sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

ESCOLHAS

ESCOLHAS “No terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no primeiro dia desse mês, vieram ao deserto do Sinai.” (Ex 19.1). Que alivio para o povo. Longe do cativeiro, das fornalhas de fogo, das palhas e dos tijolos queimados. Durante os noventa dias de liberdade não condicional, mas definitiva, pois havia promessa firme, a qual diz o “Eu (Sou, o ser supremo, infinito, criador e sustentador) descerei contigo (Jacó) para o Egito e te farei tornar a subir...” (Gn 46.4) à terra prometida. Mas que pena! Se por um lado foi suave, por outro, foi amargo, porque todo alivio e desprendimento do cativeiro durou apenas cento e trinta dias. Sim, enquanto Moisés estava na presença de Deus, no Monte Sinai, para receber as tábuas da lei, “... o povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se.” (Ex 32.6). Em princípio, analisando os verbos, assentar, comer, beber, levantar e divertir são tão comuns como qualquer outra ação. Mas, ao olhar atentamente o texto bíblico, você perceberá que essa ação do povo judeu foi uma das ações mais perversas diante do Todo Poderoso Deus. Não queira você pensar que somente o fato de qualquer pessoa, seja ela protestante ou não, se assentar para comer, beber, levantar e se divertir tenha algum mal nisso, pelo contrário, Jesus deseja o bem a todos os homens, pelo que disse certa vez: “Se me pedirdes alguma coisa em meu nome (Jesus), eu o farei.” (Jo 14.14). Fique atento! A bondade de Deus é tanta que Ele não deixa, em especial os seus servos, sem o alimento diário, porque “do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento...” (Gn 2.9). Ora, se Deus não te deixa sem o alimento, é certo que “... você, o seu gado e os seus animais de carga terão muita água para beber...” (2Rs 3.17). E quanto à diversão, ninguém pode desfrutar dela? Não se engane, Deus planejou todas as coisas, até mesmo a diversão, pois assim diz Salomão: “Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos...” (Ec 11.9). Ora, sendo Deus tão bondoso assim, que nutre o corpo físico e permite a alegria, que mal então praticou o povo de Israel? Isso traz à memória os textos bíblicos. Moisés havia subido ao Monte Sinai para receber as tábuas da lei, “e a glória (a majestade e o brilho que acompanha a presença de Deus) do SENHOR pousou sobre o monte...” (Ex 24.16). Fique atento! O chefe de estado, Moisés, subiu à presença santa de Deus, logo, os que ficaram, por obrigação, deviam estar pelo menos em espírito de adoração, fato que não aconteceu, pelo contrário, “... vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós...” (Ex 32.1). É exatamente aqui que se encontra o mal, o erro, o desvio do caminho certo e direito, porque “deixaram o SENHOR, Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses das gentes que havia ao redor deles, e os adoraram, e provocaram o SENHOR à ira.” (Jz 2.12). A desordem desse povo foi o assentar-se não para se humilhar e adorar o Senhor Deus, mas para se prostrar diante de outros deuses. Eles comeram e beberam não com o intuito de agradecer as bênçãos da agricultura que Deus providencia, mas principalmente, como forma de sacrifício ao deus que eles fizeram para prestar-lhe culto. O levantar-se daquele povo não teve a intenção de levantar-se diante da maior autoridade que existe sobre a face da terra, com respeito e adoração. Não, o levantar-se do povo judeu teve um só propósito, prostrar-se diante de um “... bezerro fundido. Então, disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito.” (Ex 32.4). E para completar, se divertiram diante de um metal derretido, coisa que o Senhor “... começando... de madrugada, enviou os seus servos, os profetas, para lhes dizer: Não façais esta coisa (outros deuses) abominável que aborreço.” (Jr 44.4). Não se engane, o recado foi dado a você! Você tem muita maturidade para escolher em qual festa deseja participar; se no carnaval, pulando ou sambando, sabe lá para quantos deuses são oferecidos ou se em Retiros Espirituais dedicados exclusivamente ao único Senhor que diz: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”, Jo.17.3, pois somente nesta festa você poderá se “... assentar para comer e beber e levantar-se para divertir-se.” (Ex 32.6). Faça a escolha certa! Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

