quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

APROXIMAR-SE DE DEUS.

 APROXIMAR-SE DE DEUS

            As aflições da vida levam muitos homens a se aproximarem de Deus. Dependendo do sofrimento, leve, passageiro, sem muita gravidade é possível “[...] que muitas vezes (ele seja) repreendido (mas continua) endurecendo a cerviz (não dura muito tempo para) ser quebrantado de repente sem que haja cura” (Pv.29.1). Desse momento em diante a única solução encontrada pelo sofredor é pedir ao “SENHOR [...] (que) ouça (a sua voz. Que em seu favor Deus) [...] tenha compaixão [...] (reconhecendo que somente o) [...] SENHOR [...] (é) o seu auxílio” (Sl.30.10).

            Um dos servos de Deus no passado passou por esse tipo de experiência. A verdade é que nem todos enfrentam os mesmos problemas, cada um é diverso do outro. Alguns poucos ou muitos, dependendo da região, “foram apedrejados, provados, serrados ao meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados” (Hb.11.37). Nestes dias ainda existem muitas histórias parecidas com essas mencionadas, mas houve uma, em especial, que nenhum outro homem experimentou; pelo menos a história geral não relata outra igual, tal como a de “[...] Jonas, (que) do ventre do peixe, orou ao SENHOR, seu Deus” (Jn.2.1).

            A amarga prova que Jonas passou ficou registrada para o resto de sua vida. Tudo porque “Jonas se dispôs [...] para fugir [...] para longe da presença do SENHOR” (Jn.1.3). Como é do conhecimento de todos, também o profeta sabia que era impossível “[...] se ausentar do Espírito (de) Deus [...] (impraticável) fugir da face (de) Deus [...] (mesmo porque) se (algum homem) sobe aos céus, lá estás; se faz a sua cama no mais profundo abismo, lá estás também; se toma as asas da alvorada e se detêm nos confins dos mares, ainda lá a mão (do SENHOR) [...] haverá de guiar [...] (qualquer homem e em todo lugar) [...] a destra (de) Deus (o) [...] susterá” (Sl.139.7-10), e  com Jonas não foi diferente, por este motivo não pôde “[...] fugir da presença do SENHOR [...]” (Jn.1.3).

            As dificuldades vêm, mas logo passam. É assim que acontece com todas as pessoas. Podem durar a vida inteira, mas um dia terá fim. Pode acontecer do “[...] SENHOR lançar sobre o mar um forte vento, e fazer-se no mar uma grande tempestade, e o navio estando a ponto de se despedaçar” (Jn.1.4) por causa da sua desobediência, ou, para o seu crescimento espiritual. De fato, é de ficar desesperado e sem saber o que fazer, mas o profeta fujão “[...] tomou (uma atitude radical pedindo que o) [...] lançasse ao mar [...] porque ele sabia que, por sua causa [...] sobreveio [...] (a) grande tempestade” (Jn.1.12).

            É possível, caro leitor, que você esteja passando por situação de maior ou menor intensidade; a palavra dirigida a você é para “[...] não temer, porque o SENHOR é contigo [...] (para te) abençoar [...]” (Gn.26.24).

            Ah! Neste momento de luta não existe outra solução a não ser clamar, pedir por livramento. A princípio Jonas ficou inerte, mas quando os seus companheiros de viagem “[...] clamaram ao SENHOR e disseram: Ah! SENHOR! Rogamos-te que não pereçamos [...]” (Jn.1.14), Jonas se pôs a “[...] dizer: Na minha angústia, clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e tu me ouviste a voz” (Jn.2.2). 

            Clame e verá que de fato o Senhor vai atender as suas orações e como recompensa você se aproximará muito mais de Deus.

Rev. Salvador P. Santana

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