domingo, 31 de outubro de 2021

SE IDENTIFICAR COM O OUTRO.

SE IDENTIFICAR COM O OUTRO Caso você se sentar à mesa de frente com algum sequelado que tenha sofrido algum AVC ou uma paralisia facial pode acontecer de alguns saírem da mesa, outros desviarem os olhares e, ainda outros olharem com desdém ou nojo. A razão é simples e ao mesmo tempo complicada para aquele que está passando por esse momento difícil. As sequelas podem ser várias para aquele que é acometido de um AVC: dificuldade para andar, falar, mastigar, engolir, se movimentar, vestir uma roupa, se manter em pé de forma correta, confusão e perda de memória. Para os que enfrentam a paralisia facial pode um dos olhos ficar ressecado prejudicando as córneas, movimento involuntário dos olhos e da boca, dificuldade para sorrir, sustentar o alimento dentro da boca, dificuldade para cuspir, enfim, por tudo isso muitos não querem ficar ao lado e nem mesmo na frente de outras pessoas na hora da alimentação, lazer, estudos. É possível entender a razão de muitos que ainda não recuperaram os movimentos ficarem reclusos nos cantos, dentro de casa, sem desejo de sociabilidade e nem sequer sair à porta para cumprimentar os seus vizinhos. É preciso sentir a dor do outro, o sofrimento do outro, a angústia e o desespero do outro. Paulo teve as mesmas dores e passou pelos mesmos problemas que seus irmãos tiveram. Eis a razão de cada um se “alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram.” (Rm 12.15). É preciso se sentir no lugar e com as dores do outro, pensar no outro como se fosse você e o apóstolo Paulo fez isso com maestria por isso, conforme a analogia, “... se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam.” (1Co 12.26). Despois de algum tempo Paulo sentiu na própria pele quando os judeus, recebendo a aprovação do Sinédrio “... apedrejaram Estêvão... e (o dia fatídico para Estêvão) Saulo consentia na sua morte... naquele dia, levantou-se grande perseguição contra a igreja...” (At 7.59; 8.1). Não é de admirar que “foi três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passou na voragem do mar; em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos;” (2Co 11.25, 26). Às duras penas Paulo aprendeu, mas é possível que tenha, através das suas leituras diárias do Antigo Testamento aprendido como o salmista de que, “quanto a mim, porém, estando eles enfermos, as minhas vestes eram pano de saco; eu afligia a minha alma com jejum e em oração me reclinava sobre o peito,” (Sl 35.13) para fazer súplicas a Deus. Em outro momento, revisitando o livro de Isaías, Paulo leu que, por causa da cidade de Sião era necessário “regozijar juntamente com Jerusalém e alegrar-se por ela... todos os que a amais; exultando com ela, todos os que por ela prantearam,” (Is 66.10). Outra grande oportunidade para Paulo aprender foi com o profeta Neemias quando ele ficou sabendo que “os restantes, que não foram levados para o exílio e se acham lá na província, estavam em grande miséria e desprezo; os muros de Jerusalém estavam derribados, e as suas portas, queimadas.” (Ne 1.3). O profeta levantou o seu lamento a Deus depois de “ter ele ouvido estas palavras, assentou-se, e chorou, e lamentou por alguns dias; e esteve jejuando e orando perante o Deus dos céus.” (Ne 1.4) para solucionar esse problema. Paulo é igual a todos os homens neste mundo e, portanto, não existe outro mestre igual e nem melhor do que “... Cristo (que) sofreu em nosso lugar, deixando-nos exemplo para seguirmos os seus passos,” (1Pe 2.21). Somente Jesus é capaz de “... tomar sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levar sobre si...” (Is 53.4) para “... nos resgatar da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar...” (Gl 3.13), o qual “... se ofereceu uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos...” (Hb 9.28). Por mais que alguém não queira sentar ao seu lado, olhar para o seu defeito provisório, desprezar o seu modo estranho de mastigar, o seu olhar torto, o seu sentar sem postura, o salivar constante, derramar a comida para fora do prato, fique sabendo “... que Deus está contigo, e te guardará por onde quer que for... porque te não desamparará...” (Gn 28.15) e o melhor, “... Deus estando contigo... ninguém ousará fazer-te mal...” (At 18.10) além daquele que você já está sofrendo, e outra, como Jesus conhece a sua dor ele “... tem chamado (você) amigo...” (Jo 15.15) e isso é o bastante para todos. Que as muitas bênçãos de Deus sejam derramadas sobre o seu coração! Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

TEMPO PARA CRESCIMENTO.

TEMPO PARA CRESCIMENTO Caso você queira plantar sem depender de hortas comunitárias, supermercados, sacolões e colher rapidamente para colocar à sua mesa um alimento que você se esforçou, cuidou e viu crescendo e produzindo sem agrotóxico, é possível saborear vários tipos dentro de seu próprio quintal. Entre 25 a 150 dias aquele que planta pode colher e ter em sua mesa, não necessariamente nessa ordem: abóbora, espinafre, nabo, couve, ervilha, pepino, cenoura, rabanete, alface, cebolinha e outras mais. Ao colher você fica grato a Deus, e ao mesmo tempo feliz por saber que as suas mãos cooperaram para esse fim com sabor agradável. Na verdade, tudo começa com a boa mão de Deus operando para que tudo e todos sejam abençoados. Veja que foi o próprio “... Deus (quem fez o sol e a lua, os) ... luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos.” (Gn 1.14) a fim de interferirem em todas as plantações. É possível que depois de todo gasto, cuidado, preparo da terra e manuseio, a semente não vingue. Pode acontecer de você ficar zangado, aborrecido, pelo motivo de, pela primeira vez, não ter dado certo a sua investida nas plantações domésticas. Fique sossegado pois “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;” (Ec 3.1, 2). Em toda agricultura é possível você perceber o quanto Deus comanda todas as coisas. Não foi à toa que o próprio Jesus fez uma analogia entre a vida espiritual dos filhos de Deus e a agricultura. Jesus “... falava por parábolas e dizia: Eis que o semeador saiu a semear” (Mt 13.3) tudo aquilo que ele desejava colher, no tempo em que Deus proporcionasse vingar o crescimento, a fim de que o fruto fosse produzido. É interessante notar que “... ao semear, uma parte cai à beira do caminho, e, vindo as aves, a comem. Outra parte cai em solo rochoso, onde a terra é pouca, e logo nasce, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queima; e, porque não tem raiz, seca-se. Outra cai entre os espinhos, e os espinhos crescem e a sufocam. Outra, enfim, cai em boa terra e dá fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um.” (Mt 13.4-8). É maravilhoso observar esse grande cuidado de Deus sobre toda a natureza e a vida espiritual de todos os homens. Em certo momento, no sofrimento de Jó, ele declara que “ele (Deus) faz coisas grandes e inescrutáveis e maravilhas que não se podem contar;” (Jó 5.9). Aos olhos humanos, perceber e “... fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo” (Dn 4.2) é um grande esforço em muitos corações para reconhecer que Deus é bom. O tempo de Deus para renovar a sua vida e de todos quantos dependem dEle pode ser que ainda não tenha chegado. Podem faltar dias, meses, anos para o seu crescimento espiritual tal como é quando Deus envia a “... chuva (para) fazer crescer (o) pinheiro...” (Is 44.14). Desta forma, todos os homens que são escolhidos por Deus um dia precisam tomar a atitude de “... crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno.” (2Pe 3.18). Mesmo sendo no tempo de Deus, alguns requisitos precisam ser obedecidos para que haja crescimento ou vontade nascida dentro do coração para tal desenvolvimento espiritual, isto porque, “... o crescimento vem de Deus.” (1Co 3.6). Cada um precisa querer, sentir desejo dentro do seu coração de “... seguir a verdade em amor, crescer em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,” (Ef 4.15); Ter essa disposição dentro de si servirá para cada um “... viver de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus;” (Cl 1.10); Se faz necessário também, no tempo de Deus, você “desejar ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação,” (1Pe 2.2). Assim como todas as plantações estão debaixo do cuidado de Deus, “terra de que cuida o SENHOR, nosso Deus; os olhos do SENHOR, nosso Deus, estão sobre ela continuamente, desde o princípio até ao fim do ano.” (Dt 11.12), da mesma forma “o SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.” (1Sm 2.7) a sua vida espiritual. Que Deus abençoe você! Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Rm.5.1-5 - O PRODUTO DA FÉ

