sexta-feira, 1 de junho de 2018

UM DOS MELHORES.


UM DOS MELHORES

            Este ano de 2018 pode ser um dos melhores de todas as épocas. Boas notícias têm circulado nos jornais e, dentre tantas, está a possível queda do preço do diesel nas bombas, ou seja, R$0,46 por litro.

            Para o governo é uma grande perda para a Petrobras, mas para os caminhoneiros pouco significa essa redução de preço, visto que o valor do frete, pedágio e manutenção consome boa parte ou quase o total do ganho no dia a dia.

            Calma! Não fique achando que é pouco a redução do preço do diesel. Não é só isso. Tem ainda a briga ou falta de combustível nas bombas, e por obrigação nenhum brasileiro terá condições de abastecer, ou seja, pode ser vantajoso para o brasileiro andar a pé ou de bicicleta. Isto é, para os mais pobres, isto porque, “[...] o azeite e o vinho [...] (que está à mesa do rico) não (será) danificado [...]” (Ap 6.6).

            É possível que muitos estejam aliviados com os futuros compromissos/promessas tanto do governo, sindicatos e motoristas de caminhões assumidos até este momento. Mas é preciso saber que o homem “[...] não sabe o que há de suceder; e, como há de ser, ninguém há que lho declare” (Ec 8.7). Melhor ainda, o homem “[...] não sabe o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (Tg 4.14).

            Pode ser melhor se você tiver assumido nestes últimos dias, na conta do cheque especial, cartão de crédito, nota promissória, vale nos supermercados, farmácias, padarias, um compromisso menor que o mês passado.

            É possível que você queira adquirir nestes próximos dias imóveis, móveis, alimento mais nutritivo abundante sobre a mesa. Um desejo que seja de vestuário, um passeio na praia, um descanso merecido no feriado prolongado, mas em tudo isso é preciso ter cautela, pois “quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade” (Ec 5.10).

            Pode voltar ao normal a rotina não apenas dos caminhoneiros de acordar às três, quatro, cinco ou seis horas da manhã, e o relógio desperta impedindo que o sonho e o sono se prolonguem um pouco mais.

            Neste primeiro episódio acima, a visão do sonho do trabalhador pode fazer planos a curto, médio e longo prazo para, se possível, pagar as despesas fixas do mês e dar vida melhor para os seus filhos, e quem sabe até mesmo que o sonho se torne em realidade, “pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á” (Lc 11.10).  

            Sonhar; não faz mal sonhar. O importante é que você “não ande ansioso de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as suas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças” (Fp 4.6) e aquilo “[...] que, se (você) pedir alguma coisa segundo a [...] vontade (de) Jesus, ele [...] ouve (você)” (1Jo 5.14).

            E que fique bem lembrado que, após você despertar do seu sono e perceber que tudo está igual ao dia anterior, não fique preocupado; você sinceramente está acordado, o problema é que você não pode continuar sonhando apenas, é preciso agir e agir de forma “[...] quanto à maneira por que deve viver e agradar a Deus [...] (e) continue progredindo cada vez mais (em espiritualidade)” (1Ts 4.1).

            Pode acontecer que, de caminho para o seu trabalho, após o sono que Deus tenha lhe dado, você ouça o zum zum zum de que o tão esperado decréscimo do valor do diesel não se concretizou, não está ainda nas bombas, e você então se dê conta de que mais uma vez foi enganado pelo governo, e que foi apenas um sonho daqueles que você fica satisfeito mas, ao acordar, se depara com a realidade.

            Não se iluda com promessas de qualquer governo humano. Não fique pensando que o governo de qualquer ideologia irá proporcionar melhoras para o povo. Pare de sonhar acordado, “espera no SENHOR, segue o seu caminho, e ele te exaltará para possuíres a terra; presenciarás isso quando os ímpios forem exterminados” (Sl 37.34).

            Desde os tempos passados Deus reclama da sede de ganância dos homens que estão no poder. Chegou ao extremo da “[...] pedra clamar da parede, e a trave lhe responder do madeiramento [...] daquele que edifica a cidade com sangue e a fundamenta com iniquidade [...]” (Hc 2.11, 12).

            Não fique preocupado com a riqueza deles, mesmo porque todo aquele que “[...] acumula [...] tesouros sobre a terra [...] a traça e a ferrugem corroem e [...] ladrões escavam e roubam” (Mt 6.19).

            Desvie o seu olhar e o seu pensamento da riqueza deles e não incline o seu coração para “[...] o amor do dinheiro (pois) é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1Tm 6.10).

            O que existe de mais precioso neste mundo, ainda que você esteja aborrecido com promessas evasivas do governo: “[...] busque refúgio no SENHOR [...] (e não) confie no homem” (Sl 118.8).

             “[...] Ajunte para você [...] tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6.20, 21).

            Fique “atento, diligentemente, por [...] (não) ser faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura (por causa do diesel) que, brotando, te perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados” (Hb 12.15).

Rev. Salvador P. Santana

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