segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

UM NOVO COMPROMISSO COM A MENTE, Gn.39.10.

UM NOVO COMPROMISSO COM A MENTE, Gn.39.10.

            A insistência é uma teimosia. É como a água que bate na pedra dura até que fura. Uma repetição constante até obter o resultado desejado.
            A mulher de Potifar “falava [...] a José todos os dias [...]”, Gn.39.10 com a finalidade de torcer o desejo do jovem distante do pai.
            Lembra da propaganda do chocolate? “Compre batom, compre batom”.
            A mulher de Potifar “falava [...] todos os dias [...] deita (comigo) [...]”, Gn.39.10.
            Essa é uma estratégia de Satanás.
            “[...] O tentador (sempre irá insistir) [...] se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães [...] atira-te abaixo [...] tudo isto te darei se, prostrado, me adorares”, Mt.4.3,6,9.
            “Jesus [...] (sempre) respondeu: Está escrito [...]”, Mt.4.4.
            Assim como “[...] José (devemos fazer o mesmo em relação àqueles que insistem para pecarmos contra Deus) [...] não lhe dá [...] ouvidos [...]”, Gn.39.10.
            A Palavra de Deus nos traz grandes ensinos com relação a nossa mente.
            Tudo quanto vemos ou ouvimos deve ser “[...] verdadeiro [...] respeitável [...] justo [...] puro [...] amável [...] de boa fama (decente) [...] isso (deve ser) o que ocupa o nosso pensamento”, Fp.4.8.

            As letras das músicas, os programas de TV que ouvimos, se aplicam a este texto?
            É preciso saber que, “[...] embora andando na carne, não militamos (serviço ativo) segundo a carne”, 2Co.10.3.
            Ao enfrentar qualquer tentação ou problema neste mundo, não podemos usar “[...] as armas da nossa milícia [...] carnal, (mas as armas) [...] poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas (argumento aparentemente válido, mas enganoso tal como as modalidades de famílias que as novelas apresentam)”, 2Co.10.4.
            É por este motivo que precisamos “[...] levar cativo todo pensamento à obediência de Cristo”, 2Co.10.5.
            Paulo fala que “[...] que não (podemos) mais andar [...] na vaidade (desejo exagerado, ilusão) dos nossos próprios pensamentos”, Ef.4.17.
            Sendo de Cristo Jesus, é impossível viver “obscurecido (coberto com trevas) de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do nosso coração”, Ef.4.18.
            Urgente! Faz-se necessário “[...] nos despojar do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências (forte desejo) do engano, e nos renovar no espírito do nosso entendimento, e nos revestir do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade”, Ef.4.22-24.
            A mente corrompida engana. Ela pode levar o homem a sentir-se bem mentindo.
            É por isso que “[...] existem muitos insubordinados (revoltado), palradores (falador) frívolos (precipitado) e enganadores [...] é preciso fazê-los calar, porque andam [...] ensinando o que não devem, por torpe (sujo) ganância”, Tt.10,11.
            Caso eu e você insista em praticar o pecado, “[...] desprezando o conhecimento de Deus, o próprio Deus (nos) [...] entregará a uma disposição mental reprovável (não aprovado), para praticarem coisas inconvenientes (fazer o que não deve)”, Rm.1.28.
            Cada um de nós precisa tomar a atitude de “[...] não (se) [...] conformar com este século, mas transformar-nos pela renovação da nossa mente, para que experimentemos qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”, Rm.12.2.
            Quando você vem para a igreja, você “[...] ora com o espírito, mas também ora com a mente; canta com o espírito, mas também canta com a mente”, 1Co.14.15.
            Existem muitos que estão com o espírito e o corpo na igreja, mas a mente está distante.
            Quem aceita Jesus Cristo como Senhor e Salvador de sua vida, é certo que “[...] foi ressuscitado juntamente com Cristo, (então, deve) buscar as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensar nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morremos, e a nossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus”, Cl.3.1-3.
            Sendo “[...] de nosso Senhor Jesus Cristo, (precisamos) [...] falar todos a mesma coisa e que não haja entre nós divisões; antes, sejamos inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer”, 1Co.1.10 para o crescimento espiritual.
            Quando você passar a maior parte do tempo na TV, ouvindo músicas populares, como fica a sua mente? Contaminada, manchada, machucada.
            É impossível evitar um pássaro posar em nossa cabeça, mas é possível evitar que ele faça ninho.
            Precisamos saber que “todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam”, 1Co.10.23.
            Eu “não (posso ser) [...] enganado: as más conversações corrompem os bons costumes”, 1Co.15.33, então, tenho que ter compromisso com a minha mente.
            Isto deve ser feito porque “[...] o nosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em nós, o qual temos da parte de Deus, e que não somos de nós mesmos [...]”, 1Co.6.19.
Conclusão:     O nosso compromisso com a mente deve ser como “[...] José (que, mesmo ouvindo a mulher de Faraó) falar [...] todos os dias, [...] ele não lhe deu ouvidos, para se deitar com ela e estar com ela”, Gn.39.10.
            José venceu, “[...] Jesus venceu as aflições (e) o mundo”, Jo.16.33, nós também podemos, porque somos de Deus.

Rev. Salvador P. Santana - Adaptado da Revista de Escola Dominical - Didaquê.


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