domingo, 21 de agosto de 2016

Hc.1.1-2.5 - CONFLITOS DO CRENTE COM A VONTADE DE DEUS.


CONFLITOS DO CRENTE COM A VONTADE DE DEUS, Hc.1.1-2.5.



Introd.:           A vontade de Deus está sobre todas as coisas e devemos nos submeter a seu propósito soberano.

            Nem sempre é fácil praticar isso.

            Esse propósito se choca com nossos desejos, necessidades e opiniões.

            Quando Deus “revela (a Sua) sentença [...]”, Hc.1.1 contra o Seu povo, boa parte das pessoas passam a murmurar e a se queixar da vontade de Deus.

            Outros, pela reverência, submetem-se a essa vontade, mesmo sem compreender sobre os motivos pelos quais devem fazer isso.

            O livro de Habacuque não em destinatário específico.

            Nele são registradas as orações de Habacuque.

            Habacuque faz as mesmas perguntas que eu e você fazemos: “Por que? [...]”, Hc.1.3.

            Queremos saber “por que Deus (nos) mostra a iniquidade (quando não reconhecemos o direito do próximo)? [...]”, Hc.1.3.

            “Por que Deus [...] me faz ver a opressão (perseguição, exploração, tirania contra negros, pobres, mulheres, crianças, idosos)? [...]”, Hc.1.3.

            “Por que Deus me faz ver [...] a destruição (da família – separações, assassinatos e da natureza)? [...]”, Hc.1.3.

            “Por que Deus [...] me faz ver [...] a violência (entre pais e filhos, cônjuges, vizinhos, amigos, nações)? [...]”, Hc.1.3.

            Continuamos a perguntar: “Por que Deus [...] me faz ver [...] contendas (brigas entre parentes, conflito entre vizinhos, disputa judiciais, guerras contra nações)? [...]”, Hc.1.3.

            “Por que Deus me [...] faz ver [...] suscitar [...] o litígio (controvérsia, disputa legal no judiciário – 100 milhões de processos judiciais no Brasil em 2015)?”, Hc.1.3.

            Boice descreve Habacuque como um livro “profundo porque levanta importantes questões sobre as obras de Deus na história – por que Deus faz o que faz, por que ele as faz do modo que az e por que às vezes ele não faz nada”? – (The Minor prophets; James Boice, Kregel Publicatios, vol. II p.83).

            Habacuque nos apresenta perguntas quantos aos caminhos de Deus que nos afligem que são comuns na vida de todos os servos de Deus.

            Precisamos aprender a lidar com as nossas dúvidas sem perder a nossa fidelidade e confiança no Senhor.

            Os conflitos do crente com a vontade de Deus são causados porquê [...]

1 – Temos dificuldade em lidar com as coisas que Deus permite.

            Imagina José do Egito sendo jogado no poço, vendido aos ismaelitas, escravo de Potifar, preso injustamente.

            Habacuque faz as mesmas perguntas que eu e você fazemos em nossos dias: “Até quando, SENHOR, clamarei eu (por algum perigo), e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência (crueldade, injustiça contra animais, mulheres, crianças, idosos)! E não salvarás?”, Hc.1.2.

            O conflito do profeta está relacionado a dois grandes problemas, que nós também enfrentamos [...]

            A – A corrupção generalizada.

            Habacuque viveu os últimos dias do reino de Judá.

            Habacuque profetiza, provavelmente, durante o reinado de Jeoaquim (609-598 a.C.) e foi contemporâneo de Jeremias.

            “[...] Jeoaquim (filho do rei Josias que promoveu a reforma religiosa em Judá, foi totalmente diferente do seu pai, porque) fez ele o que era mau perante o Senhor [...] cortando (o) livro [...] com um canivete [...] e o lançou no fogo [...]”, 2Rs.23.36, 37; Jr.36.23.

            Aqueles dias foram de injustiça e quebra de direitos começando pelo rei Jeoaquim, daí toda a sociedade judaica mergulhou no processo de corrupção moral e espiritual.

