quinta-feira, 30 de março de 2017

AUXÍLIO DO SENHOR.

AUXÍLIO DO SENHOR
            “Uma investigação da Polícia Federal iniciada no Paraná, em 2015, a partir do depoimento do fiscal do Ministério da Agricultura [...] denunciou o uso irregular de sobras de frango na fabricação de produtos no Peccin Agroindustrial [...] e o pagamento de propina a fiscais para burlar a inspeção em frigoríficos paranaenses [...]” – As suspeitas que pairam sobre a carne – Rafael Ciscati, Hudson Corrêa e Marcela Buscato – Cenas Brasileiras – Época, n. 979, pág. 33 – 27 de março de 2017.
            Uma coisa que tem assolado o coração humano é a preocupação demasiada com a saúde física, e por causa do escândalo da carne parece que tem se agravado ainda mais. Vários periódicos dão instrução quanto ao que se deve e o que não se pode fazer em relação ao seu estado físico.
            Muitos, nestes últimos dias, investem na boa alimentação, outros no preparo físico, alguns poucos fazem exames, frequentam consultórios médicos. O intuito desse grande aparato é viver melhor, ter vida longa, boa aparência. Todas essas coisas são aceitáveis, “[...] nada é recusável (desde que tudo seja) recebido com ações de graças” (1Tm 4.4).
             Mortes provocadas pela ingestão de alimentos suspeitos fabricados com carne estragada ou algo semelhante, a preocupação ou não do governo de tirar de uma vez por todas as suspeitas e passar a limpo essa situação, isso não pode e jamais deve tirar o sono do povo de Deus.
            Ainda que “[...] venha o choro ao anoitecer, (a certeza que todos devem ter é que) [...] a alegria vem pela manhã” (Sl 30.5).
            Não pode ser pelo motivo de ter havido uma investigação ainda não conclusiva pela PF, a iminência de tantas pessoas dispostas a fazerem uma delação ou apontarem fraudes nos frigoríficos, que seja motivo para o servo de Jesus Cristo arrancar os seus cabelos de tanto desespero.
            Nesse momento é preciso saber que “[...] O Senhor é o seu auxílio, não (tem necessidade de você) temer; que lhe pode fazer o homem?” (Hb 13.6). Exatamente, nem o homem pode fazer bem ou mal, e, nem mesmo esta ou aquela investigação ou perigo de carne estragada pode atacar você de uma forma devastadora.
            A vida de todo homem está nas mãos de Deus. Não existe outro neste mundo, e nem mesmo a pior das carnes apodrecidas pode tirar a vida de qualquer pessoa se não passar pelo crivo do “[...] único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores” (1Tm 6.15), Jesus Cristo.
            A vida não está nas mãos do homem, a vida “[...] pertence (apenas ao) poder (de) [...] Deus” (Sl 62.11) porque “[...] Ele somente, e mais nenhum deus além de dEle [...] mata e faz viver [...] fere e [...] sara; e não há quem possa livrar alguém da Sua mão” (Dt 32.39). Sossegue!     
            Fique sabendo que para aquele que confia unicamente, que pode contar “[...] com o auxílio do SENHOR” (Gn.4.1) em qualquer situação, ainda que venha suspeita ou carne estragada embutida, fatiada, moída; a palavra de Jesus Cristo é única para todos os corações amedrontados e confiantes: “[...] não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal” (Mt 6.34).
            Que Deus ajude cada servo seu a passar por mais essa luta!

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 25 de março de 2017

COMPAIXÃO, Mt.15.29-31.

COMPAIXÃO

Mt.15.29-31

 

Introd.:           O livro de Hebreus fala que “[...] não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi Jesus tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”, Hb.4.15.

            Compaixão fala sobre a “misericórdia: bondade e boa vontade ao miserável e ao aflito, associada ao desejo de ajudá-los. É clemência de Deus em prover e oferecer aos homens a salvação em Cristo e, se for da vontade de Deus, a cura das nossas enfermidades” – BOL.

Propos.:           Seja compassivo.

Trans.:             Jesus demonstra compaixão quando [...]

1 – Ele se expõe.

