terça-feira, 31 de dezembro de 2013

SALVAÇÃO, Lc.19.10.

SALVAÇÃO
Lc.19.10

Introd.:           Você tem certeza da sua salvação?
            Salvação é o “ato pelo qual Deus livra a pessoa de situações de perigo.
            Da opressão, do sofrimento e acima de tudo, é o ato e processo pelo qual Deus livra a pessoa da culpa e do poder do pecado e a introduz numa vida nova, cheia de bênçãos espirituais, por meio de Cristo Jesus” (DBA).
            Ao falar sobre a salvação, falamos no sentido espiritual, naquela em que o homem é livre do mundo das trevas e passa a pertencer a maravilhosa graça da luz de Deus.
Nar.:   O texto é claro quando diz que Jesus “[...] veio buscar e salvar o perdido”, Lc.19.10. 
            Jesus veio buscar aquele que estava perdido e sem rumo e despertá-lo a desenvolver essa salvação.
Propos.:          Os Evangelhos nos mostra que o grande interesse de Deus é a salvação do pecador.
Trans.:           A salvação é direcionada àqueles [...]
1 – Que estão perdidos.
            Esse é o grande tema do Evangelho de Lucas – A Salvação do pecador.
            Essa mensagem é levada àquelas pessoas de má reputação.
            Àqueles negligenciados na religião.
            Prova disto vê-se a simpatia de Jesus pelo endemoninhado em Cafarnaum.
            Quando Jesus estava na sinagoga ensinando, entrou “um homem possesso de um espírito de demônio imundo”, Lc.4.33.
            Mas como Jesus tinha e tem interesse na salvação do perdido, disse-lhe: “[...] Cala-te e sai deste homem [...]”, Lc.4.35.
            Esse jovem estava perdido e sem rumo, veio Jesus e lhe deu a salvação do sofrimento do corpo e da alma.
            Muitos na ânsia de querer ver o seu problema resolvido no corpo, no lar, no emprego, na sociedade, buscam a Jesus ansiosamente, depois do problema resolvido, se esquecem de Cristo.
            Quando Jesus resolve e tira qualquer problema, é com um único desejo, mudar os nossos corações e passarmos a crer somente nEle para a salvação.
            Outro exemplo de interesse de Jesus pela alma é mostrado na vida do leproso.
            Um homem todo ferido se apresenta diante de Jesus e lhe suplica: “[...] Senhor, se quiseres, podes purificar-me”, Lc.5.12. 
            A resposta de Jesus foi única: “[...] Quero, fica limpo! [...]”, Lc.5.13. 
            Tanto esse leproso quanto o endemoninhado eram rejeitados pela sociedade.  
            O endemoninhado era rejeitado não só na sociedade como também no templo devido a sua brutalidade.
            O leproso por obrigação devia sair gritando nas ruas: “[...] Imundo! Imundo!”, Lv.13.45.
            Estes homens estavam totalmente perdidos neste mundo.
            Não tinham amigos, parentes ou mesmo sacerdotes que lhes acolhessem, por isso do dizer de Jesus: “[...] veio buscar e salvar o perdido”, Lc.19.10. 
            Em Jesus qualquer homem pode encontrar a verdadeira salvação e alívio para a sua alma, a tal ponto de Ele convidar: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”, Mt.11.28.
            Muitos dizem que Deus os abandonou; isso não é verdade.
            O homem tem procurado diversas desculpas para se afastar de Deus, quando encontram uma brecha, foge da presença de JESUS.
            O Evangelho de João diz que “todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora”, Jo.6.37. 
            Todos quantos estão perdidos encontram segurança em Cristo Jesus.
            Pode acontecer de você pensar que não está perdido.
            Você pode pensar que não tem pecados ou erros diante de Deus.
            A Bíblia fala que “[...] todos pecaram e carecem da glória de Deus”, Rm.3.23.
            Todos nós estamos no mesmo pé de igualdade diante de Deus.
            Não existe homem que não peque neste mundo, é por essa razão que Jesus fala que “[...] veio buscar e salvar o perdido”, Lc.19.10. 
            O profeta Isaías declara que “todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho”, Is.53.6.
            Paulo escrevendo a Tito fala que “[...] nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros”, Tt.3.3. 
            Estes textos são provas suficientes de que éramos perdidos e sem salvação.
            É por isso que Jesus “[...] veio buscar e salvar o perdido”, Lc.19.10.
            Isso fala de salvação de graça.
            Você pode dizer que o único que tem certeza que sou salvo é o próprio Deus.
            Engano! Diz o evangelista João que “estas cousas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna,(ou seja, a salvação) a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus”, 1Jo.5.13.
            A missão principal de Jesus foi trazer a salvação a todos àqueles que estão perdidos e sem rumo.
            Você já tem essa salvação garantida?
            Quando recebo a salvação, o meu desejo [...]
2 – É desenvolvê-la.
            Veja bem! Jesus “[...] veio buscar e salvar o perdido”, Lc.19.10.
            Para quê? Para eu ficar de braços cruzados? Sentado no banco?
            Jesus me deu a salvação para ser o seu discípulo.
            Discípulo é aquele que segue os ensinamentos de Jesus Cristo.
            Como posso desenvolver essa salvação?
            Paulo trata desse assunto quando diz: “Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor”, Fp.2.12.
            Ao falar sobre o desenvolvimento da salvação Paulo quer dizer:  
            Ame a sua Igreja;
            Ame os irmãos sem fazer acepção;
            Trabalhe em favor dos necessitados que são os órfãos, as viúvas, os desprezados, os enfermos, os encarcerados e acima de tudo os nossos inimigos; 
            Preocupe-se com a salvação do próximo; e,
            Seja submisso às autoridades e a Cristo Jesus.
            É certo que no desenvolvimento da salvação não iremos alcançar a marca dos 100%.
            Essa porcentagem será alcançada na eternidade.
            Está também no desenvolvimento da salvação o temor a Deus.
            Temor não é ter medo de Deus ao ponto de fugir dEle, mas respeito, reverência, e reconhecer a sua grandeza e santidade.
            Mas o temor também nos fala do amor que devemos para com Deus:
            O ser obediente em todas as coisas;
            O adorar somente a Deus.
            Esse também foi o pensamento do sábio Salomão, ao falar que “de tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem”, Ct.12.13. 
            Desta forma estaremos mostrando a Deus que de fato somos salvos em Cristo Jesus.
            Você tem certeza que Cristo [...]
Conclusão:     “[...] veio buscar e salvar o perdido”? Lc.19.10.
            Você crer que é um desses escolhidos?
            Caso a sua resposta for afirmativa, você por obrigação deve desenvolver essa salvação.
            Caso contrário, peça a Deus e reconheça a sua necessidade espiritual de pertencer à família de Deus e de obter a vida eterna em Cristo Jesus.
            Saiba disso: A salvação é o melhor presente que o homem pode receber, “porque o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido”, Lc.19.10.

