quinta-feira, 16 de maio de 2013

POSTAGENS

POSTAGENS


É preciso haver um clamor em favor de coisas boas, decentes e que traz benefício à família. O que mais chama atenção nos meios de comunicação são acidentes, reportagens policiais, brigas, escândalos financeiros, sexuais e políticos. As muitas postagens nas redes sociais são muitas vezes esdrúxulas, sem nenhum valor para o homem de bem. As mulheres a cada dia se exibem de forma a provocar. Os homens, parecem dar mais valor ficando próximos às caixas de cervejas ao invés de viver bem com a família. É preciso mudar.

Em toda a Bíblia vê-se perfeitamente o “[...] grande amor que (aos homens) [...] tem concedido o Pai, a ponto de (muitos) serem chamados filhos de Deus; e, de fato, (existem muitos) [...] filhos de Deus [...]” (1Jo 3.1). Ora, esse amor “que Deus derramou sobre (o homem de uma forma) [...] rica, por meio de Jesus Cristo, [...] (o) Salvador” (Tt 3.6) de todos aqueles “[...] que hão de herdar a salvação [...]” (Hb 1.14), deve ser compartilhado como acontece nas redes sociais.

Quando alguém se depara com algo interessante ou assustador, que faça rir, chorar ou questionar, imediatamente, curte ou envia para os seus colegas de rede. O apóstolo João chegou a declarar para os amigos do seu tempo que ele “e (os demais apóstolos, servos e discípulos de Cristo) [...] conheceram e creram no amor que Deus tinha por eles. (A declaração que João faz para todos é que:) Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele” (1Jo 4.16).

Se a tecnologia tivesse sido descoberta no ano 100 da era cristã, João teria revolucionado o mundo com a “[...] riqueza em misericórdia (de) Deus, por causa do grande amor com que Deus ama” (Ef 2.4) muitos homens. Haveria também as postagens de “[...] muitas outras coisas que Jesus fez. (Mas) se todas elas fossem relatadas (no Facebook, no Orkut, nos blogs, nos twitters) uma por uma, (a) crença (de) João (é) que nem no mundo inteiro caberiam [...] (o que seria escrito” (Jo 21.25). João fala desta forma porque “na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos [...] (no) livro (Sagrado, a Palavra de Deus)” (Jo 20.30).

Devido este mundo estar mergulhado nas grandes lutas, nas dificuldades, nas angústias, brigas, discórdias é preciso que cada um, através da internet, “[...] manifeste o amor de Deus em (sua vida) [...]” (1Jo 4.9). Isto deve ser feito a fim de que o homem que não conhece a Deus como Senhor e Salvador de sua vida, tenha condições de “sentir-se seguro, porque haverá esperança; olharás em derredor e dormirás tranquilo” (Jó 11.18) e esta tranquilidade é porque “o SENHOR é quem te guarda; o SENHOR [...] (será) a tua sombra à tua direita” (Sl 121.5). É possível mudar qualquer situação que tenha condição de abençoar o próximo através das redes sociais.

Aprenda a postar algo de valor moral, social, familiar e religioso para os seus amigos.