            A não exposição é motivo para não ajudar, compadecer-se, ter dó daquele que necessita.

            [...] Jesus (ajudou novamente o necessitado após ele) partir [...] dali (de outra compaixão em Tiro (rocha) e Sidom (rica) – mulher cananeia – libertou a filha endemoninhada) [...]”, Mt.15.29.

            Jesus deseja que eu e você se exponha mais ainda com a finalidade de ajudar o outro, levantar o caído, ir de encontro ao desvalido, desamparado.

            A outra paragem de “[...] Jesus [...] foi para junto do mar da Galileia (ocupada por estrangeiros – fama de serem culturalmente atrasados – a pobreza reinava) [...]”, Mt.15.29.

            Atraso, pobreza não são motivos para serem excluídos.

            Precisamos tomar as ações de “[...] Jesus [...] (como exemplo para estar) junto (daqueles que precisam, necessitam da nossa compaixão) [...]”, Mt.15.29.

            Ao “[...] subir ao monte, Jesus (se expõe à vista de todos aqueles que o procuram, desta forma, devemos nos expor como servos do Senhor) [...]”, Mt.15.29.

            Fica exposto irmão, se “[...] assenta ali (ao lado daquele que mais precisa)”, Mt.15.29.

            A compaixão de Jesus recebe [...]

2 – As multidões.

            Jesus é o nosso maior exemplo.

            Devido a disponibilidade, compaixão e amor de Jesus, “[...] vieram a ele muitas multidões [...]”, Mt.15.30.

            Assim como em nossos dias, muitos tem comparecido, mas poucos tem interesse em servir e seguir a Jesus.

            As “[...] multidões (daquela época não são diferentes de nossos dias) [...]”, Mt.15.30.

            As “[...] multidões (assim como muitos de nós) vem (pedir, implorar, suplicar, desejar algo melhor para a vida física, saúde corporal, bens materiais e vida financeira) [...]”, Mt.15.30.

            Aqueles homens agiram de uma forma diferente, eles se condoeram, tiveram misericórdia, se compadeceram “[...] trazendo com (eles outros que necessitavam de socorro urgente e bem presente para o seu sofrimento) [...]”, Mt.15.30.

            Eram pessoas com problemas, talvez, com mais dificuldade física que qualquer um de nós.

            Eles precisavam do auxílio e da presença de Jesus.

            As enfermidades eram tantas, a ponto de o texto acrescentar que “[...] outros muitos (estavam no meio daqueles que dependiam da compaixão de Jesus) [...]”, Mt.15.30.

            Eram “[...] coxos (privados do pé), aleijados (mutilados, incapacitados), cegos (fisicamente ou espiritualmente), mudos (duro de língua) [...]”, Mt.15.30 que desejavam ser curados por Jesus.

            O texto dá a ideia de que os parentes, os amigos “[...] os largaram (abandonaram, deixaram à própria sorte, lançaram fora, os derrubaram da sua dignidade, atiraram adiante, lançados ao chão sem esperança) [...]”, Mt.15.30.

            O mais importante é que esses homens desprezados e necessitados, foram “[...] largados junto aos pés de Jesus (que os acolheu com compaixão) [...]”, Mt.15.30.

            Compaixão mostra [...]

3 – Resultados.

            O resultado melhor que aqueles homens doentes receberam foi a “[...] cura (das suas dores, feridas, enfermidades e o mais importante; atendidos por) Jesus [...]”, Mt.15.30.

            Os resultados foram surpreendentes porque aquela multidão teve a oportunidade de “[...] ver que os mudos falavam (com desenvoltura), os aleijados recobravam saúde (perfeita), os coxos andavam (sem impedimento) e os cegos viam (com clareza) [...]”, Mt.15.31.

            A compaixão nos faz [...]

Conclusão:      A reconhecer o poder de Jesus.                                 Jesus tem poder sobre tudo e todos.

            O verso 31 faz uma conexão com o texto anterior dizendo: “De modo que (sendo assim ou dessa forma, reconhecemos que todas as bênçãos recebidas provêm das mãos poderosas de Deus) [...]”, Mt.15.31.

            Não conseguimos nada pelas nossas próprias mãos, não somos capazes de resolver nem um milésimo dos nossos problemas.