           Rev. Salvador P. Santana

sábado, 28 de dezembro de 2013

PREVISÕES

PREVISÕES
            Já é de praxe! Ao findar de cada ano os repórteres buscam nas ruas, nas salas onde se encontram os ditos especialistas do futuro, para saber o que acontecerá no ano seguinte. E, as previsões para 2014 já começaram e parece que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o primeiro a prever não para o ano de 2014, mas dizendo que ele “[...] voltará em 2018. Se me provocarem, me preparo para a sucessão da Dilma. O PT vai ficar 20 anos no poder.” – Revista Época – Lula ameaça – edição 813, 23 de dezembro de 2013 – pag. 29 – com Leonel Rocha, Marcelo Sperandio, Teresa Perosa e com reportagem de Leandro Loyola.
            Para início de conversa, pode-se colocar na mesma panela tanto o Lula quanto aqueles que queiram prever o futuro. A previsão deles é tal como a “dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito sem nada ter visto! Assim diz o SENHOR Deus” (Ez 13.3). Mesmo que eles consigam acertar em seus prognósticos, ainda assim é dever de cada um duvidar, pois, se “[...] suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado [...] (a ordem bíblica é:) não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma” (Dt 13.2,3).
            As falácias não podem intimidar o povo de Deus e muito menos deixar-se “[...] enganar (por) muitos falsos profetas [...]” (Mt 24.11). Verdade é que, todos quantos confiam em Deus, depositam a sua esperança na vida eterna, e, portanto, jamais devem “[...] dar crédito a qualquer espírito; antes, prova os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (1Jo 4.1).

            Ao olhar para as muitas previsões feitas e a não concretização, cada um deve repensar um pouco mais a respeito desse assunto e menosprezar os tais sonhadores. Não é à toa o que o profeta Jeremias declara, perguntando: “até quando sucederá isso no coração dos profetas que proclamam mentiras, que proclamam só o engano do próprio coração?” (Jr 23.26). Assim como nos tempos bíblicos não deixaram de existir os que “[...] proclamavam mentiras (e o pior;) em nome (de) Deus [...]” (Jr 23.25), ainda hoje se ouve tais inverdades proferidas por lábios mentirosos.
            Que pena! Esses palradores “[...] falam coisas vãs, e os adivinhos veem mentiras, contam sonhos enganadores e oferecem consolações vazias [...]” (Zc 10.2) para todos aqueles que não confiam e nem esperam em Deus. É preciso ficar gravado em cada coração que ninguém neste mundo “[...] sabe o que sucederá amanhã [...]” (Tg 4.14), “[...] pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal” (Mt 6.34). Ao invés de antever o futuro, que é incerto para o homem, não somente o Lula, mas todos quantos estão em sã consciência “[...] devem dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo” (Tg 4.15).
            Ora, que todos fiquem sabendo que “[...] os justos, e os sábios, e os seus feitos estão nas mãos de Deus; e, se é amor ou se é ódio que está à sua espera, não o sabe o homem. Tudo lhe está oculto no futuro” (Ec 9.1), portanto, faça a previsão de “[...] crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo [...]” (2Pe 3.18).
            Rev. Salvador P. Santana       

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Lc.4.1-13 - A TENTAÇÃO DE CRISTO.

