quinta-feira, 11 de agosto de 2016

A SOBREVIVÊNCIA DO LAR.

A SOBREVIVÊNCIA DO LAR
            Solicito a presença de minha esposa e de meus filhos, hoje, após a Escola Dominical na sala de jantar para conversarmos a respeito de nossa família. O assunto já quero adiantar: A sobrevivência da nossa família.
            Quero me dirigir primeiramente a você, minha querida esposa. Deus, pela sua graça, me concedeu ser o cabeça do lar, assim como Cristo é o cabeça da igreja, (1Co 11.3).
            Tenho me esforçado o máximo possível para falar bem de você para os meus amigos. Digo-lhes que você é uma boa esposa e que excede as mais finas joias. Digo também com convicção que posso confiar em você e que mulher mais trabalhadora que você não existe.
            Os meus amigos me respeitam quando me veem tratando você com elogios. Digo a todos eles que por você temer ao nosso Senhor Jesus Cristo, eu teço elogios sobre essa sua adoração (Pv 31.10-31).
            Quero, do fundo do meu coração que a sobrevivência do nosso lar comece com nós dois, pois devemos dar exemplo para os nossos filhos. O meu desejo é que alcancemos a velhice juntos e que possamos ver os filhos de nossos filhos. Que tal até a quarta geração?
            Você já pensou quando estivermos sozinhos em casa nos preparando para receber a visita dos nossos bisnetos? Como será isso maravilhoso para nós e para os nossos vizinhos.
            Você se lembra do que eu falei no início de nossa conversa? Eu desejo a sobrevivência do nosso lar até que a morte nos separe. Não importa o que venha acontecer, mesmo que haja brigas e discórdias entre nós.
            Venha aqui! Vamos nos esforçar para vivermos juntos e manter vivo o nosso lar. Por isso, como pai e chefe de família, estou tendo essa conversa com você, querida minha.
            Não sei se você se lembra, mas quero tomar aquelas palavras que o ministro evangélico proferiu no dia do nosso matrimônio, o qual disse: “Recebo você que tenho pela mão, por minha legítima mulher, com o propósito de amar, honrar e defender, sustentá-la, cuidar de você e ser-lhe fiel em todas as coisas, por todo o tempo em que Deus for servido conservar-nos ambos com vida”.
            Tudo isso pretendo realizar seguindo o conselho do apóstolo Paulo que diz: “[...] Maridos, amai vossas esposas [...]” (Ef 5.25; Cl 3.19). Minha querida, você sabe muito bem que o meu desejo é a sobrevivência do nosso lar.
            Quero falar com vocês também, filhos. Vou lhes dizer do fundo do meu coração: Eu os considero os melhores filhos do mundo. Sim, porque nunca recebi uma intimação policial em casa.
            Vejo que vocês sempre estão lúcidos, isso me fala que vocês andam longe das drogas. Não sinto cheiro de perfume de mulher estranha que não tenha sido apresentada a nós. Não sinto o mau cheiro de cigarro, vinho, cerveja ou cachaça em vocês. Eu me alegro em Deus por tudo isso.
            Insisto com vocês filhos, que o meu desejo é a sobrevivência do nosso lar. E, para que isso aconteça é preciso da minha colaboração, da sua mãe e de vocês a fim de que a nossa família viva bem e feliz.
            Eu me alegro em Deus por não usar até o momento daquela ordem do estadista Moisés que dissera: “Se alguém tiver um filho contumaz e rebelde, que não obedece à voz de seu pai e à de sua mãe, ainda castigado, não lhes dá ouvidos, seu pai e sua mãe o pegarão, e o levarão aos anciãos da cidade [...]” (Dt 21.18, 19, 21). 
            Meus queridos, para chegarmos a esse ponto em que estamos, ou seja, de observar a sobrevivência do nosso lar, tivemos que caminhar, sofrer, chorar, comer, dormir juntos, mesmo quando em discórdia.
            Espero que daqui para frente as coisas melhorem mais e que a nossa família sobreviva em meio a tanta desordem social neste mundo.    
            Quero saber de vocês o que preciso mudar a fim de que o nosso lar sobreviva. Tenho dado mau testemunho? Tenho vícios que a Bíblia condena? Sou chato? Tenho pegado muito no pé de vocês? Não tenho cumprido com a minha palavra e responsabilidade de pai que sou? Podem falar!
            Ainda tenho muito o que falar com vocês, por isso, no domingo preciso convocar vocês para uma conversa franca.
            Deus nos abençoe!
Rev. Salvador P. Santana      

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