sexta-feira, 26 de maio de 2017

Mt.9.32-34, O PODER DE JESUS.


O PODER DE JESUS
Mt.9.32-34

Introd.: Diante do poder de Jesus nada neste mundo ou no mundo das trevas pode barrar a Sua ação.

                [...] Jesus (pode) [...] repreender os ventos e o mar [...]”, Mt.8.26, “[...] vestir [...] a erva do campo [...]”, Mt.6.30, “[...] expelir os espíritos e curar todos os [...] doentes”, Mt.8.16, “[...] coxos, aleijados, cegos, mudos [...]”, Mt.15.30.

Nar.:      Vemos no texto dois opostos: Uns admiram, outros desprezam.           

Propos.:              O poder de Jesus provoca divisão.

Trans.:                  Conhecendo o poder de Jesus [...]

1 – Sempre haverá um que se importa com o próximo.

                Jesus acabara de curar dois cegos.

                Não havia sossego para Jesus por onde Ele andava.

                O texto fala que os “[...] cegos se retiraram (saíram por vontade própria. O motivo é porque alcançaram a bênção desejada, foram restauradas as suas vistas) [...]”, Mt.9.32.

                É preciso acontecer com cada um de nós o desejo de nos “[...] retirarmos (da presença de Jesus somente após sermos contemplados com a bênção que mais desejamos; a salvação da nossa alma) [...]”, Mt.9.32.

                O pior é que muitos “[...] se retiram [...] (da presença de Jesus após terem recebido alguma bênção material – são pessoas interesseiras, desejosas de viverem bem neste mundo) ”, Mt.9.32.

                E logo após os “[...] cegos se retirarem (outros como eu e você irão se apresentar ou serão apresentados à Jesus) [...]”, Mt.9.32.

                Para o Reino de Deus é preciso que alguém tenha compaixão do outro; um homem deve se interessar em dizer para Jesus a respeito mim e você.

                O texto fala que “[...] foi trazido (levado como que conduzido a força, impelido por outro a) Jesus (é um dos que precisa, necessita da atenção do Mestre) [...]”, Mt.9.32.

                Esse homem levado foi “[...] um mudo (Gr. Estúpido ou embotado, que tem falta de compreensão, dificuldade para falar, ver e ouvir a Palavra de Deus) [...]”, Mt.9.32.

                O pior na vida desse homem é que ele estava “[...] endemoninhado (possessão demoníaca, sem condições de raciocinar, entender, decidir em favor de si mesmo e conhecer Deus)”, Mt.9.32.

                O poder de Jesus pode libertar o homem das garras do Diabo e [...]

2 – Retira toda incapacidade física.

                O poder de vida e de morte está nas mãos de Jesus Cristo.

                Moisés declara “[...] que Deus [...] somente Deus, e mais nenhum deus além de dEle; Ele mata e Ele faz viver; Ele fere e Ele sara; e não há quem possa livrar alguém da sua mão”,, Dt.32.39.

                A partícula “e [...] (tem uma ação aditiva e algumas vezes acumulativa, a qual nos aponta para a ação completa de Jesus na vida de todos os homens) [...]”, Mt.9.33.

                Ou seja, Jesus é poderoso para resolver qualquer problema que possamos enfrentar neste mundo.

                Jesus salva, liberta das garras do inimigo, cura, fortalece, caminha conosco e nos leva para as águas tranquilas.

                O poder de Jesus é de “[...] expelir (expulsar, mandar sair com força qualquer força contrária ao nosso crescimento espiritual) [...]”, Mt.9.33

                Quando “sobrevêm [...] um mais valente (Jesus) do que “[...] o demônio [...]”, Mt.9.33 ele, vence-o, tira-lhe a armadura em que confiava e lhe divide os despojos (homens sem Cristo)”, Lc.11.22.

                Só a partir dessa libertação oferecida por Cristo é que “[...] falou o mudo (dando-lhe libertação total) [...]”, Mt.9.33.

                Desta forma pode acontecer com todo aquele que [...] conhece a verdade, e a verdade (o) [...] libertará”, Jo.8.32 de todo mal.

                O poder de Jesus [...]

3 – É admirado pelo povo.

                Não se engane! “[...] Nem todos estão limpos (espiritualmente) [...] nem todos [...] são, de fato, israelitas (ou povo de Deus) [...] nem todos obedeceram ao evangelho [...] (e nem) acreditam na [...] pregação (da Palavra de Deus) [...]”, Jo.13.11; Rm.9.6; 10.16.

                Rev. Hernandes Dias Lopes: Muitos pregadores “[...] fazem da Bíblia um livro meramente humano, cheio de falhas e contradições [...] manipulam as pessoas com o perigoso expediente dos sonhos, visões e revelações estranhas às Escrituras [...] os crentes não querem pensar, querem sentir [...] as pessoas abraçam a fé; são batizadas, tornam-se membros da igreja, mas não mudam de vida [...] quanto mais cresce a igreja, mais ela se torna desacreditada diante da população [...]” – BP – Mai/17.

