CONFLITOS DO CRENTE COM A VONTADE DE DEUS, Hc.1.1-2.5.
Introd.: A vontade de Deus está sobre todas as
coisas e devemos nos submeter a seu propósito soberano.
Nem sempre é fácil praticar isso.
Esse propósito se choca com nossos
desejos, necessidades e opiniões.
Quando Deus “revela (a Sua) sentença
[...]”, Hc.1.1 contra o Seu povo, boa parte das pessoas passam a murmurar e a
se queixar da vontade de Deus.
Outros, pela reverência, submetem-se
a essa vontade, mesmo sem compreender sobre os motivos pelos quais devem fazer
isso.
O livro de Habacuque não em
destinatário específico.
Nele são registradas as orações de
Habacuque.
Habacuque faz as mesmas perguntas
que eu e você fazemos: “Por que? [...]”, Hc.1.3.
Queremos saber “por que Deus (nos) mostra
a iniquidade (quando não reconhecemos o direito do próximo)? [...]”, Hc.1.3.
“Por que Deus [...] me faz ver a
opressão (perseguição, exploração, tirania contra negros, pobres, mulheres,
crianças, idosos)? [...]”, Hc.1.3.
“Por que Deus me faz ver [...] a
destruição (da família – separações, assassinatos e da natureza)? [...]”,
Hc.1.3.
“Por que Deus [...] me faz ver [...]
a violência (entre pais e filhos, cônjuges, vizinhos, amigos, nações)? [...]”,
Hc.1.3.
Continuamos a perguntar: “Por que Deus
[...] me faz ver [...] contendas (brigas entre parentes, conflito entre
vizinhos, disputa judiciais, guerras contra nações)? [...]”, Hc.1.3.
“Por que Deus me [...] faz ver [...]
suscitar [...] o litígio (controvérsia, disputa legal no judiciário – 100
milhões de processos judiciais no Brasil em 2015)?”, Hc.1.3.
Boice descreve Habacuque como um
livro “profundo porque levanta importantes questões sobre as obras de Deus na
história – por que Deus faz o que faz, por que ele as faz do modo que az e por
que às vezes ele não faz nada”? – (The Minor prophets; James Boice, Kregel
Publicatios, vol. II p.83).
Habacuque nos apresenta perguntas
quantos aos caminhos de Deus que nos afligem que são comuns na vida de todos os
servos de Deus.
Precisamos aprender a lidar com as
nossas dúvidas sem perder a nossa fidelidade e confiança no Senhor.
Os conflitos do crente com a vontade
de Deus são causados porquê [...]
1 – Temos
dificuldade em lidar com as coisas que Deus permite.
Imagina José do Egito sendo jogado
no poço, vendido aos ismaelitas, escravo de Potifar, preso injustamente.
Habacuque faz as mesmas perguntas
que eu e você fazemos em nossos dias: “Até quando, SENHOR, clamarei eu (por
algum perigo), e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência (crueldade, injustiça
contra animais, mulheres, crianças, idosos)! E não salvarás?”, Hc.1.2.
O conflito do profeta está
relacionado a dois grandes problemas, que nós também enfrentamos [...]
A – A corrupção generalizada.
Habacuque viveu
os últimos dias do reino de Judá.
Habacuque profetiza, provavelmente,
durante o reinado de Jeoaquim (609-598 a.C.) e foi contemporâneo de Jeremias.
“[...] Jeoaquim (filho do rei Josias
que promoveu a reforma religiosa em Judá, foi totalmente diferente do seu pai,
porque) fez ele o que era mau perante o Senhor [...] cortando (o) livro [...]
com um canivete [...] e o lançou no fogo [...]”, 2Rs.23.36, 37; Jr.36.23.
Aqueles dias foram de injustiça e
quebra de direitos começando pelo rei Jeoaquim, daí toda a sociedade judaica
mergulhou no processo de corrupção moral e espiritual.
“Por esta causa, (Habacuque ora
reclamando da) [...] lei (que) se afrouxa (dormente, ninguém obedece), e a
justiça nunca se manifesta (vence), porque o perverso (criminoso) cerca o
justo, a justiça é torcida (por parte dos políticos e magistrados)”, Hc.1.4.
