sexta-feira, 29 de junho de 2018

Mt.17.1-8 - TRANSFIGURAÇÃO.


TRANSFIGURAÇÃO

Mt.17.1-8



Introd.:           O vocábulo grego transfiguração, em português é metamorfose, que significa mudança de forma.

            Morphe é uma das palavras gregas que significam ‘forma’. Paulo utilizou do mesmo termo “[...] transformai [...]”, Rm.12.2 ao falar da transformação do homem interior, a vida interior do crente – O N.T. interpretado versículo por versículo.

Nar.:    O texto mostra a experiência de Pedro, Tiago e João sobre a glória do reino futuro que terá Jesus como seu Rei.

            Avizinhava a morte de Jesus e Ele precisava do consolo do Pai celeste, pelo menos com uma voz de ânimo.

Propos.:           Todos precisam da transformação vinda de Deus para a sua alma.

Trans.:             A transfiguração [...]

1 – Contempla alguns.

            É bom lembrar que “[...] depois (desses) seis dias [...] Jesus [...]”, Mt.17.1 tem pouco mais de cinco meses de vida quando do Seu ministério terreno.

            A fim de mostrar a este mundo que “[...] Jesus (é o Senhor da vida, Ele) tomou consigo a Pedro (rocha, pedra, explosivo) e aos irmãos Tiago (suplantador-abater, derrubar, trovão, morto por Herodes) e João (doador gracioso, amoroso) [...]”, Mt.17.1 que pode se revelar em cada um de nós como um homem explosivo, que trabalha ou amoroso, pode ser escolhido, contemplado para o reino de Deus.

            A estes homens, eu e você, cheio de problemas como “[...] Pedro [...] Tiago e João [...] Jesus [...] (pode) levar, em particular [...]”, Mt.17.1 para o reino dos céus, porque “[...] quem recebe aquele que (o) Pai enviar, a Jesus o recebe [...]”, Jo.13.20.

            Para ir para o “[...] [...] alto monte (o céu, na presença de) [...] Jesus [...]”, Mt.17.1 eu e você precisa lutar “[...] desenvolvendo a nossa salvação com temor (medo, terror) e tremor (estremecer de medo)”, Fp.2.12.

            Precisamos saber que antes de ir ao céu, Jesus “[...] foi transfigurado (metamorfose, transformar, mudar de forma, a aparência de Cristo foi mudada e resplandecia com brilho divino) [...]”, Mt.17.2.

            Também desta forma eu e você precisamos ser “[...] transfigurados (passar pela metamorfose) “[...] não (se) [...] conformar com este século, mas transformar-se (metamorfose – mudar de forma) pela renovação da nossa mente [...]”, Rm.12.2 [...]”, Mt.17.2 a fim de ser imitador de Cristo e resplandecer o Seu brilho.

            Veja que Jesus “[...] transfigurou-se diante (dos) discípulos (Pedro-explosivo, Tiago-cumpre a missão na adversidade e João-amoroso) [...]”, Mt.17.2, então, eu e você precisamos ser transformados diante dos homens deste mundo.

            Perceba no texto que “[...] o [...] rosto (de) Jesus resplandeceu (brilhou) como o sol [...]”, Mt.17.2 a fim de que todos vejam em nós a formosura do Filho de Deus, a beleza que temos como servos do Senhor.

            [...] E as [...] vestes (de) Jesus (as nossas, fala que devemos ser “[...] revestidos do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão (correção) procedentes da verdade”, Ef.4.24) tornaram- se brancas (puras) como a luz”, Mt.17.2 para que o mundo veja.

            A transfiguração [...]

2 – Mostra exemplos do V.T.

            A conjunção aditiva “e (fala que) Pedro-temperamental, Tiago-trovão, abater, derrubar, morto por Herodes e João-trovão se torna amoroso) [...]”, Mt.17.3 foram impactados com a presença de homens que serviram a Deus com integridade de coração.

            Aqueles “[...] que nos aparecem [...]”, Mt.17.3, hoje, através da Palavra de Deus, é o nosso exemplo de fé e perseverança em seguir a Cristo Jesus.

            [...] Aparece Moisés (para tomarmos o seu exemplo de superação quando foi (heb) tirado das águas, instrutor ao legislar-estabelecendo as leis, escritor-instruindo através do pentateuco, guia do povo à terra prometida-céu) [...]”, Mt.17.3.

            [...] Aparece [...] Elias (heb. meu Deus é Jeová, profeta que falou contra a idolatria no reinado de Acabe e Acazias. Ele foi arrebatado sem enfrentar a dor da morte porque “[...] nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos”, 1Co.15.51) [...]”, Mt.17.3.

            [...] Moisés e Elias [...] falaram com Jesus”, Mt.17.3; eu e você depois de “[...] sermos arrebatados [...] entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”, 1Ts.4.17.

            Então, (nesse grande Dia, assim como) Pedro disse a Jesus [...]”, Mt.17.4 sobre a alegria de participar de um deslumbre/êxtase do céu, cada um de nós terá a oportunidade de “[...] habitar com o Senhor”, Mt.17.4.

            Aquele breve momento de “[...] Pedro (foi o suficiente para) dizer: Senhor, bom é estarmos aqui [...]”, Mt.17.4, eu e você na casa de Deus se preparando espiritualmente.

            O desejo de “[...] Pedro [...] (pode ser o nosso de) se Jesus quiser, faremos aqui (em nosso coração) três tendas; uma será (de) Jesus (para morar eternamente em nós), outra para Moisés (trazer ensinamentos através do Pentateuco), outra para Elias (mostrar como devo abandonar a idolatria)”, Mt.17.4.