            “Por esta causa, (Habacuque ora reclamando da) [...] lei (que) se afrouxa (dormente, ninguém obedece), e a justiça nunca se manifesta (vence), porque o perverso (criminoso) cerca o justo, a justiça é torcida (por parte dos políticos e magistrados)”, Hc.1.4.

            Esse quadro não é muito diferente do nosso Brasil.

            Ouvimos falar sobre desvio de recursos públicos, crise na segurança, saúde, educação.

            A corrupção parece que tomou conta dos poderes e até dentro das igrejas impera a imoralidade.

            Homens simples e justos, assim como Habacuque, não podem se conformar com toda essa injustiça.

            É por este motivo que os justos ainda continuam orando e perguntando ao criador: “Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?”, Lc.18.7.

            O outro problema para lidar com as coisas que Deus permite é sobre [...]

            B – A impressão de inatividade do Senhor.

            O que incomoda Habacuque não é apenas a maldade humana.

            Ele não conseguia entender como Deus podia assistir todas essas maldades e ficar em silêncio.

            Como homem de Deus, Habacuque ficava sensível a todos os males que dominavam seu mundo.

            Habacuque e nós esperamos qualquer expectativa de mudança, por isso, cada um de nós temos “as [...] lágrimas (como) [...] o nosso alimento dia e noite, enquanto nos dizem continuamente: O teu Deus, onde está?”, Sl.42.3.

            Diante da dor que experimentamos por causa das injustiças desse mundo, esperamos que Deus seja mais rápido em sua resposta.

            O salmista enfrentou os mesmos problemas que passamos a ponto de perguntar: “Até quando, SENHOR? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando ocultarás de mim o rosto? Até quando estarei eu relutando dentro de minha alma, com tristeza no coração cada dia? Até quando se erguerá contra mim o meu inimigo?”, Sl.13.1, 2.

            O conforto para a nossa alma é que Jesus nos avisa que “[...] Deus fará justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los [...]”, Lc.18.7.

            Seja qual conflito enfrentar, podemos esperar [...]   

            C – A resposta surpreendente de Deus.

            Após a ressurreição de Jesus, Ele se encontrou com “[...] dois (de seus discípulos que) [...] estavam [...]”, Lc.24.13 desanimados.

            Esses discípulos “[...] esperavam que fosse Jesus quem havia de redimir a Israel; mas, [...] (no) terceiro dia [...] (eles ainda não perceberam ou não entenderam as Escrituras.) Então, lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!”, Lc.24.21, 25.

            Deus não fica surdo, por isso, “[...] agindo Deus, quem o impedirá?”, Is.43.13.

            Deus age e está no pleno controle de toda situação e o que Ele faz é surpreendente.

            Em resposta a Habacuque, Deus declara: “Vede entre as nações, olhai, maravilhai-vos e desvanecei (perplexo, atônito, pasmado, estupefato), porque realizo, em vossos dias, obra tal, que vós não crereis, quando vos for contada”, Hc.1.5.

            Este é o único versículo que se desvia do diálogo entre Deus e o profeta.

            Os salmistas cantaram que somente “[...] Deus é grande e operas maravilhas [...]”, Sl.86.10.

            Paulo fala “[...] que Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós”, Ef.3.20.

            Nunca devemos desanimar diante de situações adversas.

            Precisamos saber que “[...] para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas”, Lc.1.37.

            O Deus que surpreende é o mesmo “[...] que (prometeu) estar conosco todos os dias até à consumação do século [...] (e) ele (mesmo) nos [...] guardará do Maligno”, Mt.28.20; 2Ts.3.3.

            O “[...] SENHOR [...] Deus [...] (prometeu) executar juízo (contra o seu povo) [...] para servir de disciplina”, Hc.1.12, então, Ele “[...] suscitou os caldeus, nação amarga e impetuosa (apressada), que marchou pela largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas”, Hc.1.6.

            Nos dias de Habacuque, os caldeus estavam no auge de suas vitórias.