1Sm.26.9 - INOCÊNCIA

INOCÊNCIA 1Sm.26.9 Introd.: É impossível alguém cometer algum pecado e depois dizer: estou inocente diante de Deus. Pecado cometido, inocência perdida. Como já dissemos, é impossível viver na prática do pecado e dizer: sou inocente. Mas afinal, o que é inocência? É o estado da ausência da culpabilidade ou a pessoa ignora ou desconhece o mal. Nar.: O texto em questão fala-nos que Abisai pediu permissão para matar o rei Saul com um golpe de lança, Davi lhe respondeu: “Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do Senhor, e fique inocente?”, 1Sm.26.9. Davi sabia que ninguém fica inocente cometendo qualquer pecado diante de Deus. Essa atitude deve permanecer em nossos corações; o reconhecimento do erro praticado. Quantas vezes tentamos esconder os nossos erros com desculpas esfarrapadas? Dizemos: Você faz o mesmo ou pior; todo mundo pratica; somos pecadores. Quantas vezes negamos a reconciliação com Deus por culpa da inocência? Propos.: Não existe inocência quando se pratica o pecado. Trans.: O suposto inocente... 1 – Tenta esconder o seu pecado. Ele apenas tenta esconder o pecado, mas de uma coisa ele sabe; ele pecou contra Deus, logo, perde-se a inocência. A inocência cai por terra logo ao se deparar com o feio pecado. Seja ele qual for: a mentira, o dolo, a pornografia, a malignidade, a perversidade, o roubo, a ofensa, a maledicência, a falta de caráter, a falta de sinceridade em seu coração. Pecado praticado, inocência perdida. Davi teve a grande oportunidade de acabar com a vida do rei Saul. O seu futuro comandante, Abisai, queria de todos os modos encravar Saul com a lança ao chão. Provavelmente Davi se lembrou do texto de que Deus “... não inocenta o culpado...”, Ex.34.7. Davi tinha a plena certeza que o pecado quando praticado não escapa das mãos de Deus; pois “... quem haverá que... fique inocente?”, 1Sm.26.9. Quem haverá que fique inocente diante do “SENHOR, (que) me sonda e me conhece. Sabe quando me assento e quando me levanto; de longe penetra o meu pensamento. Esquadrinha o meu andar e o meu deitar e conhece todo o meu caminho”? Sl.139.1-3. Davi esperava que o próprio Deus tomasse as providências em seu favor. Ele disse a Abisai: Ninguém é inocente pelo pecado cometido. Deixa Deus tomar as devidas providências, pois “... tão certo como vive o SENHOR, este o ferirá, ou o seu dia chegará em que morra, ou em que, descendo à batalha, seja morto.”, 1Sm.26.10. Que “o SENHOR me guarde de que eu estenda a mão contra o seu ungido...”, 1Sm.26.11. Muitos homens do século 21 têm o mesmo pensamento de Abisai; eles dizem: "... estou inocente; certamente, a ira (do SENHOR) se desviou de mim...", Jr.2.35, eu não pequei. Com esse pensamento a situação se agrava mais ainda. Qualquer transgressão é motivo da nossa consciência acusar que não somos inocentes diante de Deus. Não adianta querer esconder detrás da inocência das nossas culpas, o Senhor não nos perdoará. É como diz Moisés, “... porque o SENHOR não (o) terá por inocente...”, Ex.20.7. É em vão tentar esconder de Deus as nossas faltas e transgressões. Se faz necessário ser mais honesto com nós mesmos. Precisamos deixar a ideia de que sou inocente como Pilatos. Ele tentou se justificar diante do povo “... dizendo: Estou inocente do sangue deste justo; fique o caso convosco!”, Mt.27:24. A atitude de Pilatos é a mesma atitude de Adão e Eva, e continua sendo a atitude de muitos homens nos dias atuais. Deixa essa vida de falsa inocência e se... 2 – Reconcilia com Deus. Enquanto vivermos debaixo de uma falsa inocência, jamais iremos reconhecer que precisamos da reconciliação com Deus. Aquele que se considera inocente não sente necessidade de perdão. Não sente necessidade de purificação dos seus pecados. Não sente necessidade de santificar a vida. Não sente necessidade de orar. Não sente necessidade da leitura Bíblica. Não sente necessidade da reconciliação com Deus. Devemos ser como aquele