            A transfiguração [...]

3 – Aponta para Jesus.

            A ação do poder de Deus é imediata.

            Pedro ainda falava [...]”, Mt.17.5 sobre o poder que tem a Palavra de Deus representada pela lei e pelos profetas; Moisés e Elias.

            Partiu do próprio Pai celeste mostrar quem de fato tem valor em cada coração.

            O próprio Deus fez que “[...] uma nuvem luminosa [...] envolvesse (Pedro, Tiago e João) [...]”, Mt.17.5 a fim de mostrar-lhes que o Pai está no controle da vida.

            [...] E eis, vindo da nuvem, uma voz (única, poderosa e eterna, não de Pedro, nem de Tiago e muito menos de João) [...]”, Mt.17.5 para falar aos corações.

            Esta “[...] voz que dizia (era tão-somente do Senhor de todos, o Deus eterno que comanda todas as coisas) [...]”, Mt.17.5.

            O Papai do céu declarou que “[...] este Jesus é o Seu Filho amado, em quem se compraz (satisfaz para o plano de salvação) [...]”, Mt.17.5.

            Logo, não se deve ouvir Moisés, Elias que já não estão neste mundo, mas “[...] a Jesus ouvi”, Mt.17.5 através da Palavra de Deus.

            Aqueles “discípulos (eu e você) ouvindo (a voz de Deus), caíram de bruços (como que reverenciando a Jesus), tomados de grande medo (terror, espanto porque Deus falara aos seus corações)”, Mt.17.6.

            Saiba que em todos os momentos em que Deus fala, “Jesus se aproxima [...] (de mim e você) [...] toca-nos [...] dizendo: Ergue-se e não tema (não fique com medo, não se apavore porque eu estou contigo)!”, Mt.17.7.

            A transfiguração [...]

Conclusão:      Revela apenas Jesus Cristo.

            Então, eles (Pedro, Tiago e João, assim como qualquer um de nós podemos) [...] levantar os olhos, (e) a ninguém veremos, senão Jesus”, Mt.17.8 no lugar de qualquer personagem do V.T. e do N.T. e principalmente dos nossos dias.

Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 27 de junho de 2018

CONTA AS MUITAS BÊNÇÃOS.


CONTA AS MUITAS BÊNÇÃOS

            Ufa! Já se passaram seis meses desde a entrada de 2018 e “[...] Deus [...] (tem) ajudado (a cada um dos seus filhos. O) [...] Todo-Poderoso [...] (tem) abençoado com bênçãos (vindas) dos altos céus (espirituais), com bênçãos das profundezas (que faz o fruto crescer abençoando a mesa), com bênçãos [...]” (Gn 49.25) financeiras, familiares e profissionais.

            Essas bênçãos enviadas por Deus são motivo de muita alegria e gratidão, visto que, a recomendação bíblica é que “em tudo, (o homem deve) dar graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus [...]” (1Ts 5.18). Essa gratidão deve se dar quando o homem começa a perceber e entender de que “os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam o SENHOR bem nenhum lhes faltará” (Sl 34.10). Fique sabendo que “[...] o SENHOR Deus cuida do seu povo” (Dt 32.11).

            Algumas orações são de agradecimentos a Deus por diversos motivos que o Pai lhes tenha agraciado. Nelas é possível você perceber o quanto Deus é poderoso e benigno e, então, cada um é convidado a “vir e vê as obras de Deus: tremendos feitos para com os filhos dos homens!” (Sl 66.5). Por causa desses feitos é preciso “render graças ao SENHOR por sua bondade e por suas maravilhas para com os filhos dos homens!” (Sl 107.15).

            Precisa-se entender que os agradecimentos às muitas bênçãos não se restringem apenas aos benefícios oferecidos em particular para cada homem. Nota-se que muitos dos servos de Deus “[...] se alegraram [...] com os [...] feitos (do) SENHOR; (logo esse homem) exulta nas obras das [...] mãos (de) Deus” (Sl 92.4).

            O salmista foi muito sábio quando poetizou sobre o poder do “SENHOR [...] sondar e [...] conhecer” (Sl 139.1) o seu coração e, por este motivo, ele emendou com, “graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem” (Sl 139.14).

            Sim, se faz necessário “[...] pedir ao SENHOR, e [...] buscar [...] (para) todos os dias da sua vida, para contemplar a beleza do SENHOR [...] contar à vindoura geração os louvores do SENHOR, o seu poder, e as maravilhas que fez” (Sl 27.4; 78.4) neste mundo e em especial em sua vida.

            O profeta Isaías, 700 a.C., preocupado com a nação pecaminosa de Israel, que seria em breve invadida pelos babilônicos e levada cativa, anunciou de que o povo se poria a “orar naquele dia: Graças te dou, ó SENHOR, porque, ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolas” (Is 12.1). Ele bem sabia que todo agradecimento deve ser dado ao Senhor, mesmo porque, logo depois ele declara que “Deus [...] (é) aquele que [...] consola; (por isso) quem, pois, és tu (ó homem), para que temas o homem, que é mortal, ou o filho do homem, que não passa de erva?” (Is 51.12).

            Jesus Cristo, o Filho de Deus, foi muito mais além ao se preocupar com a vida espiritual de seus discípulos. Ele se volta para cuidar dos seus pelo simples motivo de haver uma promessa de “[...] nunca jamais [...] (os) abandonar” (Hb 13.5).