                Mais uma vez encontramos a partícula “[...] e (trazendo uma ação aditiva) as multidões [...]”, Mt.9.33 que, muitos se diziam servos de Cristo, mas que, no dia da prisão de Jesus pediram a sua crucificação.

                Até nossos dias encontramos “[...] multidões (de homens) se admirando (surpreendendo, achando linda as nossas canções, se beneficiando das nossas orações, mas não desejam nenhum compromisso com Jesus) [...]”, Mt.9.33.

                Homens e mulheres sabem perfeitamente e “[...] dizem (que Jesus é poderoso, maravilhoso, mas o comportamento não condiz no meio da sociedade – divórcio, vícios tem destruídos lares, casamentos malsucedidos, discórdia, brigas, intrigas entre amigos de outrora) [...]”, Mt.9.33.

                E o pior é que ainda hoje “[...] vimos (que) jamais [...] tais (milagres aconteceram em nossas vidas – vida, saúde, prosperidade, resoluções de problemas corriqueiros) [...]”, Mt.9.33.

                Não seja apenas mais um no meio da multidão; seja um servo verdadeiro, íntegro e fiel ao Senhor.

                O poder de Jesus é [...]                               

Conclusão:         Odiado pelas autoridades.

                Tanto eu como você pode ser essa autoridade que rejeita e nega o poder de Jesus Cristo em nossas vidas.

                Na igreja existem “[...] os fariseus (um dos principais grupos religiosos – observavam a lei, as tradições, os costumes) [...]”, Mt.9.34.

                Muitos dentro da igreja agem como “[...] os fariseus [...]”, Mt.9.34; bonito por fora; podre por dentro.

                Eis o motivo da conjunção adversativa, “mas (a fim de mostrar quem de fato somos no Reino de Deus) [...]”, Mt.9.34.

                Esses homens “[...] murmuram (censurar ou reclamar em voz baixa de tudo quanto há neste mundo e no porvir) [...]”, Mt.9.34.

                Acusam falsamente a Jesus de fazer milagres “[...] pelo maioral (Belzebu – Satanás, chefe) dos demônios [...]”, Mt.9.34.

                Milagres que acontecem são tributados aos chamados santos e não a Jesus.

                O testemunho pervertido se reveste de valor – não negavam que Jesus fazia os milagres; mas blasfemavam, ao indicar uma fonte errada do poder de Jesus; busque nos seus arquivos internos para saber que não está agindo igual.

                Nestes dias de trevas precisamos crê que somente o poder de Jesus Cristo [...] é que expele os demônios (da vida de todos os homens)”, Mt.9.34.

 

            Rev. Salvador P. Santana

1Ts.4.3-8; 1Tm.5.2, A INTIMIDADE FÍSICA E O HOMEM SOLTEIRO.

A INTIMIDADE FÍSICA E O HOMEM SOLTEIRO, 1Ts.4.3-8; 1Tm.5.2.
              

Introd.: Nestes últimos tempos os homens têm permanecido mais tempo solteiros e adiando a época do casamento.

                Algumas reflexões práticas acerca da intimidade física e sugestões para um relacionamento bíblico entre homem e mulher antes do casamento.

1 – Um desafio para o homem solteiro.

                Um dos grandes desafios para o servo de Deus nestes últimos tempos é que “[...] Deus não nos chamou para a impureza (proveniente de desejos sexuais), e sim para a santificação (consagração, purificação)”, 1Ts.4.7.

                Ora, se somos santos, então devemos saber que somos [...]

                A – Feitos à imagem de Deus.

                Todos “[...] os homens (foram) feitos à [...] imagem, conforme a [...] semelhança (de) Deus [...]”, Gn.1.26.

                Tudo o que somos “e tudo o que fazemos, seja em palavra, seja em ação, (devemos) fazer em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”, Cl.3.17.

                Sendo assim, devemos ter cuidado sobre o que fazemos com o nosso corpo, pelo simples motivo de “[...] os nossos corpos serem membros de Cristo [...] e nós [...] não (podemos) tomar os membros de Cristo e os fazer membros de meretriz [...]”, 1Co.6.15.

                Ao saber que somos comprados por Deus “[...] o homem (servo de Deus) não (pode) [...] se unir à prostituta (porque irá) formar um só corpo com ela [...]”, 1Co.6.16.

                Antes, esse homem deve “[...] se unir ao Senhor [...]”, 1Co.6.17 a fim de ter condições de “fugir da impureza (relação sexual ilícita) [...]”, 1Co.6.18.

                Essa atitude deve ser constante porque “[...] o nosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em nós, o qual temos da parte de Deus, e que não somos de nós mesmos [...]”, 1Co.6.19.

                O maior motivo é “porque fomos comprados por preço (de sangue). Agora, pois, (é preciso) glorificar (louvar, exaltar, celebrar) a Deus no nosso corpo”, 1Co.6.20.