publicano que batia no peito e dizia: “... Ó Deus, sê propício a mim, pecador!”, Lc.18.13. Como diz o salmista: “... tem misericórdia de mim e ouve a minha oração.”, Sl.4.1. Precisamos urgentemente reconciliar com Deus. Nesse momento, cai por terra a nossa inocência. Faz-se necessário voltar o nosso rosto e tomar as palavras de Jó e dizer: “... porque bem sei que me não terás por inocente.”, Jó 9.28. Enquanto não houver reconciliação não serei inocente diante de Deus. A reconciliação com Deus é o ato mais agradável que podemos tomar nesses dias cheio de lutas e dificuldades. A reconciliação com Deus é acima de tudo a atitude mais decente que devemos tomar diante de tal inocência fingida. Reconcilie o mais breve possível para cair a máscara da inocência, se não, você irá agir como Sansão que disse: “... Desta feita sou inocente para com os filisteus, quando lhes fizer algum mal.”, Jz.15.3. Ou como os marinheiros que jogaram Jonas ao mar e disseram: “... ah! SENHOR! Rogamos-te que não pereçamos por causa da vida deste homem, e não faças cair sobre nós este sangue, quanto a nós, inocente...”, Jn.1.14. Enquanto não reconciliarmos com Deus jamais seremos inocentes diante dele. A inocência só existe... Conclusão: Para aqueles que não desejam perdão para os seus pecados. Para aqueles que são rebeldes diante de Deus e da igreja do Senhor Jesus. Para aqueles que querem e desejam serem lançados no lago de fogo e enxofre, a saber, o inferno. Mas para os arrependidos e contritos de coração, existe o chamado para ser santo, a perseverança vinda de Deus, a justificação e a glorificação com Cristo Jesus. Você está disposto a perder a sua inocência para viver para Cristo Jesus? “Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do Senhor, e fique inocente?”, 1Sm.26.9. “... O ungido do Senhor...”, 1Sm.26.9 pode ser qualquer um de nós, portanto, quando você investe com maldade contra alguém é impossível você “... ficar inocente...”, 1Sm.26.9.. Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

DESTRUIÇÃO ESPIRITUAL

DESTRUIÇÃO ESPIRITUAL O Conselho de uma certa igreja resolveu convidar um pastor recém-formado para, por um ano, servi-los como instrutor teológico, administrador, psicólogo e como orientador pedagógico, pastoral, musical e construtor. Bom! Tudo ficou combinado da seguinte forma: As suas funções se iniciariam no primeiro dia do ano subsequente, sendo que, no dia previsto, o Conselho reunido lhe daria assento. Tudo foi feito conforme o combinado. No primeiro domingo assumiu a classe de Escola Dominical das crianças e de quebra, para a sua surpresa, ficou sabendo através de uma irmãzinha que os congregados eram fracos biblicamente. Também soube via superintendente que as crianças que ele iria dar aula eram muito traquinas, derrubavam todos e tudo que viam pela frente. A lição antecipadamente preparada foi no livro de Josué que trata da derrubada dos muros de Jericó quando “gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas. Tendo ouvido o povo o sonido da trombeta e levantado grande grito, ruíram as muralhas, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e a tomaram.” (Js 6.20). Após as apresentações, o pastor querendo imitar Jesus, perguntou: - Quem derrubou os muros de Jericó? As crianças entreolharam-se e assustadas disseram: – Pastor, assumimos, somos levados, peraltas, mas o senhor nos desculpe, não foi nenhum de nós que derrubou. Nesse instante o diácono entrou trazendo a caderneta de chamada e o pastor olha para ele e diz: – Estou horrorizado, perguntei aos meus alunos quem derrubou os muros de Jericó e eles estão jurando que não foram eles. O diácono respondeu: – Pastor, eu também confirmo, essa classe é muito levada, mas se eles disseram que não derrubaram, pode ter a certeza, não foram eles, porque, eles nunca mentiram. Terminada a Escola Dominical, reunido o Conselho, o pastor diz: – Irmãos, estou estupefato, pasmado, assombrado com as crianças da Escola Dominical. Os presbíteros perguntaram: – O que aconteceu pastor? – Perguntei aos alunos quem tinha derrubado os muros de Jericó, eles disseram que não foram eles. Falei com o diácono e ele