sábado, 29 de agosto de 2015

FAZER O BEM, 1Pe.3.13-17.

FAZER O BEM
1Pe.3.13-17

Introd.:           A prática do bem pode gerar o bem.
            Quando deixo de fazer o bem demonstro rebeldia contra a vontade de Deus.
            A pessoa má não consegue êxito na vida.
            Nero Cláudio Augusto Germânico governou Roma de 54-68 d.C. Em 64 d.C. começa perseguir os cristãos após culpá-los pelo incêndio da cidade.
Nar.:   Pedro escreveu esta primeira epístola durante a década de 60 d.C.
            Pedro encoraja todos os crentes sobre como deve se comportar diante das perseguições e, o melhor modo é “sujeitar-se a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei, como soberano, quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores, como para louvor dos que praticam o bem”, 1Pe.2.13, 14.
            A melhor defesa é buscar uma vida reta.
            No entender bíblico, fazendo o bem [...]
1 – Não serei maltratado sem uma justa razão.
            Pedro começa o texto perguntando a fim de que, cada um, faça uma análise da própria vida.
            “Ora, quem é que vos há de maltratar? [...]”, 1Pe.3.13.
            Existem três apenas “[...] que nos há de maltratar (neste mundo) [...]”, 1Pe.3.13: O homem e o diabo, sob a permissão de Deus e o próprio Deus; muitas vezes para nos levar de volta ao caminho que conduz ao céu.
            “Ora (Pedro viveu em uma época de perseguição sob Nero, então, não vale para nós esse texto; alguns podem dizer) [...]”, 1Pe.3.13.
            É preciso lembrar que em todos os tempos estamos sujeitos às desventuras e perseguições da vida e, a qualquer momento, alguém pode “[...] nos [...] maltratar (oprimir, afligir) [...]”, 1Pe.3.13
            Para amenizar ou acabar com esse “[...] maltrato (só pode ocorrer), se formos zelosos do que é bom (e agradável diante de Deus em favor do próximo) [...]”, 1Pe.3.13.
            O crente não pode ficar com receio do poder da autoridade quando faz o bem.
            Quem é zeloso do que é bom é reconhecido como bons cidadãos dignos de proteção do estado.
            Fazendo o bem [...]
2 – Não fico amedrontado.
            Só pelo fato de ser cristão, não quer dizer que o sofrimento seja extinto.
            “Mas [...]”, 1Pe.3.14, se por acaso, “[...] vier (algum) [...] sofrimento (sobre nós, que seja) por causa da justiça (condição aceitável para Deus) [...]”, 1Pe.3.14.
            E neste caso, “[...] sofrendo (por causa do bem praticado, por causa da fé que temos em Cristo Jesus) seremos bem-aventurados (felizes, porque a minha alma estará em paz) [...]”, 1Pe.3.14.
            Nos dias de Nero, ele não permitia que outro fosse adorado em seu lugar, por isso, os servos de Deus naquele tempo “[...] não (precisavam ficar) amedrontados [...] com as [...] (suas) ameaças, nem (deviam) ficar alarmados”, 1Pe.3.14.
     Nenhum de nós deve temer qualquer ameaça.
            Aquele que teme a Deus nunca precisa ter medo dos homens.
            Fazendo o bem [...]
3 – Santifico a Cristo.
            “Antes (de ficar “[...] amedrontado [...] alarmado [...] com as [...] ameaças (dos homens) [...]”, 1Pe.3.14 cada um de nós deve se) [...] santificar (separar das coisas profanas, dedicar-se ou dar o coração) a Cristo (a fim de servi-Lo) [...]”, 1Pe.3.15.
            Esse servir “[...] a Cristo (tem o preço de reconhecê-Lo) [...] como Senhor [...]”, 1Pe.3.15 e é por este motivo que não podemos ficar amedrontados.
            Mas é preciso que esse reconhecimento esteja “[...] em nosso coração (e não apenas de palavras) [...]”, 1Pe.3.15.
            Aquele que se santifica e confessa “[...] está sempre preparado para responder a todo aquele que nos pedir razão da esperança (de vida eterna) que há em nós”, 1Pe.3.15.
            Fazendo o bem [...]
4 – Os acusadores se envergonham.
            Demonstramos “fazer [...] (o bem quando agimos) com mansidão (gentileza, bondade, humildade que afasta a ira) e temor (medo, terror, reverência dos homens da lei, mas principalmente de Deus) [...]”, 1Pe.316.
            Toda essa resposta deve ser dada “[...] com boa consciência (para saber diferenciar o bem do mal para não praticar algum deslize que fira o coração de Deus) [...]”, 1Pe.316.
            Esse nosso “[...] modo de (agir) com boa consciência (pode levar o outro a ficar com vergonha do seu ato que a todo instante se lança contra nós) [...]”, 1Pe.3.16.
            É possível fazê-los calar, isto é, se estamos agindo da forma que agrada a Deus, sobre “[...] aquilo em que falam contra nós [...]”, 1Pe.3.16.
            Ao provar que servimos a Jesus Cristo com fidelidade, os nossos opositores, aqueles “[...] que difamam o nosso bom procedimento (modo de vida, conduta, comportamento, postura) [...] (irão) ficar envergonhados (humilhados diante de Deus) [...]”, 1Pe.3.16.
            Quem faz o bem [...]
ConclusãoPode sofrer.
            Devemos reconhecer como Pedro que, “[...] se for da vontade de Deus [...]”, 1Pe.3.17, Ele pode exigir de nós o sofrimento.
            Caso algum de nós passe pelo “[...] sofrimento [...] é melhor que (seja) por praticarmos o que é bom (beneficie os outros) [...]”, 1Pe.3.17.
            Defender a justiça em favor do necessitado, evitar algum tipo de fraude no governo, lutar em favor da pregação do evangelho, libertar pessoas do trabalho escravo.
            O crente nunca pode “[...] sofrer por [...] (ter) praticado o mal (afligir o outro, ser indecoroso, corromper as pessoas para a prática do pecado)”, 1Pe.3.17.
            Que todos nós continuemos na prática do bem!
            Seja crente e um verdadeiro adorador de Deus com fidelidade!

            Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O MELHOR AMIGO

O MELHOR AMIGO
            É comum no círculo de amizade encontrar algumas pessoas que bajulam demais. Colocam o apresentado no mais alto pedestal, só falta colocá-lo no colo. São capazes até de obter boas informações sobre você para propagar. São pessoas que buscam elogiar quando estão por perto, mas quando estão longe, escancaram a boca para dizer impropérios, falam mal e fazem de tudo para denegrir a imagem do ‘tal amigo’. Todo cuidado é pouco com esses palradores (faladores)!
            Não é de se admirar que isso tenha acontecido justamente com o homem mais justo, mais santo, mais perfeito que esteve sobre a face na terra. Sim, aconteceu com Jesus “[...] Cristo, o Filho de Deus” (Mt 26.63).
            Ao ler os evangelhos você vai notar que a classe dominante daquela época, formada pelos fariseus, seguia rigorosamente a lei de Moisés. Os saduceus faziam parte desse grupo. Até mesmo os sacerdotes e as pessoas mais ricas buscavam como seus ensinamentos, basear-se no Pentateuco (cinco primeiros livros da Bíblia). Havia ainda os escribas que eram os intérpretes da lei de Moisés.
            Estes foram os que mais perseguiram e lutaram com unhas e dentes contra o ministério de Jesus Cristo. Bem, se eram mestres da lei, por obrigação tinham que aceitar Jesus como sendo o Filho de Deus.
            Fora desse círculo houve outro. Não se pode dizer que era pior e nem melhor que esses mestres da lei, mesmo porque, conforme a profecia do salmista, ele era “[...] amigo íntimo, em quem (Jesus) confiava, que comia do Seu pão, (mas) levantou contra (Jesus) o calcanhar” (Sl 41.9).
            Esse “[...] amigo íntimo [...] (se chama) [...] Judas, filho de Simão Iscariotes” (Jo 13.26). Esse homem é identificado pelo adjetivo de “[...] traidor [...]” (Jo 18.2) por nove vezes nos evangelhos.
            Não foi da noite para o dia que ele se tornou um traidor, pelo contrário, ele “[...] era ladrão [...] (responsável por carregar) a bolsa (de dinheiro) tirava o que nela se lançava” (Jo 12.6). Talvez uma pequena quantia hoje, outra amanhã, aumentando a retirada até pensar que ninguém o apanharia em flagrante, mas como “[...] não [...] (existe) nada [...] encoberto, que não venha a ser revelado; nem oculto, que não venha a ser conhecido” (Mt 10.26), um dia foi descoberta  a trama e não teve como negar que era de fato um traidor.
            É duro, mas pensar que Jesus certa vez “[...] não o chamou (de) servo, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas o chamou (de) amigo, porque tudo quanto (Jesus) ouviu do [...] Pai [...] deu a conhecer” (Jo.15.15) a esse que o traiu, Judas Iscariotes. Jesus foi sincero com essa palavra, Judas nunca foi.
            Caro leitor fique esperto! Não caia em outra armadilha! É possível que aqueles que o tem lisonjeado hajam da mesma forma que Judas Iscariotes fez com o Mestre Jesus. Pode ser que cheguem para você e sussurrem: Você é meu “[...] amigo íntimo (você pode) [...] confiar (nessa amizade; quero) [...] comer do seu pão (fazer um churrasco para, logo depois) [...] levantar contra (você) o calcanhar” (Sl 41.9).
            Ou seja, no momento em que você menos espera, ele lhe dá as costas. Foi exatamente isso o que fizeram com “[...] o [...] Filho amado (Jesus Cristo), em quem [...] (o Pai se) compraz (satisfaz)” (Mt 3.17).
            Não é por causa desse acontecimento que você vai excluir todas as pessoas da sua lista de amizades, mesmo porque “o homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigo mais chegado do que um irmão” (Pv 18.24) Portanto, você deve escolher muito bem o seu amigo, neste caso, Jesus Cristo é o melhor. Faça essa opção!           
Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

1Tm.6.3-19 - A IGREJA DA PROSPERIDADE.

A IGREJA DA PROSPERIDADE, 1Tm.6.3-19.

