A
SOBREVIVÊNCIA DO LAR
Solicito a presença de minha esposa
e de meus filhos, hoje, após a Escola Dominical na sala de jantar para
conversarmos a respeito de nossa família. O assunto já quero adiantar: A
sobrevivência da nossa família.
Quero me dirigir primeiramente a
você, minha querida esposa. Deus, pela sua graça, me concedeu ser o cabeça do
lar, assim como Cristo é o cabeça da igreja, (1Co 11.3).
Tenho me esforçado o máximo possível
para falar bem de você para os meus amigos. Digo-lhes que você é uma boa esposa
e que excede as mais finas joias. Digo também com convicção que posso confiar
em você e que mulher mais trabalhadora que você não existe.
Os meus amigos me respeitam quando
me veem tratando você com elogios. Digo a todos eles que por você temer ao
nosso Senhor Jesus Cristo, eu teço elogios sobre essa sua adoração (Pv
31.10-31).
Quero, do fundo do meu coração que a
sobrevivência do nosso lar comece com nós dois, pois devemos dar exemplo para
os nossos filhos. O meu desejo é que alcancemos a velhice juntos e que possamos
ver os filhos de nossos filhos. Que tal até a quarta geração?
Você já pensou quando estivermos
sozinhos em casa nos preparando para receber a visita dos nossos bisnetos? Como
será isso maravilhoso para nós e para os nossos vizinhos.
Você se lembra do que eu falei no
início de nossa conversa? Eu desejo a sobrevivência do nosso lar até que a
morte nos separe. Não importa o que venha acontecer, mesmo que haja brigas e
discórdias entre nós.
Venha aqui! Vamos nos esforçar para
vivermos juntos e manter vivo o nosso lar. Por isso, como pai e chefe de
família, estou tendo essa conversa com você, querida minha.
Não sei se você se lembra, mas quero
tomar aquelas palavras que o ministro evangélico proferiu no dia do nosso
matrimônio, o qual disse: “Recebo você que tenho pela mão, por minha legítima
mulher, com o propósito de amar, honrar e defender, sustentá-la, cuidar de você
e ser-lhe fiel em todas as coisas, por todo o tempo em que Deus for servido
conservar-nos ambos com vida”.
Tudo isso pretendo realizar seguindo
o conselho do apóstolo Paulo que diz: “[...] Maridos, amai vossas esposas
[...]” (Ef 5.25; Cl 3.19). Minha querida, você sabe muito bem que o meu desejo
é a sobrevivência do nosso lar.
Quero falar com vocês também, filhos.
Vou lhes dizer do fundo do meu coração: Eu os considero os melhores filhos do
mundo. Sim, porque nunca recebi uma intimação policial em casa.
Vejo que vocês sempre estão lúcidos,
isso me fala que vocês andam longe das drogas. Não sinto cheiro de perfume de
mulher estranha que não tenha sido apresentada a nós. Não sinto o mau cheiro de
cigarro, vinho, cerveja ou cachaça em vocês. Eu me alegro em Deus por tudo
isso.
Insisto com vocês filhos, que o meu
desejo é a sobrevivência do nosso lar. E, para que isso aconteça é preciso da minha
colaboração, da sua mãe e de vocês a fim de que a nossa família viva bem e
feliz.
Eu me alegro em Deus por não usar
até o momento daquela ordem do estadista Moisés que dissera: “Se alguém tiver
um filho contumaz e rebelde, que não obedece à voz de seu pai e à de sua mãe,
ainda castigado, não lhes dá ouvidos, seu pai e sua mãe o pegarão, e o levarão
aos anciãos da cidade [...]” (Dt 21.18, 19, 21).
Meus queridos, para chegarmos a esse
ponto em que estamos, ou seja, de observar a sobrevivência do nosso lar,
tivemos que caminhar, sofrer, chorar, comer, dormir juntos, mesmo quando em
discórdia.
Espero que daqui para frente as
coisas melhorem mais e que a nossa família sobreviva em meio a tanta desordem
social neste mundo.
Quero saber de vocês o que preciso
mudar a fim de que o nosso lar sobreviva. Tenho dado mau testemunho? Tenho
vícios que a Bíblia condena? Sou chato? Tenho pegado muito no pé de vocês? Não
tenho cumprido com a minha palavra e responsabilidade de pai que sou? Podem
falar!
Ainda tenho muito o que falar com
vocês, por isso, no domingo preciso convocar vocês para uma conversa franca.
Deus nos abençoe!
Rev.
Salvador P. Santana
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