio discute com o insensato, quer este se encolerize, quer se ria, não haverá fim” (Pv 29.9). Por isso, “não respondas ao insensato segundo a sua estultícia, para que não te faças semelhante a ele” (Pv 26.4).

            Para você não ser agredido ou não agredir o outro é preciso compreender que “as primeiras palavras da boca do tolo são estultícia, e as últimas, loucura perversa” (Ec 10.13) que pode chegar a ponto de matar o outro.

            Perceba à sua volta que vocês não são “[...] mais [...] como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento [...] pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro” (Ef 4.14) com desejos perversos de brigar, bater um no outro.

            É hora de mudar, buscar ser agradável aos outros. Portanto, “[...] sejam temperantes, respeitáveis, sensatos, sadios na fé, no amor e na constância” (Tt 2.2) para com todos os seus semelhantes “[...] para evitar os laços da morte [...] a fim de evitar o inferno, embaixo” (Pv 14.27; 15.24) e desgraças na vida com pais, filhos, amigos e até mesmo inimigos.

            Continua usando a sua ferocidade contra tudo e todos? Aprenda a “deixar a ira, abandonar o furor; não (ficar) [...] impaciente; certamente, isso acabará mal. (Esse modo de agir deve acontecer) porque a ira do louco o destrói, e o zelo do tolo o mata. (Então, você pode ficar) irado e não pecar; não (deixe) se pôr o sol sobre a sua ira” (Sl 37.8; Jó 5.2; Ef 4.26) a fim de você viver melhor neste mundo.

            Que Deus conceda graça a você em todo o seu trato com as pessoas, esse modo de agir e tratar as pessoas deve ser “porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Ec 12.14).

            Trate as pessoas com doçura e não com crueldade!

Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Gn.30.37-43 - FILHO LUTA PELO SEU SALÁRIO.

FILHO LUTA PELO SEU SALÁRIO

Gn.30.37-43

 

Introd.:        O analfabetismo no Brasil é grande.

         16 milhões são analfabetos – não saber ler e escrever.

         38 milhões são analfabetos funcionais – saber ler e escrever, mas não compreende o texto.

         42 milhões têm curso superior, mas não é garantia de salário para suprir as suas necessidades.

Nar.:  Jacó resolve lutar pelo seu salário para cuidar da sua própria família.

Propos.:       Lute de forma honesta pelo seu futuro.                 

Trans.:        Filho luta pelo seu salário [...]                         

1 – Acreditando em superstição.

         É um grande entrave as superstições no meio evangélico.

         Precisamos tomar cuidado com a superstição, mesmo porque, “o temor do SENHOR consiste em aborrecer o mal [...]”, Pv.8.13 que pode nos conduzir a erros grotescos diante de Deus.

         “[...] Jacó [...]”, Gn.30.37, pode ser eu e você, com o desejo de enriquecer faz de tudo para conquistar a melhor posição profissional – engana, mata, rouba, trapaceia, mente, participa de jogo da loteria, de azar, do bicho, enfim, faz qualquer negócio para se dar bem.

         “[...] Então, Jacó [...]”, Gn.30.37, eu e você, como estamos trabalhando para conquistar o nosso salário?

         O engano para conquistar o melhor para a vida profissional é tão maléfico quando “[...] Jacó [...] tomou [...] varas verdes [...]”, Gn.30.37, não para apascentar, conduzir as ovelhas, mas para praticar uma crença falsa, sem entendimento bíblico.

         Para “[...] Jacó (as) varas verdes de álamo [...]”, Gn.30.37, que é apenas uma árvore frondosa usada para adoração pagã; Jacó a transforma em superstição para a reprodução animal.

         “[...] Jacó [...] tomou varas verdes [...] de aveleira [...]”, Gn.30.37 que era apenas uma árvore nativa da Síria e Palestina, mas sem poder de reprodução, mas o filho resolve superestimar e pensa que pode enriquecer com a sua vã superstição.

         Outra “[...] vara [...] tomada (foi) de plátano [...]”, Gn.30.37 que produz apenas cachos de flores, de grande porte, muito valorizada, mas sem poder de procriação – apenas crendice popular.

         Precisamos saber que, “[...] removendo a casca (das) varas verdes de álamo, de aveleira e de plátano [...]”, Gn.30.37 não vai influenciar na procriação de qualquer ser vivo neste mundo – o crente não acredita em crendices populares – todo servo de Deus sabe que “[...] Jesus (é o único para realizar tudo quanto Ele deseja, portanto) [...] tudo é possível ao que crê”, Mc.9.23.

         Superstições bizarras chega ao ponto de dizer que, se abrir “[...] em riscas abertas (as árvores), álamo [...] aveleira [...] plátano [...] deixando aparecer a brancura das varas”, Gn.30.37, haverá sucesso e sem a interferência de Deus.

         A fim de combater a superstição o salmista declara: “Contudo, tu (Deus) és quem me fez nascer; e me preservaste, estando eu ainda ao seio de minha mãe”, Sl.22.9.

         Portanto, “as quais, (as “[...] riscas abertas [...]”, Gn.30.37) assim escorchadas [...]”, Gn.30.38, descascadas não têm nenhuma serventia para procriar animais; o motivo é porque “[...] Deus somente, e mais nenhum deus além dele [...] mata e [...] faz viver [...] e não há quem possa livrar alguém da sua mão”, Dt.32.39.

         Não é coincidência quando Jacó, eu e você “[...] pomos [...] em frente do rebanho [...]”, Gn.30.38 as “[...] varas verdes [...] lhes removendo a casca, em riscas abertas [...]”, Gn.30.37 e pronto, está solucionado o nosso problema – entenda que Deus é quem está no comando de tudo.