Introd.:           O suposto crescimento da igreja evangélica brasileira se deve muito à expansão do neopentecostalismo, responsável por uma teologia de prosperidade física e material.
            Vamos analisar o movimento neopentecostal que dá ênfase na saúde e no dinheiro.
            Faremos uma análise do ponto de vista histórico, hermenêutico (interpretar), teológico e bíblico desse movimento.
I – O pentecostalismo e o neopentecostalismo.
            A teologia da prosperidade é uma característica do movimento neopentecostal, não de todos os carismáticos.
            Historiadores dividem o movimento carismático em três ondas:
            1ª Onda – Surgimento do pentecostalismo clássico.
            Congregação Cristã no Brasil – 1910 – Pará – italiano Louis Francescon, Italiano;
            Assembleia de Deus – 1911 – Pará – Gunnar Vingren e Daniel Berg.
            Ambas dão ênfase a orar em línguas estranhas.
            Essas duas igrejas dominaram o campo pentecostal por quarenta anos, pois as opções eram poucas e também inexpressivas.
            2ª Onda – Focou cura, renovação e orar em línguas.
            O pentecostalismo de segunda geração teve início com as igrejas:
            Igreja do Evangelho Quadrangular – 1951 – SP – Harold Edwin Williams;
            O Brasil para Cristo – 1955 – SP – Manoel de Mello e Silva – dissidência nacionalista da Igreja do Evangelho Quadrangular;
            Deus é Amor – 1962 – SP – Davi Martins Miranda oriunda da Igreja Pentecostal do Brasil.
            Além de várias igrejas tradicionais que se “renovaram”.
            Igreja Batista Nacional – 1963 – dissidente da Igreja Batista;
            Igreja Metodista Wesleyana – 1962 – RJ – Gessé Teixeira de Carvalho saiu da Igreja Metodista do Brasil;
            Igreja Presbiteriana Renovada – 1968 – saiu um grupo da IPB organizou a Igreja Cristã Presbiteriana; um seguimento separou-se da IPI – 1972 – para formar a Igreja presbiteriana Independente Renovada; as duas formaram a Igreja Presbiteriana Renovada em 1975.
            3ª Onda – Início do movimento neopentecostal.
            Igrejas oriundas do movimento pentecostal começaram no final da década de 1970 e ganhou força na década de 1980.
            A ênfase é o dinheiro e a prosperidade.
            Igreja Universal do Reino de Deus – 1977 – RJ – Edir Macedo Bezerra;
            Igreja Internacional da Graça de Deus – 1980 – RJ – Romildo Ribeiro Soares, oriunda da IURD, cunhado de Edir Macedo;
            Igreja Apostólica Renascer em Cristo – 1986 – SP – Estevam Hernandes e Sônia Hernandes oriundos da Igreja Cristã Pentecostal da Bíblia;
            Comunidade Sara Nossa Terra – 1994 – DF – Robson Rodovalho;
            Igreja Mundial do Poder de Deus – 1998 – SP – Valdemiro Santiago oriundo da IURD.
            Há diferenças significativas nessa terceira onda, o neopentecostalismo, e os outros movimentos carismáticos.
            Primeiro – O dinamismo de novas campanhas, novos símbolos de bênção (rosa ungida, águas que saram, fogueira santa), novos títulos ministeriais (de bispos para apóstolos, para patriarcas) são coisas que atraem as pessoas.
            Segundo – Há o abandono dos usos e costumes. Vestimentas e diversões específicas não são mais proibidas. O neopentecostalismo atrai muitos interessados em comprar e manter seus objetos de luxo.
            Terceiro – O uso da mídia. Em vez de evangelização por folhetos, ou do uso da rádio, o neopentecostalismo investe pesado na televisão.
            Esse movimento chama atenção para a busca da prosperidade.
II – A hermenêutica da prosperidade.
            Hermenêutica é o modo correto de interpretar as Sagradas Escrituras.
            A maneira de lidar com as Escrituras é fundamental para compreender o movimento neopentecostal.
            Entre eles não existe uma exposição das Escrituras.
            Textos bíblicos são tirados do contexto para sustentar suas posições.
            Falta de exposição da Bíblia promove a superficialidade da fé e no conhecimento bíblico (não é o caso de muitos pentecostais).
            A superficialidade faz com que muitos se tornam presas fáceis de heresias – contrário à verdade.
            As tendências heréticas e as inovações doutrinárias surgem porque cada pastor neopentecostal é livre pensador; não há confissão explicitada.
            O neopentecostalismo não nutre simpatia pela educação teológica, algo que tem mudado nos meios pentecostais.
            As conversas com Deus dá a impressão de que os líderes possuem um canal de comunicação superior à Bíblia.
            Eles são isentos de aplicar qualquer método de interpretação bíblica. Em vez de uma hermenêutica científica, criou-se uma hermenêutica pragmática onde a ordem é espiritualizar (regra, padrão) e fazer alegoria (representação figurativa); a experiência precede e norteia a exegese (interpretação minuciosa).
            Exemplo: Os sete mil que não se dobraram a Baal podem ser, hoje, as sete mil pessoas que precisam doar.
            O interesse mercantilista move os líderes a uma demasiada cobrança de ofertas aos fiéis, em troca eles oferecem soluções divinas para os problemas dos devotos.
            Jesus não é alguém que viveu em pobreza.
            Ex-pastor Igreja Mundial – testificou que, devido às metas financeiras, e à cobrança de resultados (eles eram ameaçados de ser colocados em igrejas “no meio do mato”.
            Os pastores são treinados a distorcer textos bíblicos para:
            Obter a ‘dupla honra’ de Is.61.7 e para que isso ocorra é preciso dobrar o dízimo e ofertar mais 10% ,’ o ‘tridízimo’, 30%. Só assim será possível ‘comer o melhor da terra’, Is.1.19.
            A promessa é atrelada à obediência em contribuir e um retorno à prática da ‘indulgência’. É uma transação financeira com Deus.
            Eles têm preferência mais pelo A.T. do que o N.T.
            Os vários símbolos do A.T. (óleos, arca, trombetas, candelabro, fogueira, são constantes nas campanhas). Esses objetos são distribuídos conforme as ofertas.
            A crença de que os objetos são imbuídos de poder se aproxima da crença de cultos afro-brasileiros.
            A crença neopentecostal de que esses objetos auxiliam a fé – Edir Macedo os considera ‘pontos de contato’ para despertar a fé dos mais fracos.
            Durante a Reforma protestante os católicos diziam o mesmo sobre os vitrais e imagens dentro da igreja.
            Todo esse tipo de cultuar a Deus é condenável assim como “[...] alguns escribas e fariseus replicaram: Mestre, queremos ver de tua parte algum sinal. Ele, porém, respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas. Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra. Ninivitas se levantarão, no Juízo, com esta geração e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis aqui está quem é (Jesus) maior do que Jonas. A rainha do Sul se levantará, no Juízo, com esta geração e a condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis aqui está quem é (Jesus) maior do que Salomão”, Mt.12.38-42.
III – A influência da confissão positiva.
            As pregações neopentecostais estão cheias e confissões positivas.
            Isto se refere à crença de que, sendo a fé uma confissão, as palavras têm poder de trazer coisas à existência; uma espécie de imitação das palavras criadoras de Deus.
            O nascedouro desse conceito surgiu com o norte-americano Essek Willim Kenyon, o qual sofreu influência da ciência cristã que explica que toda causa e efeito como mental, não física.
            Escritos de Kenyon inspirou o evangélico norte-americano Kenneth Hagin popularizasse essa teologia.
            Dentre os propagadores estão: Benny Hinn, Kenneth Copeland, Robert Schuler e Paul Yonggi Cho.
            No Brasil, R.R. Soares e René Terra Nova – Ministério Internacional da Restauração.
            Todos eles creem que crentes não devem ficar doentes porque a expiação de Cristo livrou-os das enfermidades.
            Quando a Bíblia fala que “certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si [...] (e que) [...] pelas suas pisaduras fomos sarados”, Is.53.4, 5, eles entendem que não se referem à enfermidade.
            Doenças são sempre causadas por agentes espirituais, provêm do diabo.
            A cura sempre está atrelada à fé.
            A confissão positiva é a maneira de vencer as forças malignas, à medida que se busca saúde e prosperidade; as bênçãos são declaradas com palavras de poder.
            A linguagem de vitória é usada na área financeira. Crer que um Deus poderoso não pode redundar em vida mesquinha e miserável.  
            É preciso se revoltar contra o espírito que causa a situação.
            A libertação dos espíritos malignos é mais causada pelo esforço humano, para depois obter as bênçãos de Deus.
            Essa teologia comete equívocos com vários textos bíblicos.
            Eles declaram que “[...] tudo quanto pedirmos em nome (de) Jesus, isso (Ele) fará, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirmos (a) Jesus alguma coisa em seu nome, ele o fará. (Só que eles se esquecem de comparar com outro texto que fala:) E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito”, Jo.14.13, 14; 1Jo.5.14, 15.
            João 14.12 é entendido pelos neopentecostais qualitativamente e não quantitativamente, quando fala: “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai”, Jo.14.12.
            Isto é, eles alegam poder para fazer coisas mais fantásticas que Jesus quando, na verdade, ele quis dizer que teríamos maior alcance do que ele teve, estando só na Palestina.
            O texto de Isaías ao dizer que “certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido”, Is.53.4, não é compreendido escatologicamente, como se cumprindo plenamente quando experimentarmos a redenção do nosso corpo, a qual “[...] aguardamos a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo”, Rm.8.23 no dia final.
            Toda esse desvio doutrinário é [...]
IV – Um problema mais profundo.
            A busca da prosperidade física e material não é apenas resultado de uma interpretação bíblica equivocada e uma teologia desvirtuada.
            O problema está na desobediência de “não acumular para nós [...] tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; (daí, nos esquecemos de) [...] ajuntar para nós [...] tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”, Mt.6.19-21.
            A razão de essas igrejas estarem cheias é porque há, não só entre os líderes, mas também o povo, um desejo de prosperidade de tal magnitude que não podemos deixar de chamar de idolatria.
            Querendo eles aceitar ou não, “[...] a avareza [...] é idolatria”, Cl.3.5.
            Ao dizerem que precisam de muita fé para ter vitória financeira ou física e a solução de problemas e conflitos, são tendência de quem se esquece do porvir.
            Aquilo que é passageiro tomou lugar do que é eterno. Muitos não conseguem esperar a felicidade futura e, assim, não têm forças para suportar as aflições deste mundo.                     
            O texto base fala que, “se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade”, 1Tm.6.3, ele está fora do padrão bíblico.
            Essa pessoa “é enfatuada (orgulhosa), nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras (defende o líder), de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas”, 1Tm.6.4.
            A situação é tão agravante que tanto os líderes quanto os seguidores são “altercadores (discussão violenta) sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade (por falta de conhecimento), supondo que a piedade (reverência, respeito a Deus, religião) é fonte de lucro”, 1Tm.6.5.
            Paulo reconhece que “de fato, grande fonte de lucro é a piedade (reverência, respeito a Deus, religião) com o contentamento”, 1Tm.6.6.
            A explicação bíblica é “porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele”, 1Tm.6.7.
            Muitos líderes carismáticos e seus seguidores esquecem que, “tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes”, 1Tm.6.8.
            O grande problema dessas pessoas é que, quando “[...] querem ficar ricas caem em tentação (teste, prova), e cilada (armadilha), e em muitas concupiscências (forte e continuado desejo de fazer ou de ter o que Deus não quer que façamos ou tenhamos, por isso elas são) insensatas (sem juízo) e perniciosas (nocivo), as quais afogam os homens na ruína e perdição”, 1Tm.6.9.
            Os noticiários mostram que muitos têm “[...] amor (ao) dinheiro (mas eles se esquecem de que ele) é (a) raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça (desejo), se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”, 1Tm.6.10.
            O desejo bíblico é que, não somente “[...] o homem de Deus (pastores, mas também os crentes em geral, aprendam a) [...] fugir destas coisas; antes, (é nosso dever) seguir a justiça (de Deus), a piedade (temor a Deus), a fé, o amor, a constância (nos caminhos de Deus), a mansidão”, 1Tm.6.11.
            Faz-se necessário também, “combater o bom combate da fé (defender). Tomar posse da vida eterna (santificação), para a qual também fomos chamados e de que fizemos a boa confissão perante muitas testemunhas”, 1Tm.6.12.
            O desejo de “[...] Deus [...] (é) que (eu e você possamos) preservar a vida de todas as coisas, e perante Cristo Jesus, que, diante de Pôncio Pilatos, fez a boa confissão (ou seja, não negar a fé em Deus)”, 1Tm.6.13.
            A nossa perseverança ou, o “[...] guardar-se (conforme) o mandato imaculado (sem mancha), irrepreensível, (precisa acontecer) até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo”, 1Tm.6.14.
            Esse nosso encontro com Cristo se dará “[...] em sua época determinada, há de ser revelada pelo bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores”, 1Tm.6.15, quando o Pai o revelar.
            Será tão glorioso esse dia porque vamos nos encontrar com “o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível (não pode chegar), a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém!”, 1Tm.6.16.
            Esse deve ser o destino de todo cristão.
            Para encerrar o texto [...]
Conclusão:      Paulo envia um recado para todos aqueles que buscam desesperadamente a prosperidade.
            Paulo os “exorta (trazer para perto) aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza (ela passa), mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento”, 1Tm.6.17.
            Cada um deve, ao invés de buscar riqueza neste mundo, “[...] praticar o bem, ser rico de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir”, 1Tm.6.18.
            É nosso dever “[...] acumular para (nós) [...] mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarmos da verdadeira vida (com Cristo Jesus)”, 1Tm.6.19.
Aplicação:       As nossas petições estão mais focadas no presente ou no futuro?



