LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR
A todo instante, o jovem é assolado
pelas atrocidades da vida. Uns são pegos de surpresa pelo vício do crack,
cocaína, maconha, LSD, cigarros e bebidas. Outros estão entregues ao crime de
toda espécie, jogados pelas sarjetas desta vida. Alguns já se encontram abandonados
pelos seus progenitores, deixados para trás na carreira profissional por falta
de uma oportunidade tanto no mercado de trabalho, quanto em seus estudos.
As dores de muitos jovens estão insuportáveis.
Muitos deles já não sabem o que fazer e nem onde encontrar socorro para o
aperto que estão enfrentando. Para muitos o que lhes resta é apenas entregar os
pontos, dedicar-se completamente aos prazeres deste mundo. Na verdade muitos
destes jovens não sabem a quem recorrer. Quando decidem procurar recurso,
conforto em amigos, parentes e instituições, eles ficam totalmente desprovidos
e decepcionados.
O rei Salomão, provavelmente tenha
escrito este texto beirando o final da sua vida, cerca de “[...] setenta anos
ou, em havendo vigor, a oitenta [...]” (Sl 90.10) como que, deixando instrução
aos jovens, disse que cada um devia “lembrar-se do seu Criador nos dias da tua
mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não
tenho neles prazer” (Ec 12.1).
O “lembrar-se do seu criador [...]”
não pode ser apenas uma lembrança vaga de quem é Deus ou do que Ele faz “[...]
em favor dos seus amigos” (Jo 15.13). O “lembrar-se do seu criador [...]” deve
ser a tal ponto de “amar, pois, o Senhor [...] Deus, de todo o seu coração, de
toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de toda a sua força” Mc 12.30).
Essa disposição vai além das meras palavras que saem de muitos lábios.
Para chegar a esse estágio de
“lembra-se do seu criador [...]” de forma amorosa é preciso “entregar o teu
caminho ao SENHOR, confiar nele, e o mais ele fará” (Sl 37.5). Pode ser que
essa entrega não aconteça porque, simplesmente, não confiamos completamente em
Deus. Isto é compreensível porque muitos já estão amargurados com muitas
promessas de amigos, parentes e, até mesmo de “[...] deuses que, de fato, não
são deuses (e como muitos jovens caem em ciladas, caíram na tentação de) fazerem
[...] para si deuses [...]” (Jr 16.20).
O dever de “lembrar-se do seu
Criador [...]” não pode acontecer quando estiveres “[...] cansado [...] (sem) forças
[...] (no momento em) que não tiver nenhum vigor” (Is 40.29). O “lembrar-se do seu
criador [...]”, do amor incondicional, da entrega total deve advir “[...] antes
que venham os maus dias [...]”, da falta de saúde, falta de um salário
complementar, de “um [...] (ou) outro (cônjuge, filhos, parentes e amigos para
te) ajudar e [...] (te) dizer: Sê forte” (Is 41.6) nas lutas e dificuldades.
É, “[...] antes que [...] cheguem os
anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer” (Ec 12.1). A falta de prazer pode
ser devido as suas pernas, braços e a mente já não terem mais forças para as
atividades normais da vida. Pode ser que esteja em um leito de enfermidade ou
porque um acidente ceifou a sua juventude. Antes de outras coisas acontecerem
se faz necessário “buscar o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto
está perto” (Is 55.6).
Jovem, esforça-te um pouco mais para
“lembrar-se do seu Criador nos dias da sua mocidade [...]” (Ec 12.1) porque “os
dias da sua vida (podem) subir a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta
[...] (mas é preciso saber que) tudo passa rapidamente, e você voa” (Sl 90.10).
Sendo assim, “confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá [...]” (Sl
55.22) quando aparecer qualquer dificuldade.
Rev. Salvador P. Santana
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