A TENTAÇÃO DE CRISTO, Lc.4.1-13.

Introdução:    Assim como Jesus foi tentado pelos Diabo, nós também somos tentados, portanto, devemos “vigiar e orar, para que não entremos em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”, Mt.26.41.
1 – Diferenças entre os sinóticos (parecidos).
            Os três evangelhos registram a tentação de Jesus, Marcos não trás detalhes.
            A ordem da narrativa de Mateus:
a)      [...] Manda que esta pedra se transforme em pães”, Mt.4.3.
b)      [...] Colocou-o sobre o pináculo do templo [...]”, Mt.4.5 “[...] Se és Filho de Deus, atira-te abaixo [...]”, Mt.4.6.
c)      Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostro-lhe todos os reinos [...]”, Mt.4.8 “[...] disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares”, Mt.4.9.
Em Lucas a ordem é diferente: a) “[...] Manda que esta pedra se transforme em pão”, Lc.4.3; b) “[...] Dar-te-ei toda esta autoridade [...]”, Lc.4.6 “[...] se prostrado me adorares [...]”, Lc.4.7; c) “[...] Se és o Filho de Deus, atira-te daqui (pináculo) abaixo”, Lc.4.9.
            A única diferença é a ordem, mas as três tentações são apresentadas.
2 – O contexto.
            Tanto Mateus como Lucas falam sobre a tentação de Jesus após o batismo.
            “[...] O [...] batismo [...] (de) Jesus [...] (deu início ao Seu ministério com o) [...] Espírito Santo descendo sobre ele em forma corpórea como pomba [...]”, Lc.3.21,22.
            Mateus e Lucas registram que a “[...] voz [...] (do Pai) diz: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”, Mt.3.17; Lc.3.22.
            Por duas vezes Satanás usa essas palavras na tentação, “[...] Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão”, Lc.4.3.
            “[...] Se és o Filho de Deus, atira-te daqui abaixo”, Lc.4.9.
            No momento do batismo é afirmada a Divina filiação de Jesus que Satanás pretende distorcer.
            Antes de falar da tentação Lucas fala da genealogia de Cristo até Adão – escreveu para os gentios – prova a humanidade de Cristo, Lc.3.38.
            A genealogia de Mateus, escrita para o povo judeu, apresenta “[...] Jesus Cristo [...] (como) filho de Abraão”, Mt.1.1.
            É a partir desse momento que começa a tentação de Jesus.
3 – A realidade da tentação.
            A tentação de Jesus é real para você ou é uma fábula?
            Não importa a sua opinião, “[...] Deus não pode ser tentado pelo mal [...]”, Tg.1.13.
            Jesus era igual a nós.
            A Bíblia prova a humanidade de Cristo apresentando-O como “[...] tendo fome”, Mc.11.12; “[...] sede [...]”, Jo.19.28; “[...] cansado da viagem [...]”, Jo.4.6; “[...] dormindo sobre o travesseiro [...]”, Mc.4.38.
            Jesus sendo homem “[...] foi [...] tentado (externamente e não internamente) em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”, Hb.4.15.
            Outra característica humana de Jesus é que ele ficava “condoído (compaixão das pessoas) [...]”, Mt.20.34.
            “[...] algumas crianças [...] (levadas a Ele) para que lhes impusesse as mãos e orasse [...]”, Mt.19.13.
            Muitas vezes Ele ficou “[...] angustiado [...]”, Lc.12.50.
            Por causa dessa humanidade de Jesus que “[...] o diabo (fez a proposta de tentação): Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão”, Lc.4.3.
            Qual foi a resposta? “[...] Não só de pão viverá o homem”, Lc.4.4.
            Jesus “[...] foi [...] tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”, Hb.4.15.
4 – Narrativa.
            Após o batismo “Jesus, cheio do Espírito Santo [...] foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto”, Lc.4.1.
            Jesus ficou “[...] quarenta dias, sendo tentado pelo diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome”, Lc.4.2.
            A – A primeira tentação põe em dúvida o poder de Deus sustentar o homem que passa fome.
            Jesus estava com fome, “[...] o diabo (aproveitou dessa fraqueza para tentar o Filho de Deus): Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão”, Lc.4.3.
            A conjunção “[...] se [...]”, Lc.4.3 usado pelo diabo é retórico (falar bem para convencer), ele tinha certeza que Jesus é de fato “[...] Filho de Deus [...]”, Lc.4.3.
            Satanás queria colocar dúvida em Jesus a respeito da providência do Pai ao dizer: “Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir [pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir] um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra?”, Lc.11.11.
            Como resposta, Jesus usa a Palavra de Deus: “[...] Não só de pão viverá o homem”, Lc.4.4 usa Dt.8.3.
            O servo de Deus depende do sustento do criador; seja de alimento ou outra coisa qualquer.
            B – A segunda tentação sugere:
            “[...] Dar [...] autoridade e a glória [...]”, Lc.4.6 de “[...] todos os reinos (nações) do mundo”, Lc.4.5 para Jesus.
            A desculpa de que a “[...] autoridade (dos) reinos [...] foi entregue ao diabo (e que por isso) [...] dava a quem ele quisesse”, Lc.4.6.
            Satanás tem autoridade sobre as nações? Ele é mentiroso, Jo.8.44; “[...] Jesus (é que tem) autoridade sobre espíritos imundos [...]”, Mt.10.1.
            “Jesus [...] tem toda a autoridade [...] no céu e na terra”, Mt.28.18.
            O desejo do diabo era que Jesus “[...] prostrado o adorasse [...]”, Lc.4.7.
            “Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto”, Lc.4.8.
            O que o diabo faz neste mundo é “[...] atuar (controla, ajuda) nos filhos da desobediência”, Ef.2.2.
            “[...] O mundo inteiro jaz (debaixo) no Maligno”, 1Jo.5.19.
            Deus não deu nada para o diabo, “tudo [...] foi entregue a Jesus [...] (pelo) Pai [...]”, Mt.11.27.
            Somente Jesus tem poder para “[...] despojar os principados e as potestades, publicamente os expondo ao desprezo, triunfando deles na cruz”, Cl.2.15.
            Essa vitória de Jesus era certa devido a profecia, pois Ele “[...] será exaltado e elevado [...]”, Is.52.13.
            Antes dessa vitória foi preciso Jesus ser “[...] desfigurado, mais do que o de outro qualquer [...]”, Is.52.14.
            “Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso”, Is.53.3.
            Chegou a ponto de pedir: “[...] Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres”, Mt.26.39.
            O diabo sugeriu que Jesus não passasse pela cruz a fim de ser adorado, mas Jesus usa Dt.6.13: “[...] Ao Senhor, teu Deus, adorarás [...]”, Lc.4.8.
            C – Na terceira tentação Jesus é induzido a testar a sua confiança.
            “[...] O levou a Jerusalém, e o colocou sobre pináculo do templo (dizendo:) [...] Se és o Filho de Deus, atira-te daqui abaixo”, Lc.4.9.
            A desculpa do inimigo: “[...] Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem”, Lc.4.10.
            “e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra”, Lc.4.11.
            Conversas idiotas em que as pessoas pedem para provar que confiamos em Deus.
            Jesus mais uma vez contra-ataca com a Palavra de Deus: “[...] Não tentarás o Senhor, teu Deus”, Lc.4.12 citando Dt.6.16 quando Israel estava para possuir a terra prometida.
            Não tem necessidade de provar que confiamos ou não em Deus, “pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá”, Sl.1.6.
            Jesus venceu as tentações porque usou a Palavra de Deus. É por isso         que, “passadas que foram as tentações de toda sorte, apartou-se dele o diabo, até momento oportuno”, Lc.4.13.
5 – A tentação de Cristo e as nossas tentações
            A – Lições sobre a tentação.
            1 – Deus permite a tentação.
            Mas “[...] Deus é fiel e não permitirá que sejamos tentados além das nossas forças [...]”, 1Co.10.13.
            “Jesus, cheio do Espírito Santo [...] foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto”, Lc.4.1.