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para ED – Nossa Fé – CCC – Rev. Heber Carlos de Campos Jr.

sábado, 22 de agosto de 2015

CRENTE SUBMISSO, 1Pe.2.11,12.



CRENTE SUBMISSO
1Pe.2.11,12

Introd.:           “Não importa o que temos por fora, se não tivermos nada no interior. Os outros, mesmo os não cristãos, podem enxergar através da casca de nossa vida”.
            “Precisamos mais do que uma bonita fachada. Isto não quer dizer, naturalmente, devemos destruir a estrutura de nossas vidas. Antes, quer dizer que devemos enriquecer nossas fontes interiores de fé, amor e moralidade para condizer com a aparência exterior”.
            “Muito mais que aparência externa, carecemos de força moral, beleza, bondade e santidade” – Coletânea de Ilustrações, pag. 60.
Nar.:   O texto lido aponta o caminho que os servos de Deus precisam tomar em direção à maturidade espiritual.
Propos.:          A submissão fala de dependência.
Trans.:           O crente submisso [...]
I – É peregrino.
            O texto é direcionado aos “amados [...]”, 1Pe.2.11 em Cristo Jesus.
            Esses escolhidos e “amados (por Deus são) [...] exortados (chamar para o lado, convocar, encorajar, fortalecer a fazer um grande reconhecimento para o seu crescimento espiritual) [...]”, 1Pe.2.11.
            “[...] Como (servos do Senhor Jesus devemos reconhecer que somos) peregrinos (estranhos neste mundo, vivemos em uma terra sem direito a cidadania, vivemos distante do nosso lar) [...]”, 1Pe.2.11.
            Sendo “[...] Sendo [...] peregrinos e forasteiros (refugiado, não podemos nos envolver com a corrupção desse mundo) [...]”, 1Pe.2.11.
            Esse homem faz de tudo para manter um bom testemunho.
            É o seu dever buscar a paz e falar bem do seu país de origem.
            O servo de Jesus é um embaixador em potencial, defende a qualquer custo o seu país.
            O crente submisso [...]
II – Se mantém distante das paixões.
            Todos nós precisamos saber que essa “exortação (chamar para perto são para os) amados [...] peregrinos (estranhos neste mundo que vive em terra sem direito a cidadania, distante do seu lar) e forasteiros (refugiado) que somos, a nos abster (guardar, refrear de tudo aquilo que nos conduz para longe de Deus) [...]”, 1Pe.2.11.
            “[...] Abster-se (precisa nascer dentro do coração) [...]”, 1Pe.2.11.
            “[...] Abster-se (ou afastar-se) das paixões carnais [...]”, 1Pe.2.11.
            Paulo fala que essas “[...] paixões carnais [...]”, 1Pe.2.11 “[...] são: prostituição, impureza (desejo sexual), lascívia (ações indecentes), idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias (contenda), ciúmes, iras, discórdias, dissensões (divisão), facções (tomar partido), invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a repeito das quais eu vos declara, como já outrora vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”, Gl.5.19-21.
            Esse conselho é para nos livrar da “[...] guerra contra a (nossa) alma que essas paixões carnais (nos conduz a) fazer [...]”, 1Pe.2.11 para pecar contra Deus.
            Para ficar longe dos prazeres é necessário [...]
III – Fazer diferença neste mundo.
            Cada um de nós precisa fazer diferença, “mantendo (segurar) exemplar (bonito, gracioso, precioso) o nosso procedimento (conduta, modo de vida, comportamento) [...]”, 1Pe.2.12.
            Muitos dizem que são crentes apenas para Deus, pelo contrário, é nosso dever ter um bom “[...] procedimento no meio dos gentios (sociedade corrompida) [...]”, 1Pe.2.12.
            A finalidade é “[...] para que, naquilo que falam contra nós outros (seja apenas o bem) [...]”, 1Pe.2.12.
            Nenhum de nós pode ser conhecido “[...] como [...] malfeitor (perverso, que comete qualquer tipo de crime) [...]”, 1Pe.2.12.
            Devemos deixar a mentira, o dolo, a hipocrisia, a falsidade, a desonestidade, a falta de caráter, se realmente somos filhos de Deus.           
            O crente submisso [...]
Conclusão:      É observado a todo instante.
            Somos “[...] observado (principalmente por Deus) [...]”, 1Pe.2.12, o “Senhor [...] (que) nos sonda e nos conhece. Sabe quando [...] assentamos e quando [...] levantamos; de longe penetra os nossos pensamentos”, Sl.139.1, 2.
            A permissão que Deus oferece aos nossos “[...] observadores (é para, tão somente saber como anda as) [...] nossas boas obras [...]”, 1Pe.2.12 em favor da humanidade.
            E ao “[...] observarem-nos [...] (eles serão conduzidos a) glorificarem a Deus no dia da visitação (levar a Cristo ou, no dia do julgamento final)”, 1Pe.2.12.
            A beleza que temos por fora não tem nenhum valor diante de Deus, isto porque, “[...] o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração”, 1Sm.16.7.
            Seja um crente submisso.

