sexta-feira, 5 de agosto de 2016

FAÇA A ESCOLHA.



FAÇA A ESCOLHA
            Atualmente é muito raro ouvir falar sobre namoro ou noivado à moda antiga. Ouve-se dizer muito a respeito de “ficar” e, esse verbo está presente na linguagem de homens e mulheres desde a década de 80.
            A desculpa que muitos têm dado é um tanto fora de moda. Dizem que, devido ao excesso de trabalho, ou as dificuldades encontradas para estudar, não lhes sobra tempo para passear, conhecer a família do outro (a), ou até mesmo, passar momentos agradáveis namorando.
            Há algum tempo atrás, o namoro era, normalmente, um preparo para se chegar ao noivado, e, logo depois, contrair matrimônio. Voltando um pouco mais o calendário, mais ou menos 1.500 a.C. não existia nem a opção de namoro e nem a de “ficar”. A única opção era sair do noivado para o casamento.
            Em alguns casos nem acontecia o noivado, apenas o casamento, e este é o caso de Sansão que, por não ouvir os conselhos dos progenitores, não foi feliz na escolha da sua companheira, e o final de sua vida foi muito trágico.
            Já “Isaque [...] (filho de Abraão que) tomou a Rebeca [...] por mulher [...] (e) ele a amou [...]” (Gn 24.67) até que a morte os separou. Isaque deu ouvidos aos conselhos paternos. Lendo os textos você notará as diferenças de um para com o outro, em relação à escolha da futura companheira (o).
            Em pleno século XXI, parece que os relacionamentos estão se dissolvendo rapidamente. Prova desse fato são moças e rapazes que "ficam" por um minuto ou por alguns dias ao invés de namorar.
            Aquela história de aprender com os mais velhos e escutá-los já era. Nestes dias o tempo de namoro e noivado tem aumentado assustadoramente. Fala-se que entre namoro e noivado o tempo máximo chega a ser entre dez a quinze anos enrolando um e outro.
            É incrível, mas esse prolongamento não tem sido necessário para que os dois consigam viver após o casamento até que a morte os separe. Qualquer assunto é motivo para separação.
            Até parece que o processo dessa separação é gradual para não envergonhar a família ou mesmo a própria pessoa. Fala-se de separação de cama, de corpos, extrajudicial e judicial.
            Isso não quer dizer que no tempo passado não aconteciam separações após o casamento, o número para a época era assustador. Tanto acontecia que certa vez “vieram a Jesus alguns fariseus e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo?” (Mt 19.3).
            Talvez os espectadores não esperassem, mas Jesus fala da indissolubilidade do noivado e casamento de “[...] que (aquele que) Deus ajuntou não [...] (pode) separar o homem” (Mt 19.6).
            Complicou ao falar sobre o noivado?! Não. Nos tempos bíblicos, como não existia esse negócio de namoro e nem “ficar”, o noivado era tido como compromisso firmado, tal qual o casamento, e os noivos eram tidos como sendo casados.
            Nesses tempos de crise familiar, onde a separação parece ser uma troca de camisa, é urgente, o casal de namorados, saber e aprender sobre algumas obrigações: Não brinque com o sentimento alheio, não ofereça nenhuma esperança que você não pode dar, não ultrapasse os limites.
            Talvez você esteja pensando: – Sendo assim, prefiro não ser cristão para poder desfrutar do namoro ou ficar o quanto quero, quando quero e com quem eu quero. Fazendo essa escolha você estará estragando completamente o seu futuro, pois todos aqueles que assim o fizeram, foram prejudicados em seus relacionamentos e não conseguiram nem mesmo passar dos sete anos de matrimônio.
            Você deseja essa desordem para a sua vida futura? Então procure namorar seriamente!
Rev. Salvador P. Santana

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