Rev. Salvador P. Santana



LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR


LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR
            A todo instante, o jovem é assolado pelas atrocidades da vida. Uns são pegos de surpresa pelo vício do crack, cocaína, maconha, LSD, cigarros e bebidas. Outros estão entregues ao crime de toda espécie, jogados pelas sarjetas desta vida. Alguns já se encontram abandonados pelos seus progenitores, deixados para trás na carreira profissional por falta de uma oportunidade tanto no mercado de trabalho, quanto em seus estudos.
            As dores de muitos jovens estão insuportáveis. Muitos deles já não sabem o que fazer e nem onde encontrar socorro para o aperto que estão enfrentando. Para muitos o que lhes resta é apenas entregar os pontos, dedicar-se completamente aos prazeres deste mundo. Na verdade muitos destes jovens não sabem a quem recorrer. Quando decidem procurar recurso, conforto em amigos, parentes e instituições, eles ficam totalmente desprovidos e decepcionados.
            O rei Salomão, provavelmente tenha escrito este texto beirando o final da sua vida, cerca de “[...] setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta [...]” (Sl 90.10) como que, deixando instrução aos jovens, disse que cada um devia “lembrar-se do seu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer” (Ec 12.1).
            O “lembrar-se do seu criador [...]” não pode ser apenas uma lembrança vaga de quem é Deus ou do que Ele faz “[...] em favor dos seus amigos” (Jo 15.13). O “lembrar-se do seu criador [...]” deve ser a tal ponto de “amar, pois, o Senhor [...] Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de toda a sua força” Mc 12.30). Essa disposição vai além das meras palavras que saem de muitos lábios.
            Para chegar a esse estágio de “lembra-se do seu criador [...]” de forma amorosa é preciso “entregar o teu caminho ao SENHOR, confiar nele, e o mais ele fará” (Sl 37.5). Pode ser que essa entrega não aconteça porque, simplesmente, não confiamos completamente em Deus. Isto é compreensível porque muitos já estão amargurados com muitas promessas de amigos, parentes e, até mesmo de “[...] deuses que, de fato, não são deuses (e como muitos jovens caem em ciladas, caíram na tentação de) fazerem [...] para si deuses [...]” (Jr 16.20).      
            O dever de “lembrar-se do seu Criador [...]” não pode acontecer quando estiveres “[...] cansado [...] (sem) forças [...] (no momento em) que não tiver nenhum vigor” (Is 40.29). O “lembrar-se do seu criador [...]”, do amor incondicional, da entrega total deve advir “[...] antes que venham os maus dias [...]”, da falta de saúde, falta de um salário complementar, de “um [...] (ou) outro (cônjuge, filhos, parentes e amigos para te) ajudar e [...] (te) dizer: Sê forte” (Is 41.6) nas lutas e dificuldades.
            É, “[...] antes que [...] cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer” (Ec 12.1). A falta de prazer pode ser devido as suas pernas, braços e a mente já não terem mais forças para as atividades normais da vida. Pode ser que esteja em um leito de enfermidade ou porque um acidente ceifou a sua juventude. Antes de outras coisas acontecerem se faz necessário “buscar o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Is 55.6).
            Jovem, esforça-te um pouco mais para “lembrar-se do seu Criador nos dias da sua mocidade [...]” (Ec 12.1) porque “os dias da sua vida (podem) subir a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta [...] (mas é preciso saber que) tudo passa rapidamente, e você voa” (Sl 90.10). Sendo assim, “confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá [...]” (Sl 55.22) quando aparecer qualquer dificuldade.  
Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 2 de maio de 2013