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

NÃO TEM ESCAPATÓRIA

NÃO TEM ESCAPATÓRIA
            “Agência de comunicação Pepper Interativa cresceu na esteira das duas campanhas da presidente Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto. Notória por realizar ataques virtuais contra grupos críticos ao PT [...] Pepper mantém contrato com o PT. É o maior cliente da agência [...] A Pepper criou [...] uma conta secreta na Suíça para movimentar o dinheirama de um contrato de fachada com a filial da Queiroz Galvão em Angola [...] após Época procurar Danielle Fontes (proprietária), a conta na Suíça foi declarada à Receita [...]” – Pimentinha por fora – Filipe Coutinho – Investigação – Época – 17.08.15 – pág.40,41.
            Nestes últimos dias ou anos, tem havido muitas investigações não apenas contra aliados do PT, mas também contra o presidente do Senado, Renan Calheiros e contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ambos do PMDB. A lista pode ser bem maior do que a declarada.
            Verdade é que as desavenças apareceram entre deputados, senadores, ministros de estados e demais políticos e, não se assustem, irão continuar surgindo a cada instante a respeito da investigação e delações procedentes da Operação Lava Jato que podem surgir e que precisam ser feitas nas contas sigilosas dos magnatas do poder atual e anterior.
            As discussões acirradas entre políticos surgem com o intuito de não permitir ou tentar bloquear qualquer mancha ou acusação contra qualquer um deles para não perderem o crédito tão facilmente obtido por meio de pagamentos de propina.
            Diante desse imbróglio, confusão, bagunça, foi preciso que o Ministério Público entrasse em ação com toda a sua força tarefa. Pode acontecer de o Ministério Público, a Polícia Federal e os demais órgãos públicos deixarem de lado toda essa investigação e que toda essa investigação dê em nada. Não se preocupe! Existe “um (que pode) Legislar e Julgar, aquele que pode salvar e fazer perecer [...]” (Tg 4.12).
            Sabedor dessa atitude perversa do homem, Deus ordenou que Paulo escrevesse o que já havia dito no passado, tal “como está escrito: Não há justo, nem um sequer [...] todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Rm 3.10,12).
            Como não existe nenhum justo, é mais do que certo que você não será o primeiro a permitir que o Ministério Público Federal faça uma varredura nos seus comprovantes de despesas e depósitos. O que pode acontecer é o cidadão tentar boicotar o máximo possível para não aparecer qualquer vestígio de irregularidades.
            Antes que algum órgão público invista contra os seus segredos, tome uma atitude séria, tenha “[...] coragem [...] seja homem!” (1Rs 2.2). Você não precisa dizer para ninguém, nem parentes, nem amigos ou inimigos os seus segredos. Estes ao ouvirem irão contar aos outros.
            Cada um precisa tomar a atitude de contar para Deus porque somente Ele pode “inclinar os ouvidos [...] (a você e) livrá-lo depressa [...]” (Sl 31.2) de qualquer enrosco da vida.
            Não há nenhuma irregularidade em sua vida? Não seja tão arrogante assim! Caia na real e seja sincero para com aquele que “[...] sonda os corações” (Pv 21.2).
            Não faça como alguns no passado que ao tentarem esconder alguma coisa do Todo-Poderoso Deus “[...] diziam: Como sabe Deus? Acaso, há conhecimento no Altíssimo?” (Sl 73.11). Oh! Sim, “pois ele conhece a [...] estrutura (do homem) e sabe que (ele é) [...] pó” (Sl 103.14). Todos os homens precisam saber que sem Deus, ele é nada neste mundo.
            Seja qual for a atitude que o homem venha tomar neste mundo, certa ou errada, de honestidade ou desonestidade, verdadeira ou mentirosa, ainda que o Ministério Público Federal ou outro órgão não encontre nada de irregular em sua vida,  não há escapatória, pode ser qualquer partido político, qualquer ser humano, terá “[...] de prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos” (1Pe 4.5). Você está preparado para o dia desse julgamento? Se não, “[...] prepara-te, ó povo de Deus, para te encontrares com o teu Deus”, (Am 4.12).
            Você, em especial, que diz ser servo de Jesus Cristo, peça a Ele que lhe dê orientação de como deve viver honestamente neste mundo a fim de que ninguém levante um falso testemunho contra a sua pessoa.
            Deus te abençoe!

Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

REI DAS NAÇÕES, Is.26.

REI DAS NAÇÕES, Is.26.