                Como temos tratado o sexo oposto?

                O homem solteiro tem [...]

                B – Um santo chamado.

                Homens crentes são chamados a proteger suas irmãs em Cristo, e não tirar proveito delas.

                Paulo fala que “[...] a vontade de Deus [...] (é) a nossa santificação, que (o nosso desejo deve ser de) [...] abster-se (guardar, refrear, livrar) da prostituição (imoralidade – NTLH, fornicação – TB – relações sexuais ilícitas)”, 1Ts.4.3.

                O homem solteiro precisa “[...] saber possuir (procurar algo para si mesmo, casar) o próprio corpo em santificação (consagração) e honra (do preço pago ou recebido)”, 1Ts.4.4.

                Para ser de Deus se faz necessário que esse homem faça tudo, “não com o desejo de lascívia (paixões sexuais, ataque, assalto), como os gentios que não conhecem a Deus”, 1Ts.4.5.

                E que, nesta matéria (de sexo, de vida a dois, namoro, noivado, casamento), ninguém ofenda (ultrapassar os limites, transgredir, prejudique - NTLH) nem defraude (ter mais, ser superior, engane – DO, desrespeite - NTLH) a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes [...] avisamos e testificamos claramente, é o vingador”, 1Ts.4.6.

                Um homem defrauda uma mulher quando, com suas palavras ou ações, promete os benefícios do casamento a uma mulher com a qual ele não tem intenção de se casar, ou, se tiver, ainda não sabe se ele finalmente vai ou não se casar.

                Tiago fala que “de uma só boca (não pode) proceder bênção e maldição [...] não é conveniente que estas coisas sejam assim”, Tg.3.10.

                Homens solteiros devem conduzir-se de modo que não resulte em constrangimento ou vergonha no futuro e para que isto ocorra, ele “[...] deve [...] guarda o (seu) coração, porque dele procedem as fontes da vida”, Pv.4.23.

                Qualquer mulher solteira com quem esse homem solteiro fale provavelmente será um dia esposa de alguém, e ele provavelmente será um dia marido de alguém – talvez um do outro, talvez não.

                Então, não deve haver diferença nos padrões de intimidade física entre a conduta do homem solteiro e os padrões de um homem que já é casado, logo, o tratamento dispensado [...] às moças, (deve ser) como a irmãs, com toda a pureza”, 1Tm.5.2.

                O homem solteiro tem o dever de [...]

                C – Guardar-se para o casamento.

                Os homens solteiros têm de guardar seus olhos, coração e corpos para o casamento pelo motivo de “[...] Deus não (os) [...] chamar para a impureza (proveniente de desejos sexuais), e sim para a santificação (consagração, purificação do corpo e da alma)”, 1Ts.4.7.       

                O que se faz com os olhos, com o coração e com o corpo antes do casamento tem importância e consequências presentes e futuras – gravidez indesejada, DST’s, casamento malsucedido.

                Sendo assim, o homem solteiro precisa “[...] guardar a sua alma da cova e a sua vida de passar pela espada”, Jó 33.18.

                Muitas vezes, casais que se apaixonam, ficam noivos e depois descobrem, no aconselhamento pré-nupcial, que seus relacionamentos passados não são um problema pequeno.

                Muitos relacionamentos físicos do passado podem se tornar impedimentos no leito nupcial.

                Por este motivo se faz necessário “guardar no coração as [...] palavras (de) Deus, para não pecar contra Ele”, Sl.119.11.

                Pode acontecer de um irmão, no altar, ficar olhando para o seu casamento e imaginando os homens que iludiram a sua esposa, tirando-lhe a confiança e o crédito que agora ele precisa ter nela.

                É possível que a irmã olhe para o seu esposo e fique a pensar em quantas mulheres ele deixou de honrar.

                Então, o melhor caminho é “sujeitar-se, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de nós”, Tg.4.7.

                Pode ser que esse casal tenha um caminho doloroso pela frente, por isso, o homem solteiro, em “[...] tudo o que fizer, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”, Cl.3.17.

                Ainda que esse homem tenha brincado com muitas mulheres, é preciso saber que “Deus é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades”, Sl.103.3.

                Logo, mais que depressa, “se confessar os [...] pecados, ele é fiel e justo para [...] perdoar os pecados e [...] purificar de toda injustiça”, 1Jo.1.9.

                Caso algum homem solteiro não teve ou não tem sucesso nessa área, lembre-se do seu chamado e decida parar agora e se preparar para o casamento.

                O meio mais prático para esse homem esperar o casamento é “[...] guardar puro o seu caminho (olhos, coração e seu corpo) [...] observando-o segundo a [...] palavra (de) Deus”, Sl.119.9.

                Homem solteiro é [...]

                D – Um depósito vantajoso.

                É preciso fazer bons depósitos no banco do casamento.

                É na cerimônia do casamento que o casal funda um novo banco.