            Eles haviam vencido o império Assírio (612 a.C.) e “[...] o exército de Faraó-Neco, rei do Egito, exército que estava junto ao rio Eufrates em Carquemis; ao qual feriu Nabucodonosor, rei da Babilônia, no ano quarto de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá [...]”, Jr.46.2, em (605 a.C.).

            Agora seu caminho estava aberto para conquistar toda a região de Judá.

            Por meio dos caldeus, o juízo de Deus seria rápido e definitivo.

            Judá seria julgado por todos os seus pecados, e muito mais rapidamente do que alguém pudesse esperar.

            Em qualquer conflito [...]

2 – Temos dificuldade em entender as respostas de Deus.

            A resposta de Deus para o profeta e para nós, muitas vezes é para “[...] olhar [...] (e perceber que) Deus (vai) realizar, em nossos dias, obra tal, que nós não creremos, quando nos for contada”, Hc.1.5.

            No caso de Judá, a notícia de sua própria derrota e cativeiro por Nabucodonosor é “[...] que Deus suscita os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcham pela largura da terra (grande exército), para apoderar-se de moradas que não são suas”, Hc.1.6.

            A resposta de Deus trouxe mais conflito do que paz ao coração do profeta.

            Habacuque não entendeu a resposta de Deus.

            Eu e você não entendemos muitas das respostas de Deus.

            A segunda oração de Habacuque não tem a impaciência da primeira oração, mas tem a perplexidade de um homem diante dos desígnios de Deus.

            A dificuldade em entender a resposta de Deus é não saber ou fingir não saber que [...]

            A – O pecado do homem pode promover a justiça de Deus.

            Temos dificuldade em entender como é possível que Deus se utilize de homens maus para executar os seus planos.

            Todos nós sabemos que “[...] se ajuntaram (em Jerusalém) contra [...] Jesus [...] Herodes (Antipas – 4 a.C. – 39 d.C. Executou João Batista. Divorciou-se de sua esposa Aretas para casar-se com Herodias) e Pôncio Pilatos (governador romano da Judeia – 26 d.C. – 36 d.C.), com gentios e gente de Israel, para fazerem tudo o que a mão (de) Deus e o seu propósito predeterminaram”, At.4.27, 28.

            Esperamos que a justiça sempre seja promovida por homens justos. Dos homens maus só esperamos injustiça.

            É por este motivo que Habacuque ora desta forma: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar; por que, pois, toleras os que procedem perfidamente (desleal, enganoso, infiel – Nabucodonosor, Herodes, Pôncio Pilatos) e te calas quando o perverso devora aquele que é mais justo (Jesus) do que ele?”, Hc.1.13.

            Habacuque ansiava pela disciplina e o juízo do SENHOR contra os pecadores de Judá.

            Não conseguimos entender muitas decisões de Deus, pois Ele enviou os caldeus – povo arrogante, violento, idólatra, “[...] pavorosos (causa espanto, admiração) e terríveis (a ponto de estuprar, matar e estrangular as suas vítimas), e criaram eles mesmos o seu direito (julgamento) e a sua dignidade (poder para punir conforme a crueldade deles)”, Hc.1.7.

            Deus determinou que esses homens fossem instrumento de juízo sobre o seu próprio povo.

            A determinação de Deus é que “os seus cavalos seriam mais ligeiros do que os leopardos, mais ferozes do que os lobos ao anoitecer são os seus cavaleiros que se espalham por toda parte; sim, os seus cavaleiros chegam de longe, voam como águia que se precipita a devorar”, Hc.1.8 devido o pecado do povo de Deus.

            A ordem de Deus contra o pecado do seu povo é que os “caldeus [...] vêm para fazer violência (crueldade, injustiça); o seu rosto suspira por seguir avante (com o propósito de atacar); eles reúnem os cativos como areia”, Hc.1.9 para serem levados para uma terra distante.