Introd.:           A primeira lição falamos sobre os atributos de Deus presentes no livro de Isaías.
            A segunda lição falou que Deus abençoa o povo da aliança quando este o obedece, e o castiga se vive em pecado.
            A terceira lição mostrou como o Deus santo e majestoso escolhe, purifica e chama pessoas para serem a sua boca no mundo, anunciando tanto o juízo quanto a salvação.
            Na quarta lição tratamos sobre as promessas de um restaurador que nasceria para libertar o povo de Deus.
            A lição de hoje ensina que Deus é soberano sobre todas as nações e merece louvor. Ele espera que seu povo confie somente nele e o louve.
            O Rei das nações [...]
I – Dirige o destino das nações.
            Engano os homens pensarem que as nações são dirigidas por eles.
            Vemos em toda a Bíblia que Deus faz o que bem entende sobre todas as nações.
            A – O Deus que destruirá a Babilônia.
            O Babilônicos, através do general Nebuzaradã, invadiu Judá mais ou menos no ano 605 a.C. e levou para o cativeiro os homens mais inteligentes, pertencentes a corte, e os mais pobres ficavam sendo dominados por um governador e, então, em 586 a.C. a cidade foi queimada.
            Nos capítulos 13 a 28 Isaías distribui sentenças (hebraico, pesos) da parte do Deus de Judá para várias nações.
            Aos olhos de outras nações isso era uma pretensão absurda, que o Deus de um povo politicamente insignificante quisesse falar sobre o destino das grandes potências mundiais.
            Por falta desse conhecimento, “Babilônia, a joia dos reinos, glória e orgulho dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra (destruída), quando Deus as transtornou”, Is.13.19.
            O profeta “Isaías numa visão sentenciou [...] contra a Babilônia”, Is.13.1 sobre a sua queda.
            O recado “[...] do SENHOR (para os babilônico é que) está perto o Dia do SENHOR; vem do Todo-Poderoso como assolação (destruição)”, Is.13.6 que aconteceu em 539 a.C.
            Esse “[...] Dia do SENHOR (foi) [...] cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação (devastação, ruína) e dela destruir os pecadores”, Is.13.9 – babilônicos.
            Para concretizar essa tarefa, “[...] Deus despertou contra eles os medos (Ecbátana – noroeste do Irã), que não farão caso de prata, nem tampouco desejarão ouro”, Is.13.17, desejavam apenas conquistar e dominar.
            No capítulo 14.1-23 de Isaías, há um cântico sobre “[...] como cessará a Babilônia (que) oprimia! Como acabou a tirania”, Is.14.4.
            Como os medos estavam determinados para atacarem em 539 a.C. a Babilônia, Isaías 21.1 os “sentencia (novamente) contra (que a Babilônia será invadida pelos) [...] tufões (que) viriam do Sul [...]”, Is.21.1.
            Ao enviar essas profecias, Deus está nos mostrando que Ele é o Rei das nações e dos impérios, portanto, “Deus é o juiz; a um abate, a outro exalta”, Sl.75.7.
            O Rei das nações é [...]
            B – O Deus que destruirá o Império Assírio.
            A Assíria era o grande império antes de se levantar o império Babilônico.
            A Assíria invade o reino do norte em 722 a.C. Mistura as raças deixando os mais pobres na terra e trazendo outros povos para habitarem em Samaria.
            Os Assírios eram temidos por sua competência e violência, Yahweh, porém, é mais forte do que eles.
            “[...] O SENHOR dos Exércitos [...] (assim) pensou, assim sucedeu, e, como determinou, assim se efetuou”, Is.14.24 contra a Assíria.
            Como Rei das nações, Deus determinou “quebrar a Assíria [...] para que o seu jugo se apartasse de Israel [...]”, Is.14.25 e assim o fez.
            Isaías fala sobre a determinação de Deus para destruir a Assíria através dos Babilônicos em 612 a.C.
            A declaração do “[...] SENHOR dos Exércitos (é que Ele) [...] determinou (a destruição); quem, pois, o invalidará? A sua mão está estendida; quem, pois, a fará voltar atrás [...]”, Is.14.27 a respeito de qualquer assunto neste mundo?
            Deus é o único soberano, o único Rei supremo.
            O Rei das nações anuncia a [...]
            C – Profecia contra a Filístia (filhos de Cam, Gn.10.6, 14).
            Isaías, “no ano em que morreu o rei Acaz (715 a.C.) [...] pronunciou esta sentença (contra a Filístia)”, Is.14.28.
            A palavra enviada foi de que os “Filisteus não (podiam) se alegrar, por estar quebrada a vara que (a) [...] feria (Assíria destruída pela Babilônia em 612 a.C.) porque da estirpe (raça, linhagem) da cobra (venenosa) sairá uma áspide (dá o bote), e o seu fruto será uma serpente voadora (que ataca – Babilônia)”, Is.14.29.
            Essa mensagem foi tão dura para os Filisteus que Deus lhes disse que os “[...] faria morrer de fome (por causa do cerco) [...] seriam destruídos os [...] sobreviventes [...] porque do Norte (Babilônia) vem fumaça [...]”, Is.14.30,31 para destruí-los e levar cativos os melhores do reino; os pobres e menos instruídos foram mortos ou deixados na terra sob o comando de um governador.
            A ordem de Deus para o povo de Israel era para “[...] responder [...] aos mensageiros dos gentios (Filisteus que procuravam fazer aliança para combater os Babilônios, é) que (para) Sião (povo santo) [...] o SENHOR (oferece) refúgio (aos seus) aflitos [...]”, Is.14.32 quando a terra fosse invadida.
            Até hoje precisamos aprender a confiar em Deus quando qualquer perseguição nos ameaçar e nunca, em momento algum, fazer aliança com homens para sermos protegidos; somente o Senhor é quem pode nos ajudar e libertar.
            O Rei das nações lança a [...]
            D – Profecia contra Moabe.
            “[...] Moabe (nasceu do incesto entre) a primogênita (e seu pai Ló – pai e avó, sobrinho de Abraão) [...]”, Gn.19.37.
            Os capítulos 15 e 16 de Isaías fala sobre a profecia de Deus contra esse povo.
            A destruição anunciada contra esse povo indica que “[...] Moabe (era) soberbo (orgulhoso) em extremo [...] arrogante [...] e [...] jactancioso (convencido, mentiroso, cheio de si, mas tudo isso, diz o Senhor:) é vão (não vale nada)”, Is.16.6.
            Outro motivo da destruição de Moabe era porque eles eram idólatras a ponto de não “[...] se cansarem nos altos, como entra no santuário a orar e nada alcança (pois a quem eles invocavam – Quemos – identificado comm Baal-Peor e Baal-Zebube, não os podia responder)”, Is.16.12.
            Essa destruição de Moabe não seria completa porque “[...] o SENHOR [...] envileceu (desgraçou, desprezou) a glória de Moabe [...] (mas) o restante (do povo que ficar na terra) será pouco, pequeno e débil”, Is.16.14.
