quinta-feira, 27 de novembro de 2014

PETIÇÃO E AGRADECIMENTO

PETIÇÃO E AGRADECIMENTO
            Não existe ninguém neste mundo que ainda não tenha pedido alguma coisa emprestada ao seu próximo. É costume pedir dinheiro, roupa, carro, casa de praia, uma xícara de arroz, feijão, café ou utensílios domésticos emprestados.
            Geralmente as pessoas são bondosas. É muito difícil o pedinte receber um não de imediato. Pode ser que o amigo abordado tente protelar a resposta dizendo: mais tarde você me procura, vou pensar um pouco mais, preciso rever a situação, primeiro tenho que consultar o meu cônjuge ou por hora é impossível te ajudar. Tais respostas são sinais de que o pedinte pode ter esperança.
            Moisés anda na contramão daqueles que fazem alguma petição ao ser humano. Ao invés de pedir socorro, auxílio, ajuda a seu próximo, o legislador apresenta dois preciosos pedidos Aquele que pode e tem tudo nas mãos, o próprio Senhor, o Deus criador de todas as coisas.
            A sua petição é simples: Graça e sucesso. Ele entende que quando o homem suplica a Deus, é o melhor caminho que ele possa trilhar, visto que é um pisar seguro e verdadeiro. Você não pode titubear, duvidar, ficar inseguro. Peça com coragem a quem pode lhe estender a mão.
            “Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus [...]” (Sl 90.17). Leia mais uma vez este texto. É natural que as pessoas ao fazerem o pedido, o façam com interesse próprio, mas o que se nota é que o poeta não foi egoísta, exclusivista pedindo a graça só para si.
            A sua petição é que “seja sobre nós [...]” (Sl 90.17). Ele se lembrou da família, da igreja, da coletividade, daqueles que estão a sua volta. Em seu pedido está o desejo da amabilidade, da ternura ou do deleite de Deus em favor de todos.
            O mesmo desejo de pedir a graça de Deus em favor da coletividade nasceu no coração de outro escritor sagrado.  Esse escritor declara que “[...] não escondeu da grande congregação a [...] graça e a [...] verdade (de) Deus” (Sl 40.10). Esse pedido nasce no reconhecimento de que a graça de Deus é o seu rico trato para com o homem. É o reconhecer de que Deus age de forma agradável e amorosa em favor dos seus. É a forma de agradecer, orando, pedindo a Deus os seus favores.
            Quando Moisés fala: “Seja sobre nós [...]” (Sl 90.17) ele quer dizer que só a bênção da presença do Senhor pode dar significado e alegria à vida. Foi exatamente isso o que aconteceu com Moisés no deserto. Então, é verdadeiro que somente “[...] a graça (do Senhor) é melhor do que a vida [...]” (Sl 63.3). Esse é um dos maiores motivos dos lábios de cada adorador louvar a Deus por ele se lembrar de que a graça é o favor imerecido de Deus em favor do homem pecador.
            Em meio a essa graça está inclusa a salvação, a boa vontade de Deus que produz nos filhos de Deus a luz das boas obras. É interessante notar que o salmista reconheceu que é somente ao “[...] Senhor [...] (que) pertence a graça, pois a cada um retribuis segundo as suas obras” (Sl 62.12).
            Esse pedido da graça de Deus “[...] sobre nós [...]” (Sl 90.17) deve ser constante em sua vida. Esse pedido da graça deve ser feito somente ao “[...] Senhor, nosso Deus [...]” (Sl 90.17) porque só dEle procede toda graça maravilhosa.
            A petição do salmista tinha somente um propósito: o sucesso da vida profissional. É como se ele dissesse: Dá-nos sucesso em tudo o que fazemos, seja no trabalho secular ou espiritual “[...] confirmando sobre nós as obras das nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas mãos” (Sl 90.17).
            O desejo do salmista é que Deus possa garantir pelo menos a sua sobrevivência. Deus pode ajudar o homem a sair da difícil situação econômica em que o Brasil se encontra. Moisés tinha plena certeza que aqueles que servem a Deus serão outorgados com bênçãos eternas. A confirmação dessas obras sobre as suas mãos é para compensar os anos maus e tristes que ele havia passado no deserto.
            Por isso você precisa suplicar para que Deus abençoe e confirme aquilo que você tem feito com esforço. Faz-se necessário que Deus se faça o seu guia e conselheiro. É preciso que, por meio da autoridade de Deus você tenha um privilégio especial, mas também é preciso deixar Deus dirigir e governar as obras de suas mãos. Por isso da repetição: “[...] confirma sobre nós [...] sim, confirma a obra das nossas mãos” (Sl 90.17). Esse é um tipo de curso contínuo de pedido e perseverança na graça de Deus, pois somente Ele pode lhe capacitar a completar todo o curso da obra de suas mãos.
            Querido irmão! Deixe Deus conduzir a sua vida a um resultado próspero em todas as ações e empreendimentos que vier a fazer, a fim de que as obras de suas mãos sejam confirmadas e abençoadas. E saiba desta verdade: é somente Deus que pode conferir sucesso em tudo, nos interesses temporais e espirituais, por isso, não peça ao homem, peça favores a Deus.
Rev. Salvador P. Santana 

terça-feira, 18 de novembro de 2014

DESENVOLVER A VIDA ESPIRITUAL, Cl.3.5-11.