confirmou que de fato as crianças não são capazes de fazer tal asneira. De imediato o tesoureiro interrompeu e disse: – Pastor, não se preocupe, veja quanto ficou o estrago que nós pagamos. Veja bem, esse defeito espiritual, essa falha técnica de deixar os olhos percorreram as Sagradas Escrituras vem desde os primórdios dos tempos. Sabe por que? Porque “todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho...” (Is 53.6). É possível que muitos do primeiro século reclamaram: – Não temos cópias suficientes para todo o povo fazer a leitura diária. Espera aí! O Senhor, o Eterno, o Soberano Deus sabedor dessa artimanha do homem disse certa vez: “Clama a plenos pulmões, não te detenhas, ergue a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados.” (Is 58.1). Assim era possível seu pecado ser conhecido perante o profeta e o povo. Tanto é que o grande líder Moisés escreveu a mando de Deus: “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração;” (Dt 6.6). Mas, afinal, que palavras são essas? Era a pública profissão de fé do povo escolhido. Era a proclamação em praça pública para todos ouvirem o arauto dizer: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR.” (Dt 6.4). Essa declaração era o reconhecimento de que somente Deus teve o poder de arrancá-los da escravidão do Egito, de guiá-los pelo deserto por quarenta anos, de alimentá-los, matar a sua sede e de fazê-los entrar na terra prometida. Em resposta, eles deviam agir, não na força, nem mesmo com as suas palavras, mas deviam ter uma atitude de coração para “amar, pois, o SENHOR, Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de toda a sua força.” (Dt 6.5). Eles chegaram a esse estágio somente depois que conheceram através das Escrituras o Deus que tinha feito maravilhas a favor dos seus pais, de suas vidas e a promessa de uma vida futura melhor. Certa vez Jesus deu uma resposta um tanto dura aos saduceus, pequeno, mas poderoso grupo religioso dos israelitas. Faziam parte desse grupo os sacerdotes e as pessoas ricas e de grande influência quando eles O interpelaram a respeito de uma mulher que havia casado com sete homens e que um após outro havia morrido. Eles perguntaram a Jesus: “Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será ela esposa? Porque todos a desposaram.” (Mt 22.28). A resposta não poderia ser outra, visto que a classe sacerdotal, sim, aqueles que intermediavam o povo com Deus, não conheciam as Escrituras, por isso “respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.” (Mt 22.29). Que vergonha! O próprio líder espiritual do povo não examinava, não estudava, e se estava nesse ponto, nem mesmo fazia a sua oração de cada dia. É por isso que no Século VII a.C, o profeta Oséias disse: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.” (Os 4.6). O que tem a ver tudo isso com a geração do século XXI? Tudo. A sua falta de conhecimento bíblico é um dos fatores mais preocupantes para os pastores de todas as épocas. A sua falta de conhecimento bíblico destrói a você mesmo e ao seu próximo. É o caso de crentes serem destruídos pelos costumes mundanos; tanto faz ingerir ou não bebida forte ou fraca, não tem importância. Tanto faz participar de uma festa de orgias ou de um aniversário de criança regado a cerveja, não faz nenhum mal. Quer uma advertência? “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” (Gl 6.7); “ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados (homem que aceita afago de outro homem), nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.” (1Co 6.9,10). Querido irmão! A destruição espiritual é inevitável, quando você deixa de buscar o verdadeiro conhecimento escrito na Palavra de Deus, e saiba de uma coisa, ela começa de dentro para fora, “porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias.” (Mt 15.19) e outros pecados que poderiam ser acrescentados, por isso não se engane, busque o conhecimento bíblico, “... aplica-te à leitura...” (1Tm 4.13 e, principalmente, “tenha cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.” (1Tm 4.16). É evidente que a salvação é de graça e vem de Deus (Ef 2.8), mas você tem uma grande soma de responsabilidade sobre a sua vida. Cuidado! Leia a Bíblia para não ser ignorante com respeito à vida neste mundo e depois dela. Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Gn.8.13-19 - REMOVA A COBERTURA

