sábado, 20 de agosto de 2016

LEITURA DA HISTÓRIA DE ITAPUÍ.


LEITURA DA HISTÓRIA DE ITAPUÍ

            É possível que muitas pessoas que frequentam hoje a Igreja Presbiteriana de Itapuí ou da região não tenham ouvido falar e nem sequer sabem que, outrora, precisamente no dia 17 de agosto de 1907, o Presbitério de São Paulo resolveu organizar a Igreja Presbiteriana de Itapuí, antiga Bica de Pedra. É possível também que haja desconhecimento de 73 membros comungantes e 177 membros não comungantes que iniciaram este trabalho.

            Pode-se esquecer toda a história, mas é impossível esquecer “[...] Jesus, o Filho de Deus [...]” (Hb 4.14). A primeira vez que foi mencionado este nome, a data é incerta, provavelmente foi entre o ano 6 a 4 a.C. quando o anjo anunciou a Maria “[...] que conceberia e dando à luz um filho, a quem chamou pelo nome de Jesus” (Lc 1.31).

            Após esta data nunca mais esse nome ficou esquecido. Muitos falam zombando, outros criticando, alguns tantos daquela e desta época não creem que Jesus existiu; no entanto, muitos dos seus discípulos e até mesmo aqueles que lhes são contrários nunca deixaram de pronunciar este nome que é “[...] Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6).

            O diretor de música sacra no tempo do rei Davi e Salomão, Asafe, deixou escrito algo muito interessante a respeito do passado. Ele volta a sua mente para a história passada e começa a “recordar os feitos do SENHOR, pois [...] lembrava das [...] maravilhas de Deus da antiguidade” (Sl 77.11).

            É muito curioso saber que Asafe estava cerca de 500 anos à frente desse acontecimento. Como então ele descobriu esses feitos? Não existia outro meio a não ser vasculhar o que ficara escrito pelas mãos hábeis de Moisés, Josué e outros escritores sacros.

            Asafe procurou até encontrar provas concretas de que “[...] grandes coisas fez o SENHOR por eles [...]” (Sl 126.3). Tanto procurou que encontrou “[...] maravilhas de Deus da antiguidade” (Sl 77.11) como, por exemplo: A remissão do povo hebreu do Egito (Sl 77.15) e a “[...] caminhada a pé enxuto pelo meio do mar; e as águas lhes eram quais muros, à sua direita e à sua esquerda” (Ex 14.29).

            Foi à toa essa busca? Não. Neste mesmo salmo o chefe dos músicos “elevou a voz (e) clamou a Deus [...] para que (ele fosse) atendido” (Sl 77.1). Ele esteve angustiado, desconsolado, com insônia, a ponto de perder a voz e quase “[...] rejeitar o Senhor para sempre” (Sl 77.2-7).

            Tudo isso, pensava ele, que “Deus esqueceu de ser benigno [...] ou, na [...] ira de Deus, tenha Ele [...] reprimido as suas misericórdias [...]” (Sl 77.9). É a partir dessa dúvida e incerteza que Deus poderia ajudá-lo. Então, o salmista faz uma consulta nas benfeitorias passadas e percebe que Deus fizera maravilhas e pôde, então, “pensar em tudo o que Deus tinha feito (a fim de poder) meditar em todos os [...] atos poderosos de Deus” (Sl 77.12).

            Eis o motivo do nome de Jesus Cristo até hoje estar inculcado na mente e nos corações de alguns escolhidos. Ele sempre fez e fará maravilhas na vida do homem perdido.

            Aqueles homens que pediram a organização da IP de Itapuí e seus membros maiores e menores, muitos deles, conheciam Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador de suas vidas. Resta saber é se você que hoje frequenta esta igreja crê unicamente em Jesus.

            É sempre bom rever a história. Ao fazer essa leitura do que aconteceu na vida do povo de Deus na Igreja Presbiteriana de Itapuí, todos terão condições de saber que o mesmo Jesus que os abençoou também há de abençoar esta geração presente. Eis o motivo do nome de Jesus nunca ser esquecido na face da terra.

            Que Deus abençoe os cento e nove anos de história da Igreja Presbiteriana de Itapuí.
Rev. Salvador P. Santana

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