Esse quadro não é muito diferente do
nosso Brasil.
Ouvimos falar sobre desvio de
recursos públicos, crise na segurança, saúde, educação.
A corrupção parece que tomou conta
dos poderes e até dentro das igrejas impera a imoralidade.
Homens simples e justos, assim como
Habacuque, não podem se conformar com toda essa injustiça.
É por este motivo que os justos
ainda continuam orando e perguntando ao criador: “Não fará Deus justiça aos
seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em
defendê-los?”, Lc.18.7.
O outro problema para lidar com as
coisas que Deus permite é sobre [...]
B – A impressão de inatividade do
Senhor.
O que incomoda Habacuque não é apenas
a maldade humana.
Ele não conseguia entender como Deus
podia assistir todas essas maldades e ficar em silêncio.
Como homem de Deus, Habacuque ficava
sensível a todos os males que dominavam seu mundo.
Habacuque e nós esperamos qualquer
expectativa de mudança, por isso, cada um de nós temos “as [...] lágrimas (como)
[...] o nosso alimento dia e noite, enquanto nos dizem continuamente: O teu
Deus, onde está?”, Sl.42.3.
Diante da dor que experimentamos por
causa das injustiças desse mundo, esperamos que Deus seja mais rápido em sua
resposta.
O salmista enfrentou os mesmos
problemas que passamos a ponto de perguntar: “Até quando, SENHOR?
Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando ocultarás de mim o rosto? Até
quando estarei eu relutando dentro de minha alma, com tristeza no coração cada
dia? Até quando se erguerá contra mim o meu inimigo?”, Sl.13.1, 2.
O conforto para a nossa alma é que Jesus
nos avisa que “[...] Deus fará justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam
dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los [...]”, Lc.18.7.
Seja qual conflito enfrentar,
podemos esperar [...]
C – A resposta surpreendente de
Deus.
Após a ressurreição de Jesus, Ele se
encontrou com “[...] dois (de seus discípulos que) [...] estavam [...]”,
Lc.24.13 desanimados.
Esses discípulos “[...] esperavam
que fosse Jesus quem havia de redimir a Israel; mas, [...] (no) terceiro dia [...]
(eles ainda não perceberam ou não entenderam as Escrituras.) Então, lhes disse
Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!”,
Lc.24.21, 25.
Deus não fica surdo, por isso, “[...]
agindo Deus, quem o impedirá?”, Is.43.13.
Deus age e está no pleno controle de
toda situação e o que Ele faz é surpreendente.
Em resposta a Habacuque, Deus
declara: “Vede entre as nações, olhai, maravilhai-vos e desvanecei (perplexo,
atônito, pasmado, estupefato), porque realizo, em vossos dias, obra tal, que
vós não crereis, quando vos for contada”, Hc.1.5.
Este é o único versículo que se
desvia do diálogo entre Deus e o profeta.
Os salmistas cantaram que somente “[...]
Deus é grande e operas maravilhas [...]”, Sl.86.10.
Paulo fala “[...] que Deus é
poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos,
conforme o seu poder que opera em nós”, Ef.3.20.
Nunca devemos desanimar diante de
situações adversas.
Precisamos saber que “[...] para
Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas”, Lc.1.37.
O Deus que surpreende é o mesmo “[...]
que (prometeu) estar conosco todos os dias até à consumação do século [...] (e)
ele (mesmo) nos [...] guardará do Maligno”, Mt.28.20; 2Ts.3.3.
O “[...] SENHOR [...] Deus [...]
(prometeu) executar juízo (contra o seu povo) [...] para servir de disciplina”,
Hc.1.12, então, Ele “[...] suscitou os caldeus, nação amarga e impetuosa
(apressada), que marchou pela largura da terra, para apoderar-se de moradas que
não são suas”, Hc.1.6.
Nos dias de Habacuque, os caldeus
estavam no auge de suas vitórias.
