ESPECIAL E GRACIOSO
“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim [...]” (Mt 1.18) como qualquer
outro filho nascido de parto normal. A diferença é que Maria fora escolhida por
Deus, “[...] muito favorecida [...] (porque) o anjo lhe disse: Maria, não
temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um
filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus” (Lc 1.28,30,31). Essa escolha
maravilhosa não aconteceu com nenhuma outra mulher no mundo.
O único privilégio que Maria teve dentre tantas mulheres, foi carregar em seu
ventre “[...] o ente santo que havia de nascer [...] chamado Filho de Deus” (Lc
1.35). No mais, ela teve enjoos, viu a sua barriga crescer, ficou aborrecida,
sensível, sentiu cansaço, teve que lidar com amigos e parentes perguntando
sobre qual sexo ela queria e, por causa do pecado, foram “[...] multiplicados
sobremodo os sofrimentos da sua gravidez; em meio de dores deu à luz (seu)
filho [...]” (Gn 3.16) Jesus Cristo.
“Ora [...] (o texto fala que) Maria estava [...] desposada com José [...]” (Mt
1.18). O costume da época era o arranjo de casamento para os filhos pelos pais.
Isto aconteceu com Abraão que mandou o seu servo “[...] ir à sua parentela e
dali tomar esposa para Isaque, seu filho” (Gn 24.4). Com Maria não foi
diferente, houve um acordo de casamento entre os pais dos nubentes e esse
acordo não podia ser desfeito.
A história do nascimento de Jesus é muito empolgante e marcante na vida de toda
cristandade. Como Maria e José tinham apenas um contrato de casamento, eles não
podiam “[...] coabitar antes [...]” (Mt 1.18) da noite de núpcias. Eles eram
servos do Deus Altíssimo, foram fieis e preservaram-se na sua virgindade para
“[...] apresentarem a si mesmos igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem
coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef 5.27) e, para confirmarem essa
fidelidade, José “[...] não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a
quem pôs o nome de Jesus” (Mt 1.25).
Mas, como assim, “[...] sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida
[...] (?)” (Mt 1.18). Foi por este motivo que “[...] José, seu esposo, sendo
justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente” (Mt 1.19).
Quando “[...] Maria (recebeu a visita do) [...] anjo (dizendo-lhe) “[...] que
conceberia e daria à luz um filho [...]” (ela lhe pergunta): Como será isto,
pois não tenho relação com homem algum?” (Lc 1.34,31). Para esclarecer essa
dúvida “respondeu o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do
Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há
de nascer será chamado Filho de Deus” (Lc 1.35).
O nascimento de Cristo Jesus foi tão especial e gracioso para o homem que foi
preciso “[...] Maria [...] achar-se grávida pelo Espírito Santo” (Mt 1.18). Se
esta obra não tivesse sido realizada, “[...] todos igualmente pereceriam” (Lc
13.3). Então, cada um precisa aceitar, pois esta obra não é humana, é divina. É
por este motivo que Jesus Cristo “[...] pode salvar totalmente os que por ele
se chegam a Deus [...]” (Hb 7.25).
Graças a Deus pelo nascimento de Jesus Cristo!
Rev. Salvador P. Santana
Nenhum comentário:
Postar um comentário