quinta-feira, 16 de maio de 2013

LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR


LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR
            A todo instante, o jovem é assolado pelas atrocidades da vida. Uns são pegos de surpresa pelo vício do crack, cocaína, maconha, LSD, cigarros e bebidas. Outros estão entregues ao crime de toda espécie, jogados pelas sarjetas desta vida. Alguns já se encontram abandonados pelos seus progenitores, deixados para trás na carreira profissional por falta de uma oportunidade tanto no mercado de trabalho, quanto em seus estudos.
            As dores de muitos jovens estão insuportáveis. Muitos deles já não sabem o que fazer e nem onde encontrar socorro para o aperto que estão enfrentando. Para muitos o que lhes resta é apenas entregar os pontos, dedicar-se completamente aos prazeres deste mundo. Na verdade muitos destes jovens não sabem a quem recorrer. Quando decidem procurar recurso, conforto em amigos, parentes e instituições, eles ficam totalmente desprovidos e decepcionados.
            O rei Salomão, provavelmente tenha escrito este texto beirando o final da sua vida, cerca de “[...] setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta [...]” (Sl 90.10) como que, deixando instrução aos jovens, disse que cada um devia “lembrar-se do seu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer” (Ec 12.1).
            O “lembrar-se do seu criador [...]” não pode ser apenas uma lembrança vaga de quem é Deus ou do que Ele faz “[...] em favor dos seus amigos” (Jo 15.13). O “lembrar-se do seu criador [...]” deve ser a tal ponto de “amar, pois, o Senhor [...] Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de toda a sua força” Mc 12.30). Essa disposição vai além das meras palavras que saem de muitos lábios.
            Para chegar a esse estágio de “lembra-se do seu criador [...]” de forma amorosa é preciso “entregar o teu caminho ao SENHOR, confiar nele, e o mais ele fará” (Sl 37.5). Pode ser que essa entrega não aconteça porque, simplesmente, não confiamos completamente em Deus. Isto é compreensível porque muitos já estão amargurados com muitas promessas de amigos, parentes e, até mesmo de “[...] deuses que, de fato, não são deuses (e como muitos jovens caem em ciladas, caíram na tentação de) fazerem [...] para si deuses [...]” (Jr 16.20).      
            O dever de “lembrar-se do seu Criador [...]” não pode acontecer quando estiveres “[...] cansado [...] (sem) forças [...] (no momento em) que não tiver nenhum vigor” (Is 40.29). O “lembrar-se do seu criador [...]”, do amor incondicional, da entrega total deve advir “[...] antes que venham os maus dias [...]”, da falta de saúde, falta de um salário complementar, de “um [...] (ou) outro (cônjuge, filhos, parentes e amigos para te) ajudar e [...] (te) dizer: Sê forte” (Is 41.6) nas lutas e dificuldades.
            É, “[...] antes que [...] cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer” (Ec 12.1). A falta de prazer pode ser devido as suas pernas, braços e a mente já não terem mais forças para as atividades normais da vida. Pode ser que esteja em um leito de enfermidade ou porque um acidente ceifou a sua juventude. Antes de outras coisas acontecerem se faz necessário “buscar o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Is 55.6).
            Jovem, esforça-te um pouco mais para “lembrar-se do seu Criador nos dias da sua mocidade [...]” (Ec 12.1) porque “os dias da sua vida (podem) subir a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta [...] (mas é preciso saber que) tudo passa rapidamente, e você voa” (Sl 90.10). Sendo assim, “confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá [...]” (Sl 55.22) quando aparecer qualquer dificuldade.  
Rev. Salvador P. Santana

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