                Nesse banco cada cônjuge deposita e saca todo dia e todos os momentos.

                A fim de que haja prosperidade e rendimento no casamento, “[...] o jovem (precisa) guardar puro o seu caminho [...] observando-o segundo a [...] palavra (de) Deus”, Sl.119.9.

                Então, após o casamento, cada qual deve “guardar o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós”, 2Tm.1.14.

                Não existe depósito maior e melhor que “[...] o fruto do Espírito [...] amor, alegria, paz, longanimidade (paciência), benignidade (misericórdia), bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio [...]”, Gl.5.22, 23.

                Os homens fazem depósitos com suas ações de vida santa em oração e disseminação da Palavra de Deus.

                A maioria dos homens não entendem é que se o banco estiver aberto antes do casamento, os depósitos podem ser feitos antes.

                Por isso, é necessário, abrir o banco no dia do casamento, para “[...] lavrar todo dia [...] para semear [...] todo dia sulcar (abrir em dois) a sua terra e a esterroar (remexer) [...] ”, Is.28.24.

                Então, assim com o agricultor, o homem solteiro deve “[...] sair (para) [...] semear (todos os dias)”, Mt.13.3.

                Se por acaso esse homem não fizer um depósito vantajoso, “não (fique) [...] enganado: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”, Gl.6.7.

                Não esqueça que o texto base fala que “[...] quem rejeita estas coisas não rejeita o homem, e sim a Deus, que também nos dá o seu Espírito Santo”, 1Ts.4.8.

                O homem solteiro [...]

2 – Em busca de um relacionamento.

                Três pontos que o homem cristão deve ter em mente ao buscar ou iniciar um relacionamento.             

                A – Motivação.

                O que motiva muitos homens hoje a buscar um relacionamento? Sexo.

                Namorar deve ter a motivação de encontrar uma esposa.

                Salomão fala sobre aquele “[...] que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência (boa vontade) do SENHOR”, Pv.18.22.

                O namoro pode e deve ser um preparo para o casamento.

                A Bíblia relata as relações pré-nupciais de “Jacó (que) amava a Raquel e disse: Sete anos te servirei (namorando) [...] tua filha mais moça, Raquel”, Gn.29.18.

                Assim, por amor a Raquel, serviu Jacó sete anos; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava”, Gn.29.20.

                No final do namoro ou contrato de trabalho, “disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, pois já venceu o prazo, para que me case com ela”, Gn.29.21.

                Ainda que muitos nos dias de hoje advogam que a Bíblia não menciona o namoro, Jesus fala que “[...] nos dias anteriores ao dilúvio [...] casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca”, Mt.24.38.

                E, enquanto estivermos neste mundo, “[...] os filhos deste mundo (irão) casar e dar-se em casamento”, Lc.20.34.

                Salomão fala sobre um encontro em que o suposto namorado fala a sua pretendente tecendo-a de elogios: “Eis que és formosa, ó querida minha, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas”, Ct.1.15.

                Na época do namoro, os encantos, as bajulações continuam dizendo que ela é “minha pomba [...] (pede-lhe para) mostrar-lhe o rosto, fazer-lhe ouvir a sua voz, porque a tua voz é doce, e o seu rosto, amável”, Ct.2.14.

                Esses encantos acontecem até mesmo após o casamento quando Salomão fala que “ele (como esposa) é um muro (de proteção e então, tece elogios que cabe somente dentro do leito matrimonial ao falar sobre) [...] os seus seios [...] (e que ela é) tida por digna de confiança do seu amado”, Ct.8.10.

                É preciso que esse homem solteiro tome uma posição, pois se “caso, porém, não se domine, que se case; porque é melhor casar do que viver abrasado”, 1Co.7.9.

                O homem solteiro deve saber qual é a sua [...]

                B – Intenção.

                Qual intenção que um homem tem quando interage com uma mulher?

                O “ficar” moderno é uma empreitada egoísta, que trata todo o processo como, em última análise, acerca de si próprio.

                Como é que eu sei que achei a pessoa?

                Será que essa pessoa vai me fazer “feliz”?

                Será que esse relacionamento vai atender minhas necessidades?

                Será que fiz o melhor?

                Homens namorando com uma bela mulher têm medo de se comprometer, preocupados que, caso o façam, apareça outra melhor ao virar a esquina.

                O egoísmo não leva a um casamento bíblico, portanto, não deve levar a um namoro.

                Quando namorar é preciso levar em consideração que “nada (devemos) fazer por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo”, Fp.2.3.

                O servo de Deus precisa olhar para o futuro casamento e saber que é dever do “marido, amar sua mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela (em sacrifício)”, Ef.5.25.

                Ao colocar-se na dependência de Deus para um futuro casamento é certo que esse homem será abençoado com uma “mulher virtuosa [...] (onde) o seu valor muito excede o de finas joias”, Pv.31.10.

                Pergunte a si mesmo: Como posso ser a pessoa para ela?