REMOVA A COBERTURA Gn. 8.13-19 Introd.: Talvez você nunca tenha enfrentado uma enchente como a que tem acontecido nas cidades de Barra Bonita, Jaú, São Paulo, Petrópolis, RJ. Dia chuvoso, portas e janelas fechadas. O balanço é que houve prejuízos assustadores. A conclusão é que os sonhos para o futuro foram por água a baixo – mortes, móveis, documentos, o resto da comida, o pouco do dinheiro que tinha; a casa desabou. O que deve ser feito em dias de chuva? Perder a esperança? Desistir de lutar? Ficar trancafiado? Não ir ao trabalho? Que nada! O povo brasileiro é insistente. Eles dão a volta por cima. Você tem passado por esse dilúvio de acontecimentos em sua vida? Tem passado momentos difíceis e desagradáveis? O que fazer? Não dá para sair pela porta? Saia pela janela, remova a cobertura. Escancara a porta para sentir o calor do sol, o cheiro da terra molhada, cores vivas, novas expectativas de existir. Remova a cobertura para pintar a nova paisagem. Você pode ser aliviado! Nar.: Noé e sua família ficaram presos 375 dias na arca (casa) - Portas e janelas fechadas; apenas “... ao... redor (da Arca) uma abertura de um côvado de altura...”, Gn.6.16. Através deste texto Deus nos mostra que apesar das dificuldades, da escuridão, da falta de recurso, da escassez de alimento, veste e água potável, resta-nos apenas Remover a Cobertura. Propos.: Remova a cobertura da falta de fé em Jesus que pode sustentar completamente; portanto, nada de campanha da prosperidade; falta fé que Jesus pode curar – muitos fazem a campanha dos milagres; falta de confiança, falta de entrega total; somente Jesus é a sua solução. Trans.: Remova a cobertura ... 1 – Para ver a vida brotar. Já estou sofrendo há uma semana; hoje completa um mês que estou neste leito de enfermidade; não consigo sair do lamaçal de pecado. Essa é a história de todos os homens. Deus tem o seu tempo determinado; para Noé “sucedeu... no primeiro dia do primeiro mês...”, Gn.8.13. Deus podia muito bem ter feito chover apenas alguns minutos, horas e ter resolvido o problema de imediato. No “... ano seiscentos e um ...”, Gn.8.13; exatamente 10 meses e 14 dias dentro da Arca, depois do decreto eterno de inundar a terra, Deus se torna favorável a Noé – Abraão esperou 25 anos, José reencontrou com o seu pai depois de 13 anos. Deus insiste: Espera que o seu dia, hora, ano vai chegar. Vai “suceder... (o momento das) águas... secarem de sobre a (sua vida) ...”, Gn.8.13. Vai secar, minguar, desaparecer os problemas que te aborrece – enfermidade, falta emprego, família desestruturada. “... Então, Noé (eu e você) remova a cobertura da arca (casa, trabalho, estudos, filhos, pais, amigos, vícios) ...”, Gn.8.13 – você está preso, sufocado a tudo isso; “... remova a cobertura...”, Gn.8.13. Irmão! “... remova a cobertura e (pelo menos) olhe...”, Gn.8.13 ao redor para saber que não é somente você que está passando por lutas. Qual tem sido a tempestade pela qual você tem passado e está com medo de “... remover a cobertura...”, Gn.8.13? Pare com esse medo! Deus pode dar resposta a sua oração. “... olhe (!) ... eis que o solo está enxuto.”, 13. A terra enxuta quer dizer que os relâmpagos, os trovões e a tempestade passaram. Preste atenção! Pode levar tempo entre o enxugadouro até a sequidão. “Então, disse Deus a Noé:”, Gn.8.15. Deus diz para mim e para você: aguarde até o “... dia vinte e sete do segundo mês...”, Gn.8.14. Até a secagem da terra Deus demorou providencialmente 58 dias – alimento necessário para a família Noelita – verduras, legumes, grãos, frutas. A partir desse momento a vida começa a brotar. No tempo determinado por Deus a vida começa a melhorar, a saúde é restaurada, as dificuldades são acertadas, mas “... remova a cobertura...”, Gn.8.13, tira os empecilhos que te fazem afastar de Deus. A tendência é melhorar a cada dia quando “... a terra estiver seca.”, Gn.8.14. Terra seca é sinal que você não precisa arregaçar as calças e andar no lamaçal. Lembre-se! Deus teve bons propósitos no dilúvio – acabar com a corrupção, renovar e fertilizar a terra. Deus quer acabar com a corrupção do coração humano. Deus quer fortificar a sua vida espiritual. O que você passou ou está passando faz parte do plano de Deus. Você está em dificuldade, aperto, angústia? Remova a cobertura... 