         Entenda que “[...] nos canais de água e nos bebedouros [...]”, Gn.30.38 não brotam fecundidade; foram criados por Deus para matar a nossa sede, tomar banho e afazeres domésticos e nada mais.

         Perceba que o texto é claro; “[...] aonde os rebanhos vinham para dessedentar-se [...]”, Gn.30.38, matar a sede, portanto não existe a possibilidade de acreditar em superstição.

         A única fala que talvez, na falta do conhecimento bíblico é que os “[...] rebanhos conceberam quando vinham a beber”, Gn.30.38 e isso nada têm de anormal ou que você deva acreditar em crendices populares.

         Muitas pessoas acreditam em crendices populares sem analisar o que está dizendo o texto bíblico. 

         “E concebia o rebanho [...]”, Gn.30.39 foi determinado por Deus a fecundação de todos os animais, portanto nada de crendice.

         “[...] O rebanho diante das varas [...]”, Gn.30.39 acontece em todos os lugares que Deus espalhou neste mundo.

         “[...] E as ovelhas (criadas por Deus) davam crias listadas, salpicadas e malhadas”, Gn.30.39.

         Este texto fala sobre a transmissão das características, genética, de um ser para outro quando “[...] Deus [...] (mandou) produzir a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie [...]”, Gn.1.24.

         Abandona toda crendice popular.

         Filho luta pelo seu ganho pão [...]     

2 – Usando da astúcia.

         A astúcia tem dois sentidos no grego: “num bom sentido, apto para empreender e executar algo, destro, sábio, sagaz, hábil; num mau sentido, astuto, esperto, enganoso, traiçoeiro, fraudulento”.

         “Então [...]”, Gn.30.40, Deus sabe para qual lado você pende a respeito da sua astúcia; agora é preciso você saber e compreender que precisa de mudança caso você se enveredar para o lado mau, desonesto, fraudulento, enganador.

         O sentido que “[...] Jacó (pode ser eu e você) separou [...]”, Gn.30.40 não é agradável diante dos homens porque é um mau testemunho e não é bom diante de Deus devido o nosso pecado.

         Como já foi mostrado, “[...] Jacó (deixou de confiar em Deus para acreditar em superstições, logo) os cordeiros [...]”, Gn.30.40 foram concebidos por obra já pré-estabelecida por Deus e não por homens.

         A verdade é que “[...] Jacó (foi quem) separou os cordeiros e virou o rebanho para o lado dos listados e dos pretos nos rebanhos de Labão [...]”, Gn.30.40, mas não existe aqui uma magia, uma superstição que torna os filhotes listados e pretos – aqui se trata de genética/hereditariedade estipulada por Deus.

         É preciso cair por terra qualquer dúvida quando “[...] Jacó pôs as varas à vista do rebanho nos canais de água, para que concebessem diante das varas”, Gn.30.41 – varas, plantas e árvores estão onde estão os animais, portanto, você não deve acreditar em superstições, mas deve saber que o poder de Deus é sobre toda a natureza.

         O que devemos? “E, (qual é a malandragem que você está apresentando diante da sociedade e de Deus, isto porque) Jacó, todas as vezes que concebiam as ovelhas fortes [...]”, Gn.30.41 ele fazia de tudo para toma-las para si – roubo, falcatrua, tomar o que é do outro.

         Jacó, embora incrédulo de que Deus abençoou geneticamente o rebanho, ele soube “[...] por o seu rebanho à parte [...]”, Gn.30.40 – é como no supermercado você comprar laranja lima e pedir para pesar com o valor da laranja pera.

         “[...] E não [...] juntou [...] o (seu rebanho) com o rebanho de Labão”, Gn.30.40 – preferindo usar de astúcia, mentira, engano a fim de que o outro empobreça e você enriqueça.

         A conjunção adversativa, “porém [...]”, Gn.30.42 mostra que existem muitos homens fraudulentos, espertos para o mal, desesperados para enganar o outro.

         Muitos querendo apenas o seu bem, “[...] quando o rebanho é fraco, não as põem [...]”, Gn.30.42 para beneficiar o irmão, o amigo, inimigo, sócio porque o seu desejo é enriquecer à custa de outros.

         “[...] Assim, (a sociedade e Deus espera que) as fracas (não sejam as) [...] de Labão, e as fortes, (sejam somente) de Jacó”, Gn.30.42.

         Um conselho de Jesus: “[...] Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo”, Lc.3.11.

         Filho luta pelo seu ganho pão [...]     

ConclusãoEnriquecendo.

         Como você deseja ficar rico: herança, trabalho, jogos de azar, político corrupto ou roubando?

         “E o homem (eu e você) se tornou mais e mais rico [...]”, Gn.30.43.

         Faça uma análise a respeito de como você conquistou a sua riqueza – de um salário mínimo ou de 10.000 salários mínimos.

         “E o homem se tornou mais e mais rico [...]”, Gn.30.43 deve ser na honestidade dentro ou fora da empresa, na fidelidade a Deus, em respeito ao próximo, no cuidar da família.

         “[...] Ter muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos, e jumentos”, Gn.30.43 não é mérito seu.

         “[...] Ter muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos, e jumentos”, Gn.30.43 está nas mãos de Deus.

         Por isso “não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. (Saiba que é) o SENHOR (que) empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. (Logo) antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas [...]”, Dt.8.17; 1Sm.2.7; Dt.8.18.

         Filho, luta pelo seu salário de uma forma honesta para abençoar a sua família.

 

          Rev. Salvador P. Santana