                O homem solteiro deve saber qual é a sua [...]

                C – Prioridade.

                Ao iniciar o namoro, o homem cristão deve ter em mente que o compromisso precede a intimidade.

                Infelizmente, na prática, a intimidade tem precedido o compromisso.

                A corrente atual é que, a melhor maneira de descobrir se você quer se casar com alguém em particular é agir como se você fosse casado e ver se gosta.

                Dizem que é preciso “fazer o test drive”.

                Passar bastante tempo juntos e sozinhos.

                E, se esse pseudocasamento funcionar para os dois, então, eles se casam. Mas se um dos dois ou ambos não gostarem do jeito que a coisa está indo, vá em frente e termine tudo, mesmo que signifique passar por algo como um divórcio emocional e provavelmente físico.

                Esse processo é danoso à mulher de quem o homem se propõe a cuidar, sem mencionar o dano a ele mesmo.

                Esse modo de agir viola o mandamento de “[...] que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude (prejudica-NTLH, oprima, engane-RC, transgrida-TB) a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes nos avisou e testifica claramente, é o vingador”, 1Ts.4.6.

                Essa fraude contra o próximo acontece quando o rapaz sugere um compromisso de casamento e isso não é verdade.

                O homem deve seguir a admoestação de que “às mulheres idosas, (devem ser tratadas) como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza (castidade, inocência, ausência de conduta imoral)”, 1Tm.5.2.

                Casais de namorados precisam passar mais tempo com outros casais, família, mais do que sozinhos a fim de evitarem a tentação.

                Os namorados devem buscar em Deus e descobrir se eles devem se casar, e se podem servir e honrar a Deus melhor juntos do que separados.

                Paulo aconselha aos solteiros: “Caso, porém, não se dominem (o desejo sexual), que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado (de desejo)”, 1Co.7.9.

                O homem solteiro precisa [...]

Conclusão:         Conhecer as ações de sua namorada suficientemente.

                O rapaz deve se envolver com a sua namorada emocionalmente, espiritualmente de maneira que ele gostaria que outros homens se envolvessem com a sua irmã.

                As mulheres precisam ser honradas pelo homem solteiro.

Aplicação:           Homens perguntem a si mesmos: Em minha relação com mulheres, eu estou pintando um quadro falso e cometendo fraude?

            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para ED – Nossa Fé – O Deus do sexo – Como a espiritualidade define a sua sexualidade- CCC – Rev. Eduardo Assis - Adaptado de sexo e a supremacia de Cristo – John Piper; Justin Taylor.

DENTRO DE CASA.

DENTRO DE CASA

            A brutalidade contra os homens acontece diariamente. O caso mais recente horrorizou o mundo inteiro quando “uma dupla explosão ao fim de um show da cantora pop americana Ariana Grande em Manchester, no Reino Unido, deixou ao menos 22 mortos e 59 feridos na noite desta segunda (22) [...]” – http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/05/1886416-explosao-deixa-mortos-e-feridos-em-arena-de-manchester-no-reino-unido.shtml?cmpid=newsfolha”.

            Muitos pensam que este mundo está entregue às traças, totalmente desprotegido, sem controle, sem direção.

            A verdade, é que, analisando a aplicação dos recursos financeiros, por parte dos governos, em todas as áreas, especificamente, na área da segurança pública, este mundo está um caos.

            E neste aspecto, olhando ao redor, pelos quatro cantos do mundo, se percebe com muita naturalidade mortes, brigas, roubos, desmandos, enfrentamento às autoridades.

            Tudo isso já fora dito e registrado por Jesus nas Sagradas Escrituras de que “[...] certamente, (este mundo) ouvirá falar de guerras e rumores de guerras; [...] (mas) não [...] (é para ficar) assustado, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim” (Mt 24.6).

            Ao olhar para o controle total e providente de Deus, este mundo está completamente protegido e orientado. Deus não criou este mundo e o tornou um desastre ou o deixou nas mãos dos homens para lhe dar um novo rumo de conserto.

            Desde o início “viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5), logo, é impossível o homem colocar um fim a toda maldade do coração humano.

            Somente Deus tem total poder para agir completamente e extirpar todo o mal. Mas, como o homem é responsável pelos seus atos, “[...] a alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18.4).

            É preciso saber que Deus não força o homem a fazer nem o bem e nem o mal, “[...] e ele mesmo a ninguém tenta” (Tg 1.3).

            Todos precisam saber que “o temor do SENHOR conduz à vida; aquele que o tem ficará satisfeito [...]” (Pv 19.23), logo, cada um deve procurar o melhor caminho através da Palavra de Deus.

            Desde o pecado de Adão a humanidade caiu em declínio até o ponto de “[...] se multiplicar a iniquidade, (e por causa dessa maldade) o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24.12).

            A partir de então, “[...] o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa” (Mq 7.6). Essa constatação é feita não somente em território brasileiro, mas em todas as partes onde o homem vive em comunidade.