O PRODUTO DA FÉ Rm.5.1-5 Introd.: Quando se fala de produto é porque algo foi plantado para receber o seu fruto. No dia 31 de outubro de 1517 Martinho Lutero afixou as 95 teses na capela de Wittenberg para que fossem discutidas pelos professores; desse dia em diante o povo passou a buscar a fé verdadeira que há muito havia sido esquecida. Nar.: Paulo nos fala sobre os resultados da fé implantada em nosso coração por meio de Cristo Jesus. Propos.: O desejo do apóstolo é mostrar que a fé que temos em Deus não deve ser inerte, mas operante. Trans.: O produto da fé proporciona... 1 – O fruto da paz. Após falar sobre a “justificação... (a qual é) pois, mediante a fé, (Paulo diz que) temos paz com Deus...”, Rm.5.1. A “... paz... (é o produto da) fé... por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”, Rm.5.1. A “... fé (mais a) justificação... (que é um ato de) Deus...”, Rm.5.1 como juiz declarando o homem justo, tem como resultado a “... paz com Deus...”, Rm.5.1. Essa “... paz...”, Rm.5.1 indica todas as variedades de bênçãos favoráveis a nós que cria o sentimento de bem-estar. A “... paz com Deus...”, Rm.5.1 proporciona harmonia e unidade entre as relações do homem com o seu próximo e principalmente com o seu Deus. Ainda que grande parte da superfície do oceano da existência seja agitada pelo vento, no profundo do mar a (nossa alma) continua a reinar a “... paz com Deus...”, Rm.5.1. Essa “... paz...”, Rm.5.1 é oposta a anterior inimizade criada pelo pecado, logo, o fruto da fé é o caminho da reconciliação com Deus. A base de toda essa paz é a obra de Cristo na cruz do calvário. Eis a razão de o apóstolo dizer: “... por meio de nosso Senhor Jesus...”, Rm.5.1, o único perfeito. Por meio de Cristo recebemos todas as bênçãos espirituais, o produto da fé, a nossa “... paz com Deus...”, Rm.5.1. Outra recompensa é... 2 – A liberdade de acesso. Não é somente a paz que é produzida, mas também o livre acesso. O acesso é a permissão ou liberdade de chegar mais perto de Deus para comunicar-se com ele através de Jesus. Não existe diferença de doador, ele é o mesmo, o próprio Cristo. “Por intermédio de (Jesus entramos em um estado de) ... graça...”, Rm.5.2. É somente através do nosso Mestre que temos acesso à alegria da esperança da glória de Deus. É “por intermédio (dele, Jesus) ... (e) pela fé, (colocada em nosso coração que nos mantemos) firmes...”, 2. Sabemos que a glória de Deus é o fim para o qual ele criou o homem. Por isso “... gloriamo-nos...”, Rm.5.2, temos orgulho, louvamos e nos alegramos por causa dessa liberdade alcançada. O nosso desejo deve ser o de estar com Cristo neste mundo e no porvir. Devemos saber que enquanto estivermos neste mundo será apenas uma esperança. Mas graças a Deus que a liberdade de acesso é garantida enquanto “... estivermos firmes...”, Rm.5.2 em Jesus. E a nossa maior “... esperança (é de que um dia possamos estar juntos na) glória (diante da honra, da majestade e do brilho) de Deus”, Rm.5.2. Eis o motivo da certeza do cumprimento - Cristo é a nossa esperança. O acesso direto a Deus, a ousadia de conversarmos com ele, o direito à liberdade, esse é o produto da fé que recebemos. O produto da fé fala de... 3 – Exultação. O objeto da alegria é inesperado – tribulação. No latim é tribulum – o mangual – instrumento utilizado na debulha de grãos, constituído por um cabo e um batedor de madeira unida por correias. Tribulação nada mais é do que aflição, tormento, contrariedade, adversidade. Primeiro o apóstolo diz que o cristão se alegra na graça de Deus depois fala que temos liberdade de acesso. Agora ele diz que “... nos gloriamos (ter orgulho, louvar, alegrar) nas próprias tribulações...(?)”, Rm.5.3. Quando somos aprovados, aí sim, ficamos alegres. Mas não para por aí; após a experiência das “... tribulações...”, Rm.5.3 temos o que mais pode nos causar a maior alegria: “... a esperança”, Rm.5.4 de uma nova vida, de um futuro melhor, de um encontro com Cristo Jesus nos ares e na mansão eterna. O produto da fé... Conclusão: Nos aponta a verdadeira esperança. Diz o verso 5: “Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado”, Rm.5.5. O maior e melhor produto da fé é “... a esperança...”, Rm.5.5. Não adianta reclamar, o Dr. Lucas, companheiro de Paulo e escritor de um dos evangelhos e de Atos dos Apóstolos já dizia: “fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus.”, At.14.22. A alegria é porque sofremos? Não. A nossa maior alegria é porque sabemos que somos fracos, mas Deus é forte e sempre estará pronto para socorrer aqueles que o buscam. As tribulações irão nos levar a fraquejar? Não, pelo contrário, iremos “... nos gloriar nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança;”, Rm.5.3. “... Nos gloriamos...”, Rm.5.3, orgulhamos, louvamos e nos alegramos em Deus nos sofrimentos por considerar uma hora sofrer por Cristo. Se os sofrimentos são intensos a ponto de criar desespero, pode tornar uma força poderosa, “e não somente isto, mas também... (porque) a tribulação produz perseverança;”, Rm.5.3 para servir e seguir a Jesus Cristo. Ou seja, a paciência espiritual que tem como resultado o aprimoramento da atitude do cristão por nos proporcionar “... experiência...”, Rm.5.4 para a vida cristã. Veja que “... a perseverança...”, Rm.5.4 é repetitiva para ser inculcada em nossa mente e coração. Perceba que “... a experiência... (nos dá) esperança.”, Rm.5.4 de vida eterna, vida abençoada com Deus. Quando atribulados, é preciso dar livre acesso ao Espírito Santo para transformar a nossa pessoa. A não ser que o Espírito não esteja agindo em seu interior, o resultado só será amargura e desencorajamento. A alegria de suportar a tribulação só nos traz recompensas. “...A tribulação produz perseverança e a perseverança, experiência...”, Rm.5.3, 4 para dias melhores. Ou seja, é a prova do resultado, a aprovação. Ela não desaponta nem engana e “... não confunde...”, Rm.5.5 trazendo engando ao nosso coração. O texto é claro: “... porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo...”, Rm.5.5. Paulo bem sabia em quem podia confiar, na própria trindade: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Assim como Paulo, devemos buscar o produto da nossa fé: a nossa paz, o livre acesso, a nossa alegria e a nossa esperança na glória porvir “... porque... Espírito Santo, que nos foi outorgado (dado).”, Rm.5.5 nos garante todas essas bênçãos. Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

1Co.13.4-8 - O AMOR JAMAIS ACABA

O AMOR JAMAIS ACABA 1Co.13.4-8 Introd.: Muitos casais no início do namoro tratam um ao outro de amor, amorzinho, meu grande amor, mas alguns, com o passar dos anos, trocam o amor por brigas, pontapés, partilha na justiça e filhos chorando sem a visita dos pais. Pode ser que algum chama o outro de gatinho, mas um dia esse gato cresce e vira um leão. Nar.: Ninguém começa amando outra pessoa com apenas uma olhada. São várias olhadelas, durante anos, mesmo porque, “... o que Deus ajuntou não separe o homem.”, Mc.10.9. Propos.: Andressa e Hugo faça de tudo para alimentar o amor. Trans.: O amor jamais acaba... Porque “o amor é paciente...”, 1Co.13.4 para esperar alguma promessa, solução de algum problema mal resolvido. O amor não pode acabar porque ele só faz o “... bem...”, 1Co.13.4 para a pessoa amada que um dia jurou esse amor. “... O amor não arde em ciúmes...”, 1Co.13.4 por qualquer motivo, mas faz de tudo para preservar a pessoa que ama. Onde existe “... amor... não (existe lugar para) se ufanar...”, 1Co.13.4, ou, se orgulhar de pertencer a alguma família, de ser bonito, mais estudado ou com um salário maior. Reinando “o amor... (um e outro faz de tudo para) não se ensoberbecer”, 1Co.13.4 com o desejo de aparecer para os amigos. Existindo amor ele “não se conduz inconvenientemente...”, 1Co.13.5 com palavras, gestos grosseiros e obscenos. “... Não (haverá espaço para) procurar o seu (próprio) interesse...”, 1Co.13.5, ficar irritado por qualquer motivo ou trazer magoa ao coração por motivos banais. Existindo amor você “... não se exaspera...”, 1Co.13.5 no sentido de se tornar afiado, amolado, irritado para refutar, provocar, tornar-se irado com o outro. Hugo e Andressa, no amor vocês “... não (podem se) ressentir (não contar, recontar, fazer um cálculo) do mal;”, 1Co.13.5 guardado dentro do seu coração. O outro praticou alguma “injustiça, não se alegra...”, 1Co.13.6 com a queda ou a desgraça dele. Amando você se dispõe a “... se regozijar com a verdade;”, 1Co.13.6 declarada com o pedido de perdão. Pelo outro, Andressa e Hugo, através do amor, você “tudo sofre...”, 1Co.13.7 suporta a afronta, o desprezo, o choro, a família intragável no modo de agir, por isso da repetição no final do verso: “... tudo suporta”, 1Co.13.7. Hugo e Andressa, é possível “... tudo crê...”, 1Co.13.7 ou colocar o seu coração na Pessoa e obra de Jesus Cristo que dará orientação e bênção sem fim. Que vocês dois, Andressa e Hugo, aprendam em “... tudo esperar...”, 1Co.13.7 para a solução de qualquer problema fácil ou difícil. “O amor jamais acaba...”, 1Co.13.8. Conclusão: Como no início do namoro em que “o amor jamais acaba...”, 1Co.13.8; Hugo e Andressa, não deixe o amor esfriar. Não caia no golpe de que “... houve (ou haverá) profecias (a respeito do término ou início de outro casamento), (isso precisa) desaparecer; (mesmo) havendo línguas (inflamadas para destruírem o casamento), (é preciso) cessar; havendo ciência (um estudando mais que o outro), (logo) passará;”, 1Co.13.8 para vocês viverem “o amor (que) jamais acaba...”, 1Co.13.8. Rev. Salvador P. Santana

O QUE PASSOU, PASSOU.