Eles haviam vencido o império
Assírio (612 a.C.) e “[...] o exército de Faraó-Neco, rei do Egito, exército
que estava junto ao rio Eufrates em Carquemis; ao qual feriu Nabucodonosor, rei
da Babilônia, no ano quarto de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá [...]”,
Jr.46.2, em (605 a.C.).
Agora seu caminho estava aberto para
conquistar toda a região de Judá.
Por meio dos caldeus, o juízo de
Deus seria rápido e definitivo.
Judá seria julgado por todos os seus
pecados, e muito mais rapidamente do que alguém pudesse esperar.
Em qualquer conflito [...]
2 – Temos
dificuldade em entender as respostas de Deus.
A resposta de Deus para o profeta e
para nós, muitas vezes é para “[...] olhar [...] (e perceber que) Deus (vai) realizar,
em nossos dias, obra tal, que nós não creremos, quando nos for contada”, Hc.1.5.
No caso de Judá, a
notícia de sua própria derrota e cativeiro por Nabucodonosor é “[...] que Deus suscita
os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcham pela largura da terra (grande
exército), para apoderar-se de moradas que não são suas”, Hc.1.6.
A resposta de Deus trouxe mais
conflito do que paz ao coração do profeta.
Habacuque não entendeu a resposta de
Deus.
Eu e você não entendemos muitas das
respostas de Deus.
A segunda oração de Habacuque não
tem a impaciência da primeira oração, mas tem a perplexidade de um homem diante
dos desígnios de Deus.
A dificuldade em entender a resposta
de Deus é não saber ou fingir não saber que [...]
A – O pecado do homem pode
promover a justiça de Deus.
Temos dificuldade em entender como é
possível que Deus se utilize de homens maus para executar os seus planos.
Todos nós sabemos que “[...] se
ajuntaram (em Jerusalém) contra [...] Jesus [...] Herodes (Antipas – 4 a.C. –
39 d.C. Executou João Batista. Divorciou-se de sua esposa Aretas para casar-se
com Herodias) e Pôncio Pilatos (governador romano da Judeia – 26 d.C. – 36
d.C.), com gentios e gente de Israel, para fazerem tudo o que a mão (de) Deus e
o seu propósito predeterminaram”, At.4.27, 28.
Esperamos que a justiça sempre seja
promovida por homens justos. Dos homens maus só esperamos injustiça.
É por este motivo
que Habacuque ora desta forma: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o
mal e a opressão não podes contemplar; por que, pois, toleras os que procedem
perfidamente (desleal, enganoso, infiel – Nabucodonosor, Herodes, Pôncio
Pilatos) e te calas quando o perverso devora aquele que é mais justo (Jesus) do
que ele?”, Hc.1.13.
Habacuque ansiava pela disciplina e
o juízo do SENHOR contra os pecadores de Judá.
Não conseguimos entender muitas
decisões de Deus, pois Ele enviou os caldeus – povo arrogante, violento,
idólatra, “[...] pavorosos (causa espanto, admiração) e terríveis (a ponto de estuprar,
matar e estrangular as suas vítimas), e criaram eles mesmos o seu direito (julgamento)
e a sua dignidade (poder para punir conforme a crueldade deles)”, Hc.1.7.
Deus determinou que esses homens
fossem instrumento de juízo sobre o seu próprio povo.
A determinação de Deus é que “os
seus cavalos seriam mais ligeiros do que os leopardos, mais ferozes do que os
lobos ao anoitecer são os seus cavaleiros que se espalham por toda parte; sim,
os seus cavaleiros chegam de longe, voam como águia que se precipita a devorar”,
Hc.1.8 devido o pecado do povo de Deus.
A ordem de Deus contra o pecado do
seu povo é que os “caldeus [...] vêm para fazer violência (crueldade,
injustiça); o seu rosto suspira por seguir avante (com o propósito de atacar);
eles reúnem os cativos como areia”, Hc.1.9 para serem levados para uma terra
distante.
Por causa do pecado do povo de Judá,
os “caldeus escarneceram dos reis; os príncipes (passaram a) ser objeto do seu
riso; riam-se de todas as fortalezas (muros derrubados de Jerusalém), porque,
amontoando terra, as tomaram”, Hc.1.10 com facilidade.