2 – Para reconstruir o que você perdeu. O que você perdeu nestes últimos anos? É impossível reconstruir? Não tem mais jeito? Pare com essa conversa fiada e mãos à obra. “Sai da arca...”, Gn.8.16 é a ordem de Deus. Saia da sujeira, do aperto dos animais, do sufoco e vai reconstruir o que perdeu. Epa, espera aí! Não é para sair sozinho, “sai... contigo, tua mulher...”, Gn.8.16. Um homem sem mulher vive a ver navios – não constrói, não economiza, não tem um futuro ao lado de quem ama. Os “... teus filhos...”, Gn.8.16 também precisam sair juntos, eles são herança do Senhor. Não seja egoísta, é para sair também “... as mulheres de teus filhos.”, Gn.8.16. Trabalhar unido para reconstruir o que se perdeu – nora, genro. Edifica o que foi destruído, planta o que arrancou, costura o que rasgou. Preste bem atenção! Tem coisas de valor dentro da sua arca – a sua casa: “Os animais que estão contigo, de toda carne, tanto aves como gado, e todo réptil que rasteja sobre a terra, faze sair a todos...”, Gn.8.17 – são bens que Deus concedeu a você. O respeito, nome limpo, reputação, testemunho, a boa fama. Perdeu alguma coisa? Reconstrua a confiança no seu trabalho, reconquiste a amizade, peça perdão, invista em amizades sadias. Dê forma, vida, expressão, conteúdo na oportunidade que Deus está dando a você. O que você tem de valor faça “... povoar a terra, seja fecundo e... (faça) multiplicar”, Gn.8.17 – a vida com Deus, a oração, a leitura da Palavra de Deus, a reconciliação, o bom testemunho, faça de tudo para anunciar as boas novas. Pare de olhar para as derrotas da vida, é passado; olhe para frente e reconstrua o que perdeu – a sua santificação – não fique acomodado. Remova a cobertura... Conclusão: Sendo obediente. Noé renegou aquela prisão, a arca, desistiu daquele mau cheiro, o estrume. Ele quis reconstruir a sua vida, ele “saiu...”, Gn.8.18 dos seus problemas, das suas confusões, das suas brigas, do seu pecado, desespero, desilusão, da própria vida acomodada. Os “... seus filhos...”, Gn.8.18 desejam novas paisagens, novos ares, amizades que valem a pena. A “... sua mulher...”, Gn.8.16 precisa sair daquela mesmice do lar para estudar, procurar amigos cristãos. “... As mulheres de seus filhos.”, Gn.8.16 precisam resolver parar com os fuxicos, os ciúmes, o desejo de criar de contentas. Toda família precisa sair honestamente dos cobradores, do cheque especial, dos vícios, das brigas, da falta de perdão, da falta de amor. A nova vida precisa brotar, você precisa reconstruir; faça de tudo para usar todos os recursos. “E também saíram da arca todos os animais, todos os répteis, todas as aves e tudo o que se move sobre a terra, segundo as suas famílias.”, Gn.8.19 proporcionado por Deus para abençoar a toda a sua família. Peça ajuda ao pastor, aos irmãos, amigos, parentes, empregados para você remover a cobertura da arca e ter uma nova vida com Jesus. Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

MATAR A SEDE

MATAR A SEDE “... E a ciência se multiplicará.”, Dn.12.4 (RC). Esta Palavra de Deus é verdadeira, pois a cada dia que passa, novas descobertas são feitas ao redor do mundo. A cada momento os cientistas redescobrem novas leis, novos tratados, novas pesquisas. O engraçado é que a mais nova descoberta sobrepõe a anterior, é por isso que os cientistas não se entendem, aliás, nunca houve acordo entre eles porque o achado presente ganha novas dimensões e novos debates. Uma das muitas que eles soltaram: “Beber muita água durante a prática de exercícios físicos pode comprometer a saúde. A conclusão é de um estudo realizado com 488 corredores da maratona de Boston de 2002. Do total, 13% dos atletas tinham se hidratado tanto ao longo da corrida que desenvolveram hiponatremia, isto é, baixa taxa de sódio no sangue... os corredores que se hidrataram