O QUE PASSOU, PASSOU É comum o ser humano pensar no passado. Vez ou outra o pensamento se volta para aquele líquido amniótico, chamado de “... substância ainda informe (que) os olhos (de Deus)... viram...” (Sl.139.16). Talvez você carregue um trauma inconsciente desde a concepção porque alguém lhe disse ou deixou transparecer algo de ruim que tenha acontecido. É como dizerem: “você ficou com a pulga atrás da orelha”. Sem entender muito bem essa situação angustiante em sua vida, o pensamento volta ao passado para tentar solucionar algo impossível de ser resolvido no presente, como: um pedido de desculpa, perdão para alguém que já morreu. O seu primeiro ano de vida já se foi há muito tempo, mas o seu passado ainda continua a incomodar. A sua mente é voltada totalmente para o início do seu ano escolar e isso tem te deixado inquieto por não ter rendido o máximo naquela época. Você pode estar olhando para o passado do insucesso profissional. A falta de garra em adquirir um bem móvel/imóvel. Uma colocação profissional bem-sucedida foi desperdiçada. Coisas que há muito tempo já se passaram em sua vida, como as enfermidades adquiridas, os problemas financeiros, o relacionamento desfeito com o cônjuge, os filhos, os amigos. Nesses momentos da vida o desligamento do passado parece ser impossível. Vem à mente todos os tipos de pensamento negativo e aquela ideia de que você não presta para nada, é um zero à esquerda, de que você não tem sorte na vida. Tais pensamentos só servem para desvalorizar a sua autoestima, o seu grande valor, a sua capacidade de produzir e sair-se bem em todos os negócios da vida. Muitas coisas do passado devem ser deixadas, abandonadas, esquecidas para não prejudicar o presente e o futuro – o que passou, passou. Caso típico é o da “... mulher (que) foi apanhada em flagrante adultério.” (Jo 8.4). Na história contada por Jesus, ele alerta sobre aqueles que agem como “os escribas e fariseus (que) trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério...” (Jo 8.3). Ele chama atenção daqueles que insistem em viver do passado sujo, repugnante das outras pessoas ao “... fazerem-na ficar de pé no meio de todos,” (Jo 8.3) com o propósito de ridicularizar, menosprezar o brio e honradez da pessoa acusada, ainda que essa pessoa seja o que eles falam. Jesus apela para a consciência de que todos em todos os lugares são “... pecadores e carecem da glória de Deus,” (Rm 3.23). Nesse caso, aquele que for considerado ignorante biblicamente, não o será interiormente, pois cada um tem plena certeza de que as coisas ocultas que ele pratica são na realidade uma afronta contra Deus. Isso é tão verdadeiro que Jesus se dirigiu aos escribas e fariseus “... dizendo: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.” (Jo 8.7). Para surpresa deles e não de Jesus, “... ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.” (Jo 8.9). Jesus Cristo poderia muito bem ter acusado e condenado essa mulher, mas como o “... sumo sacerdote (Jesus conhece perfeitamente cada coração) ... foi... tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.” (Hb 4.15). Jesus não condenou, pelo contrário, concedeu-lhe perdão dizendo: doeu a consciência daqueles que queriam tirar proveito do seu passado? E a sua consciência dói? Então, “... nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.” (Jo 8.11). O passado passou e é marcante na vida de todos os seres humanos. Não tem como apagar uma lembrança remota ou presente, sempre haverá resquícios de coisas erradas, malfeitas, mas também de coisas benfeitas, alegres que marcaram a vida de uma forma muito especial. O apóstolo dos gentios passou por experiências muito mais marcantes de um passado de muitos acoites, apedrejamentos, perigos diversos, trabalho mal e bem-sucedido, fadiga, fome, sede, frio, nudez, mas nem por isso deixou de prosseguir o seu caminho em direção ao céu, pelo contrário, ele aconselha: “... uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão,” (Fp 3.13). Exatamente, você não pode ficar paralisado só porque alguma coisa ruim aconteceu com você; o que passou, passou. Siga em frente, não desista, “prossegue para o alvo, (para conquistar o) prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Fp 3.14) só assim você dará muito mais valor a seu presente e futuro do que ao seu passado, porque o que passou, passou! Que Deus abençoe você! Rev. Salvador P. Santana

At.2.36-38 - ARREPENDEI-VOS.

ARREPENDEI-VOS At.2.36-38 Introd.: Hoje muitos cultos não estão sendo mais centralizados em Deus. As igrejas fazem de tudo para vender um evangelho barato. As promessas surgem de uma revelação do sexo do bebê, um casamento arranjado, qualquer tipo de benefício com apenas um esforço mínimo ou alguma oferta volumosa em dinheiro. Muitos buscam um balcão de ofertas, um black fraude com enormes possibilidades coisas caras com preço de banana. Os anúncios são de que qualquer um pode adquirir determinado benefício com um esforço mínimo. As igrejas se tornaram um supermercado da fé em suas prateleiras sem amor, sem perdão, sem reconciliação, sem arrependimento. Seus cultos diferenciados são intermináveis e as campanhas de uma vida financeira farta, uma cura impossível aos olhos dos homens. No balcão de ofertas é colocado todo serviço ao gosto do freguês: mais dinheiro no bolso, comprar uma mansão, adquirir um avião, comprar um iate para os fins de semana, uma fazenda e muito gado. As estratégias de bons negócios atraem um número maior de pessoas. Todo esse modelo de culto convence as pessoas a adorarem a Deus por tudo quanto Ele nos dá e não por aquilo que Ele é e faz por nós. Não encontramos na Bíblia nenhuma aprovação de Deus quanto a criatividade ou inovação no culto. Qualquer elemento incluído ao culto deve passar pelo crivo das Escrituras Sagradas, até mesmo as nossas músicas. Nar.: O livro de Atos dos Apóstolos em seu capítulo 2 narra o tipo de culto que deve ser oferecido a Deus. Não é exatamente nesta ordem, mas vemos os elementos do culto neste texto que são: Invocação, intercessão, adoração, contrição e a edificação. No culto de Atos dos Apóstolos não se percebe os hinos de louvor, os cânticos espirituais, as palmas e nem mesmo as danças ou coreografias. O texto nos mostra que o mais importante no culto é a Pessoa de Jesus Cristo. Propos.: O ponto máximo no culto dos Atos dos Apóstolos foi o convite ao “... arrependimento...”, At.2.38. Trans.: “... Arrependei-vos...”, At.2.38. 1 – É a principal exigência no culto prestado a Deus. Ao ler o contexto, vemos que Pedro, no culto, alerta ao povo de que “... Jesus... (fora) crucificado (por) eles, (mas) Deus o fez Senhor e Cristo.”, At.2.36. Após “ouvirem eles esta (mensagem) ... o coração (desse povo) compungiu-se (encheu-se de tristeza por ter pecado) e (então) perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?”, At.2.37. Não existe outra alternativa a não ser o “... arrependimento...”, At.2.38 para aqueles que praticam qualquer maldade contra o Filho de Deus, pecando deliberadamente, de caso pensado. Pedro lhes mostrou a crueldade praticada, a crucificação de Cristo, daí eles sentiram o profundo golpe em seus corações. Ao exigir o “... arrependimento, Pedro (lhes assegura que através) de Jesus Cristo (cada um pode alcançar a) ... remissão (perdão) dos seus pecados...”, At.2.38. É preciso se “... arrepender...”, At.2.38 por ter maltratado o próximo, “... sem motivo negar ao justo o seu direito... [sem motivo] se irar contra seu irmão...”, Is.29.21; Mt.5.22. A mesma “resposta (de) Pedro (deve ser a nossa para os nossos erros e para aqueles que estão à nossa volta): Arrependimento...”, At.2.38. O “... arrependimento...”, At.2.38 é necessário para o nosso relacionamento com Deus. O “... arrependimento...”, At.2.38 mostra que todos nós precisamos viver para glorificar a Deus. O homem que se achega a Cristo Jesus, através da pregação da Palavra, e não através de ruídos ou barulho é “... salvo (porque) aprouve a Deus (agir dessa forma com todos aqueles) ... que creem pela loucura da pregação.”, 1Co.1.21. Cada um precisa ouvir muito mais a pregação da Palavra de Deus do que as músicas. Aconteceu certa vez de “... o rei Josias ter ouvido as palavras do Livro da Lei, (a sua atitude foi de) rasgar as suas vestes.”, 2Rs.22.11 em demonstração de arrependimento por não ter encontrado o livro há mais tempo. É dever ficar atento à leitura da Bíblia, assim como o sacerdote Esdras que “... leu no livro, diante da praça... desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres e os que podiam entender; e todo o povo tinha os ouvidos atentos ao Livro da Lei.”, Ne.8.3 – muitas vezes preferimos ficar o dia todo diante da TV. É por este motivo que Jesus fala que devemos “... conhecer a verdade, e a verdade nos libertará.”, Jo.8.32. Precisamos ouvir muito mais a mensagem da cruz, porque “... a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.”, Rm.10.17. O resultado para o “... arrependido...”, At.2.38 é duplo... Conclusão: O “... arrependido... recebe o dom (presente) do Espírito Santo”, At.2.38 e com Ele, “... o fruto do Espírito... amor, alegria, paz, longanimidade (paciência), benignidade (misericórdia), bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio...”, Gl.5.22,23. Outro maravilhoso resultado para o “... arrependido... (é) ser batizado em nome de Jesus Cristo...”, At.2.38 para pertencer a igreja neste mundo. A “resposta (de) Pedro... (para o) arrependimento, (não fica restrito a alguns, é para) ... cada um de nós...”, At.2.38 que deseja seguir mais de perto Jesus Cristo. “.... Arrependa...”, At.2.38 de seus pecados, se volte para Deus com profunda tristeza. Faça uma análise: Você gosta mais da música, das bênçãos ou da pregação da Palavra de Deus? Espero que todos “estejam absolutamente certos, pois, toda a casa de Israel (IPB Barra Bonita) de que a este Jesus, que nós crucificamos (sem o verdadeiro arrependimento), Deus o fez Senhor e Cristo.”, At.2.36 sobre cada um de nós. Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Mt.19.13-15 - CRIANÇA