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            Jesus sendo Filho de Deus não foi poupado da tentação, nós não somos melhores, por isso a ordem é: “Vigiar e orar, para que não entremos em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”, Mc.14.38.
            Pede: “E não nos deixes cair em tentação [...]”, Mt.6.13.
            Deus não vai te deixar desamparado, pois, “[...] juntamente com a tentação, nos proverá livramento, de sorte que a possamos suportar”, 1Co.10.13.
            2 – A astúcia do inimigo.
            Você vai passar necessidade - “[...] fome”, Lc.4.2.
            Você terá fama - “[...] autoridade e a glória destes reinos [...]”, Lc.4.6.
            Você vai sofrer no futuro - “[...] atira-te daqui abaixo”, Lc.4.9.
            Para colocar medo, Satanás afirmou uma verdade usando textos isolados, você “[...] é [...] Filho de Deus [...]”, Lc.4.3 e “[...] atira [...] anjos [...] te guardam”, Lc.4.9,10.
            O diabo promete algo que não lhe pertence: “[...] Dar-te-ei [...] (os) reinos [...]”, Lc.4.6. 
            O inimigo arma ciladas, “[...] como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim [...] (ele insiste para que) seja corrompida a nossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo”, 2Co.11.3.
            A atitude do cristão deve ser de “revestir de toda a armadura de Deus, para podermos ficar firmes contra as ciladas do diabo”, Ef.6.11.
            Todo cuidado é pouco, “[...] porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz”, 2Co.11.14.
            3 – A importância da revelação escrita.