demais também tendiam a ser mais lentos... fez com que aumentassem de peso durante a maratona... diz que o sangue acaba severamente diluído pelas altas quantidade de água... para saber o nível ideal de hidratação, cada atleta se pese antes e depois dos treinos de corrida. Se ganharem peso no final é porque provavelmente tomaram líquido demais” - (terra.com.br/tomarmuitaaguafazmal). Mas, essa teoria, todos sabem, sempre foi contada inversamente, a qual dizia que todos devem tomar muita água. Enquanto os cientistas não se entendem é bom que cada homem seja cauteloso quanto a quantidade de água ingerida, pois, pode acontecer do seu sangue ser diluído conforme dizem. É bem verdade que o homem se preocupa demasiadamente com o corpo físico. Tanto é que o número de academias tem crescido, o interesse de muitos por fazer uma lipoaspiração, a procura incessante por cirurgias plásticas também. A maior clientela é mulheres, apesar de nos últimos anos os homens terem aderido também a essa prática. Juntos, homens e mulheres, desesperados por um corpo sarado, estão multiplicando os cifrões ($) das Contas Correntes dos médicos e dos donos de academias. É muito triste saber que o homem se preocupa excessivamente pelo bem-estar do seu corpo, e que, ao mesmo tempo, deixa de se interessar por um desenvolvimento espiritual adequado, sadio e compatível com o evangelho. A bem da verdade, Jesus se interessa muito mais pela vida espiritual daqueles que o amam do que pela beleza exterior do corpo físico por isso, “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça...” (Mt 6.33). Isto não quer dizer que o corpo do servo de Deus deva ser esquecido, desleixado, sem nenhum cuidado, pelo contrário, cada um deve zelar o melhor que puder pelo seu próprio corpo. Mas o que está em jogo não é se você bebe muita ou pouca água, se você cuida ou não do seu corpo, se faz ou não academia ou se busca embelezar um pouco mais o seu corpo. O que Jesus requer de cada um é aquele interesse interior pela vida espiritual, é o desejo cada vez maior pelo bem-estar ao lado de Deus. É bom lembrar que a maior parte dos profetas menores e Jeremias, Isaías, tiveram como centro da mensagem a reclamação da falta de espiritualidade do povo de sua época, coisa que também está acontecendo atualmente. Logo, é preciso que cada servo de Deus ouça com atenção o conselho dado por Jesus. Certa vez Jesus disse uma palavra muito acertada para a mulher samaritana: “aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.” (Jo 4.14). Veja bem que Jesus fala não somente à mulher samaritana, mas também àqueles que insistem em beber apenas a água física que é terrena, que mata a sede por apenas algumas horas. Por que? Porque a satisfação total de matar a sede nunca poderá ser conseguida neste mundo, pelo contrário, sempre voltará ao seu ponto inicial enquanto viver neste plano terreal. Toda essa situação pode ter um desfecho diferente, sem aquela monotonia diária de beber água agora para depois ter sede. É possível viver neste mundo, desfrutar dos prazeres lícitos somente na presença de Jesus Cristo, por isso, Jesus diz novamente: “aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede...” (Jo 4.14). Ao deixar essas palavras escritas Jesus quer dizer para todos que a verdadeira satisfação neste mundo é somente matar a sede com a água viva, ou seja, a verdadeira vida espiritual, que é a única capaz de satisfazer à sede da alma, a oferta de vida eterna oferecida por Cristo. O texto citado não encerra a conversa de Jesus com a mulher samaritana. De igual modo, também, o Filho de Deus não dá por encerrada a palavra dirigida aos que hoje podem ler, ouvir e praticar a palavra pregada, “... pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte...”, (Jo 4.14). O que Jesus quer dizer é que cada um deve beber dessa fonte espiritual, a vida eterna, esse é um ato progressivo ou repetitivo a qual deve “... jorrar para a vida eterna.” (Jo 4.14), ou, ficará tão satisfeito que em hipótese nenhuma ele irá desejar beber de outra fonte, pois a única esperança para o seu futuro é Jesus Cristo, o Senhor da glória. Só existe um meio de matar a sua sede espiritual: Aceitando a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de sua vida. Rev. Salvador P. Santana

