terça-feira, 17 de dezembro de 2013

PERCEPÇÃO DO QUE SERÁ MAL PARA O PRÓXIMO, Gn.39.9.

PERCEPÇÃO DO QUE SERÁ MAL PARA O PRÓXIMO, Gn.39.9.

            Você já feriu alguém?
            Pimenta nos seus olhos arde no meu?
            Antes da esposa de Potifar incriminar o jovem Hebreu, “logrou (alcançou) José mercê (graça) perante Potifar, a quem servia; e ele o pôs por mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha”, Gn.39.4.
            Após receber o bem, muitos cospem no prato.
            Ora, se “no meio de (nossa família) [...] desprezam o pai e a mãe, praticam extorsões contra o estrangeiro e são injustos para com o órfão e a viúva”, Ez.22.7; o que dirá daquele que não tem nenhum parentesco?
            Para não fazer mal ao próximo, José reconhece que “Potifar não (era) [...] maior do que ele (dentro de) [...] casa e nenhuma coisa (foi) [...] vedada, senão a (esposa de Potifar) [...] porque (era a) [...] mulher (de outro); como, pois, cometeria ele tamanha maldade [...]”, Gn.39.9.
            Note bem que José não enxerga apenas a maldade feita na vida do próximo, mas ele reconhece que, agindo dessa forma, está “[...] pecando contra Deus [...]”, Gn.39.9.
            José não seguiu o exemplo dos seus irmãos. 
            Quando os irmãos de José “[...] o viram de longe e, antes que chegasse, conspiraram contra ele para o matar”, Gn.37.18.
            Em momento algum José tentou matar os seus irmãos ou algum dos seus escravos.
            Os filhos de Jacó ficaram desejosos de praticarem o mal contra o próximo que “[...] dizia um ao outro: Vem lá o tal sonhador!”, Gn.37.19.
            O mal foi tanto que os 10 irmãos resolveram “[...] matar (José) e lançá-lo numa [...] cisterna; e (o pior, mentir para o pai) dizendo: Um animal selvagem o comeu [...]”, Gn.37.20.
            Será que nós somos os mais certinhos deste mundo? Nunca desejamos o mal para ninguém?
            Paulo declara que “todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis (caráter – qualidade boa corrompida); não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Rm.3.12.
            Teve um irmão de José, “[...] Rúben, ouvindo isso, livrou-o das mãos deles e disse: Não lhe tiremos a vida”, Gn.37.21, mas não impediu que o jovem de 17 anos fosse vendido como escravo.
            “José (agiu diferente) [...] recusou e disse à mulher do seu senhor: Tem-me por mordomo o meu senhor e não sabe do que há em casa, pois tudo o que tem me passou ele às minhas mãos”, Gn.39.8.
            A regra básica para aquele que deseja o mal para o próximo é aprender “[...] o grande mandamento na Lei [...] amar o Senhor, nosso Deus, de todo o nosso coração, de toda a nossa alma e de todo o nosso entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, Mt.22.36-39.
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            Devo aprender que “tudo quanto, pois, quero que os homens [...] (me) façam, assim (devo) fazer [...] também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas”, Mt.7.12.
            A ordem bíblica é que “a ninguém fiquemos devendo coisa alguma, exceto o amor com que nos amemos uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei”, Rm.13.8.
            Agindo dessa forma “[...] não (podemos) adulterar [...] matar [...] furtar [...] cobiçar, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, Rm.13.9.
            O dever de amar é porque “o amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor”, Rm.13.10.  
Conclusão:     Eu reconheço quando faço alguma maldade contra o próximo?
            O meio-irmão de Jesus instrui a igreja para “se, porém, algum de nós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera (reprova); e ser-lhe-á concedida”, Tg.1.5.



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista de Escola Dominical – Didaquê.

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