            Devemos ter em mente que Deus conhece perfeitamente todas as nações, portanto, devemos temê-lo porque somos também conhecidos.
            O Rei das nações envia a [...]
            E – Profecia contra a Síria e contra Israel.
            Na época do profeta Isaías essas duas nações estavam juntas para tentar destruir a nação de Judá, então, foi dado a “sentença contra Damasco (nordeste de Israel). Eis que Damasco deixará de ser cidade e será um montão de ruínas”, Is.17.1.
            “Naquele dia (em que a Assíria desceu varrendo a terra em 722 a.C.), a glória de Jacó (reino do Norte) será apoucada (diminuída, desfalecida, sofre e se torna inferior), e a gordura da sua carne desaparecerá (devido a fome e porque os Assírios matava aqueles que não lhes interessava ou transportava para outros países misturando as raças)”, Is.17.4.
            “Naquele dia (722 a.C. assim como acontece em nossos dias), o homem olha para o seu Criador, e os seus olhos atentarão para o Santo de Israel (após enfrentar as dificuldades da vida)”, Is.17.7.
            “Naquele dia (722 a.C), serão as suas cidades fortes como os lugares abandonados no bosque ou sobre o cimo das montanhas, os quais outrora foram abandonados ante os filhos de Israel, e haverá assolação (destruição total pelos Assírios)”, Is.17.9.
            Deus enviou os Assírios contra Israel pelo motivo de eles “[...] esquecerem-se de Deus [...] (que pode) salvar e (eles) não se lembraram da Rocha da sua fortaleza (que lhes dá proteção). Ainda que faças plantações formosas e plantes mudas de fora (foram totalmente destruídas pelo inimigo Assírio)”, Is.17.10.
            No final desse capítulo 17, Deus fala que os “[...] grandes povos (podem) bramir (fazer qualquer barulho) [...] como bramam os mares, e do rugido das nações que rugem como rugem as impetuosas águas [...] (dispostos a destruir os seus inimigos)”, Is.17.12.
            É verdade que “as nações [...] rugem as muitas águas, mas Deus as repreenderá, e fugirão para longe; serão afugentadas como a palha dos montes diante do vento e como pó levado pelo tufão”, Is.17.13, porque Deus está no comando.
            É por este motivo que “ao anoitecer, eis que há pavor, e, antes que amanheça o dia, já não existem (como aconteceu com a Assíria que foi invadida pelos Babilônicos) [...]”, Is.17.14.
            O Rei das nações envia a [...]
            F – Profecia contra a Etiópia.
            Isaías 18 promete que a Etiópia enfrentaria castigos e seria destruída, mas não completamente.
            A decisão de não destruir totalmente a Etiópia é porque Deus determinou que “naquele tempo (não na época da destruição feita pelos Assírios), será levado um presente ao SENHOR dos Exércitos por um povo de homens altos e de pele brunida (lustrosa), povo terrível, de perto e de longe; por uma nação poderosa e esmagadora, cuja terra os rios dividem, ao lugar do nome do SENHOR dos Exércitos, ao monte Sião”, Is.18.7.
            Essa profecia se cumpriu parcialmente quando “um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza [...]”, At.8.26.
            O encontro de Filipe foi com “[...] um etíope, eunuco, alto oficial de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente do todo o seu tesouro, que viera adorar em Jerusalém”, At.8.27.
            Esse eunuco “estava de volta e, assentado no seu carro, vinha lendo o profeta Isaías”, At.8.28.
            Como Deus havia profetizado, “então, disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro e acompanha-o”, At.8.29 para dar-lhe instrução.
            “[...] Filipe, ouviu-o ler o profeta Isaías e perguntou: Compreendes o que vens lendo?”, At.8.30.
            “Ele respondeu: Como poderei entender, se alguém não me explicar (sobre as grandezas de Deus?) [...]”, At.8.31.
            O eunuco “[...] estava lendo esta passagem: Foi levado como ovelha ao matadouro; e, como um cordeiro mudo perante o seu tosquiador, assim ele não abriu a boca [...] (partiu do) eunuco [...] pedir que [...] (Filipe) explicasse a quem se referia o profeta [...] Filipe explicou; e, começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Jesus [...] (então, o eunuco) respondeu: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus”, At.8.32, 34-36.
            Nessa profecia Deus nos mostra que somente Ele “[...] é Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer [...]”, Tg.4.12.
            O Rei das nações anuncia a [...]
            G – Profecia contra o Egito.
            O Egito foi o primeiro império que Deus levantou para subjulgar o povo de Israel no tempo de Moisés.
            Todo o capítulo 19 de Isaías fala sobre a profecia contra os Egípcios.
            Vários castigos proferidos foram cumpridos em um dia especial.
            “[...] O SENHOR [...] vem ao Egito; os ídolos do Egito estremecem diante dele, e o coração dos egípcios se derretem dentro deles”, Is.19.1.
            Deus também profetizou que “[...] os egípcios conhecerão o SENHOR (e) o adoração [...]”, Is.19.21.
            Aprendemos que Deus também está no controle de todos os ídolos e todos eles são subjulgados pelo Senhor Deus.
            O Rei das nações [...]
            H – Profetiza contra outros povos.
            No capítulo 20 algo inusitado acontece.
            Deus pede ao “[...] profeta (que) solte [...] o pano grosseiro e tire dos pés o calçado [...] indo despido e descalço [...] (por) três anos [...] por sinal contra o Egito e contra a Etiópia”, Is.20.2, 3 que seriam castigadas.
            “[...] Dumá (filhos de Ismael e) a Arábia [...]”, Is.21.11, 13 não ficam de fora da sentença de Deus.
            O próprio Deus “[...] convida (o Seu povo) para chorar, prantear [...] (porque a) maldade não será perdoada, até que morram, diz o [...] SENHOR dos Exércitos”, Is.22.12, 13.
            A declaração também é “[...] contra Tiro (costa do Mediterrâneo porque eles) transgrediram as leis, violaram os estatutos e quebraram a aliança eterna”, Is.23.1; 24.5.
            Em Is.24.14-16, Deus mostra que tem um objetivo maior do que somente punir e destruir esses povos.
            O desejo de Deus é aproximar os povos de Si ao dizer que essas nações “[...] levantam a voz e cantam com alegria; por causa da glória do SENHOR [...] por isso, glorificai ao SENHOR no Oriente e, nas terras do mar, ao nome do SENHOR. Dos confins da terra ouvimos cantar: Glória ao Justo!”, Is.24.14-16.
            Sendo Deus soberano sobre tudo e todos, todos nós devemos [...]
II – Louvar ao Rei das nações.
            Isaías 25 a 27 contêm hinos de louvor dizendo que somente o “[...] SENHOR [...] é o seu Deus; (por isso o) exalta e louva o nome do SENHOR, porque (Ele) tem feito maravilhas [...]”, Is.25.1.