            A selvageria tanto dentro de casa ou fora dela necessita ser extirpada. O meio mais prático é somente o “arrependimento [...] e (a) conversão (a Jesus Cristo) para serem cancelados os [...] (seus) pecados” (At 3.19).

            Pode-se dizer que cada um ainda continua sendo responsável pelos seus atos, mesmo porque, é dever de todos “fazer [...] morrer a [...] natureza terrena [...] (pois) por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência]” (Cl 3.5,6).

            Deus, tenha piedade deste mundo e faça a sua vontade sobre todos.

Rev. Salvador P. Santana

segunda-feira, 22 de maio de 2017

2Tm.2.18-20 - O MINISTÉRIO DA HUMILHAÇÃO – Os sofrimentos de Cristo.

O MINISTÉRIO DA HUMILHAÇÃOOs sofrimentos de Cristo, 2Tm.2.18-20.

 

Introd.:           O Credo apostólico fala que Jesus Cristo “padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado [...]”.

            Essa confissão, feita historicamente pela igreja até os nossos dias, é ampla e fortemente embasada nas Escrituras Sagradas.

            A sua fundamentação bíblica, no entanto, não impediu que homens e sistemas teológicos a negassem de forma direta ou indireta, ora afirmando a impossibilidade de Deus sofrer; logo, Jesus Cristo não é Deus, ora afirmando que os fatos narrados nos evangelhos não ocorreram como está descrito; as descrições, dizem, estariam mais próximas da fé dos evangelistas do que da realidade.

            Para nós a Bíblia é o registro fiel, inerrante e infalível da Palavra de Deus; a nossa fé é gerada e amparada pelo Espírito por meio da “[...] palavra de Cristo”, Rm.10.17.

            Vamos estudar o que a Bíblia fala a respeito dos sofrimentos de Cristo.

1 – As causas do sofrimento de Cristo.

            A – O pecado humano.

            Aconteceu quando “[...] por um só homem (Adão) entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram [...] e carecem da glória de Deus”, Rm.5.12; 3.23. 

            O pecado trouxe sobre toda a natureza um estado de maldição e de juízo, pelo motivo de “[...] Adão [...] (ter) atendido a voz de sua mulher e comer da árvore que Deus [...] ordenara não comesses, (por este motivo) maldita é a terra por [...] causa (do pecado de Adão); em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de sua vida. Ela produzirá também cardos (mato) e abrolhos (espinho), e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o seu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás”, Gn.3.17-19.

            O homem teve de arcar com as consequências de sua escolha, tornou-se perdido e totalmente, quando “[...] comete pecado é escravo do pecado”, Jo.8.34.

            Só é possível para o homem agradar a Deus se for auxiliado pelo próprio Deus.

            Muitas vezes, é em sua impossibilidade que o homem se lembra do Deus Todo-Poderoso.

            O pecado do homem, que foi permitido por Deus, pôs em andamento a execução histórica do plano eterno e sábio de Deus para salvar o seu povo escolhido desde a eternidade.

            Sem o pecado não seria necessário o sacrifício de Cristo, ao mesmo tempo, o pecado não obrigava Deus a enviar o seu Filho para morrer pelo seu povo.

            Temos que lembrar que Deus não é obrigado a salvar; Ele o faz por sua graça.

            As consequências do nosso pecado foram levadas voluntariamente por Cristo na cruz, a fim de conduzir o seu povo a vencer o mal de forma definitiva.

            Por este motivo, em nós, opera [...]

            B – A justiça e o amor reconciliador de Deus.

            Deus sempre age em harmonia com o seu Ser.

            O homem é pecador porque “[...] por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”, Rm.5.12.

            Sendo assim, esse homem precisa ser punido pelo seu ato de rebelião.

            A disciplina faz parte da execução da justiça eterna de Deus.

            O Senhor não é obrigado a salvar pessoa alguma. Ele o faz movido “[...] pela graça (que) somos salvos, mediante a fé; e isto não vem de nós; é dom de Deus”, Ef.2.8.           

            Não há nada em nós que mereça ou mesmo desperte o amor de Deus pelo motivo de “[...] o SENHOR [...] não [...] ter [...] afeição (amor), nem nos escolher porque fomos mais numerosos do que qualquer povo, pois (somos) [...] o menor de todos os povos (2.419 bi – ICAR – 1.228 bi – seitas incluídas)”, Dt.7.7.           

            Amar e salvar procede do “[...] SENHOR [...] (que) com amor eterno Deus nos amou; por isso, com benignidade nos atraiu”, Jr.31.3.        

            Vem da vontade do próprio Deus “[...] nos escolher nele (Jesus) antes da fundação do mundo [...] nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito (escolha, prazer, desejo) de sua vontade”, Ef.1.4, 5.        

            Sendo assim, somos todos devedores da graça divina.

            A justiça de /deus é santa e o amor do Pai é real.