            Assim como aquele “[...] povo se maravilhou (ficou admirado, se surpreendeu com tudo quanto Jesus fez, cada um de nós deve fazer o mesmo e, além de tudo ser grato) [...]”, Mt.15.31.

            O mais importante para aquele que recebeu a compaixão de Jesus, é ter o desejo de “[...] glorificar (louvar, exaltar, magnificar, celebrar, honrar, ter em alta estima, tornar glorioso, conceder glória, tornar excelente, tornar o nome de Jesus renomado, a fim de que seja manifesto e conhecido o) [...] Deus de Israel (em nossas vidas)”, Mt.15.31.

            Seja compassivo assim como Jesus foi com todos os homens.

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 24 de março de 2017

NÃO DESVIAR.


NÃO DESVIAR

            Dirigir pelas estradas asfaltadas ou de terra batida é um grande risco nestes últimos dias. As pavimentadas têm suas vantagens e desvantagens. O benefício é que muitas delas são de boa qualidade e conservação.

            O grande perigo apresentado é que, na época das chuvas, os alagamentos destroem canteiros, bueiros, guias, calçadas, daí, você não sabe onde trafega. As sinalizações perfeitas muitas vezes depredadas por vândalos, são consertadas imediatamente ou tempos depois.

            Em épocas de sequidão, as desvantagens estão por conta das queimadas à beira das rodovias, tornando a visibilidade  prejudicada, podendo, neste caso, acontecer muitos acidentes com ou sem vítimas. 

            Agora, quando se fala de estrada de pedra, cascalho, barro lamacento envolto a capim, entulho, terra batida, a coisa muda de figura. Nestas é impossível você encontrar algum tipo de sinalização. É tudo no improviso; uma entrada aqui outra acolá e algumas outras sem saída.

            Recebendo a graça de encontrar, no meio do caminho, algum sitiante ou perambulante, você pode arriscar e perguntar qual a direção para tal ou tal caminho. Caso ele desconheça totalmente a região, ele pode indicar um caminho contrário, de perdição, então, para voltar ao ponto de partida, principalmente quando estiver na escuridão, será um grande pedido de socorro para Deus.

            Hoje se encontra com muita facilidade, carro de passeio e transporte pesado usando estradas alternativas. A finalidade é somente desviar das boas estradas, sinalizadas, pedagiadas que os levaria com certa segurança ao destino desejado.

            Essa irregularidade pode conduzi-lo para cair em locais de difícil acesso, com risco de danificar o seu veículo e pior ainda, a iminência de perder a própria vida, a dos seus entes queridos e a de terceiros.

            Talvez esse desvio não tenha sido por vontade própria, mas de certa forma, acabou obedecendo ao supostamente conhecedor da verdadeira estrada. Por falta de conhecimento da rota verdadeira, alguém lhe indicou esse caminho como sendo de inteira confiança, e que, o conduziria ao local desejado. 

            A Bíblia apresenta dois caminhos, pelos quais, o homem precisa escolher seguir. Não é preciso entrar no mérito da escolha para a salvação, mesmo porque, a Palavra de Deus é muito clara a respeito da predestinação “[...] antes dos tempos eternos” (Tt 1.2).

            O que está em jogo são os desvios que muitos têm optado por fazer ao longo de sua vida neste mundo. Alguns por desejo próprio ou induzidos, aconselhados por outros e principalmente os “[...] chamados [...]” (Mt 22.14) pelo seu melhor amigo, Jesus, “entram pela porta estreita [...]” (Mt 7.13).

            Pode-se afirmar que estes são os que “[...] seguem (a) Jesus (pelo motivo de) Ele (somente) ser a luz do mundo; quem O que O segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12).

            Estes homens são aqueles que desejam chegar bem ao seu destino. São aqueles que tomam a estrada calçada, com placas indicativas, optando por dirigir e chegar em paz, pois eles “[...] conhecem a verdade, e a verdade os liberta” (Jo 8.32) não apenas dos percalços da vida, mas principalmente do inferno.