Babilônia
prevalecendo contra Judá, os ímpios continuariam prevalecendo e o pecado se
estabeleceria mais intensamente.
A zombaria foi tanta contra os
pecadores de Judá que os caldeus “[...] passaram como passa o vento (os muros
de Jerusalém) e seguiram (na matança, destruição); faziam-se culpados estes cujo
poder (força do seu exército) é o seu deus”, Hc.1.11.
É como se Deus dissesse que
corrigiria os males da igreja mandando os incrédulos persegui-la.
A doutrina da providência de Deus
fala que o Senhor está no controle de todos os acontecimentos da história e
atos dos homens.
Precisamos entender e “saber que
todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são
chamados segundo o seu propósito”, Rm.8.28, portanto [...]
B – Nossos caminhos não são os
caminhos de Deus.
O conflito de Habacuque demonstra a
nossa incapacidade em compreender os caminhos de Deus.
Deus já havia declarado para o
profeta Isaías de que “[...] os seus pensamentos não são os nossos pensamentos,
nem os nossos caminhos, os seus caminhos, diz o SENHOR”, Is.55.8.
O profeta Habacuque reconhece que “[...]
Deus é [...] desde a eternidade [...] não morreremos (se for da vontade do)
[...] SENHOR [...] (isto porque, foi o próprio Deus que, para) executar juízo,
pôs [...] (o) povo (Babilônico) [...] para servir de disciplina (contra o seu
povo escolhido)”, Hc.1.12.
Somos incapazes de compreender o
agir de Deus em nossas vidas.
Muitas vezes
queremos medir os caminhos de Deus com nossa régua.
Pensamos que sabemos o que é melhor
para nós e que Deus deveria fazer.
Paulo fala que “[...] são insondáveis
(investigar, descobrir) [...] (de) Deus [...] os seus juízos (condena e absolve
quem Ele deseja. São) [...] inescrutáveis (saber, averiguar, compreender), os
seus caminhos [...] (em favor dos homens)”, Rm.11.33.
Precisamos aprender que “[...] falamos
do que não entendemos [...] (de) coisas maravilhosas demais para (compreender)
[...] coisas que (nenhum de nós) [...] conhecemos”, Jó 42.3 a respeito dos
caminhos do Senhor.
É preciso permanecer em comunhão com
o Senhor para sermos levados a considerar sua grandeza, sabedoria e poder a fim
de sermos motivados a esperar por sua orientação.
Eternamente ligados ao Senhor,
iremos aceitar que “[...] Ele é [...] desde a eternidade [...] (o qual pode) executar
(todas as coisas) [...]”, Hc.1.12.
Assim como o profeta Habacuque, eu e
você devemos nos “pôr na nossa torre de vigia (oração), colocar-nos sobre a
fortaleza (comunhão) e vigiar (leitura bíblica) para ver o que Deus me dirá e
que resposta eu terei à nossa queixa”, Hc.2.1.
Diante do
desconhecimento dos caminhos do Senhor, se faz necessário “não nos precipitar com
a nossa boca, nem o nosso coração se apressar a pronunciar palavra alguma
diante de Deus; porque Deus está nos céus, e nós, na terra; portanto, sejam
poucas as nossa palavras”, Ec.5.2.
O conselho que recebemos de Tiago é
que “[...] todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio
para se irar”, Tg.1.19 contra as decisões de Deus.
Diante de todo desconhecimento,
podemos esperar [...]
3 – A
resposta de Deus aos nossos conflitos, Hc.2.2-5.
Qualquer limitação que enfrentamos,
podemos encontrar solução na resposta de Deus.
Com mais uma tentativa para
descobrir a resposta de Deus, Habacuque continua questionando Deus.
O profeta pergunta para Deus o “por
quê (de Deus) fazer os homens como os peixes do mar, como os répteis, que não
têm quem os governe?”, Hc.1.14 e que diante dos homens são derrotados.
É como se Habacuque dissesse que
Deus não está cuidado do seu povo.