CRIANÇA Mt.19.13-15 Introd.: Desde de 2013, a lei 12.796, que estabelece as diretrizes e bases da educação, os pais são obrigados a matricularem seus filhos a partir dos 4 anos de idade. Na verdade, os pais se preocupam muito mais com o futuro acadêmico, profissional e social de seus filhos do que com a vida espiritual. Investem financeiramente com o desejo de deixá-los na moda e com o corpo malhado, mas desistem quando se trata de investimento espiritual – BOI. Fazem de tudo para levarem seus filhos para conhecerem E.U.A., Europa, África, nordeste brasileiro, mas não os levam para a Escola Dominical e uma excursão evangelística. Nar.: O texto nos apresenta o tratamento que devemos conferir às crianças. Propos.: O desejo de Jesus é que cada pai tenha o desejo de buscar a bênção para o seu filho. Trans.: A criança... 1 – Precisa ser abençoada. Aqui vemos a atitude dos progenitores de “trazerem (com o sentido de levar, conduzir alguém dependente, indefeso a) ... Jesus...”, Mt.19.13 que pode curar, transformar a vida espiritual e o melhor, demonstrar gentileza e amor. Note bem que foram apenas “... algumas crianças...”, Mt.19.13 de uma mesma família ou da mesma cidade, ou seja, nem todos os pais tiveram interesse de verem seus filhos abençoados. Os pais devem ter a atitude de conduzir, “trazer... (as) crianças (a) Jesus, para que lhes imponha as mãos...”, Mt.19.13 para serem abençoadas. Veja que está subentendido que os próprios pais pedem para Jesus “... impor as mãos e orar...”, Mt.19.13 a Deus em benefício, em favor de seus filhos por cura, restabelecimento espiritual, mudança de atitude, alguma bênção material. Essa deve ser a minha, a sua atitude; trazer as crianças à casa de Deus para que sejam abençoadas. Nenhum de nós consegue viver sem Deus, portanto, insista para que o seu filho seja abençoado. O texto sagrado nos mostra que sempre haverá opositores, homens invejosos com a sua prosperidade, o seu desenvolvimento abençoado, por isso da conjunção adversativa “... mas...”, Mt.19.13, alguém deseja impedir. O mais intrigante ou estranho é que os adversários são “... os (próprios) discípulos...”, Mt.19.13. São pessoas que andam junto com você, comem do mesmo pão, cantam as mesmas músicas, fazem as mesmas orações, leem a mesma Bíblia e dizem que são servos de Deus. A atitude desses homens é de “... repreender (reprovar, censurar não apenas os pais, mas também) as crianças...”, Mt.19.13, seus filhos por andarem na igreja, gritarem, ficarem inquietas, mexerem nos instrumentos musicais. Pais sentem dó de acordar o filho cedo – é só dormir cedo. Muitos não trazem seus filhos para a Escola Dominical e nem para o culto. A família é o ponto central nos propósitos de Deus. Jesus deseja abençoar as nossas crianças! Exigimos que os filhos sejam levados para a escola secular – aprenda a ler, escrever, educar e ter conhecimento. Os ensinos de Jesus são mais importantes na educação, pois, nos dá instrução para a vida eterna. Traga seus filhos para serem tocadas, abençoadas por Cristo! Se não, você irá perder, seus filhos irão perder. A criança... 2 – Tem o seu direito garantido. O texto mostra que “Jesus...”, Mt.19.14 se indignou com a falta de cuidado e amor às crianças. Quando Jesus percebeu, “... disse: Deixem... os pequeninos...”, Mt.19.14, eles precisam ser abençoados. A ordem é: “... Não os embaraceis (não os impeçam, não criem obstáculos, não se opõem, não os retenham, parem de negar ou recusar o melhor da vida espiritual para) os pequeninos...”, Mt.19.14. O desejo de “Jesus... (é de que) os pequeninos... venham a Ele...”, Mt.19.14 a fim de serem guardados, protegidos, alimentados, reconciliados até o final da vida. Jesus demonstra amor genuíno pelas crianças. E mais, mostra que as crianças são exemplos para os mais velhos, “... porque dos tais é o reino dos céus”, Mt.19.14 em simplicidade, inocência, humildade, dependência, confiança plena. As crianças levadas a Cristo... Conclusão: Saem vitoriosas. Volte para a sua casa abençoado por Jesus! Receba o prêmio, porque após “... Jesus ter imposto as mãos...”, Mt.19.15 sobre seu filho, toda a sua família será abençoada. “... Jesus (por alguns instantes) se retira daí”, Mt.19.15, mas fique sabendo que Ele estará presente em cada coração através do seu Espírito Santo. Que a lei seja aprovada dentro do seu coração para conduzir seu filho a Cristo e à Escola Dominical. Invista mais na vida espiritual do seu filho. Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Ec.9.1-12 - RUMO À FELICIDADE.