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90% É possível que ainda não exista uma estatística, dizem que 90% das suas preocupações não se realizam. Todas elas caem no esquecimento para depois voltar ao debate dentro do seu íntimo. Então, cabe a cada um fazer a busca completa a respeito dessa verdade dentro do seu próprio coração se é ou não verdade que os 90% das suas ansiedades não se cumprem. Há muito tempo houve um rapaz “... ruivo, de belos olhos e boa aparência...” (1Sm 16.12) que antecipou, sem saber e nem conhecer o futuro, uma tragédia em sua vida e de todos quantos estavam sob o seu comando. Ele pensava que seria certeira a sua previsão e que tudo quanto estava deslumbrando à sua frente ia acontecer. Deu em nada a sua bela antevisão. “Sucedeu, pois, que, chegando Davi e os seus homens, ao terceiro dia, a Ziclague, já os amalequitas tinham dado com ímpeto contra o Sul e Ziclague e a esta, ferido e queimado; tinham levado cativas as mulheres que lá se achavam, porém a ninguém mataram, nem pequenos nem grandes; tão-somente os levaram consigo e foram seu caminho.” (1Sm 30.1, 2). Parecia tudo acabado e totalmente destruído o futuro da sua família. A primeira reação ao se deparar com tais situações é fazer como “... Davi e o povo que se achava com ele ergueram a voz e choraram, até não terem mais forças para chorar.” (1Sm 30.4) por causa de uma situação totalmente fora do controle das mãos de todos os homens. Para muitos o que resta é apenas chorar, mas existe alívio no futuro bem próximo porque o “... favor (de Deus) dura a vida inteira. (Por isso) ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã.” (Sl 30.5). Davi e seus homens lançam as tais previsões infundadas. “Davi (o futuro rei de Israel) muito se angustiou, pois o povo falava de apedrejá-lo, porque todos estavam em amargura, cada um por causa de seus filhos e de suas filhas...” (1Sm 30.6). O apedrejamento não aconteceu e a amargura de alma não prosperou porque foram previsões falsas e sem conhecimento do futuro. A partir dessa compreensão é que “Davi (buscou auxílio em quem podia ajudar em sua) ... angustia... se reanimou no SENHOR, seu Deus.” (1Sm 30.6) e assim pode “... salvar tudo quanto haviam tomado os amalequitas; também salvou as suas duas mulheres.” (1Sm 30.18). É possível que você esteja agindo como Davi e tantos outros que tentaram prognosticar, mas é bom lembrar que “não se (deve) achar entre ti... nem prognosticador...” (Dt 18.10) buscando prever um futuro que é incerto aos olhos humanos, isto porque “você não sabe o que sucederá amanhã...” (Tg 4.14). Deve ser por isso que “o homem, nascido de mulher, (além de) viver breve tempo, (fica) cheio de inquietação.” (Jó 14.1) por coisas banais, corriqueiras e que, em 90% das vezes não se sucedem. Quando você espera, quando o seu coração acelera para ver o resultado, e nada aconteceu e você volta à normalidade para o seu coração bater normalmente. Perceba que Deus sempre se mostrou interessado e desejoso de libertar o homem do jugo das preocupações. Foi o próprio Deus quem instruiu José a dizer para os seus irmãos: “Não vos preocupeis com coisa alguma dos vossos haveres, porque o melhor de toda a terra do Egito será vosso.” (Gn 45.20). Jesus instruiu a seus discípulos: “quando, pois, vos levarem e vos entregarem, não vos preocupeis com o que haveis de dizer, mas o que vos for concedido naquela hora, isso falai; porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo.” (Mc 13.11) e que também, “quando vos levarem às sinagogas e perante os governadores e as autoridades, não vos preocupeis quanto ao modo por que respondereis, nem quanto às coisas que tiverdes de falar.” (Lc 12.11). E por fim Jesus orienta a todos os seus discípulos espalhados pelo mundo a fora: “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.” (Mt 6.34). Faça uma análise a respeito das suas preocupações e veja, se de fato elas se cumprem ou não. Então você verá que é muito pequena a porcentagem das suas ilusões futuras. Rev. Salvador P. Santana