8
 
            Jesus usou apenas textos da Palavra de Deus: “[...] Está escrito: Não só de pão viverá o homem”, Lc.4.4.
            “[...] Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto”, Lc.4.8.
            “[...] Dito está: Não tentarás o Senhor, teu Deus”, Lc.4.12.
            A Palavra de Deus é instrumento para a batalha espiritual; “[...] capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”, Ef.6.17.
            A “Palavra (quando) Guardada no coração [...] (evita) pecar contra o Senhor”, Sl.119.11.
            B – A identificação.
            “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus”, 2Co.5.21.
            A obra de Jesus foi completa em nosso lugar, foi tentado, sofreu e morreu, por isso “[...] ele [...] é poderoso para socorrer os que são tentados”, Hb.2.18.
            Esse sofrimento humano irá acabar quando Jesus “[...] enxugar dos olhos toda lágrima, e a morte já não existir, [...] não houver luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”, Ap.21.4.
Conclusão:     Enquanto eu e você vivermos neste mundo, seremos tentados; não brinca com o inimigo e nem com a aparência do mal.


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista da Escola Dominical – Esxpressão – A vida de Jesus – CCC. 

AMOR, Mc.1.29-31.

AMOR
Mc.1.29-31

Introd.:           A todo verdadeiro cristão Deus comunica luz e bênçãos, e isto o discípulo comunica aos outros na obra que faz pelo Senhor.
            À medida que ele dá do que recebe, aumenta a capacidade de receber. Cria-se espaço para novas provisões de graça e verdade.
            Aquele que recebe, mas nunca dá, em breve cessa de receber.
            O melhor que temos não é o que foi recebido, mas aquilo que a outro damos.
Nar.:   Neste texto observamos três faces do amor.
            Aquele que nos leva a interceder; “[...] e logo lhe falando a respeito dela”, Mc.1.30.
            O amor que é impulsionado a curar; “então, aproximando-se, tomou-a pela mão; e a febre a deixou [...]”, Mc.1.31.
            E o amor que nos leva a servir; “[...] passando ela a servi-los”, Mc.1.31.
Propos.:          Deus deseja que sejamos impulsionados pelo amor.
Trans.:           O amor nos leva a [...]
1 – Interceder.
            É muito difícil interceder.
            O texto nos apresenta que “a sogra de Simão achava-se acamada [...]”, Mc.1.30.
            Talvez você possa dizer: ela está cansada.
            O que mais incomoda todas as famílias é ouvir falar de enfermidades. 
            Piora o quadro quando se ouve falar que este ou aquele ente querido está “[...] com febre [...]”, Mc.1.30 sem uma causa visível.
            Muitos dirão: é apenas uma febre, logo vai passar.
            Neste caso é preciso que alguém interceda junto a Jesus “[...] e logo lhe falando a respeito dela”, Mc.1.30.
            A falta de intercessão está muitas vezes ligada à inimizade.
            Mas este nunca foi o ensino de Jesus.
            Jesus ensinou: “[...] Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem [...]”, Lc.22.32.
            Jesus ordena: “amai, porém, os vossos inimigos, fazendo o bem [...] sem esperar nenhuma paga; pois será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo [...]”, Lc.6.27.
            O amor te move a interceder. Faça isso!
            Por amor [...]
2 – Jesus curou.
            O que Jesus fez e faz é por amor, porque “ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos”, Jo.15.13.
            Quando Jesus “[...] aproximou-se [...]”, Mc.1.31 da sogra de Pedro foi por amor.   
            Ele podia ter falado: – Não tem problema, prepare um chá para ela.
            Jesus se incomoda com as nossas dificuldades a ponto de “[...] tomá-la pela mão [...]”, Mc.1.31 como que num gesto de carinho.
            A atitude de Jesus é sempre a melhor a ponto de “[...] a febre a deixar [...]”, Mc.1.31.
            Jesus nos ama igualmente como amou a sogra de Pedro.
            Reconhecendo esse amor de Jesus, por amor [...]
3 – Passo a servir.
            O ato de servir precisa ser automático.
            Jesus liberta, cura, dá a própria vida para tão logo eu “[...] passar [...] a servi-lo”, Mc.1.31.
            Quem recebe bênçãos de Jesus demonstra gratidão perguntando: “Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo?”, Sl.116.12.
            Não fique na dúvida quanto ao que deve entregar para Jesus.
            O Senhor pede apenas uma coisa: “Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus caminhos”, Pv.23.26.
            Para um simples ato de servir é preciso quebrar barreiras com a família, com a sociedade e consigo mesmo.
            Sirva a Jesus de coração.
            O crente cheio de amor é comparado a uma caixa d’água.
Conclusão:     Caso o pedreiro no dia da instalação não colocar o ladrão ou o encanamento para dentro da casa, ela só receberá o necessário da sua capacidade.
            Caso todas as instalações são feitas no modo certo e o ladrão no devido lugar, a água sempre se renovará.
            Renove sempre o amor dentro do seu coração.
            Ah! Não esqueça; “e, saindo eles da sinagoga [...]”, Mc.1.29, da presença de Deus, da oração e leitura bíblica.
            Jesus havia acabado de falar do amor do Pai e recebido instruções divinas para o seu ministério neste mundo.
            Desta forma Ele se ausenta do céu, do trono de Deus para “[...] estar conosco todos os dias até à consumação do século”, Mt.28.20.
            Ao mesmo tempo em que Jesus pode “[...] sair [...] com Tiago e João [...]”, Mc.1.29 ele pode usar você para abençoar outras pessoas, tal como “[...] a casa de Simão e André”, Mc.1.29.
            Por amor, Jesus pode abençoar a sua casa. 