            É triste saber, mas “muitos (preferem) entrar pela [...] (porta larga [...] e espaçosa, o caminho que conduz para a perdição [...]” (Mt 7.13). Pobres vidas desses! São semelhantes aos motoristas que procuram desvios para não pagar o preço, não reconhecem que andando por “[...] caminhos aplanados” (Sl 84.5) estarão isentos de tropeços, estragos, destruição total.

            Para você que ainda está em dúvida, não desvie para caminhos esburacados, cheio de pedriscos, lamacentos e “[...] que conduzem para a perdição, (saiba disso) [...] são muitos os que entram por ele [...]” (Mt 7.13).

            Tome o firme propósito de pegar a estrada sinalizada, a Palavra de Deus, nela você vai encontrar com facilidade o caminho para a eternidade, “porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mt 7.14).

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 18 de março de 2017

TUBARÃO PARA FORTALECER.



TUBARÃO PARA FORTALECER
            Japonês gosta muito de peixe.
            Os pescadores começaram a enfrentar grandes problemas com a falta dessa iguaria. Aumentaram seus barcos e foram pescar em alto mar.
            A dificuldade é que os peixes chegavam mortos e sem frescor, logo, os japoneses começaram a reclamar. A solução para esse caso foi acomodar os peixes em grandes refrigeradores, ainda assim, os pescados chegavam sem aquele gosto natural.
            Para resolver de uma vez por toda essa situação, foram acomodados dentro dos navios recipientes para acomodar peixes variados e vivos e assim a viagem podia durar muito mais tempo.
            Os asiáticos, ao fazer a sua refeição, descobriram que o gosto não era igual àquele pescado no mesmo dia e em águas próximas. Acontecia que, por serem muitos, os peixes se debatiam e chegavam cansados, sem energia, abatidos e alguns mortos.
            A solução encontrada foi colocar um tubarão dentro dos tanques para agitar os vertebrados. Alguns eram devorados, mas a maioria eram postos à mesa dos orientais com gosto saudável devido a sua agitação e conservação em vida.
            O escritor e filósofo alemão, neto de pastor, Friedrich Wilhelm Nietzsche – outubro 1844 – agosto 1900 declarou: “O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte” – https://pensador.uol.com.br/frase/MTA1OQ/. De igual modo aconteceu com os peixes ao serem perseguidos pelos tubarões.    .
            Ninguém em sã consciência gosta de sofrer, de receber umas boas chibatadas, de ser atacado, repreendido, maltratado, desprezado, esquecido, perseguido com a finalidade de ficar mais forte.
            Desejar colocar uma fera dentro de casa com o intuito de assustar, correr atrás do proprietário para que seja fortalecido, é pura “[...] falta de senso, (por este motivo) morrem os tolos” (Pv 10.21).
            Na verdade, todos gostam de receber pelo menos tapinha nas costas, serem aplaudidos, cumprimentados, elogiados, requisitados, admirados; isso é nato no ser humano, menos em “[...] Jesus [...] (que) em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia (desonra, vergonha) [...]” (Hb 12.2).
            Em todos os momentos da vida, o homem vai tentar buscar o melhor para si, não se importando com os demais ao seu redor. Tal como o ditado falado irrefletidamente: “um por si e Deus por todos”.
            Ao olhar para a vida dos homens bíblicos, em especial, a vida de Jesus, nota-se que Ele não escolheu querer sofrer, padecer, “Ele [...] foi enviado (por) Deus, (especificamente para), anunciar o evangelho do reino [...]” (Lc 4.43), mas é bom saber que, “embora sendo Filho (de Deus), aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 5.8).
            Preste atenção! O “[...] Filho (de Deus), aprendeu a obedecer [...]” (Hb 5.8). Veja bem que “[...] Jesus foi tentado em todas as coisas [...] mas sem pecado” (Hb 4.15).
            Não existia razão para Jesus sofrer, no entanto, padeceu, sofreu em lugar do homem pecador. Jesus passou por várias provações, e saiu fortalecido através da perseguição, julgamento, acoite, cruz, morte vicária até o momento em que Ele “[...] pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas [...]” (Ef 1.22).
            Assim como o tubarão foi colocado no tanque cheio de peixes para fortalecê-los, também o servo de Deus passa por experiências semelhantes, porém não iguais. É por esse motivo que Deus permite que seus filhos passem por lutas, dificuldades, angústias, apertos, desgraças, tragédias, a fim de, “em todas estas coisas [...] serem mais que vencedores, por meio Daquele que nos amou” (Rm 8.37), Cristo Jesus.
            Que Deus abençoe e fortaleça você em todas as suas lutas!
Rev. Salvador P. Santana

TOME A SUA CRUZ, Mt.16.24-28.