            Por causa do pecado do povo de Judá, os “caldeus escarneceram dos reis; os príncipes (passaram a) ser objeto do seu riso; riam-se de todas as fortalezas (muros derrubados de Jerusalém), porque, amontoando terra, as tomaram”, Hc.1.10 com facilidade.

            Babilônia prevalecendo contra Judá, os ímpios continuariam prevalecendo e o pecado se estabeleceria mais intensamente.

            A zombaria foi tanta contra os pecadores de Judá que os caldeus “[...] passaram como passa o vento (os muros de Jerusalém) e seguiram (na matança, destruição); faziam-se culpados estes cujo poder (força do seu exército) é o seu deus”, Hc.1.11.

            É como se Deus dissesse que corrigiria os males da igreja mandando os incrédulos persegui-la.

            A doutrina da providência de Deus fala que o Senhor está no controle de todos os acontecimentos da história e atos dos homens.

            Precisamos entender e “saber que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”, Rm.8.28, portanto [...]

            B – Nossos caminhos não são os caminhos de Deus.

            O conflito de Habacuque demonstra a nossa incapacidade em compreender os caminhos de Deus.

            Deus já havia declarado para o profeta Isaías de que “[...] os seus pensamentos não são os nossos pensamentos, nem os nossos caminhos, os seus caminhos, diz o SENHOR”, Is.55.8.

            O profeta Habacuque reconhece que “[...] Deus é [...] desde a eternidade [...] não morreremos (se for da vontade do) [...] SENHOR [...] (isto porque, foi o próprio Deus que, para) executar juízo, pôs [...] (o) povo (Babilônico) [...] para servir de disciplina (contra o seu povo escolhido)”, Hc.1.12.

            Somos incapazes de compreender o agir de Deus em nossas vidas.

            Muitas vezes queremos medir os caminhos de Deus com nossa régua.

            Pensamos que sabemos o que é melhor para nós e que Deus deveria fazer.

            Paulo fala que “[...] são insondáveis (investigar, descobrir) [...] (de) Deus [...] os seus juízos (condena e absolve quem Ele deseja. São) [...] inescrutáveis (saber, averiguar, compreender), os seus caminhos [...] (em favor dos homens)”, Rm.11.33.

            Precisamos aprender que “[...] falamos do que não entendemos [...] (de) coisas maravilhosas demais para (compreender) [...] coisas que (nenhum de nós) [...] conhecemos”, Jó 42.3 a respeito dos caminhos do Senhor.

            É preciso permanecer em comunhão com o Senhor para sermos levados a considerar sua grandeza, sabedoria e poder a fim de sermos motivados a esperar por sua orientação.

            Eternamente ligados ao Senhor, iremos aceitar que “[...] Ele é [...] desde a eternidade [...] (o qual pode) executar (todas as coisas) [...]”, Hc.1.12.

            Assim como o profeta Habacuque, eu e você devemos nos “pôr na nossa torre de vigia (oração), colocar-nos sobre a fortaleza (comunhão) e vigiar (leitura bíblica) para ver o que Deus me dirá e que resposta eu terei à nossa queixa”, Hc.2.1.

            Diante do desconhecimento dos caminhos do Senhor, se faz necessário “não nos precipitar com a nossa boca, nem o nosso coração se apressar a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e nós, na terra; portanto, sejam poucas as nossa palavras”, Ec.5.2.

            O conselho que recebemos de Tiago é que “[...] todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar”, Tg.1.19 contra as decisões de Deus.

            Diante de todo desconhecimento, podemos esperar [...]

3 – A resposta de Deus aos nossos conflitos, Hc.2.2-5.

            Qualquer limitação que enfrentamos, podemos encontrar solução na resposta de Deus.

            Com mais uma tentativa para descobrir a resposta de Deus, Habacuque continua questionando Deus.

            O profeta pergunta para Deus o “por quê (de Deus) fazer os homens como os peixes do mar, como os répteis, que não têm quem os governe?”, Hc.1.14 e que diante dos homens são derrotados.