            Perceba que as orações de agradecimentos de Jesus são em favor ou “[...] por aqueles que (o Pai) lhe deu, porque (na verdade) são (filhos do próprio) Pai” (Jo 17.9). Então, por isso, “[...] exclamou Jesus: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque (o próprio Deus) ocultou estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11.25) servos de Deus para entenderem e serem gratos pela bondade e amor concedido a cada um.

            Certa vez, em outro momento de agradecimento de Jesus, Ele se preocupou com a vontade do homem viver neste mundo. Na verdade Lázaro já estava morto, mas as suas irmãs, em especial “[...] Maria chegou ao lugar onde estava Jesus, ao vê-lo, lançou-se-lhe aos pés, dizendo: Senhor, se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido” (Jo 11.32). Interessante notar que essa humilde serva não fez nenhuma petição, reconheceu apenas que o poder de Jesus pode, além de salvar a alma, pode livrar o corpo da morte. Jesus soube, a partir desse milagre, “[...] dar graças (ao) Pai [...] porque (O) [...] ouviu” (Jo 11.41).

            Fica aqui a sugestão: “aquele que deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens” (Rm 14.18) quando se põe a contar as muitas bênçãos recebidas “rendendo graças [...] (ao) SENHOR, de todo o seu coração [...]” (Sl 138.1) por todas as bênçãos recebidas até este dia.

            Que Deus continue abençoado você!
Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Mt.16.21-23 - SOFRIMENTO, MORTE E RESSURREIÇÃO.


SOFRIMENTO, MORTE E RESSURREIÇÃO

Mt.16.21-23



Introd.:           “Estraga prazer”, “falta de fé”, “vocês não tem o Espírito Santo”, “falta ousadia”, “o que vocês precisam fazer é uma campanha poderosa para expelir todo mal para saírem do sofrimento”.

            Com estas palavras os Presbiterianos são conhecidos em meio das igrejas pentecostais e neopentecostais.

Nar.:    Jesus fala sobre sofrimento, morte e ressurreição que iremos enfrentar neste mundo.       

Propos.:           Precisamos saber que “seremos odiados de todos por causa do [...] nome (de) Jesus; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo. (Por isso) fortaleça a alma [...] (busque a) exortação (bíblica a fim de) [...] permanecer firme na fé [...] (isto porque) através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus”, Mt.10.22; At.14.22.                    

Trans.:             Sofrimento, morte e ressurreição [...]

1 – Vai acontecer com todos.

            A ideia de muitos a respeito do sofrimento e morte é que, aceitando a Jesus como Senhor e Salvador, não vai acontecer.

            O desejo é de que a ciência proporcione dias felizes neste mundo para todo o sempre e sendo assim, não haverá sofrimento e não havendo sofrimento não haverá morte e não havendo morte, não haverá ressurreição.

            Mas, tem um porém, “desde esse tempo [...]”, Mt.16.21, faltava seis meses para Jesus enfrentar a cruz e cruz fala sobre dor, sofrimento, angústia, agonia, sangue, morte.

            É preciso lembrar que o sofrimento acompanha o homem desde a queda quando Deus “[...] multiplicou sobremodo os sofrimentos da [...] gravidez (da) mulher; em meio de dores darás à luz filhos [...] (e) no suor do rosto (de Adão) comerás o [...] pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás”, Gn.3.16, 19.

            Notar que o texto está falando a respeito de fatos temporais, que aconteceram na época do ministério terreno de Cristo.

            Mas é bom saber que o texto lança luz para o futuro, para as vindouras gerações, sobre o que pode acontecer com todos os homens.

            [...] Jesus Cristo começa a mostrar a seus discípulos (eu e você) [...]”, Mt.16.21 as verdades que jamais podemos negar em relação à nossa vida neste mundo.

            Perceba “[...] que (o próprio) Jesus [...]”, Mt.16.21, sendo o próprio Deus, não ficou isento de problemas, dissabores, angústias, aflições.

            [...] Jesus Cristo (fala) [...] que lhe era necessário (foi estabelecido pelo decreto do próprio Deus) seguir para Jerusalém (cidade da paz, a habitação futura dos santos) [...]”, Mt.16.21.

            Nesta cidade santa “[...] Jesus Cristo (encontra não apenas obstáculos, mas principalmente) [...] sofrimento (para ser afetado moralmente, fisicamente e espiritualmente) [...]”, Mt.16.21 e nenhum de nós está isento.

            Veja que “[...] Jesus Cristo [...] sofre muitas coisas dos anciãos (de mais idade, chefes religiosos escolhidos para tomar parte no Sinédrio – tribunal religioso) [...]”, Mt.16.21, talvez seja aqueles que mais confiamos e que estão mais próximos de nós.

            [...] Jesus Cristo (eu e você como imitadores) [...] (também) sofremos muitas coisas [...] dos principais sacerdotes (oferecer sacrifício anual, chefe do Sinédrio) e dos escribas (copiava e interpretava a lei) [...]”, Mt.16.21.

            Nenhum de nós está isento do enfrentamento, sofrimento em que alguém mais próximo pode fazer conosco.

            [...] Jesus Cristo [...] mostrou [...] que [...] seria morto [...]”, Mt.16.21, da qual, nenhum de nós escapará porque “[...] aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”, Hb.9.27.

            [...] E (daí, fica a pergunta: você será) ressuscitado [...]”, Mt.16.21 “[...] para a vida eterna [...] (ou) para vergonha e horror eterno [...] (?)”, Dn.12.2.

            Fique sabendo que “[...] Jesus Cristo [...] ressuscitou no terceiro dia”, Mt.16.21 “[...] o qual está à direita de Deus e também intercede por nós”, Rm.8.34.