RUMO À FELICIDADE, Ec.9.1-12. Eclesiastes fala da insatisfação do ser humano para com a vida no mundo criado por Deus. Para Salomão, tudo quanto se passa debaixo do sol não passa de inutilidade, enorme canseira, desprovida de todo e qualquer significado, quando o homem vive longe de Deus. O objetivo da reflexão do rei é sobre a vida. Seus referenciais são religiosos enquanto: * O ser humano do seu tempo distanciava-se do projeto inicial de Deus, pois a declaração de fé para todo o povo judeu era única: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força”, Dt.6.4,5. * Essa profissão de fé, tanto para o povo judeu, quanto para nós, tem a proposta de dar sentido à vida humana, a fim de que todas as atividades exercidas pelo homem sejam feitas com prazer e que tenham sempre um fim a alcançar. Ao olhar para Deus, reconhecemos que é “porque dele (Jesus), e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”, Rm.11.36. O filho de Davi declara que “deveras (verdadeiramente) se aplicou a todas estas coisas para claramente entender tudo isto: que os justos, e os sábios, e os seus feitos estão nas mãos de Deus; e, se é amor ou se é ódio que está à sua espera, não o sabe o homem. Tudo lhe está oculto no futuro.”, Ec.9.1. “Nós não sabemos o que sucederá amanhã... (porque) somos, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa”, Tg.4.14, a certeza de Salomão é que “tudo sucede igualmente a todos (“porque os vivos sabem que hão de morrer...”, Ec.9.5) ...”, Ec.9.2. O final é igual para todos e independe da conduta moral do ser humano. É por este motivo que o Pregador usa a antítese (contrário): “... justo/perverso; bom/puro/impuro; sacrifica/não sacrifica; bom/pecador; jura/teme o juramento”, Ec.9.2. Precisamos aprender a viver bem neste mundo enquanto “... vivemos e não vemos a morte... ou (enquanto estamos) ... livres... das garras do sepulcro...”, Sl.89.48. O mesmo autor já havia falado que todos nós precisamos “... provar... a alegria; gozar... a felicidade...”, Ec.2.1 com toda a nossa família. Tópicos para reflexão. 1 – Plenitude de esperança. Quanto maior a esperança, melhor a valorização da nossa vida. O livro de Jó declara que “... há esperança para a árvore, pois, mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos”, Jó 14.7. Salomão também declara que, “para aquele que está entre os vivos há esperança...”, Ec.9.4 de dias melhores. Para todo aquele “... que crê em o nome de... Jesus Cristo...”, 1Jo.3.23, temos o “... Senhor... (como) a nossa esperança”, Sl.39.7. Para demonstrar a plenitude de “... esperança... (o Pregador fala que) vale mais um cão (animal desprezível) vivo do que um leão (símbolo de poder e realiza) morto”, Ec.9.4 que não tem nenhuma utilidade. A esperança de uma vida abençoada é o que pode nos dá direção, isto se deve “porque os vivos sabem que hão de morrer...”, Ec.9.5 e, enquanto não chega o dia da morte, precisamos continuar tendo esperança de buscar uma vida melhor física, financeira e espiritual. A esperança pode morrer se caso eu e você estiver “... morto (espiritualmente, daí,) não sabemos coisa nenhuma, nem tampouco temos... recompensa, porque a nossa memória jaz no esquecimento”, Ec.9.5. É por este motivo que “amor, ódio e inveja para (os mortos espiritualmente) ... já pereceram...”, Ec.9.6. São pessoas que já perderam a esperança de viver, lutar, buscar o melhor para si mesmo e para os seus. Essa atitude de desânimo em muitas pessoas é “... para sempre...”, Ec.9.6 em suas vidas. A plenitude de esperança precisa ser resgatada porque muitos homens “... não têm... parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol”, Ec.9.6 – trabalho feito com dedicação, diversão sadia, boas amizades, relacionamento familiar, desejo de buscar a Deus. A busca da esperança nos incentiva... 1.1 – Na formação e manutenção de valores. Existe um “... valor espiritual...”, Rm.15.27 que todo homem que busca a Deus precisa buscar. Além desse valor, é preciso investir em... A. Ética no conhecimento. Ter e adquirir conhecimento não constitui privilégio dos vivos sobre os vivos, muito menos sobre os mortos. A grandeza do homem é pedir para Deus que ele seja “ensinado (a ter) bom juízo e conhecimento...”, Sl.119.66 vindo do alto para servir o bem comum de todos. O rumo à felicidade nos fala sobre o... B. Respeito pela memória dos que já partiram. Os que já partiram merecem o nosso respeito. Devemos saber que todos os “... mortos... (tem direito a uma) sepultura...”, Gn.23.6. O que não se pode fazer é “ferir a nossa carne pelos mortos...”, Lv.19.28 como se estivéssemos respeitando ou fazendo-lhes uma homenagem e “... nem... consultar os mortos”, Dt.18.11 para nos dá direção ou auxílio, pois eles estão mortos. Cada um de nós deve “pensar nos dias de outrora, trazer à lembrança os anos de passados tempos”, Sl.77.5 sobre “o que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais”, Sl.78.3. Rumo à felicidade é... C. Desnudar dos sentimentos. Precisamos saber sobre aqueles que “já pereceram (que eles não) amam, (não) odeiam e (nem tem) inveja...”, Ec.9.6; isto nos mostra que estamos vivos e podemos sentir tudo isso. Então, é preciso reconhecer o “amor (de verdade que nasce em Cristo e procurar entender o) ódio e (a) inveja...”, Ec.9.6 que existe dentro de nós para saber administrar e lidar com todas as pessoas. Rumo à felicidade nos fala que devemos andar... 1.2 – Na transformação concreta da vida. Como sabemos que para muitos “já pereceu (o) amor (pelos amigos), (o) ódio (a cada dia aumenta em seu coração) e (a) inveja (é constante) ...”, Ec.9.6, então, o que nos resta fazer é buscar a “... transformação pela renovação da nossa mente, para que experimentemos qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”, Rm.12.2. Não podemos ser como mortos “... para sempre (que) não têm... parte (desconhece porque não vive) em coisa alguma do que se faz debaixo do sol”, Ec.9.6. Precisamos ser “... libertos do pecado, transformados em servos de Deus, ter o... fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna”, Rm.6.22. Só assim teremos uma transformação concreta para a vida. Você está disposto a ser transformado? Quando decidimos caminhar rumo à felicidade, somos... 2 – Gratos na celebração da vida. Sermos ingênuos pensar que nosso viver pode converter-se em festa ou banquete perpétuo. Enquanto estiver neste mundo, “vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe gostosamente o teu vinho, pois Deus já de antemão se agrada das tuas obras”, Ec.9.7. Mas, é bom lembrar que, participando dos prazeres deste mundo, “em todo tempo (deve) ser alvas (purificar) as nossas vestes (agir lealmente e com fidelidade), e jamais falte o óleo (azeite, Espírito Santo) sobre a nossa cabeça”, Ec.9.8. A gratidão é porque Deus nos concede os prazeres mais simples e universais da vida cotidiana como resultado da graça divina. Essa gratidão aponta também para a família. Salomão fala de “gozar (dar atenção, contemplar) a vida com a mulher que (você) ama...”, Ec.9.9 – carinho, dedicação, respeito, cuidado. Esse “... amor (não pode ser apenas no dia do casamento ou em dias especiais, deve ser) todos os dias de sua vida fugaz (passageiro), os quais Deus te deu debaixo do sol...”, Ec.9.9. A nossa gratidão é devido o desfrute que temos neste mundo, “... porque (a nossa família) ... é a... porção (que recebemos) nesta vida pelo trabalho com que nos afadigamos debaixo do sol”, Ec.9.9. É por este motivo que “tudo quanto te vier à mão para fazer (em favor da sua família), faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde nós vamos, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”, Ec.9.10. Rumo à felicidade, precisar ter a... 3 – Consciência das alegrias e agonias da vida. A nossa primeira consciência é procurar em nossa “visão (de que) ainda (estamos) debaixo do sol...”, Ec.9.11, isto porque, ainda não alcançamos o céu; falta muito tempo. Ao olhar para uma sociedade que privilegia os bem-sucedidos, vale a observação de que os sucessos e as desgraças da vida não são determinados pelo acúmulo das nossas habilidades. Salomão já reconhecia “... que não é dos ligeiros (leve, rápido) o prêmio, nem dos valentes (forte, corajoso), a vitória, nem tampouco dos sábios (trabalho, administração, habilidoso), o pão, nem ainda dos prudentes (encarar situação com cuidado, discernir), a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo (oferecido por Deus) e do acaso”, Ec.9.11, alcançar o alvo com persistência e fé em Deus. Essa falta de conhecimento do bem ou mal que nos sobrevirá é pelo simples motivo que “... o homem não sabe a sua hora...”, Ec.9.12 da felicidade/ infelicidade ou vida/morte. Assim, todos nós somos “... como os peixes que se apanham com a rede traiçoeira e como os passarinhos que se prendem com o laço...”, Ec.9.12. Quando enfrentamos tristezas e alegrias neste mundo é possível perceber que não pedimos as angústias, dificuldades e “... assim se enredam (atrapalham, caem em armadilha) também os filhos dos homens no tempo da calamidade (desgraça, desastre), quando cai de repente sobre nós”, Ec.9.12. Ao tomar o rumo da felicidade, nos “... aplicamos a todas estas coisas para claramente entender tudo isto...”, Ec.9.1 que acontece no mundo. Como não entendemos muito bem o que acontece neste mundo, precisamos aceitar “... que os justos, e os sábios, e os seus feitos estão nas mãos de Deus...”, Ec.9.1, pois “tudo Deus faz como lhe agrada (a razão é que Ele) está no céu...”, Sl.115.3 e nós somos apenas criatura. Qual de nós pode saber “... se é amor ou se é ódio que está à nossa espera (?), homem (nenhum) o sabe. Tudo nos está oculto no futuro”, Ec.9.1. Rumo à felicidade... Conclusão: Eu e você ainda vamos encontrar “estes... males que há em tudo quanto se faz debaixo do sol...”, Ec.9.3. Se o texto fala que “... a todos sucede o mesmo...”, Ec.9.3 então eu e você estamos incluídos; não tem como escapar. Mas, é preciso saber “... também (que) o coração dos homens está cheio de maldade...”, Ec.9.3, eis o motivo de muitas tragédias em nossas vidas. Não fique preocupado com o que você irá encontrar rumo à felicidade, porque também, aqueles homens que fazem o mal, em muito deles “... há desvarios (desordem mental) enquanto vivem; depois, (todos os homens, sem escapar um, estará indo) rumo aos mortos”, Ec.9.3, daí, “... ressuscitarão, uns para a vida eterna (onde Deus “... lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”, Ap.21.4, mas para) ... outros (a ressurreição será) para vergonha e horror eterno”, Dn.12.2. Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Escola Dominical – Vida abundante – Didaquê – Rev. Saulo Marcos de Almeida

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

3Jo - RETRATOS DE CRENTES.