FAMÍLIA, CIDADE E TRABALHO


FAMILIA, CIDADE E TRABALHO
            Todos os homens precisam de Deus. Devido a fartura de arrogância desse homem, ele blasfema (diz palavras ofensivas contra Deus), esquece, não busca, foge e pensa que tudo quanto acontece em sua vida é por causa do destino ou por um acidente de percurso. Desta forma o homem, a cada dia que passa está enganando a si mesmo e pensa que tudo quanto faz é por obra de suas próprias mãos e de seu braço forte. É preciso que todos saibam que Deus “não faz caso da força do cavalo, nem se compraz (agrada) nos músculos do guerreiro” (Sl 147.10). Deus é autossuficiente e sustentador de todas as coisas. Sendo assim, o homem precisa de Deus para edificar a sua casa. Ora, “se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam [...]” (Sl 127.1a).
            Faltando orientação divina o homem se perde, fica “[...] em vão (o) trabalho que (ele) edifica [...]” (Sl 127.1a). Para que haja prosperidade na casa, ou melhor, na família, se faz necessário que todos os participantes aprendam a edificar a sua casa no Senhor. Uma casa sem a orientação divina é o mesmo que ficar dentro de um chiqueiro lamacento sem ter a possibilidade de sair. Todos ficam acostumados ao mau cheiro, a podridão, a desordem e ao aperto diário. Mas quando Deus edifica a casa, ali se encontra paz completa deixada por Jesus. Aprenda isto: quando o arquiteto faz o projeto da casa, pode-se confiar porque é bem elaborado, mas quando o próprio dono que não entende de arquitetura se mete a fazer o projeto, sempre faltará alguma coisa, e ainda, não será aprovado pela prefeitura. Quando o projeto que é a família, for arquitetado por Deus, o lar terá vitória, haverá consistência e permanecerá na história.
            A extensão da família se encontra também na cidade. É na cidade que a família se aloja e se multiplica. Da mesma forma o homem precisa de Deus para edificar a cidade. Quando Salomão escreveu este Salmo, o seu intuito era ver implantado nos corações o desejo de todos buscarem o melhor não somente para si próprio, mas para o conjunto inteiro, para toda a sociedade. Ele escreveu e ensinou para toda a nação e posteriormente a todo o povo de Deus: “[...] se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela [...]” (Sl 127.1b). Nem a casa, nem a cidade podem ser edificadas sem a ajuda de Deus. Caso Deus não dê proteção, força e orientação para o guarda da cidade, esta não será vigiada.
            A cidade só terá prosperidade e será salvaguardada se houver da parte de Deus misericórdia, e isto, depende e muito da situação espiritual de cada um. Houve um tempo e ainda pode acontecer em que Deus dirá ao seu povo, “[...] não ouvirei o seu clamor [...]” (Jr 14.12). Por quê? “[...] porque é mau o desígnio (plano, propósito) íntimo do homem desde a sua mocidade [...]” (Gn 8.21). Para que esta cidade seja bem edificada é preciso que cada homem (sentido genérico) tenha compromisso verdadeiro com o Pai Celestial. É necessário que cada um zele e cuide bem de sua cidade, ainda que tarde demais, no aspecto de limpeza e conservação do solo. Para que esta cidade de Itapuí seja edificada e guardada por Deus, é preciso começar com os servos atuais.
            Uma outra coisa de fundamental importância que Salomão escreveu foi a respeito do trabalho. Uma família e uma cidade sem trabalho, com certeza, é uma lástima, para não dizer uma tragédia. Uma cidade sem trabalho se torna apenas um dormitório onde os homens vem ao cair da tarde para descansar e logo depois, ao raiar do dia, deixam-na  mais um dia abandonada. Uma família sem trabalho é como um pedinte ao meio-dia a procura do alimento diário; ficará sem o sustento. Tal homem e tal cidade precisam de Deus. Como o rei Salomão foi um dos mais habilidosos administradores de sua época, ele pode ensinar aos homens atuais; “inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem” (Sl 127.2).
            Isto quer dizer que sem Deus, a cidade e o homem não podem fazer absolutamente nada. Deus não estando à frente da administração do município “será inútil levantar de madrugada [...]” (Sl 127.2). Será inútil o esforço humano, cairá por terra e não adiantará em nada o homem “[...] repousar tarde [...]” (Sl 127.2) se o Senhor dos senhores não oferecer o verdadeiro descanso da noite. Então, não somente a cidade, mas também a própria família irá padecer, sofrer amargamente, e cada um passará a “[...] comer o pão que penosamente granjeastes (conquistar com trabalho ou esforço) [...]” (Sl 127.2), mas quando a família aprender a depender totalmente de Deus, terá recompensas, pois “[...] aos seus amados ele o dá enquanto dormem” (Sl 127.2), ou seja, proteção familiar, cidade abençoada e trabalho para o sustento próprio.
                                                                                 Rev. Salvador P. Santana