            A graça de Deus não é barata; ela tem sempre um alto preço para o próprio Deus.

            A graça é a própria fonte do evangelho; sem ela não haveria boas-novas de salvação; todos nós herdaríamos as consequências eternas dos nossos pecados.

            Jesus Cristo é a própria personificação dessa graça; Ele encarna a graça e a verdade “porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo”, Jo.1.17, então, é verdade quando “[...] Jesus (fala que) Ele é o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Ele”, Jo.14.6.           

            Jesus é a causa, o conteúdo e a manifestação da graça de Deus; falar de Cristo é dizer que “[...] o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade [...]”, Jo.1.14.      

            Foi através da “vinda (de Jesus quando) [...] Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos”, Gl.4.4, 5.      

            Os sacrifícios do Antigo Testamento, denotam a iniciativa do Deus justo e amoroso que providencia a reconciliação de seu povo pecador.

            Esse processo encontra a sua plenitude e ápice em Jesus Cristo; o verbo encarnado.

            No Antigo Testamento os patriarcas, os profetas e o povo em geral foram perdoados, não porque ofereciam sacrifícios, mas, sim, pela fé no Cristo que viria.

            A obra de Cristo envolve todos os crentes, todos os fiéis do passado, do presente e do futuro.

            Nunca houve nem haverá redenção fora do sacrifício único e vicário de Cristo; a obra de Cristo é completa e suficiente.

            Todos “[...] nós o[...] estávamos mortos pelas nossas transgressões [...] (Deus) nos deu vida juntamente com Cristo, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças (VT), o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz”, Cl.2.13-15.     

            O sacrifício do Filho revela o amor do trino Deus: o Pai não passou a nos amar porque o seu Filho morreu por nós; antes, o Filho morreu por nós porque o trino Deus eternamente nos amou e nos confiou ao Filho.

            Aconteceu dessa forma: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (E) Jesus nos dá a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da sua mão. (Por isso) não foram nós que [...] escolhemos Jesus; pelo contrário, Jesus nos escolheu [...] e nos designou para que [...] demos fruto, e o nosso fruto permaneça [...]”, Jo.3.16; 10.28; 15.16. 

            E Paulo declara que “[...] o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor”, 2Tm.2.19.

            E como nem todos conseguem se apartar da injustiça, é por esta razão que “[...] numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há também de madeira e de barro. Alguns, para honra; outros, porém, para desonra”, 2Tm.2.20.

            O ministério da humilhação fala sobre [...]

            C – A voluntariedade do Filho.

            A vinda de Jesus Cristo e todos os seus atos foram norteados pela obediência do Filho ao Pai.

            A meta de Jesus era glorificar a Deus porque “[...] a sua comida consistia em fazer a vontade daquele que (o) [...] enviou e realizar a sua obra. (Por este motivo) Jesus nada podia fazer dele mesmo [...] porque (Ele) não procurava a sua própria vontade, e sim a daquele que me enviou [...] (e) Ele desceu do céu, não para fazer a sua própria vontade, e sim a vontade (do) Pai que (o) [...] enviou”, Jo.4.34; 5.30; 6.38.         

            Outra meta de Jesus era salvar o seu povo porque “o ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; Jesus vem para que tenhamos vida e a termos em abundância. (A finalidade dessa salvação é para) [...] que [...] conheçam a Deus, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”, Jo.4.34; 5.30; 6.38; 10.10; 17.3.         

            A obra de Cristo foi feita com espírito voluntário; Ele assumiu o nosso lugar “[...] nos resgatando da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar [...] para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios (nós), em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido”, Gl.3.13, 14.    

            É impossível ao homem ter acesso a Deus e expiar o seu próprio pecado, Jesus o fez perfeita e vicariamente (substitui) por nós na cruz.

            [...] Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito [...] com efeito, nos convinha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus”, 1Pe.3.18; Hb.7.26. 

            O ministério da humilhação aponta para a [...]

2 – A consciência de Jesus Cristo.

            Jesus Cristo não veio enganado; Ele tinha perfeita consciência do que teria de passar.

            O chamado protoevangelho (início, primeiro), já anunciava que Deus “pôs inimizade entre [...] (a serpente) e a mulher, entre a [...] descendência (da serpente) e o [...]  descendente (da mulher). Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”, Gn.3.15.

            O profeta Isaías, cerca de 700 a.C. declara que “[...] Jesus foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”, I.53.5.           

            Jesus sempre soube que não haveria desvios ou atalhos; “[...] Jesus [...] em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia (desonra), e está assentado à destra do trono de Deus”, Hb.12.2.

            A cruz foi a única alternativa para “[...] Jesus [...] salvar o seu povo dos pecados deles”, Mt.1.21.

            Jesus tinha a plena certeza de que “[...] estava escrito que Ele [...] havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia”, Lc.24.46.          