RETRATOS DE CRENTES, 3Jo.1-15. Objetivo: Conhecer a terceira carta de João e envolver-se na obra missionária. Fotografia – gr. Foto – fós; grafos – grafe, e significa “desenhar com luz”. A invenção da fotografia é o resultado de pesquisas feitas desde o século XVI. Hoje temos a fotografia em preto e branco, a fotografia colorida e a digital. Ela está presente na vida humana como uma forma de expressão de afetividade, identidade e memória. Na foto congelamos ou registramos momentos importantes da nossa vida e a lembrança de lugares e pessoas significativas. Fotografamos pessoas queridas, lugares, momentos especiais – nascimento, aniversário, casamento e formatura. Fotografamos para combater o esquecimento e construir a nossa memória. Fotografamos para registrar a nossa identidade. Nar.: A 3ª carta de João foi escrita nos anos 80-90 do primeiro século, da cidade de Éfeso. Há três motivos para estudar esta carta: 1 – Ela revela a vida local de uma comunidade cristã primitiva, através do retrato de três homens; 2 – Ela apresenta o diagnóstico de uma alma espiritualmente saudável; 3 – Ela nos oferece um curso de hospitalidade cristã para com aqueles que estão envolvidos na obra missionária. 1 – Gaio: Um crente que cooperou com a obra de Deus. A primeira fotografia que temos da igreja é a de um irmão chamado Gaio. O verso 1 apresenta duas informações importantes: 1 – O remetente: “O presbítero (ou o ancião João) ...”, 3Jo.1, o mesmo autor das duas cartas anteriores, evangelho de João e Apocalipse; 2 – Destinatário: “... amado Gaio...”, 3Jo.1. No N.T. aparecem três pessoas com o nome de Gaio: A – “... O macedônio Gaio... companheiro de Paulo... (que o) acompanhou [até à Ásia] ...”, At.19.29; 20.4; B – O cristão de Corinto, “... Gaio... (a quem Paulo) batizou... (o qual) o... hospedou...”, 1Co.1.14; Rm.16.23; C – O cristão, o “... amado Gaio...”, 3Jo.1 a quem João endereçou a sua carta. O perfil espiritual deste irmão a quem João escreve: A – Gaio era uma pessoa amada e amável. A declaração de João é que “... Gaio (era) amado, a quem eu amo na verdade”, 3Jo.1. Ele repete a palavra amado mais duas vezes nos versos 2 e 5. Trata-se de um tratamento carinhoso para uma pessoa especial. Toda pessoa que recebe o amor de Deus é uma pessoa querida e capacitada a derramar amor aos outros, por isso, “nós amamos porque ele nos amou primeiro”, 1Jo.4.19; B – Gaio era uma pessoa de boa saúde espiritual. O amor do “... presbítero ao amado Gaio...”, 3Jo.1 se expressa num desejo: “Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma”, 3Jo.2. A palavra “... prosperidade...”, 3Jo.2 denota sucesso, “... conforme a sua prosperidade...”, 1Co.16.2 financeira. A palavra “... saúde...”, 3Jo.2 significa vigor, saúde e bem-estar, a ponto de “... não precisar de médico... (estando bem) recuperado com saúde”, Lc.5.31; 15.27. A “... saúde...”, 3Jo.2 espiritual é mantida e desenvolvida através de uma dieta com cinco elementos: 1 – “... O genuíno leite espiritual (Palavra de Deus), para que, por ele, nos seja dado crescimento para salvação”, 1Pe.2.2; 2 – Vida de oração “... entrando no seu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”, Mt.6.6; 3 – Exercício da “... piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele”, 1Tm.6.6, 7; 4 – Fidelidade na mordomia porque Deus “... requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel”, 1Co.4.2; 5 – E a prática das “... boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.”, Ef.2.10; C – Gaio era uma pessoa que andava na verdade. João fala que “... ficou sobremodo alegre pela vinda de irmãos... (terem dado) testemunho (a respeito de Gaio) da (fidelidade) ... da verdade, (e de) como Gaio anda na verdade”, 3Jo.3. A declaração de João é que “não tem maior alegria do que esta, a de ouvir que seus filhos andam (viver) na verdade”, 3Jo.4; obediente a Deus em todas as áreas da vida; D – Gaio era uma pessoa que cooperava com a verdade. O “amado (Gaio), procedia fielmente naquilo que praticava (com a proclamação do evangelho) para com os irmãos, e isso fazia mesmo quando são estrangeiros”, 3Jo.5. Veja a importância de viver uma vida íntegra diante de Deus, pois “os quais (estrangeiros), perante a igreja, deram testemunho do... amor (de Gaio). (João fala que Gaio) bem faria encaminhando-os em sua jornada por modo digno de Deus”, 3Jo.6, em direção à salvação. Interessante notar que não foi por causa de Gaio, mas “... por causa do Nome (de Cristo) foi que saíram, nada recebendo dos gentios (para anunciar”, 3Jo.7 para anunciar o evangelho. O desejo de João é que Gaio, eu e você, “... devemos acolher esses irmãos (salvos pela graça), para nos tornarmos cooperadores da verdade”, 3Jo.8, da evangelização. Três perguntas chaves: 1 – O que Gaio praticava? Ele praticava a hospitalidade cristã acolhendo e hospedando os ministros da Palavra e os missionários itinerantes. Ele possuía a qualificação exigida da hospitalidade para alguém ser líder na igreja, sendo “... necessário... que o bispo seja... hospitaleiro...”, 1Tm.3.2. É possível que homens “... que possuem recursos deste mundo, e vendo a seu irmão padecer necessidade (o seu desejo será o de não) ... fechar-lhe o seu coração... (isto é prova de que) pode permanecer nele o amor de Deus...”, 1Jo.3.17; 2 – Qual a sua motivação? Gaio cuidava dos servos de Deus com três motivações: A motivação de Gaio era... A – Por fidelidade a Deus. “Amado, procedes fielmente naquilo que praticas para com os irmãos...”, 3Jo.5. Gaio era um mordomo do Senhor e a única coisa que Deus “... requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel”, 1Co.4.2; A motivação de Gaio era... B – Por amor a Deus e a seus irmãos. Tantos os da igreja quanto os de fora “... deram testemunho do... amor (de) Gaio...”, 3Jo.6, neste caso, quem ama cuida, pois devemos “... amar uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”, 1Jo.4.7. Sendo assim, “quem... (os servos de Deus) recebe a Jesus... e quem... recebe (a Jesus) recebe aquele que o enviou”, Mt.10.40, o Pai; A motivação de Gaio era... C – Por dever ou obediência a Deus. Gaio “... acolhia... (os) irmãos, para (se) ... tornar cooperadores da verdade”, 3Jo.8. Paulo fala que todos devem “levar as cargas uns dos outros e, assim, cumprir a lei de Cristo”, Gl.6.2; 3 – Qual o resultado da sua prática? O resultado maior é “... para... (a) verdade”, 3Jo.8 ser disseminada, propagada, anunciada. Essa é a maneira para combater a disseminação das heresias (opõe aos ensinamentos bíblicos) ensinadas pelos falsos mestres. 2 – Diótrefes: Um crente que prejudica a obra de Deus. A segunda fotografia que temos da igreja para quem João escreveu é a de uma pessoa chamada “... Diótrefes...”, 3Jo.9. João “escreve alguma coisa à igreja (a respeito da verdade e da fé); mas Diótrefes...”, 3Jo.9, no meio do caminho faz de tudo para impedir a obra de Deus. “... Diótrefes...”, 3Jo.9 é tudo aquilo que um líder não deve ser. “[...] Diótrefes...”, 3Jo.9, filho adotivo de Zeus, indica a sua origem grega. O que Diótrefes fazia? João fala “... que Diótrefes... gosta de exercer a primazia entre eles...”, 3Jo.9. É querer ser o primeiro ou ter ambição por ser o primeiro em tudo. Diótrefes era movido pelo orgulho e pela sede de poder. Jesus reprova essa prática ao dizer que “... entre nós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre nós, será esse o que nos sirva”, Mc.10.43; “... Diótrefes... não (recebia e nem) ... dava acolhida”, 3Jo.9 aos servos de Deus. Existem muitos irmãos que agem assim na igreja hoje. Pensam só em si e nos seus interesses pessoais; Diótrefes falava mal dos irmãos. “Por isso...”, 3Jo.10, por ser o primeiro, não receber os servos de Deus, João declara: “... se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica...”, 3Jo.10, que é contra os ensinos de Cristo; Outra má “... obra que Diótrefes praticava, proferindo contra nós (apóstolos) palavras maliciosas...”, 3Jo.10. A Bíblia chama essa “... palavra maliciosa...”, 3Jo.10 de “... falso testemunho contra o seu próximo”, Ex.20.16; Diótrefes perseguia os irmãos hospitaleiros. “... E, não satisfeito com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los e os expulsa da igreja”, 3Jo.10. Esses são chamados de líderes ditadores. Muitos abusam do poder eclesiástico julgando e condenando todos aqueles que discordam deles. Eles lutam, não pela glória de Deus, mas pela projeção dos seus próprios nomes. 3 – Demétrio: Um crente honrado na obra do Senhor. A terceira fotografia é do irmão “... Demétrio...”, 3Jo.12. Antes de mostrar o seu retrato, João dá um conselho a Gaio: “Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus”, 3Jo.11. Não seguir o exemplo de Diótrefes, pois a sua conduta é de quem não conhece a Deus ou de uma pessoa não regenerada. Um exemplo a seguir é o de “... Demétrio...”, 3Jo.12, e os motivos são três: 1 – “Quanto a Demétrio, todos lhe dão testemunho...”, 3Jo.12; 2 – “... Até a própria verdade (a pregação do evangelho) ... dá testemunho...”, 3Jo.12; 3 – “... E nós (João, os apóstolos) também damos testemunho...”, 3Jo.12, imitar a sinceridade de Demétrio como crente honrado. João conclui que todos da igreja “... sabiam que o... testemunho (de João, dos apóstolos e dos demais são) verdadeiros”, 3Jo.12. Conclusão: Na conclusão da carta João apresenta seus planos: 1 – “Muitas coisas tinha que... escrever (a) Gaio...”, 3Jo.13 a respeito da fé, dos falsos cristãos e, sobre a verdade; 2 – “... Todavia, não quis fazê-lo com tinta e pena”, 3Jo.13 devido a saudade, os custos dos pergaminhos 9 m x 20 cm; 3 – O desejo de João, “pois, em breve, esperava ver Gaio...”, 3Jo.14 e os demais da igreja para matar a saudade e poder falar sobre a sua experiência espiritual; 4 – “... Então, conversaria de viva voz”, 3Jo.14 dos falsos cristãos que havia na igreja. A despedida de João é que “a paz (de Cristo) seja contigo...”, 3Jo.15 para animar a fé, a esperança e a certeza de salvação. Interessante notar que João fala sobre “... os amigos (que Gaio havia feito) te saúdam...”, 3Jo.15. E João não esquece de “... saudar os (seus) amigos, nome por nome”, 3Jo.15; sinal de que ele orava por eles. Como você está saindo na fotografia? Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – A verdadeira espiritualidade – 1, 2 e 3 João e Judas – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3.