TOME A SUA CRUZ 
Mt.16.24-28

Introd.:           Você veio à Igreja para ouvir um bom sermão e curtir uma boa música?
            Ou procura um ambiente gostoso para seus filhos?
            Você sai sem se envolver com as pessoas?
            Se você está procurando uma Igreja que lhe agrade, onde só encontra pessoas felizes, todos os departamentos são bem organizados, todas as pessoas ao seu redor sorriem para você.
            Urgente, pode parar com essa busca! Igreja perfeita você não encontra na terra, somente no céu haverá uma igreja perfeita.
Nar.:    O texto de Mateus fala de compromisso real que devemos ter com Cristo.
            Muitas vezes dizemos: “a minha cruz é o meu cônjuge, os meus filhos, o meu trabalho, a minha enfermidade, as minhas dívidas”.
            A cruz que devemos carregar não é algo palpável.
            A cruz que Cristo nos oferece é simples por um lado e complicado por outro.
            Simples porque Ele ordena, e quando existe ordem da parte de Deus, Ele nos capacita para “[...] tomar a nossa cruz e segui-lo [...] (mas é preciso saber que todo aquele que) vir após Jesus, a si mesmo (deve) se negar [...]”, Mt.16.24.
            Complicado porque essa atitude nasce da vontade de Deus de “dar-nos [...] coração novo e por dentro de nós espírito novo; tirar de nós o coração de pedra e nos dar coração de carne”, Ez.36.26.
Propos.:           De posse da cruz, ela jamais pode ser deixada porque “[...] quem não toma a sua cruz e vem após Jesus não é digno de dele”, Mt.10.38.
Trans.: Tome a sua cruz e [...]
1 – Negue a sua vida.
            Preste atenção! “Então, Jesus diz a (mim e a você) [...] vem após mim [...]”, Mt.16.24 e me acompanhe.
            A mensagem transmitida por Cristo exige abandono completo do desejo natural de buscar conforto, fama ou poder.
            Acompanhando Jesus a nossa mente se volta para o Salmo 23 – o bom pastor indo à nossa frente.
            É difícil acompanhar a Jesus? Sim.
            Teremos sofrimentos? Também.
            Assim como a morte na cruz é horrível, também será para nós muitas vezes acompanhar Jesus.
            Jesus insiste com “[...] seus discípulos: vem após mim [...]”, Mt.16.24.
            Ao decidir por meio de Cristo aceitá-Lo, negamos todo e qualquer mérito no que se refere à vida eterna.
            O meu desejo deve ser de “[...] negar-se a (mim) [...] mesmo [...]”, Mt.16.24.
            Ao “[...] negar a (mim) [...] mesmo [...]”, Mt.16.24 eu luto até ao fim contra o pecado; luto contra Satanás e os poderes das trevas, proclamando o reino de Deus; luto contra o ódio e o escárnio do mundo para testificar com amor que sua obra é má.
            Renunciar hábitos e maus costumes a ponto de “[...] a si mesmo se negar [...]”, Mt.16.24 é primordial para sermos autênticos servidores de Cristo.
            O “[...] tomar a sua cruz [...]”, Mt.16.24 no grego fala de levantar a cruz para que todos vejam.
            Não disfarce, não esconda, não seja hipócrita.
            A nossa lealdade a Cristo não pode ser escondida.
            O condenado levava publicamente nas costas a própria cruz, a viga transversal, até o lugar da execução.
            [...] Tome a sua cruz [...]”, Mt.16.24 sobre os ombros e seja sincero, sem medo, sem vergonha, sem fingimento, com ousadia.
            [...] Tome a sua cruz e siga”, Mt.16.24 a Jesus.
            Jesus não exige que você abandone o seu serviço, as suas funções de dona-de-casa, mas exige um novo rumo em sua vida.