DESENVOLVER A VIDA ESPIRITUAL
Cl.3.5-11
           
Introd.: No meio evangélico falta muito o desenvolvimento espiritual.
            Muitos ficam nanicos espirituais, ou, “[...] destruídos, porque lhes falta o conhecimento. Porque [...] rejeitaram o conhecimento (de) Deus [...]”, Os.4.6.
            Coisas simples como a leitura bíblica e a vida de oração muitos crentes não sabem ou não exercitam.
            Como desenvolver a vida espiritualmente?
Nar.:   Em 60-61 A.D., Paulo escreve aos Colossenses a fim de incentivá-los a “[...] buscar as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus”, Cl.3.1,2.
Propos.:          Para o apóstolo, nenhum de nós está livre deste mundo, então, somos convidados a desenvolver a nossa vida espiritual.
Trans.:           Como desenvolver a vida espiritual?
1 – “Matar os desejos deste mundo que agem em nós”.
            A ordem de Deus é que eu e você “faça, pois, morrer a nossa natureza terrena [...]”, Cl.3.5.
            Caso houver negligência, “[...] virá a ira (castigo) de Deus [sobre os filhos da desobediência]”, Cl.3.6. 
            O “fazer [...] morrer (em) nossa natureza terrena (não são coisas banais) [...]”, Cl.3.5. 
            Muitos dos nossos pecados não levamos a sério quando eles são avaliados por Deus.
            Pensamos que Deus não se importa ou não dá a mínima a respeito dos nossos pecados.
            Devemos levar em consideração os pecados sexuais.
            É preciso “fazer [...] morrer [...] (os quatro pecados que mais destroem os homens): prostituição (venda do corpo), impureza (indecência física e moral-costume), paixão lasciva (conduta vergonhosa incentiva prazer ao sexo - pedaladas pelados em Porto Alegre, RGS e São Paulo e o) desejo maligno (assassinatos, pedofilia, homossexualismo) [...]”, Cl.3.5.
            O “fazer [...] morrer (também se relaciona) [...] a avareza (cobiça – nunca se satisfaz), que é idolatria”, Cl.3.5. 
            Como somos pecadores, “[...] nessas mesmas coisas andamos nós também, noutro tempo, quando vivíamos nelas”, Cl.3.7. 
            São “por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência]”, Cl.3.6. 
            Para desenvolver a vida espiritual temos que nos [...]
2 – Livrar de tudo o que nos impede de seguir a Cristo.
            Uma vez libertos dos pecados sexuais e da “[...] avareza, que é idolatria”, Cl.3.5 “agora, porém [...]”, Cl.3.8 é o momento de fazer outra limpeza na alma. 
            É dever de todos nós “[...] despojar (livrar-se, desprender), igualmente, de tudo isto [...]”, Cl.3.8 que impede o nosso crescimento espiritual. 
            Desenvolva a vida espiritual se livrando dos pecados contra o próximo: “[...] Ira (raiva sem motivo), indignação (sentimento de ódio), maldade (má vontade) [...] linguagem obscena (palavrões, feio, vergonhoso, indecente) do nosso falar”, Cl.3.8 e “não mentir uns aos outros [...]”, Cl.3.9 porque o outro ficará machucado.
            É preciso se livrar também do pecado contra Deus: A “[...] maledicência (que é constante contra Deus e contra o próximo) [...]”, Cl.3.8.
            Esse modo de agir deve ser pelo motivo de, “[...] uma vez que nos despimos (livrar) do velho homem com os seus feitos (pecados contra Deus e o próximo)”, Cl.3.9, temos condições de crescer.
            A partir do momento em que “[...] nos revestimos do novo homem (transformado por Cristo é que eu e você nos desenvolvemos espiritualmente) [...]”, Cl.3.10. 
            Esse “[...] novo homem (é) que se refaz para o pleno conhecimento (da verdade), segundo a imagem daquele que o criou (Cristo)”, Cl.3.10.
            Ao ser liberto, todo aquele que crê em Cristo, pode conseguir [...]
3
 
Conclusão:     Crescer espiritualmente.
            Esse crescer ou desenvolver espiritualmente não é privilégio de alguns apenas.
            O texto encerra dizendo que “no [...] (desenvolvimento espiritual) não pode haver (exclusividade para) grego (sabedoria) nem judeu (Escritura), circuncisão (povo de Deus) nem incircuncisão (rejeitados), bárbaro (ignorante), cita (povo rude, não civilizado), escravo, livre [...]”, Cl.3.11.
            Desenvolver a vida espiritual é para todos quantos aceitam a “[...] Cristo (como Senhor e Salvador) porque Ele é tudo em todos”, Cl.3.11 que ocupa a esfera inteira da vida humana e permeia todo o seu desenvolvimento espiritual.

            Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

PERDÃO, Cl.3.13.

PERDÃO
Cl.3.13


Introd.:           O que é perdão? O N.T. fala que é: “Tratar graciosamente com, mandar embora, soltar, libertar e deixar passar os pecados cometidos nos dias anteriores”.
Nar.:   Neste texto Paulo apresenta o exemplo deixado por Cristo; perdão.
Propos.:          Perdão; uma necessidade em nossos dias.
Trans.:           Como devo exercitar o perdão?
1 – Suportando.
            O “suportai-vos [...]”, Cl.3.13 não é uma opção, é uma obrigação.
            “Suportar [...]”, Cl.3.13 é você servir de base e de apoio do outro.
            “Suportar [...]”, Cl.3.13 é levantar-se, manter-se ereto, firme, carregar, estar unido a uma pessoa que possa ter lhe causado algum desconforto.
            O “suportar [...]”, Cl.3.13 é aprendido com as lutas e dissabores que enfrentamos no dia a dia.
            “Suportar [...]”, Cl.3.13 não fala que deve ser com bichos de estimação e nem com objetos inanimados.
            Cada um de nós tem o dever de “suportar uns aos outros [...]”, Cl.3.13.
            Os “[...] uns aos outros [...]”, Cl.3.13 são gente como nós.
            Os “[...] uns aos outros [...]”, Cl.3.13 pode ser diferente de cada um nós em alguns aspectos, mas continua sendo “[...] o homem criado [...] à semelhança de Deus [...]”, Gn.5.1.
            É por este motivo que devemos “suportar uns aos outros [...]”, Cl.3.13.
            Perdão gera [...]
2 – Perdão.
            Quando eu e você negligenciamos o perdão, a tendência é o outro agir da mesma forma.
            Assim como o “suportar [...] (o) perdão [...]”, Cl.3.13 também não é uma opção, é uma obrigação.
            “[...] Perdoai-vos [...]”, Cl.3.13 fala para não pagar na mesma moeda ou na mesma medida.
            “[...] Perdoai-vos [...]”, Cl.3.13 é aprender a “[...] amontoar brasas vivas sobre a [...] cabeça (do) teu inimigo”, Rm.12.20.
            “[...] Perdoar [...]”, Cl.3.13 é não olhar para as ofensas passadas.
            “[...] Perdoar [...]”, Cl.3.13 é lembrar sem sentir a dor.
            O “[...] perdão (deve ser) mutuamente [...]”, Cl.3.13, ou seja, eu perdoo você, você me perdoa.
            Mas esse “[...] perdoar mutuamente [...] (deve acontecer) caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem [...]”, Cl.3.13.
            É verdade que todos os dias “[...] alguém tem motivo de queixa contra [...]”, Cl.3.13 qualquer coisa.
            Mas o texto fala sobre a “[...] queixa contra outrem [...]”, Cl.3.13 que seja o nosso semelhante.
            Então podemos “[...] ter motivo de queixa contra [...]”, Cl.3.13 o nosso Deus, daí, cabe o pedido de “[...] perdão [...]”, Cl.3.13 ao nosso criador.
            Se o “[...] motivo de queixa (é) contra [...]”, Cl.3.13 cônjuges, parentes, amigos, “[...] perdoai [...]”, Cl.3.13.
            Esse “[...] perdão [...]”, Cl.3.13 se deve pelo motivo de eu e você “não (nos) [...] deixar vencer do mal, mas vencer o mal com o bem”, Rm.12.21.
            Outra razão para praticarmos o “[...] perdão [...]”, Cl.3.13 é que podemos até “irar (mas) [...] não pecar [...] (então) não se ponha o sol sobre a vossa ira”, Ef.4.26.
            Quando perdoo o relacionamento melhora, a alegria retorna, o amor é dobrado.
            Para “[...] perdoar [...]”, Cl.3.13 é preciso [...]
Conclusão:     Imitar.
            O único exemplo de “suportar [...] (e) perdoar [...] (é encontrado apenas no) Senhor [...]”, Cl.3.13, pois “[...] Deus é (o único que) [...] pode perdoar pecados [...]”, Mc.2.7.
            Jesus foi capaz não somente de “suportar [...] (mas também de) perdoar [...]”, Cl.3.13 os sacerdotes, os fariseus, os saduceus, Pedro, a mim e a você.
            Então, “[...] assim como o Senhor nos perdoou, assim também (todos) nós (devemos) perdoar [...]”, Cl.3.13 aquele que nos deve.
            Aprenda a tratar graciosamente aquele que, por acaso, te ofendeu.
           

            Rev. Salvador P. Santana