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

INVESTIR NA ORAÇÃO.

INVESTIR NA ORAÇÃO Uma das coisas que o homem de Deus precisa aprender nestes dias tão incertos é ser insistente naquilo que ele deseja. Não basta apenas desejar, é preciso agir, assim como os pardais que deixam a população em alvoroço. Os pardais, as rolinhas e pombas são persistentes. Eles entram em todos os telhados, brechas e frestas dos galpões, casas das mais simples às mais sofisticadas. Não adianta, você pode derrubar os seus ninhos, atiçar fogo, encharcar de óleo queimado o local onde eles se acolhem, fechar os pequenos espaços, quebrar os seus ovos, matar seus filhotes, ainda assim, eles persistem, voltam novamente ao mesmo lugar e, parece que com mais força. Por eles não desistirem o homem deve entregar os pontos, fraquejar, desistir de impedi-los de fazer ninhos? Pelo contrário, as armas devem ser iguais. Assim como os pássaros fazem de tudo para encher os telhados de seus ninhos, os homens devem procurar insistentemente desestimulá-los, se assim o conseguirem. Caso contrário, irão viver a vida toda os pardais, pombas e rolinhas fazendo ninhos, os homens desmanchando-os a fim de que não voltem ao seu telhado ou árvore que cuida muito bem. Assim como esses pássaros são persistentes em fazer seus ninhos e o homem em desfazê-los, com respeito à vida espiritual do homem de Deus, por obrigação e dever de consciência, o servo deve viver sempre buscando aperfeiçoar-se naquilo que sabe que vai agradar ao seu criador. Uma das insistências de Jesus era com respeito à vida de oração persistente. Nisto Jesus era mestre. Ele, nas madrugadas, ia ao monte falar com o Pai celeste, em meio às multidões clamava por cura, libertação, sempre que tinha oportunidade, nos lares, pedia a bênção para a família, abençoava os alimentos, ressuscitava os mortos e expulsava demônios. O interesse de Jesus que os seus servos se entreguem à oração era tanto que certa vez Ele ensinou aos seus discípulos como deviam orar, esteve ao lado dando exemplo e de certa feita “disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer:” (Lc 18.1). Talvez para muitos seguidores de Jesus esse negócio “... de orar sempre e nunca esmorecer:” (Lc 18.1) possa parecer enfadonho, ultrapassado, mesmo porque, na mente humana tem sempre aquela ideia de que as respostas a todas indagações e desejos humanos devem sempre ser imediatos. Quando Jesus alerta que você não pode esmorecer, Ele está querendo transmitir a todos que nem sempre o cristão irá receber a resposta imediatamente, seja ela positiva ou negativa. A resposta pode levar dias, meses ou anos, daí a grande necessidade de todos se empenharem “... sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer:” (Lc 18.1). Note bem que Jesus usa três verbos. O primeiro está relacionado a sua obediência de coração, “... sobre o dever...” (Lc 18.1), o segundo ao seu desejo de querer muito mais crescimento espiritual, “... orar sempre...” (Lc 18.1), e o terceiro está ligado ao físico, “... nunca esmorecer:” (Lc 18.1). Veja que aquele que não tem um coração disposto a crescer espiritualmente, é porque está cansado não só fisicamente, mas também espiritualmente. Aprenda com o homem natural que não dá tréguas aos pardais. Insista com Deus em oração e verá que a vida será muito mais abençoada. Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 5 de outubro de 2021

PRIMAVERA

PRIMAVERA Acabou o inverno com seu frio intenso, médio ou agradável para muitos para dar lugar ao início da primavera. A primavera avisa que o calor começou a aquecer um pouco mais a terra, bronzear aqueles que desejam. É época de chuvas para regar a terra que tanto precisa. Nesta estação do ano é proporcionado aos olhos belas flores que trazem vida aos jardins e fotos para serem guardadas. A estação vai até o mês de dezembro e seus olhos irão contemplar o enverdecer da grama, das árvores, o florir das jabuticabeiras, mangueiras, dos pés de maracujás, dos abacaxis, framboeseiras, amoreiras e tantas outras delícias da terra que não cabem neste pequeno espaço. É preciso reconhecer a bondade e o cuidado de Deus em seu favor, isto porque, todos têm a oportunidade de viver na “terra de que cuida o SENHOR, nosso Deus; os olhos do SENHOR, nosso Deus, estão sobre ela continuamente, desde o princípio até ao fim do ano.” (Dt 11.12) para fazê-la frutificar e dar o fruto necessário para alimentar a todos que habitam neste mundo. Você há de convir que quando Deus fez “... produzir a terra, relva, ervas que deem semente e árvores frutíferas que deem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra...” (Gn 1.11), Deus fez para o bem e para suprir toda a humanidade. É tão verdadeira a atuação de Deus na produção de toda a natureza que o próprio “... Deus (foi quem fez os) ... luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos.” (Gn 1.14), é por isso que ainda hoje Deus continua “... fazendo o bem, dando do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo... (cada) ... coração de fartura e de alegria.” (At 14.17) em agradecimento a Ele. Ao olhar para todas as coisas criadas por Deus é possível perceber que “é ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes.” (Dn 2.21) a fim de proporcionar sempre o melhor para todos os homens. Veja que até mesmo no deserto, onde é possível encontrar pouca água, poucas ou nenhuma árvore, vendo em todo redor apenas areia, Deus concede a sua graça, misericórdia, matando a sede e alimentando a todos quantos precisam. Na saída do povo de Israel para a terra prometida, no deserto, quando “... chegaram a Mara; todavia, não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas... então, Moisés clamou ao SENHOR, e o SENHOR lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces...” (Ex 15.23, 25) e, logo em seguida, “... ao crepúsculo da tarde, comeram carne... (a fim de que eles pudessem) saber que Deus é o SENHOR...” (Ex 16.12) que sustenta a todos os homens. Apesar das poucas árvores frutíferas neste mundo, ainda assim é possível você “... saber contar os poderosos feitos do SENHOR ou anunciar os seus louvores...”, Sl.106.2 diante daqueles que desejam apenas a destruição deste mundo e não veem beleza nas estações do ano. Faça como o salmista declarando que “são muitas, SENHOR, Deus meu, as maravilhas que tens operado e também os teus desígnios para conosco; ninguém há que se possa igualar contigo. Eu quisera anunciá-los e deles falar, mas são mais do que se pode contar.” (Sl 40.5). Não é à toa que outro salmista declara que “uma geração louvará a outra geração as tuas obras e anunciará os teus poderosos feitos.” (Sl 145.4) de bondade e fidelidade. Que venham outras primaveras para alegrar o seu coração, trazer vida a este mundo e encher os seus olhos da beleza da natureza a fim de que você não venha “recusar ouvir Deus e não se lembrar das... maravilhas, que Deus lhe fez (em todo o decorrer dos seus dias com a finalidade de saber que) ... Deus... (é) clemente e misericordioso... e grande em bondade... (e que) não o desamparou,” (Ne 9.17) em nenhum momento. Que Deus continue abençoando você e toda a natureza criada! Rev. Salvador P. Santana