            Sofrimento, morte e ressurreição [...]

2 – Alguns insistem que não acontecerá.

            E (esse) Pedro [...]”, Mt.16.22 pode se revelar em qualquer um de nós, pois somos discípulos de Jesus assim como ele.

            Aquela falácia de que, aceitando a Jesus não ficamos doentes, não condiz com o ensino bíblico, mesmo porque, Isaías profetiza que Jesus “era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso”, Is.53.3.

            O texto dá a ideia de que “[...] Pedro [...]”, Mt.16.22 queria poupar o sofrimento de Jesus, assim como muitos em nossos dias usa do subterfúgio das campanhas.

            A astúcia de “[...] Pedro [...] (foi) chamar Jesus à parte [...]”, Mt.16.22 como se tivesse um pedido de conselho, alguma confissão, mas pelo contrário, teve o desejo de insistir que Jesus sendo Deus não podia passar pelo sofrimento.

            A atrevimento de “[...] Pedro [...] (sendo humano, discípulo, pecador, fraco, pequeno chegou a ponto de) começar a reprovar (como que mostrando a sua honra, aumentar o seu valor, julgar, outorgar, no sentido de penalidade merecida, acusar, repreender, admoestar, censurar severamente, exigir com severidade o Mestre) Jesus [...]”, Mt.16.22.

            No “[...] dizer (de) Pedro [...] (é o próprio) Jesus (que) tem (que ter) compaixão (pena, piedade, dó, misericórdia) de si (mesmo) [...]”, Mt.16.22 em pensar que irá sofrer, pois Ele é Deus ou que somos crentes e salvos.

            Muitos crentes usam o texto de Isaías quando disse que “certamente, Jesus tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si [...]”, Is.53.4 para afirmarem que crente não fica doente, não passa por problemas.

            Veja que “[...] Pedro (chama) Jesus (de) Senhor (a quem pertenço, que tem poder de decisão sobre mim, mestre, chefe, ao qual devo respeito, reverência e honra) [...]”, Mt.16.22, mas que na prática, O rejeita como sendo o dono da vida.

            Não apenas “[...] Pedro [...] (fala que) isso (ou seja, sofrimento, morte e ressurreição) de modo algum [...] acontecerá (com) Jesus”, Mt.16.22 e muito menos com os crentes fieis.

            A resposta de Jesus sobre sofrimento, morte e ressurreição [...]

Conclusão:      Não entendemos os planos de Deus.

            O “mas Jesus [...]”, Mt.16.23 é para nos esclarecer muitas coisas que não entendemos.

            [...] Jesus [...] se volta (para mim e você), dizendo (respondendo) a Pedro [...]”, Mt.16.23 sobre sofrimento, morte e ressurreição.

            Para Jesus, aqueles que dizem não haver sofrimento, morte e consequentemente ressurreição, o Mestre manda “[...] arredar (conduzir sob o poder de Jesus, retirar-se, ir embora), Satanás [...]”, Mt.16.23 de dentro do coração daqueles que negam o sofrimento na vida do crente.

            Como “[...] Satanás (influencia, atormenta, tenta a vida do crente) Jesus [...] disse a Pedro: [...] tu és para mim pedra de tropeço [...]”, Mt.16.23 porque Pedro repetiu a mesma tentação do Diabo com o objetivo de destruir a Missão de Jesus.

            Ao falar “[...] porque [...] Pedro [...] não cogitas (entendimento) das coisas de Deus [...]”, Mt.16.23 Jesus esclarece que “as coisas encobertas pertencem ao SENHOR [...]”, Dt.29.29.

            Daí, quando negamos o sofrimento, morte e ressurreição, “[...] Jesus [...] (fala que) cogitamos (temos a sabedoria) [...] dos homens”, Mt.16.23.


     Rev. Salvador P. Santana

PEGANDO NO PÉ.


PEGANDO NO PÉ

            O título é sugestivo e indica para duas direções. Tanto pode ser pegar no pé literalmente a ponto de dizer: – faça uma massagem em meus pés ou, larga do meu pé, no sentido de alguém que fica fazendo cobranças quanto ao caráter.

            A primeira sugestão é mais prazerosa, prática e menos traumática para todos, visto que esse pegar no pé irá proporcionar que os músculos dos pés fiquem relaxados e descansados, pois são eles que suportam o peso do corpo.

            A segunda opção é incômoda, vergonhosa, aborrecedora, mas necessária para todos os servos de Deus.

            Quando o homem sai dos trilhos, anda em direção errada à Deus, ao toque de alguém querer falar alguma palavra, já é motivo para ficar vermelho, ficar desconsertado, retraído e aborrecido com aquele que pega sempre em seu pé.

            Pegar no pé deve virar moda no meio evangélico, visto que “não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque” (Ec 7.20).

            Pegar no pé se torna em bem para os servos de Deus por dois belos motivos: 1 – O indivíduo fica agradecido pelos erros vistos em sua vida, o que o levará a buscar mudanças e perdão da parte de Deus; 2 – De tanto pegar no pé pode-se criar duas vertentes: um vínculo de amizade e confiança; isso é bom, ou uma grande inimizade; isso é mau.

            É preciso saber que aquele que pega no pé não está imune a erros, pelo contrário, devido a essa responsabilidade, fica ainda mais exposto até mesmo diante do próprio Diabo, por isso, os homens devem “ser sóbrios e vigilantes. O diabo, nosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1Pe 5.8).

            Outra razão é que deve partir de dentro do coração de cada um o desejo de descobrir se está ou não errado naquilo que faz, isto porque, “aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1Co 10.12). Sendo assim, se faz necessário que tanto este quanto aquele fique atento e dê oportunidade para outros pegarem em seu pé quando necessário.