            Rev. Salvador P. Santana

PRESERVAR A VIDA, Mc.9.49,50.

PRESERVAR A VIDA
Mc.9.49,50

Introd.:           Ao colocar o alimento na boca sabemos distinguir se ele tem ou não sabor.
Nar.:   O texto fala sobre o bom testemunho que cada servo de Deus deve dar neste mundo.
            A falta de testemunho é motivo para “[...] ser lançado no inferno”, Mc.9.45.   
Propos.:          Devemos mostrar a este mundo o verdadeiro sabor da vida eterna.
Trans.:           Para preservar a vida é preciso do [...]
1 – Fogo purificador.
            Pelo que se sabe, “[...] fogo (não) salga”, Mc.9.49.
            “[...] Fogo”, Mc.9.49 queima, destrói com a finalidade de purificar.
            O fogo tem ação sobre a prata, o cobre, o ferro e o ouro, para ser derretido e depois ser feito uma peça de utilidade e valor.
            O crente precisa passar pelo fogo e “[...] a si mesmo se purificar [...] (dos) erros [...] (para) ser utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor [...]”, 2Tm.2.21.
            Caso ainda não aconteceu transformação na vida espiritual, “se tornará manifestada a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo (do julgamento); e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará”, 1Co.3.13.
            É bom saber que “[...] cada um será [...]”, Mc.9.49 responsabilizado pelos seus atos, prazeres “para que, uma vez confirmado o valor da [...] fé [...] apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo”, 1Pe.1.7.
            Para preservar a vida precisa [...]
2 – Do sal.
            Assim como temos responsabilidades, “[...] cada [...] será salgado [...]”, Mc.9.49 por Deus “[...] para nos conduzir a Cristo [...]”, Gl.3.24.
            “Bom é o sal [...]”, Mc.9.50 para transformar aquilo que tem contato.
            “Bom é o sal [...]”, Mc.9.50 para dar sabor.
            “Bom é o sal [...]”, Mc.9.50 para conservar o que pode ser estragado.
            “Bom é o sal [...]”, Mc.9.50 e muito diferente onde ele é colocado.
            “[...] Mas, se o sal vier a tornar-se insípido (sem gosto) [...] ?”, Mc.9.50 – testemunho, influência negativa, responsabilidade como cristão – toda pregação cairá em descrédito.
            Por falta de sal é impossível “[...] restaurar o sabor [...]”, Mc.9.50 para comunicar vida.
            Paulo fala que devemos começar com “a nossa palavra (que deve) ser sempre agradável, temperada com sal [...]”, Cl.4.6.
            Jesus insiste que “o homem bom (deve) tirar do tesouro bom coisas boas [...]”, Mt.12.35.
            A nossa influência deve ser sentida neste mundo quando “não sair da nossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação [...] (para) transmitir graça aos que ouvem”, Ef.4.29.
            O fogo e o sal me levam a ter [...]
2
 
Conclusão:     Paz interior.
            É preciso nascer dentro do coração regenerado o desejo de “[...] ter sal em si mesmo [...]”, Mc.9.50 – graça de Deus na vida a fim de que eu e você tenhamos “[...] paz [...]”, Mc.9.50 vinda de Cristo para a nossa alma.
            Após a relação íntima do homem com Cristo Jesus é que a vida preservada terá “[...] paz uns com os outros”, Mc.9.50.


            Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

ESPECIAL E GRACIOSO

ESPECIAL E GRACIOSO
                “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim [...]” (Mt 1.18) como qualquer outro filho nascido de parto normal. A diferença é que Maria fora escolhida por Deus, “[...] muito favorecida [...] (porque) o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus” (Lc 1.28,30,31). Essa escolha maravilhosa não aconteceu com nenhuma outra mulher no mundo.
                O único privilégio que Maria teve dentre tantas mulheres, foi carregar em seu ventre “[...] o ente santo que havia de nascer [...] chamado Filho de Deus” (Lc 1.35). No mais, ela teve enjoos, viu a sua barriga crescer, ficou aborrecida, sensível, sentiu cansaço, teve que lidar com amigos e parentes perguntando sobre qual sexo ela queria e, por causa do pecado, foram “[...] multiplicados sobremodo os sofrimentos da sua gravidez; em meio de dores deu à luz (seu) filho [...]” (Gn 3.16) Jesus Cristo.
                “Ora [...] (o texto fala que) Maria estava [...] desposada com José [...]” (Mt 1.18). O costume da época era o arranjo de casamento para os filhos pelos pais. Isto aconteceu com Abraão que mandou o seu servo “[...] ir à sua parentela e dali tomar esposa para Isaque, seu filho” (Gn 24.4). Com Maria não foi diferente, houve um acordo de casamento entre os pais dos nubentes e esse acordo não podia ser desfeito.
                A história do nascimento de Jesus é muito empolgante e marcante na vida de toda cristandade. Como Maria e José tinham apenas um contrato de casamento, eles não podiam “[...] coabitar antes [...]” (Mt 1.18) da noite de núpcias. Eles eram servos do Deus Altíssimo, foram fieis e preservaram-se na sua virgindade para “[...] apresentarem a si mesmos igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef 5.27) e, para confirmarem essa fidelidade, José “[...] não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus” (Mt 1.25).
                Mas, como assim, “[...] sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida [...] (?)” (Mt 1.18). Foi por este motivo que “[...] José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente” (Mt 1.19). Quando “[...] Maria (recebeu a visita do) [...] anjo (dizendo-lhe) “[...] que conceberia e daria à luz um filho [...]” (ela lhe pergunta): Como será isto, pois não tenho relação com homem algum?” (Lc 1.34,31). Para esclarecer essa dúvida “respondeu o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lc 1.35).
                O nascimento de Cristo Jesus foi tão especial e gracioso para o homem que foi preciso “[...] Maria [...] achar-se grávida pelo Espírito Santo” (Mt 1.18). Se esta obra não tivesse sido realizada, “[...] todos igualmente pereceriam” (Lc 13.3). Então, cada um precisa aceitar, pois esta obra não é humana, é divina. É por este motivo que Jesus Cristo “[...] pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus [...]” (Hb 7.25).
                Graças a Deus pelo nascimento de Jesus Cristo!

Rev. Salvador P. Santana 

Mt.1.16 - JESUS NASCEU.

JESUS NASCEU
Mt.1.16

Introd.:           Após o nascimento de Jesus, Ele, José e Maria, “[...] foram habitar numa cidade chamada Nazaré (sul da Galileia – fama de serem culturamente atrasados – Pedro), para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas: Ele será chamado Nazareno”, Mt.2.23.
Nar.:   É possível perceber que no livro de Marcos não existe nenhuma narrativa a respeito do nascimento de Jesus.
            Isto acontece porque Marcos fora escrito para os leitores Romanos e eles não tinham interesse em saber sobre a genealogia de Jesus.
            Mateus escreve para os Judeus. É por este motivo que ao iniciar a escrita, o autor busca a descendência de Jesus desde “[...] Davi, filho de Abraão”, Mt.1.1 – havia uma linhagem, um Messias prometido, um descendente Real.
            Mateus discorre sobre as gerações até “[...] Jacó (pai de) [...] José, marido de Maria [...]”, Mt.1.16 para mostrar que Jesus é descendente de Davi, e que, através dele, viria o Rei prometido.
Propos.:          Nestes dias tão difíceis é preciso Jesus nascer em nossos corações.
Trans.:           Jesus nasceu [...]
1 – Para mudar os nossos corações.
            Jesus nasceu em seu coração?
            Não é suficiente saber que “[...] Jesus nasceu em Belém da Judéia, (muito menos) em dias do rei Herodes, (não adianta buscar conhecer) [...] que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém”, Mt.2.1.
            Não é suficiente entender que era “no décimo quinto ano do reinado de Tibério César, (que) [...] Pôncio Pilatos governava (a) [...] Judeia, Herodes [...] (a) Galileia [...]”, Lc.3.1.
            O mais importante é saber e aceitar “[...] Jesus nascer [...]”, Mt.1.16 em cada coração e trazer mudanças concretas.
            Cada um de nós precisa ouvir atentamente a voz do Mestre dizer: “Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua [...]”, Is.55.3.
            A fim de que haja mudança em cada coração devo atender quando Jesus me convidar: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”, Mt.11.28.
            Se eu não ouvir aquela voz apocalíptica de que, “eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”, Ap.3.20; é sinal de que Jesus não nasceu em meu coração.
            Deixa Jesus mudar o seu coração.
            Jesus nasceu [...]
2 – E nos oferece benefícios.
            O texto fala que “[...] nasceu Jesus, que se chama o Cristo (o Salvador Prometido)”, Mt.1.16.
            Interessante notar que não é somente a salvação que Jesus nos oferece.
            O menino “[...] Jesus (que) nasceu [...]”, Mt.1.16 é “[...] o pão da vida (e todos quantos a Ele se entrega) [...] jamais terá fome; e o que crê em Jesus jamais terá sede”, Jo.6.35.
            Quando “[...] Jesus nasce [...]”, Mt.1.16 em nosso coração, Ele se torna o nosso “[...] o (nosso) bom pastor (pois somente Ele) [...] dá a vida pelas ovelhas”, Jo.10.11.
            Falando do “[...] nascimento (de) Jesus [...] Cristo”, Mt.1.16 vem a nossa mente que “o SENHOR é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre”, Sl.23.
            Falta muito nos corações o “[...] nascer (de) Jesus, que se chama o Cristo”, Mt.1.16, eis o motivo de Salomão declarar: “Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus caminhos”, Pv.23.26.
            Ao “[...] nascer Jesus [...]”, Mt.1.16 em nossos corações, recebemos “[...] a paz, a [...] paz (que o próprio) Jesus nos dá; não [...] como a dá o mundo [...]”, Jo.14.27.
            Cada um de nós precisa declarar que [...]
Conclusão:     “[...] Jesus Cristo nasceu [...]”, Mt.1.16 em nossos corações.
            Faça um convite para “[...] Jesus nascer [...]”, Mt.1.16 em seu coração.
            Deixe o “[...] que se chama o Cristo”, Mt.1.16 te salvar e te abençoar.


            Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

PERCEPÇÃO DO QUE SERÁ MAL PARA O PRÓXIMO, Gn.39.9.

PERCEPÇÃO DO QUE SERÁ MAL PARA O PRÓXIMO, Gn.39.9.

            Você já feriu alguém?
            Pimenta nos seus olhos arde no meu?
            Antes da esposa de Potifar incriminar o jovem Hebreu, “logrou (alcançou) José mercê (graça) perante Potifar, a quem servia; e ele o pôs por mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha”, Gn.39.4.
            Após receber o bem, muitos cospem no prato.
            Ora, se “no meio de (nossa família) [...] desprezam o pai e a mãe, praticam extorsões contra o estrangeiro e são injustos para com o órfão e a viúva”, Ez.22.7; o que dirá daquele que não tem nenhum parentesco?
            Para não fazer mal ao próximo, José reconhece que “Potifar não (era) [...] maior do que ele (dentro de) [...] casa e nenhuma coisa (foi) [...] vedada, senão a (esposa de Potifar) [...] porque (era a) [...] mulher (de outro); como, pois, cometeria ele tamanha maldade [...]”, Gn.39.9.
            Note bem que José não enxerga apenas a maldade feita na vida do próximo, mas ele reconhece que, agindo dessa forma, está “[...] pecando contra Deus [...]”, Gn.39.9.
            José não seguiu o exemplo dos seus irmãos. 
            Quando os irmãos de José “[...] o viram de longe e, antes que chegasse, conspiraram contra ele para o matar”, Gn.37.18.
            Em momento algum José tentou matar os seus irmãos ou algum dos seus escravos.
            Os filhos de Jacó ficaram desejosos de praticarem o mal contra o próximo que “[...] dizia um ao outro: Vem lá o tal sonhador!”, Gn.37.19.
            O mal foi tanto que os 10 irmãos resolveram “[...] matar (José) e lançá-lo numa [...] cisterna; e (o pior, mentir para o pai) dizendo: Um animal selvagem o comeu [...]”, Gn.37.20.
            Será que nós somos os mais certinhos deste mundo? Nunca desejamos o mal para ninguém?
            Paulo declara que “todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis (caráter – qualidade boa corrompida); não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Rm.3.12.
            Teve um irmão de José, “[...] Rúben, ouvindo isso, livrou-o das mãos deles e disse: Não lhe tiremos a vida”, Gn.37.21, mas não impediu que o jovem de 17 anos fosse vendido como escravo.
            “José (agiu diferente) [...] recusou e disse à mulher do seu senhor: Tem-me por mordomo o meu senhor e não sabe do que há em casa, pois tudo o que tem me passou ele às minhas mãos”, Gn.39.8.
            A regra básica para aquele que deseja o mal para o próximo é aprender “[...] o grande mandamento na Lei [...] amar o Senhor, nosso Deus, de todo o nosso coração, de toda a nossa alma e de todo o nosso entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, Mt.22.36-39.
3
 
            Devo aprender que “tudo quanto, pois, quero que os homens [...] (me) façam, assim (devo) fazer [...] também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas”, Mt.7.12.
            A ordem bíblica é que “a ninguém fiquemos devendo coisa alguma, exceto o amor com que nos amemos uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei”, Rm.13.8.
            Agindo dessa forma “[...] não (podemos) adulterar [...] matar [...] furtar [...] cobiçar, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, Rm.13.9.
            O dever de amar é porque “o amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor”, Rm.13.10.  
Conclusão:     Eu reconheço quando faço alguma maldade contra o próximo?
            O meio-irmão de Jesus instrui a igreja para “se, porém, algum de nós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera (reprova); e ser-lhe-á concedida”, Tg.1.5.



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista de Escola Dominical – Didaquê.