            É como se Habacuque dissesse que Deus não está cuidado do seu povo.

            A sua reclamação ou indagação é devido “a todos (os caldeus) levantarem o inimigo (nações dominadas) com o anzol, pescando-os de arrastão e os ajuntam na sua rede varredoura (para matança); por isso [...] (eles) se alegraram e se regozijaram (por ter derrotado os Judeus)”, Hc.1.15.

            A fim de mover o coração de Deus, Habacuque fala que os caldeus, com a invasão, “[...] ofereceram sacrifício à sua rede (de traição) e queimaram incenso à sua varredoura (de destruição); porque por elas enriqueceram (com ouro) a sua porção (de ganância), e tiveram gordura a sua comida (com os despojos)”, Hc.1.16.

            Então, o profeta encerra o capítulo perguntando: “Acaso, (os caldeus) continuarão, por isso, esvaziando a sua rede (de prisioneiros) e matando sem piedade os povos?”, Hc.1.17.

            A “[...] resposta (do) SENHOR [...]”, Hc.2.2 é fantástica quando Deus lhe mostra sobre [...]

            A – A certeza dos atos preditos.

            “O SENHOR [...] (manda Habacuque) escrever a visão (que já havia sido falada através de Isaías e Jeremias sobre o cativeiro), grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo (para tentar escapar do cativeiro)”, Hc.2.2.

            Quando o texto fala que “[...] a visão ainda estava para cumprir-se no tempo determinado (o livro de Habacuque é escrito em 607 a.C. e o texto continua dizendo que o próprio Deus irá) [...] se apressar para o fim e não falhará; se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não tardará”, Hc.2.3.

            Dois anos depois, em 605 a.C., Babilônia cerca Jerusalém e a invade, queimando-a em 586 a.C.

            É nesse tempo que Deus cumpre com a sua Palavra de punição sobre os pecados de Judá.

            Por mais generalizado e arraigado que esteja o pecado em determinado lugar ou situação, Deus virá para punir, com os instrumentos que lhe convier, para nos corrigir e restaurar a ordem das coisas.

            É a partir do agir de Deus que podemos ter [...]      

            B – A certeza da vida do justo.

            Deus sabe diferenciar a vida do justo do perverso.

            A certeza que temos é “[...] que o SENHOR distingue para si o piedoso; o SENHOR nos ouve quando [...] clamamos por ele”, Sl.4.3.

            Habacuque não deveria temer, mesmo porque, “[...] o soberbo (orgulhoso, descuidado)! (Deus sabe que) sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé”, Hc.2.4.

            Todos os nossos conflitos se encerram quando temos [...]

            C – A certeza da condenação do ímpio.

            Parte do próprio “Deus (de) [...] por em lugares escorregadios e [...]destruir (os ímpios)”, Sl.73.18.

            É por este motivo que o texto encerra dizendo:       

Conclusão:      “Assim como o vinho é enganoso, tampouco permanece o arrogante, cuja gananciosa boca se escancara como o sepulcro e é como a morte, que não se farta; ele ajunta para si todas as nações e congrega todos os povos”, Hc.2.5 para nada.

            Os nossos conflitos são iguais aos de Habacuque.

            Saiba que Deus, no momento que Ele desejar, irá responder as nossas orações.

Aplicação:       Faça da oração o seu meio de lidar com os seus conflitos espirituais.

            Necessidades, dúvidas ou temores, leve-os à presença de Deus e espere a resposta e orientação do Senhor.

            Não se afaste da comunhão com Deus e de seus caminhos.

            Por meio da nossa fidelidade iremos viver.

            E lembre-se! “Assim como o vinho é enganoso, tampouco permanece o arrogante, cuja gananciosa boca se escancara como o sepulcro e é como a morte, que não se farta; ele ajunta para si todas as nações e congrega todos os povos”, Hc.2.5, mas o final de sua vida será terrível.



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Expressão – Os profetas falam hoje – CCC – Rev. Dario de Araújo Cardoso.


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