            A razão desse louvor é porque Deus “[...] fez das cidades (opressoras) um montão de pedras e da cidade forte (Assíria), uma ruína (para não mais causar destruição) [...]”, Is.25.2.
            Essa proteção é somente porque o SENHOR é “[...] a fortaleza do pobre e a fortaleza do necessitado na sua angústia [...] (quando (o próprio) Deus (resolve) abater os [...] estranhos [...]”, Is.25.4, 5.
            Podemos confiar em Deus, assim como Isaías, porque o Senhor não está inativo em meio a tantas tragédias, pois no momento em que deseja, Ele “traga a morte para sempre, e, assim, enxugará o SENHOR Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a terra o opróbrio (reprovação) do seu povo, porque o SENHOR falou”, Is.25.8.
            Até o final desse capítulo 25, o profeta fala sobre “aquele dia (do SENHOR; não mais o dia de destruição, mas de restauração em que), se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos”, Is.25.9.
            Isaías 26 apresenta o cântico que será cantado naquele dia da vitória.
            Precisamos ter a certeza de que o “[...] SENHOR [...] conservará em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em Deus”, Is.26.3.
            A declaração de Isaías é que, os homens “na angústia [...] buscaram (o) SENHOR [...] (quando eles) derramaram as suas orações”, Is.26.16.
            O cântico de agradecimento é porque “[...] o SENHOR saiu do seu lugar, para castigar a iniquidade dos moradores da terra (Assíria, Etiópia, Egito, Filisteus, Moabe que assolavam o Reino do Sul-Judá) [...]”, Is.26.21.
            Isaías 27 traz três aspectos do “[...] dia (do) SENHOR (que) castigará com a sua dura espada, grande e forte, o dragão, serpente veloz, e o dragão, serpente sinuosa, e matará o mostro que está no mar”, Is.27.1.
            1º – O dia do Senhor fala se refere a punição do rei da Babilônia, mas como vemos em Ap.12 – o Diabo será derrotado, finalizando o cumprimento dessa profecia.
            2º – O dia do Senhor apresenta um cântico de louvor do próprio Deus para a vinha que o “[...] SENHOR [...] vigia e a cada momento a rega; para que ninguém lhe faça dano, de noite e de dia Deus cuida dela”, Is.27.3.
            3º – O dia do Senhor fala que “naquele dia [...] o SENHOR debulhará (bater, tirar da espiga as sementes) o seu cereal desde o Eufrates até ao ribeiro do Egito; e [...] (os) filhos de Israel, serão colhidos um a um”, Is.27.13.    
            Deus, o Rei das nações, é digno de todo louvor, pois ele dirige o destino das nações, pune os que se rebelam e restaura o seu povo.
            Cada um de nós pode ter a certeza que [...]
III – O Rei das nações age na história.
            Isaías 36 a 39 encerra a primeira grande parte de Isaías.
            São histórias dos fatos ocorridos durante o reinado do rei Ezequias.
            Aqui temos a confirmação histórica de várias profecias nos capítulos anteriores: Deus pune os arrogantes, livra aqueles que nele confiam e pune seu povo quando este confia mais em salvadores humanos do que no próprio Deus.
            Esses acontecimentos são narrados também em 2Rs.18 e 2Cr.29.
            Vemos que [...]
            A – Deus livra Judá do rei Assírio.
            Na época do rei Ezequias, quem governava a Assíria era Senaqueribe.
            O desejo de Senaqueribe era destruir todos os povos oponentes.
            Judá estava na lista negra por ter se voltado para o Egito.
            É nesse contexto que “Senaqueribe, rei da Assíria, subiu contra [...] o rei Ezequias no décimo quarto ano do [...] (seu reinado) contra todas as cidades fortificadas de Judá e as tomou”, Is.36.1.
            Rabsaqué, comandante do exército Assírio, afrontou não somente o rei Ezequias e o seu exército, mas também disse que “[...] o SENHOR não (os) livraria [...] das mãos do rei da Assíria [...]”, Is.36.18.
            “Tendo o rei Ezequias ouvido isto, rasgou as suas vestes (humilhou), cobriu-se de pano de saco (clamou por socorro) e entrou na Casa do SENHOR (orar)”, Is.37.1.
            “[...] O SENHOR (respondeu a oração do rei) dizendo: Não temas por causa das palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria blasfemaram contra mim. Eis que meterei nele um espírito, e ele, ao ouvir certo rumor, voltará para a sua terra; e nela eu o farei cair morto à espada”, Is.37.6, 7.
            A importância da oração é relatada em pormenores por Isaías 37.36-38 para ler.
            A grande lição é que um povo fraco que depende de Deus vence, pois conta com a ajuda soberana do SENHOR dos Exércitos.
            Mais uma vez o SENHOR entra em ação, e desta vez [...]
            B – Deus livra Ezequias de sua doença.
            Uma nova crise aparece na história de “[...] Ezequias (que) adoeceu de uma enfermidade mortal [...]”, Is.38.1.
            Novamente “[...] Ezequias [...] orou ao SENHOR”, Is.38.2.
            Deus responde: “[...] Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; acrescentarei, pois, aos teus dias quinze anos. Livrar-te-ei das mãos do rei da Assíria, a ti e a esta cidade [...]”, Is.38.5, 6.
            Diante da resposta de Deus, “[...] Ezequias canta [...] (dizendo que) esperou com paciência (a resposta de Deus) [...]”, Is.38.9, 13.
            Sabemos que Deus livra e pode curar as nossas enfermidades, então, devemos ser gratos a Ele.
            Apesar de todo livramento que Deus proporcionou, Ezequias caiu na tentação de ser seduzido pela fama e pelas amizades, então [...]
            C – Deus vai entregar Jerusalém à Babilônia.
            Na época de Isaías, a Babilônia ainda não era o grande império que se tornou após 100 anos – 750-650, 606-536, mas já era uma nação importante e um povo admirado pela cultura.
            “Nesse tempo, Merodaque-Baladã, filho de Baladã, rei da Babilônia, enviou cartas e um presente a Ezequias porque soube que estivera doente e já tinha convalescido”, Is.39.1.
            Ezequias fica cheio de si, “se agradando dessa (visita) [...]”, Is.39.2, mas o profeta Isaías disse “[...] que viria dias em que tudo quanto houvesse em [...] casa (de) Ezequias [...] seria levado para a Babilônia [...] (os) seus [...] filhos [...] seriam eunucos no palácio do rei da Babilônia”, Is.39.6, 7, mas o rei Ezequias não acreditou.
            Ainda hoje, muitos não acreditam na Palavra de Deus. E você, acredita?
Conclusão:      O foco dessa lição é a soberania de Deus pois Ele é o Rei do Universo, de todos os homens e reinos.
            Devemos louvar, adorar e confiar em Deus com todo o nosso coração porque o Senhor é aquele que levanta impérios e os abate também.
Aplicação:       Deus sendo soberano, que mudanças têm acontecido em sua vida?
            Renda-se ao Senhor com todo o seu coração.



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Expressão – CCC – Rev. João Paulo Thomaz de Aquino.