            Pegar no pé não quer dizer que você deva sair com uma lupa a procura de suspeitos evangélicos em seus defeitos e trazê-los à força para serem disciplinados. É bom lembrar que ninguém é detetive particular e muito menos contratado como espião de Deus da Sua grei.

            Saiba que todos os homens são infiéis em seu julgamento, mas Deus é correto, autêntico, justo, tal como “[...] o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração” (1Sm 16.7).

            Algumas verdades que você precisa saber: 1 – Se você detesta que alguém pegue no seu pé, cuidado, é sinal de que tem alguma coisa errada; 2 – Você mesmo pode dar liberdade a outros para pegar no seu pé para evitar que você caia em desobediência e desgraça diante de Deus; 3 – Antes de pegar no pé do seu irmão, por conta de falatórios alheiros, averigue primeiros os fatos.

            Que cada um seja sincero com o próximo no momento de pegar no pé para fazer cobranças quanto ao seu caráter.

            Faça como o apóstolo Paulo que reconheceu que “fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu (Paulo) sou o principal” (1Tm 1.15).

            Deus abençoe a cada um!

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Mt.16.13-20 - CONFISSÃO.


CONFISSÃO

Mt.16.13-20



Introd.:           Confissão tem dois significados: Confessar os pecados a Deus ou ao homem e confessar dando testemunho da realeza de Cristo Jesus, aceitando-O como Senhor e Salvador de sua alma.

Nar.:    Este texto trata sobre a confissão de Pedro sobre a Pessoa de Jesus como sendo “[...] o Cristo, o Filho do Deus vivo”, Mt.16.16, Senhor sobre todos os homens.

Propos.:           Confesse Jesus Cristo como o seu Senhor.

Trans.:             Confessar [...]

1 – Quem é Jesus para você.

            Indo Jesus para (qualquer) lado [...]”, Mt.16.13 das nossas vidas, Ele tem um plano, um propósito, algo inesperado, abençoado para cada um de nós.

            [...] Jesus (foi) para os lados de Cesaréia de Filipe (meio-irmão de Herodes Antipas. Reinou nordeste do mar da Galileia 4 a.C. – 34 d.C., o qual não foi inimigo dos discípulos de Cristo) [...]”, Mt.16.13.

            É nesse cenário que “[...] Jesus [...] perguntou a seus discípulos (eu e você) [...]”, Mt.16.13 sobre o testemunho que Ele deu por onde passara.

            [...] Jesus (quer saber) quem diz (testemunho) o povo ser o Filho do Homem?”, Mt.16.13.

            [...] Jesus [...]”, Mt.16.13 quer saber sobre o nosso testemunho no meio desta sociedade.

            E eles (os discípulos) respondem [...]”, Mt.16.14 verdades ou mentiras a nosso respeito?

            [...] Uns dizem [...] (que você é) João Batista (anuncia a vinda de Cristo, prepara o caminho para Jesus e batiza os conversos) [...]”, Mt.16.14.

            Para “[...] outros [...] (eu e você como servos e imitadores de Cristo, somos iguais a) Elias (que reconhecia Deus como Jeová que está acima de tudo e todos, matou 850 profetas idólatras no reinado de Acabe e Acazias) [...]”, Mt.16.14.

            [...] E (ainda) outros (parentes, amigos, vizinhos, irmãos da fé pensam que somos) [...] Jeremias (um como que Jeová o designou, sacerdote, profeta da destruição de Jerusalém) [...]”, Mt.16.14.

            [...] Ou (é possível que sejamos) algum dos profetas (que profetizam mentiras)”, Mt.16.14.

            Rápido! Confesse quem é você para Jesus e quem é Jesus para você.

            Mas (e) nós [...]”, Mt.16.15, quem somos no reino dos céus, como servos, imitadores de Jesus Cristo?

            [...] Continua Jesus [...]”, Mt.16.15 querendo saber a respeito da nossa fé, esperança de vida eterna, sobre a certeza da nossa salvação

            Na verdade, “[...] quem dizemos que Jesus [...] é (em nossas vidas)?”, Mt.16.15.

            Qual é a importância de Jesus como Senhor e Salvador em nossos corações?

            Responde Simão Pedro [...]”, Mt.16.16 sobre quem está no comando do seu coração; Jesus Cristo.

            Essa confissão de fé de “[...] Pedro (deve ser a minha e a sua) dizendo: Tu és o Cristo (enviado para ser o meu Salvador), o Filho do Deus vivo (que comanda todas as coisas)”, Mt.16.16, o qual tem direito de dirigir o meu destino.

            A confissão [...]

2 – É revelada por Deus.

            O “então [...] (de) Jesus [...]”, Mt.16.17 serve para alertar a todos nós que não conseguimos fazer nada neste mundo sem a interferência de Deus.

            A “[...] afirmação (de) Jesus [...] (é que somos) bem-aventurados (felizes assim como) [...] Simão (Pedro, Rocha) Barjonas (filho de Jonas) [...]”, Mt.16.17 pôde confessar Jesus Cristo como o seu Senhor.

            Verificar que não foi por capacidade intelectual de que “[...] Pedro (reconheceu a divindade de Cristo) [...]”, Mt.16.17.

            O próprio “[...] Jesus (fala que) [...] não foi carne e sangue que [...] revelou (a nós) [...]”, Mt.16.17 a respeito da Palavra de Deus, da Pessoa de Cristo, da nossa salvação, a certeza de vida eterna.

