sábado, 4 de março de 2017

MUDAR A IMAGEM



MUDAR A IMAGEM
            Desde o ano de 2009 e, antes disso, desde o descobrimento do Brasil que o povo brasileiro é roubado e ludibriado. São conhecidos como os anos nacionais ou internacionais da corrupção. Foram tantos desvios, roubos, falcatruas, que muitos já foram esquecidos.
            As notícias espalharam-se por todo o Brasil a ponto de eclodir em todos os continentes. Os responsáveis foram homens de notável saber, homens públicos, grandes e pequenos, ricos e pobres, negros, brancos, mulatos, índios, mestiços, religiosos e não religiosos.
            A verdade é que a maioria dos vilões é composta do sexo masculino, sendo poucas as mulheres que apareceram nesse cenário horrendo. Diante desse fato dá até para fazer uma análise superficial de que os machões são mais propensos a caírem em tentação do que as mulheres.
            Mas, contudo, sabe-se que “todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Sl 14.3). Tanto um como outro precisa saber que existe “[...] outra lei que, guerreando contra a lei da sua mente, (o) [...] faz prisioneiro da lei do pecado que está nos seus membros” (Rm 7.23).
            Portanto, o que resta tanto ao homem quanto à mulher é “[...] proceder bem [...] (a fim de) ser aceito [...] se, todavia, proceder mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (Gn 4.7).
            Lá no passado, “[...] FHC (ex-presidente da república) afirmou que a corrupção no país é “endêmica” (doença especialmente localizada, temporariamente ilimitada) e admitiu que não poderia dizer que sua gestão passou ilesa por essas questões [...]” – estadão.com.br - terça-feira, 24 de maço de 2009 – Anne Warth e Ricardo Leopoldo – Agência Estado.
            Acertadamente, o escritor do primeiro livro da Bíblia, falou “[...] que (a respeito do) [...] pecado [...] cumpre (a cada um) dominá-lo” (Gn 4.7). Essa atitude jamais pode ser esquecida pelo homem de Deus.
            Ainda que todos sejam corruptos, que “[...] não exista quem faça o bem” (Sl 14.1), ainda assim é preciso insistir na prática do bem, na insistência da não corrupção, de ser um homem de bem, que atenda as exigências da Palavra de Deus, com a finalidade de se “[...] esforçar por fazer o bem perante todos os homens” (Rm 12.17).
            E que fique bem gravado dentro do coração que “[...] os mandamentos (de) Deus não são penosos” (1Jo 5.3), logo, é possível mudar o estigma de que todo brasileiro é corrupto.
            Não é fácil mudar essa imagem. É preciso esforço, perseverança e seguir o conselho proverbial quando diz que é “feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento” (Pv 3.13).
            O desejo de Salomão, aprovado por Deus, é tão somente proporcionar que “o homem (seja de fato) feliz [...]” (Pv 3.13) neste mundo. Mas o caminho para essa felicidade não é muito fácil. O homem que conhece a Deus e deseja servi-lo com todo o seu coração precisa, urgentemente, “[...] achar (a) sabedoria [...]” (Pv 3.13).
            Esse tipo de sabedoria fala de habilidade para guerrear “[...] contra as ciladas do diabo” (Ef 6.11) que o impede de servir a Jesus Cristo, fala de administrar a própria vida espiritual e deixar a dos outros.
            Para conseguir a verdadeira “felicidade [...] o homem (de Deus necessita) [...] adquirir conhecimento” (Pv 3.13). O conhecimento fala da obrigação de ser inteligente, habilidoso e perspicaz (enxergar bem) no modo “[...] por que deve viver e agradar a Deus [...]” (1Ts 4.1).
            Faltando sabedoria e conhecimento vindos da preciosa Palavra de Deus, o Brasil vai continuar deslizando em suas corrupções. Cada servo de Deus necessita, urgentemente, resgatar e iniciar a sua caminhada para ter uma vida “feliz [...]” (Pv 3.13).
            Que Deus abençoe ricamente os homens brasileiros com “[...] sabedoria [...] (e) conhecimento” (Pv 3.13) “[...] para a glória de Deus” (1Co 10.31).
Rev. Salvador P. Santana

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