FAÇA A ESCOLHA
Atualmente
é muito raro ouvir falar sobre namoro ou noivado à moda antiga. Ouve-se dizer
muito a respeito de “ficar” e, esse verbo está presente na linguagem de homens
e mulheres desde a década de 80.
A desculpa
que muitos têm dado é um tanto fora de moda. Dizem que, devido ao excesso de
trabalho, ou as dificuldades encontradas para estudar, não lhes sobra tempo
para passear, conhecer a família do outro (a), ou até mesmo, passar momentos
agradáveis namorando.
Há algum
tempo atrás, o namoro era, normalmente, um preparo para se chegar ao noivado,
e, logo depois, contrair matrimônio. Voltando um pouco mais o calendário, mais
ou menos 1.500 a.C. não existia nem a opção de namoro e nem a de “ficar”. A
única opção era sair do noivado para o casamento.
Em
alguns casos nem acontecia o noivado, apenas o casamento, e este é o caso de
Sansão que, por não ouvir os conselhos dos progenitores, não foi feliz na
escolha da sua companheira, e o final de sua vida foi muito trágico.
Já “Isaque
[...] (filho de Abraão que) tomou a Rebeca [...] por mulher [...] (e) ele a
amou [...]” (Gn 24.67) até que a morte os separou. Isaque deu ouvidos aos
conselhos paternos. Lendo os textos você notará as diferenças de um para com o
outro, em relação à escolha da futura companheira (o).
Em pleno
século XXI, parece que os relacionamentos estão se dissolvendo rapidamente.
Prova desse fato são moças e rapazes que "ficam" por um minuto ou por
alguns dias ao invés de namorar.
Aquela
história de aprender com os mais velhos e escutá-los já era. Nestes dias o
tempo de namoro e noivado tem aumentado assustadoramente. Fala-se que entre
namoro e noivado o tempo máximo chega a ser entre dez a quinze anos enrolando
um e outro.
É
incrível, mas esse prolongamento não tem sido necessário para que os dois
consigam viver após o casamento até que a morte os separe. Qualquer assunto é
motivo para separação.
Até
parece que o processo dessa separação é gradual para não envergonhar a família
ou mesmo a própria pessoa. Fala-se de separação de cama, de corpos,
extrajudicial e judicial.
Isso não
quer dizer que no tempo passado não aconteciam separações após o casamento, o
número para a época era assustador. Tanto acontecia que certa vez “vieram a
Jesus alguns fariseus e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido
repudiar a sua mulher por qualquer motivo?” (Mt 19.3).
Talvez
os espectadores não esperassem, mas Jesus fala da indissolubilidade do noivado
e casamento de “[...] que (aquele que) Deus ajuntou não [...] (pode) separar o
homem” (Mt 19.6).
Complicou
ao falar sobre o noivado?! Não. Nos tempos bíblicos, como não existia esse
negócio de namoro e nem “ficar”, o noivado era tido como compromisso firmado,
tal qual o casamento, e os noivos eram tidos como sendo casados.
Nesses
tempos de crise familiar, onde a separação parece ser uma troca de camisa, é
urgente, o casal de namorados, saber e aprender sobre algumas obrigações: Não
brinque com o sentimento alheio, não ofereça nenhuma esperança que você não
pode dar, não ultrapasse os limites.
Talvez
você esteja pensando: – Sendo assim, prefiro não ser cristão para poder
desfrutar do namoro ou ficar o quanto quero, quando quero e com quem eu quero.
Fazendo essa escolha você estará estragando completamente o seu futuro, pois
todos aqueles que assim o fizeram, foram prejudicados em seus relacionamentos e
não conseguiram nem mesmo passar dos sete anos de matrimônio.
Você
deseja essa desordem para a sua vida futura? Então procure namorar seriamente!
Rev. Salvador P. Santana
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