            Quem “[...] revela (a nós é o) [...] Pai, que está nos céus”, Mt.16.17 e sem essa revelação todos estamos perdidos.

            A confissão [...]

3 – Tem um fundamento.

            Também (quando eu e você confessamos a Jesus como Senhor e Salvador) [...]”, Mt.16.18, haverá um fundamento nessa confissão.

            [...] Jesus nos diz que (assim como) [...] é Pedro [...]”, Mt.16.18, impetuoso, dedicado, interessado no reino de Deus, eu serei igual.

            A declaração é de que “[...] sobre esta pedra (nem Pedro, nem eu e nem você, mas o próprio “[...] Jesus é pedra rejeitada [...] a qual se tornou a pedra angular”, At.4.11) a igreja [...] (será) edificada (construída, restaurada, santificada para crescer em sabedoria e piedade) [...]”, Mt.16.18.

            A partir desse fundamento, da nossa confissão de fé, “[...] as portas do inferno (poder satânico) não prevalecerão contra (a) igreja (eu e você)”, Mt.16.18.

            Sendo fundamentados em Cristo Jesus, Ele próprio nos “dará as chaves do reino dos céus [...]”, Mt.16.19; não que podemos fechar as portas da salvação, mas é que temos a responsabilidade de confessar Jesus Cristo e divulgar o evangelho da salvação.

            Pregando o evangelho, “[...] o que ligarmos na terra (evangelizando) terá sido ligado nos céus (aceitando a Cristo e sendo batizado com o Espírito Santo) [...]”, Mt.16.19.

            Agora, veja que grande responsabilidade temos diante dos homens, pois deixando de confessar Jesus e evangelizar, “[...] o que desligarmos (com mau testemunho) na terra terá sido desligado (arrancado) nos céus”, Mt.16.19.

            Na confissão [...]

Conclusão:      Há advertência.         

            O “então (de Jesus serve para) [...] advertir os discípulos (eu e você) [...]”, Mt.16.20 a respeito da nossa responsabilidade como servos de Deus.

            A petição de Jesus é “[...] de que a ninguém (devemos) dizer ser ele o Cristo”, Mt.16.20, mas que nós confessamos Ele como Senhor e Salvador.



            Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 14 de junho de 2018

LIBERALIDADE NO NAMORO.


LIBERALIDADE NO NAMORO

            Novelas, filmes, seriados, sites de namoro, pais e demais familiares liberam por completo qualquer tipo de relacionamento antes do casamento. A desculpa de muitos é que se deve conhecer primeiro para depois se envolver em um relacionamento mais sério, o casamento.

            Como se tem percebido, “o ladrão (da alma) vem somente para roubar, matar e destruir [...]” (Jo 10.10) através de relacionamentos não duradouros, de brincar com o sentimento alheio, de pensar que um filho irá segurar o amor da sua vida. Grande engano!

            Tais pensamentos podem, pensam eles, satisfazer um ao outro, mas em muitos casos, “há caminho que parece direito ao homem, mas afinal são caminhos de morte” (Pv 16.25).

            É bom lembrar que ninguém está proibido de fazer coisa alguma que queira, mesmo porque, Deus não é um carrasco, mas é preciso lembrar que “todas as coisas [...] são lícitas (a você), mas nem todas convêm. Todas as coisas [...] são lícitas, mas (é preciso) [...] não se deixar dominar por nenhuma delas” (1Co 6.12).

            A fim de que haja um namoro eficiente e abençoado se faz saber que é preciso o rapaz e a moça se conhecerem, não fisicamente, não conjugalmente, não sexualmente. Não é a vida sexual que garantirá um casamento duradouro, e sim que ele busque conhecer as qualidades da amada.

            É possível descobrir atributos até em um relance, como se tivesse olhando rapidamente e perceber algum desvio de conduta – mentira, roubo, envolvimento com drogas lícitas e ilícitas, discussão constante ou esporádica com os pais a ponto de sair do controle, desprezo dos mais chegados, arrogância. Enfim, a lista é interminável, mas é possível você entrar para um relacionamento mais sério sabedor de algum deslize dele/a. Então, pode ser tarde demais para fazer qualquer tipo de reclamação.

            A família dos memorandos é de vital importância para um futuro relacionamento mais duradouro. Caso os pais interfiram no relacionamento e, se os pombinhos acharem que seus pais não têm razão, que seus pais são ultrapassados, pode dar em confusão em um futuro próximo. Para tirar dúvidas maiores ou menores, pergunta alguém, mais de uma pessoa, de sua confiança sobre os assuntos que seus pais estão falando constantemente. Veja se a fala deles coaduna com a dos seus genitores. Caso afirmativo, é melhor dar um tempo e rever a situação.

            Costuma-se dizer que, quando um jovem se casa, ele não casa apenas com o seu cônjuge. Ele casa com pelo menos mais oito pessoas. Todas elas irão dar o seu palpite no relacionamento, como: Como lavar, passar, cozinhar, cuidar do cônjuge, criação de filhos. Sendo assim, se faz mister, o casal de namorado entrar em acordo antes do casamento para que os dois proíbam pais, irmãos, tios, primos, amigos de darem orientações desfavoráveis aos nubentes. Que se faça apenas quando pedirem ajuda.

            Interessante notar que um e outro deve se “por como selo sobre o seu coração (a fim de guardar, proteger para chegar ao destino), como selo sobre o teu braço (andarem juntos até que a morte os separe), porque o amor é forte como a morte (não retorna para reclamar), e duro como a sepultura, o ciúme (que não se levanta para jogar na cara); as suas brasas são brasas de fogo (para queimar qualquer indiferença), são veementes labaredas” (Ct 8.6) a ponto de extinguir toda demanda que possa prejudicar.

