PERCEPÇÃO DO QUE SERÁ MAL PARA O PRÓXIMO, Gn.39.9.
Você
já feriu alguém?
Pimenta
nos seus olhos arde no meu?
Antes
da esposa de Potifar incriminar o jovem Hebreu, “logrou
(alcançou) José mercê (graça) perante Potifar, a quem servia; e ele o pôs por
mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha”, Gn.39.4.
Após
receber o bem, muitos cospem no prato.
Ora,
se “no meio de (nossa família) [...]
desprezam o pai e a mãe, praticam extorsões contra o estrangeiro e são injustos
para com o órfão e a viúva”, Ez.22.7; o que dirá daquele que não tem
nenhum parentesco?
Para
não fazer mal ao próximo, José reconhece que “Potifar
não (era) [...] maior do que ele (dentro de) [...] casa e nenhuma coisa (foi)
[...] vedada, senão a (esposa de Potifar) [...] porque (era a) [...] mulher (de
outro); como, pois, cometeria ele tamanha maldade [...]”, Gn.39.9.
Note
bem que José não enxerga apenas a maldade feita na vida do próximo, mas ele
reconhece que, agindo dessa forma, está “[...]
pecando contra Deus [...]”, Gn.39.9.
José
não seguiu o exemplo dos seus irmãos.
Quando
os irmãos de José “[...] o viram de longe e,
antes que chegasse, conspiraram contra ele para o matar”, Gn.37.18.
Em momento
algum José tentou matar os seus irmãos ou algum dos seus escravos.
Os
filhos de Jacó ficaram desejosos de praticarem o mal contra o próximo que “[...] dizia um ao outro: Vem lá o tal sonhador!”,
Gn.37.19.
O
mal foi tanto que os 10 irmãos resolveram “[...]
matar (José) e lançá-lo numa [...] cisterna; e (o pior, mentir para o pai) dizendo:
Um animal selvagem o comeu [...]”, Gn.37.20.
Será
que nós somos os mais certinhos deste mundo? Nunca desejamos o mal para
ninguém?
Paulo
declara que “todos se extraviaram, à
uma se fizeram inúteis (caráter – qualidade boa corrompida); não há quem faça o
bem, não há nem um sequer”, Rm.3.12.
Teve
um irmão de José, “[...] Rúben, ouvindo isso,
livrou-o das mãos deles e disse: Não lhe tiremos a vida”, Gn.37.21, mas
não impediu que o jovem de 17 anos fosse vendido como escravo.
“José (agiu diferente) [...] recusou e disse à
mulher do seu senhor: Tem-me por mordomo o meu senhor e não sabe do que há em
casa, pois tudo o que tem me passou ele às minhas mãos”, Gn.39.8.
A
regra básica para aquele que deseja o mal para o próximo é aprender “[...] o grande mandamento na Lei [...] amar o
Senhor, nosso Deus, de todo o nosso coração, de toda a nossa alma e de todo o nosso
entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a
este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, Mt.22.36-39.
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Devo
aprender que “tudo quanto, pois, quero
que os homens [...] (me) façam, assim (devo) fazer [...] também a eles; porque
esta é a Lei e os Profetas”, Mt.7.12.
A
ordem bíblica é que “a ninguém fiquemos
devendo coisa alguma, exceto o amor com que nos amemos uns aos outros; pois
quem ama o próximo tem cumprido a lei”, Rm.13.8.
Agindo
dessa forma “[...] não (podemos) adulterar
[...] matar [...] furtar [...] cobiçar, e, se há qualquer outro mandamento,
tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”,
Rm.13.9.
O
dever de amar é porque “o amor não
pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor”,
Rm.13.10.
Conclusão: Eu
reconheço quando faço alguma maldade contra o próximo?
O
meio-irmão de Jesus instrui a igreja para “se,
porém, algum de nós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá
liberalmente e nada lhes impropera (reprova); e ser-lhe-á concedida”,
Tg.1.5.
Adaptado
pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista de Escola Dominical – Didaquê.
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