1Ts.3.11-13 - DIREÇÃO DE DEUS.

DIREÇÃO DE DEUS 1Ts.3.11-13 Introd.: Uma das maiores tragédias da humanidade é querer dirigir a própria vida. No trânsito temos regras e precisamos obedecê-las. Na saúde somos medicados pelos especialistas, temos que seguir à risca. No meio fraterno o pai é o cabeça, devemos-lhe honra e respeito. Nar.: Paulo se coloca sob a ordem de “... Deus e Pai, e (de) Jesus, nosso Senhor...”, 1Ts.3.11 para lhe dar direção. Propos.: “... O nosso... Deus e Pai, e Jesus, nosso Senhor, (é o único que pode) dirigir o (nosso) caminho...”, 1Ts.3.11. Trans.: Precisamos da direção de Deus para... 1 – O nosso crescimento. Paulo ensina que somente “... o nosso... Deus e Pai, e Jesus, nosso Senhor... (é quem pode) dirigir o (nosso) caminho...”, 1Ts.3.11, então, sem exceção, precisamos aprender a depender de Deus em todas as coisas. Até mesmo “... o nosso crescer (espiritual depende do) Senhor...”, 1Ts.3.12. Esse “... fazer crescer (espiritual do) Senhor...”, 1Ts.3.12 em nós têm propósitos para o nosso bem-estar neste mundo e no porvir. O desejo do “... Senhor... (é que eu e você) cresça e aumente (mais e mais) no amor...”, 1Ts.3.12. Verdade é que esse “... amor (tem que ser distribuído de) uns para com os outros...”, 1Ts.3.12 sem interesse, sem desejos escusos. Veja que o “... amor... (deve ser) para com todos...”, 1Ts.3.12 os homens sem fazer acepção de pessoas. Para crescer precisamos aprender com “... o Senhor (que nos amou e) ... também (com Paulo que agiu) para com”, 1Ts.3.12 a igreja de Tessalônica apontando o verdadeiro caminho para o crescimento espiritual. A direção de Deus pode... 2 – Nos confirmar. “A... confirmação...”, 1Ts.3.13 é como uma garantia que temos juntado ao trono de Deus. O nosso crescimento serve “a fim de que o nosso coração seja confirmado...”, 1Ts.3.13, receba a garantia para vivermos com Deus e para com Deus. Quando Deus nos “... confirma... (é para eu e você viver) em santidade...”, 1Ts.3.13 de vida com o desejo de se “... desembaraçar de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, correndo, com perseverança, a carreira que nos está proposta,” (Hb 12.1). E essa “... santidade... (tem a finalidade para estarmos) isentos de culpa...”, 1Ts.3.13 não diante dos homens, mas “... na presença de nosso Deus e Pai...”, 1Ts.3.13. A direção de Deus nos conduz... Conclusão: Para o encontro com Jesus. Não queira dirigir a sua própria vida. Deixa Deus te dar direção e condições de viver neste mundo. Mais cedo ou mais tarde teremos que nos encontrar com Jesus Cristo, daí “... cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.”, Rm.14.12. O nosso crescimento e confirmação precisam estar sempre nas mãos de Deus, portanto, quando “... na vinda de nosso Senhor Jesus...”, 1Ts.3.13 eu e você precisamos estar preparados para subir ao céu. Fique sabendo que “... na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos”, 1Ts.3.13, todos “... hão de prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos;”, 1Pe.4.5. Você está preparado para este grande dia? Você irá deixar Jesus Cristo dirigir a sua vida? Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

VENTO.

VENTO Dependendo da velocidade do vento ele pode tombar carros, caminhões, navios, destelhar casas, derrubar paredes por inteiro, envergar grandes estruturas de aço, concreto ou madeira. No interior de São Paulo, na semana do dia 26 de setembro, os ventos chegaram a atingir a marca de 100km/h e foi possível registrar uma aeronave sendo balançada em um aeroporto. Praticamente toda a população do centro-oeste paulista sofreu com a nuvem de poeira que se estendeu sob os céus e sobre a terra, levando ao desespero as donas de casa que tiveram que lidar, além da sujeira, com a falta d´água em muitas regiões. Foi possível ouvir de muitos lábios que os ventos soprados com muita poeira eram, segundo algumas pessoas: – “ventos do inferno”, “vento desgraçado”, “ventania enviada pelo diabo”, “vento amaldiçoado”. Na verdade muitos “... não entendem o que dizem;” (1Co 14.16) e “... falam o que não devem.” (1Tm 5.13) perante Deus. Para você não falar asneiras é preciso saber que o próprio “... Deus (é quem) faz soprar um vento sobre a terra...” (Gn 8.1). É Ele mesmo quem “manda a sua palavra e... faz soprar o vento, e as águas correm.” (Sl 147.18). E, “pelo sopro de Deus se dá a geada, e as largas águas se congelam.” (Jó 37.10) porque “com ele está a força e a sabedoria...” (Jó 12.16). Não é de se admirar que ao “... nascerem (as) sete espigas mirradas, crestadas do vento oriental.” (Gn 41.6) no tempo em que José estava no Egito, foi determinado pelo próprio Deus para “... se levantar grande vento do lado do deserto (vento seco) e deu nos quatro cantos da casa (do Egito), a qual caiu sobre eles...” (Jó 1.19) vindo sobre eles “... sete anos de fome.” (Gn 41.27). Foi da vontade de Deus que “Moisés estendesse... o seu bordão sobre a terra do Egito, e o SENHOR trouxe sobre a terra um vento oriental todo aquele dia e toda aquela noite; quando amanheceu, o vento oriental tinha trazido os gafanhotos.” (Ex 10.13). Eles “... cobriram a superfície de toda a terra, de modo que a terra se escureceu; devoraram toda a erva da terra e todo fruto das árvores que deixara a chuva de pedras; e não restou nada verde nas árvores, nem na erva do campo, em toda a terra do Egito.” (Ex 10.15). E mais uma vez “... o SENHOR fez soprar fortíssimo vento ocidental, o qual levantou os gafanhotos e os lançou no mar Vermelho; nem ainda um só gafanhoto restou em todo o território do Egito.” (Ex 10.19). Aconteceu também que “... o SENHOR, por um forte vento oriental que soprou toda aquela noite, fez retirar-se o mar, que se tornou terra seca, e as águas foram divididas.” (Ex 14.21) daí, “os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas lhes foram qual muro à sua direita e à sua esquerda.” (Ex 14.22). Daí, “... os filhos de Israel caminhavam a pé enxuto pelo meio do mar; e as águas lhes eram quais muros, à sua direita e à sua esquerda.” (Ex 14.29). Sabedor de que o Senhor é o controlador dos ventos enviados a este mundo trazendo calor, frescor, “... nuvens e vento... (vindos com a finalidade de) cair grande chuva...” (1Rs 18.45) e que é “pelo sopro de Deus (que) se dá a geada, e as largas águas se congelam.” (Jó 37.10), é mais fácil para aceitar que o próprio Deus é quem cuida “... por modo assombrosamente maravilhoso... (da sua vida e disto) ... a sua alma o sabe muito bem;” (Sl 139.14). Mais que urgente se faz necessário você “ser grato para com aquele que o fortalece (dia a dia), Cristo Jesus...” (1Tm 1.12) isto porque, “... digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.” (Ap 5.12) até mesmo pelos ventos soprados sobre este mundo. Que os ventos do amor e da bondade de Deus continuem sendo soprados sobre a sua vida física, familiar, material e espiritual! Rev. Salvador P. Santana