            Jesus sabia que “[...] Deus, assim, cumpriu o que dantes anunciara por boca de todos os profetas: que o seu Cristo havia de padecer”, At.3.18.        

            E, no ministério terreno, “[...] começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia”, Mt.16.21.          

            Cristo não tinha ilusões quanto ao seu sofrimento, “[...] Jesus (tinha ciência que era) [...] chegada a (sua) hora de ser glorificado [...]”, Jo.12.23.      

            O ministério da humilhação aponta para a [...]

3 – A obediência perfeita de Cristo.

            Jesus sabia perfeitamente o que teria de realizar e os sofrimentos pelos quais passaria.

            Quando “[...] Jesus [...] sobe para Jerusalém [...] (Ele) vai cumprir ali tudo quanto está escrito por intermédio dos profetas, no tocante ao Filho do Homem”, Lc.18.31.    

            A obediência de Cristo assume um papel ainda mais importante quando nos atentamos para o fato de “[...] Jesus, subsistir em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz”, Fp.2.6-8.          

            Somente assim, Jesus pôde ser “[...] crucificado em fraqueza; contudo, vive pelo poder de Deus [...] (assim) também nós somos fracos nele, mas viveremos, com ele [...] pelo poder de Deus”, 2Co.13.4. 

            Precisamos entender que, “embora sendo Filho, Jesus aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu”, Hb.5.8.        

            A obediência de Jesus foi em favor do seu povo, mesmo porque, “[...] a [...] comida (de) Jesus consistia em fazer a vontade daquele que o enviou e realizar a sua obra”, Jo.4.34 para salvar o seu povo escolhido.

            A obediência de Jesus foi perfeita “porque verdadeiramente se ajuntaram [...] (em Jerusalém) contra [...] Jesus [...] para fazerem tudo o que a [...] mão (de Deus) e o seu propósito predeterminaram”, At.4.27, 28.

            Jesus Cristo, o único homem que não precisava padecer, todavia, ele voluntariamente o fez por nós, “[...] para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta”, Hb.13.12.  

            O ministério da humilhação fala sobre [...]

4 – A intensidade e a extensão dos sofrimentos de Cristo.

            Somos levados a pensar que os sofrimentos de Cristo se deram apenas no Calvário.

            [...] Jesus Cristo sofreu na carne [...] pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado”, 1Pe.4.1 – fome, sede, sem lugar para dormir, tudo que tinha não era seu.

            Durante o seu ministério terreno, Jesus conviveu em uma atmosfera pecaminosa e hostil; “[...] Ele mesmo sofreu, tendo sido tentado (pelo Diabo), é poderoso para socorrer os que são tentados”, Hb.2.18.

            Jesus (enfrentou a) incredulidade e perversidade (da sua) [...] (e até) mesmo (dos) [...] seus irmãos (que não) criam nele”, Mt.17.17; Jo.7.5.       

            As armadilhas das autoridades judaicas, a traição de Judas, a omissão de Pedro e o abandono de todos os seus discípulos “[...] para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. Então, os discípulos todos, deixando-o, fugiram”, Mt.26.56.   

            Os sofrimentos de Cristo foram físicos e espirituais a ponto de “[...] sua alma (ficar) [...] profundamente triste até à morte [...]”, Mt.26.38 e logo depois, “[...] Cristo sofreu na carne [...]”, 1Pe.4.1.

            A ira de Deus sendo derramada sobre Jesus, até chegar o momento em que foi “[...] desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso”, Is.53.3.

            A extensão dos sofrimentos de Cristo foi com a finalidade de “[...] Jesus comprar com o seu próprio sangue”, At.20.28 a nossa salvação.

            E, “porque fomos comprados por preço. Agora, pois, glorificamos a Deus no nosso corpo”, 1Co.6.20 a fim de sermos santificados em amor.

            O ministério da humilhação fala [...]

Conclusão:      Sobre o nosso aprendizado.

            Na época do apóstolo Paulo, muitos homens “[...] se desviaram da verdade, asseverando que a ressurreição (dos mortos) já se realizou, e estavam pervertendo a fé a alguns”, 2Tm.2.18.

            Por meio de Cristo aprendemos que a vitória sobre o sofrimento está na plena submissão à vontade de Deus.

            Devemos aprender a “[...] sofrer como cristão, (sendo assim) não se envergonhar disso; antes, glorificar a Deus com esse nome”, 1Pe.4.16.

            Os sofrimentos de Cristo devem nos conduzir a ver de forma mais real e concreta o amor de Deus, que exige uma resposta do seu povo em obediência, fé e amor.

Aplicação:       A nossa vida tem sido digna do sacrifício de Cristo e do seu propósito  em nós?

            Todos nós somos responsáveis pelos sofrimentos de Cristo.

            Jesus Cristo é o responsável pela nossa salvação.

 

 

 

     Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Palavra viva – O credo apostólico– Em vez de fé na fé, o conteúdo da fé – CCC – Rev. Hermister Maia Pereira da Costa.