            Devemos ser espontâneos e voluntários para “[...] seguir”, Mt.16.24 a Jesus.
            Seguir a Jesus é dizer não a vida pecaminosa.
            Todos nós temos defeitos, por isso da insistência de “[...] Jesus (com) seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”, Mt.16.24.
            Tome a sua cruz e [...]
2 – Salve a sua vida.
            [...] Salvar a sua vida [...]”, Mt.16.25 poucos tem se preocupado.
            As pessoas se preocupam muito mais com o aqui e agora.
            A conjunção “porquanto [...]”, Mt.16.25 conecta e torna dependente esta oração com a anterior sobre a necessidade de eu e você “[...] negar-se si mesmo [...]”, Mt.16.24.
            Ao “[...] negar a nós mesmos [...]”, Mt.16.24, temos o desejo de “[...] querer perder a nossa vida [...]”, Mt.16.25 deste mundo de trevas e dos pecados.
            Mas, ao “[...] salvar a nossa vida (por méritos próprios, por nossas forças) perdemo-la [...]”, Mt.16.25 das mãos de Jesus para nós mesmos, para este mundo cruel.
            É por este motivo que temos que “[...] perder a nossa vida por causa (de) Jesus [...]”, Mt.16.25 a fim de servi-lo, amá-lo e honrá-lo.
            A partir da “[...] perda (da) vida (para este mundo é que vamos) achá-la (nas mãos de Cristo Jesus)”, Mt.16.25.
            A respeito de “[...] salvar a sua vida (com as próprias mãos ou) perdê-la [...] por [...] causa (de) Cristo [...]”, Mt.16.25 “[...] verdade (o) que nos diz [...] o Filho do homem [...]”, Mt.16.28.
            É certo “[...] que haverá alguns, dos que aqui se encontram (em nossa igreja ou fora dela), que de maneira nenhuma passarão pela morte (física) até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino”, Mt.16.28 para determinar eternamente sobre a nossa salvação.
            Tome a sua cruz e [...]
3 – Perca o mundo.
            Todos nós sabemos que “[...] o mundo inteiro jaz no Maligno”, Mt.16.26, 1Jo.5.19.
            Por este motivo não nos “[...] aproveita (ser útil, vantajoso, eficaz) [...] ganhar (conquistar) o mundo inteiro (com sua riqueza, felicidade passageira e deleites da vida) [...]”, Mt.16.26.
            A conjunção “pois [...]”, Mt.16.26 nos faz lembrar sobre a ideia maluca de “[...] querer salvar a [...] vida (o resultado é) perdê-la [...]”, Mt.16.25 completamente.
            Desejar “[...] ganhar o mundo [...] perde a [...] alma (de estar em paz com Deus, de ser acolhida na mansão eterna) [...]”, Mt.16.26.
            O pior é que este “[...] homem (não terá nada para) dar (oferecer) em troca da sua alma (estar em paz consigo mesmo, recuperar a vida eterna, viver com Cristo eternamente)”, Mt.16.26.
            Tome a sua cruz [...]
Conclusão:      E seja recompensado.
            A recompensa pode ser neste mundo, mas a principal está reservada para quando “[...] o Filho do Homem (Jesus) [...] vier na glória (majestade, esplendor, domínio) de seu Pai [...]”, Mt.16.27.
            Nesse mesmo dia, “[...] com os seus anjos [...]”, Mt.16.27, “[...] Jesus se assentará no trono da sua glória”, Mt.25.31.
            Daí, nesse grande Dia de julgamento, “[...] Jesus retribuirá a cada um conforme as suas obras ([...] dignas de reprovação [...] (ou) dignas de arrependimento [...], Lc.12.48; At.26.20)”, Mt.16.27.
            Você deseja servir a Cristo? Tome a sua cruz.
            Tire toda aquela ideia de procurar apenas um ambiente gostoso, de uma Igreja que lhe agrade.
            [...] Que vir após Jesus, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga (a) Jesus”, Mt.16.24.

            Rev. Salvador P. Santana