            Mas como ainda é apenas um namoro e nenhum dos dois sabe se o final dará em casamento, então que cada um busque fazer o melhor em favor daquele que está aprendendo a amar. Faça amizades duradouras, passeie, aproxime-se o máximo dos familiares para entender a dinâmica da família, para descobrir segredos valiosos para a vida.

            Procure a todo custo encher de elogios a quem você ama. Diga-lhe: “[...] ó querida minha” (Ct 1.9). Faça um esforço para dizer que ela/e “[...] é formosa/o, querida/o [...]” (Ct 4.1) pois somente através dos elogios é que você será elogiado.

            Fuja do liberalismo no namoro e verá que você só tem a ganhar.
Rev. Salvador P. Santana   

sábado, 9 de junho de 2018

Mt.16.5-12 - FERMENTO.


FERMENTO

Mt.16.5-12



Introd.:           O fermento se obtém da “massa velha de farinha que azedou e da qual se põe um pouco na massa do pão para fazê-la crescer. Simboliza o crescimento tanto do bem como do mal” – Bol.

Nar.:    Jesus apresenta aos seus discípulos a dificuldade que temos para apreender as verdades espirituais.

Propos.:           O fermento está em cada um de nós, basta saber como usá-lo se para o bem ou para o mal.

Trans.:             O fermento fala para eu e você [...]

1 – Ficar alerta.

            O “ora [...]”, Mt.16.5 aponta para a decepção de Jesus em relação a mim e a você como servos de Deus.

            É por este e outros motivos que devemos ficar alertas em relação à nossa vida espiritual.

            Perceba que “[...] tendo os discípulos passado para o outro lado (leste do mar da Galileia, eles não estavam sozinhos) [...]”, Mt.16.5.

            Ali, além dos doze “[...] discípulos (que fala sobre eu e você, Jesus os acompanhava, mas essa presença do Mestre não impede de algum de nós) [...] esquecer (coisas importantes para o nosso dia a dia) [...]”, Mt.16.5.

            Perceba que o “[...] esquecimento (foi) de levar pão”, Mt.16.5 para se alimentar, mas parece que há uma incoerência, visto que cada um de nós se preocupa muito mais com o físico do que com o espiritual.

            E (é por mais este motivo que) Jesus nos diz [...]”, Mt.16.6 a respeito da nossa vida espiritual, a qual devemos entregar completamente a Ele com inteireza de coração.

            É preciso prestar atenção quando “[...] Jesus [...] (nos pede para) ver [...]”, Mt.16.6 com os nossos olhos da fé a respeito da nossa espiritualidade e doutrina.

            [...] Veja (que também se faz necessário) acautelar-se (mudar a mente, assistir a si mesmo, ter cuidado, concentrar-se em saber a verdade, segurar ou apegar-se a uma pessoa, Jesus Cristo a fim de que nos mostre a verdade) [...]”, Mt.16.6.

            Esse alerta ou “[...] acautelar-se (ter cuidado é) do fermento (da maldade, da influência para a desordem, anarquia, desobediência e rejeição a Deus) dos fariseus (segue a lei rigorosamente) e dos saduceus (sacerdotes, ricos, influentes)”, Mt.16.6 que desejam a destruição de Jesus e do seu povo.

            O fermento [...]

2 – Aponta para a pequenez da nossa fé.

            Temos que estar atentos porque o fermento, metaforicamente, fala sobre a corrupção intelectual e moral inveterada (crônica), vista em sua tendência de infectar os outros.

            Em pequenas quantidades, o fermento pode influenciar, impregnar a vida de um homem num bom sentido, ou num mau sentido, de influência perniciosa.

            Eles, (os discípulos, eu e você) porém, discorriam (como que, colocando lado a lado diferentes razões para formar argumentos em consideração não a respeito da vida eterna ou da influência maléfica que outros possam nos atingir) [...]”, Mt.16.7.

            Na verdade, os “discípulos [...] entre si, diziam [...]”, Mt.16.7 não discutiam nada a respeito da vida espiritual.

            A preocupação deles e a nossa “[...] é porque não trouxemos (não temos) pão”, Mt.16.7 que alimenta o corpo, mas é preciso saber que Jesus “[...] disse: não ande ansioso pela sua vida, quanto ao que haverá de comer ou beber; nem pelo seu corpo, quanto ao que haverá de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?”, Mt.6.25.

            Saiba que “Jesus (imediatamente) percebe [...]”, Mt.16.8 a nossa insensatez, o descompromisso com a verdade.

            [...] Jesus (tem total autoridade para dizer (a mim e a você): Por que discorremos entre nós [...]”, Mt.16.8 sobre as coisas da vida que não temos condições de resolver.

            Na verdade, todos precisam acatar a pergunta de “[...] Jesus [...] (do) por que discorre entre nós [...] sobre o não termos pão?”, Mt.16.8; ora, é certo que todos os dias somos alimentados.

            Então, o que acontece com cada um de nós é que somos “[...] homens de pequena fé [...]”, Mt.16.8 a ponto de duvidar do cuidado paterno de Deus.

            O fermento [...]

3 – Nos faz refletir.

            A fim de que eu e você faça uma reflexão, Jesus faz algumas perguntas retóricas, a qual não tem o objetivo de obter resposta, mesmo porque, Ele já sabe a resposta.

            Jesus continua perguntando se “não compreendemos ainda, nem nos lembramos dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos tomamos?”, Mt.16.9.