A sua reclamação ou indagação é
devido “a todos (os caldeus) levantarem o inimigo (nações dominadas) com o
anzol, pescando-os de arrastão e os ajuntam na sua rede varredoura (para
matança); por isso [...] (eles) se alegraram e se regozijaram (por ter
derrotado os Judeus)”, Hc.1.15.
A fim de mover o coração de Deus,
Habacuque fala que os caldeus, com a invasão, “[...] ofereceram sacrifício à
sua rede (de traição) e queimaram incenso à sua varredoura (de destruição);
porque por elas enriqueceram (com ouro) a sua porção (de ganância), e tiveram gordura
a sua comida (com os despojos)”, Hc.1.16.
Então, o profeta encerra o capítulo
perguntando: “Acaso, (os caldeus) continuarão, por isso, esvaziando a sua rede (de
prisioneiros) e matando sem piedade os povos?”, Hc.1.17.
A “[...] resposta (do) SENHOR [...]”,
Hc.2.2 é fantástica quando Deus lhe mostra sobre [...]
A – A certeza dos atos preditos.
“O SENHOR [...] (manda Habacuque) escrever
a visão (que já havia sido falada através de Isaías e Jeremias sobre o
cativeiro), grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo
(para tentar escapar do cativeiro)”, Hc.2.2.
Quando o texto fala que “[...] a
visão ainda estava para cumprir-se no tempo determinado (o livro de Habacuque é
escrito em 607 a.C. e o texto continua dizendo que o próprio Deus irá) [...] se
apressar para o fim e não falhará; se tardar, espera-o, porque, certamente,
virá, não tardará”, Hc.2.3.
Dois anos depois, em 605 a.C.,
Babilônia cerca Jerusalém e a invade, queimando-a em 586 a.C.
É nesse tempo que Deus cumpre com a
sua Palavra de punição sobre os pecados de Judá.
Por mais generalizado e arraigado
que esteja o pecado em determinado lugar ou situação, Deus virá para punir, com
os instrumentos que lhe convier, para nos corrigir e restaurar a ordem das
coisas.
É a partir do agir de Deus que
podemos ter [...]
B – A certeza da vida do justo.
Deus sabe diferenciar a vida do
justo do perverso.
A certeza que temos é “[...] que o
SENHOR distingue para si o piedoso; o SENHOR nos ouve quando [...] clamamos por
ele”, Sl.4.3.
Habacuque não deveria temer, mesmo
porque, “[...] o soberbo (orgulhoso, descuidado)! (Deus sabe que) sua alma não
é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé”, Hc.2.4.
Todos os nossos conflitos se
encerram quando temos [...]
C – A certeza da condenação do
ímpio.
Parte do próprio “Deus (de) [...] por
em lugares escorregadios e [...]destruir (os ímpios)”, Sl.73.18.
É por este motivo que o texto
encerra dizendo:
Conclusão: “Assim como o vinho é enganoso, tampouco
permanece o arrogante, cuja gananciosa boca se escancara como o sepulcro e é
como a morte, que não se farta; ele ajunta para si todas as nações e congrega
todos os povos”, Hc.2.5 para nada.
Os nossos conflitos são iguais aos
de Habacuque.
Saiba que Deus, no momento que Ele
desejar, irá responder as nossas orações.
Aplicação: Faça da oração o seu meio de lidar com os
seus conflitos espirituais.
Necessidades, dúvidas ou temores,
leve-os à presença de Deus e espere a resposta e orientação do Senhor.
Não se afaste da comunhão com Deus e
de seus caminhos.
Por meio da nossa fidelidade iremos
viver.
E lembre-se! “Assim como o vinho é
enganoso, tampouco permanece o arrogante, cuja gananciosa boca se escancara
como o sepulcro e é como a morte, que não se farta; ele ajunta para si todas as
nações e congrega todos os povos”, Hc.2.5, mas o final de sua vida será
terrível.
Adaptado pelo Rev. Salvador P.
Santana para Estudo – Expressão – Os profetas falam hoje – CCC – Rev. Dario de
Araújo Cardoso.