            Assim como nós sabemos, mas esquecemos, Jesus sabe muito mais sobre quanto Ele tem nos ofertado, doado, abençoado em todos os momentos na vida física, material, financeira, conjugal, familiar e espiritual.

            Da mesma forma Jesus pergunta que “nem (ao menos sabemos) dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos tomamos?”, Mt.16.10.

            Ou seja, sustento é diário, completo e cheio de fartura para todos nós.

            E a terceira pergunta que não precisamos responder é “como não compreendemos que Jesus não nos fala a respeito de pães? [...]”, Mt.16.11.

            Jesus Cristo está muito mais preocupado com a nossa saúde espiritual que física.

            Temos muito mais valor fazendo parte do céu do que deste mundo.

            A lição do fermento [...]

Conclusão:      Fala sobre doutrina.

            Jesus fala sobre o cotidiano da vida para nos ensinar a respeito do reino dos céus. 

            [...] E (Jesus contraria) sim [...]”, Mt.16.11 o que eu e você pensa a respeito da vida eterna ou sobre a vida espiritual.

            A proposta de Jesus é que eu e você fique “[...] acautelado (trazer para perto para prevenir-se do mal, mudar a mente para tratado pelo próprio Jesus, cuidar-se, dar atenção a si mesmo para não cair em erro, ter cuidado com aquilo que danifica a mente, o coração e a alma, concentrar-se na Palavra de Deus, esforçar-se para viver para Cristo Jesus) [...]”, Mt.16.11.

            Perceba que “[...] acautelar-se (é) do fermento (do mal que modela a mente e muda as atitudes do coração para pior) dos fariseus (grupo religioso) e dos saduceus (influência pastoral)”, Mt.16.11.

            Fique sabendo, “então, (que se) “[...] o Senhor (não) lhe abrir o coração para atender (e entender as maravilhas de Deus de maneira nenhuma você compreenderá a Palavra de Deus) [...]”, At.16.14 [...]”, Mt.16.12.

            Foi por este motivo que “[...] entenderam que (Jesus) não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães (que faz bem ao corpo físico), mas da doutrina (aquilo que é ensinado, a instrução dos cristãos) dos fariseus (grupo religioso) e dos saduceus (pastores de má índole)”, Mt.16.12.

            Todo cuidado é pouco, portanto, leia a Bíblia para você ser esclarecido.





            Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 5 de junho de 2018

FESTA JUNINA.


FESTA JUNINA

            “São festejos comemorados no mês de Junho, como celebração aos considerados santos Antônio, João e Pedro, nos dias 13, 24 e 29 respectivamente”.

            Na antiguidade, celebrava-se uma festa chamada, Festa da Fertilidade, na qual se comemoravam as colheitas e reprodução dos rebanhos.

            No império Romano a festa era chamada “Junônia”, em homenagem à deusa Juno. Essa deusa era a mesma “Hera” dos gregos, que conforme crendice antiga, se uniu incestuosamente com Júpiter, seu irmão, sem que seus pais o soubessem. Tal divindade veio a ser símbolo da união conjugal, da fertilidade e maternidade, bem como guardiã da mulher, do nascimento e da própria morte.

            Inseridos nesses festejos, estão a comemoração aos chamados santos. Antônio, nasceu em Portugal em 1195, falecendo em 13 de junho de 1231. Seu nome verdadeiro era Fernando de Bulhões. Foi ordenado aos 24 anos, indo morar na Itália. Ali viveu tratando dos enfermos e ajudando a encontrar coisas perdidas. Dedicava-se ainda a arranjar maridos para as moças solteiras. O outro, João, o João Batista da Bíblia, o precursor de Jesus. E Pedro, o apóstolo de Jesus”.

            As festas Juninas, para o povo de Deus em Cristo Jesus, são festas pagãs. O culto à deusa Hera dos gregos ou a Juno dos romanos, dizem ser responsáveis pela fertilidade da terra. Falando biblicamente, é um erro gravíssimo diante de Deus, pois ele “nós céus estabeleceu [...] o seu trono, e o seu reino domina sobre tudo [...] pois Ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração tudo mais; - pois nEle vivemos, e nos movemos, e existimos [...]” (Sl 103, 19; At 18.25, 28).

            Quanto ao culto aos chamados santos Antônio, João e Pedro, é totalmente antibíblico tal prática, pois Jesus adverte sobre o que “[...] está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto” (Lc 4.8). Historicamente falando, sabe-se que Antônio não tomou para si o desejo de ser cultuado ou homenageado. De igual modo Pedro, pois quando em visita a casa de Cornélio, ele se posicionou contrário a qualquer tipo de adoração ou homenagem porque “[...] Pedro a entrar, lhe saiu Cornélio ao encontro e, prostrando-se-lhe aos pés, o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem” (At 10.25, 26) e João Batista chegou a dizer que “convém que Jesus cresça e que eu diminua” (Jo 3.30).

            Resta a cada um como servos do Senhor Jesus aceitar os ensinos das Sagradas Escrituras para não cair nos erros doutrinários e não ser julgado pela falta de comprometimento com a Palavra de Deus.

            O desejo de Deus é que cada um O adore de todo o seu coração, portanto, faça uso já, enquanto é tempo de “buscar o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Is 55.6).

            O cristão ama e adora somente a Jesus Cristo, fora dEle não existe outro que possa ser digno de adoração. É preciso, querido leitor, que você não venha tentar ser tão inocente aos olhos de Deus, “[...] pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14.12).

            Que Deu te abençoe e te faça íntegro em Sua presença!

Rev. Salvador P. Santana