terça-feira, 21 de dezembro de 2010

UM DOS MELHORES

UM DOS MELHORES


O ano de 2011 vai ser um dos melhores de todas as épocas. Boas notícias têm circulado nos jornais e dentre tantas, estão os aumentos salariais. Foi “[...] aprovado aumento (salarial para este próximo ano, a fim de que, todos ou parte deles fiquem satisfeitos) [...] reajuste de 61,8% [...] 133,9% [...] (e) 148,6% [...] com validade a partir de fevereiro [...] não leva em conta benefícios que não têm valores divulgados ou são difíceis de mensuração” – Congressista custará R$ 128 mil por mês – Maria Clara Cabral – de Brasília – A7 – Poder – Folha de São Paulo, sexta-feira, 17 de dezembro de 2010. Calma! Achou pouco o aumento. Não é só isso. Tem ainda, “[...] inicialmente (para os moradores de) 214 cidades (do Estado de Minas Gerais um abono de) [...] R$ 2,20 por família pobre [...] (e mais) vai incentivar o Poupança Jovem [...] voltado para estudantes do ensino médio em cidades com mais de 100 mil habitantes que combine alto índice de evasão escolar com taxa de criminalidade envolvendo jovens [...] cada um deles recebe uma poupança de R$ 3.000 quando concluir o ensino médio [...]” – Por Aécio, Anastasia reforça área social – Paulo Peixoto de Belo Horizonte – Poder 2 – Idem – sábado, 18 de dezembro de 2010.

É possível que muitos estejam aliviados com os futuros compromissos assumidos neste final de ano por conta do cheque especial, cartão de crédito, nota promissória, vale nos supermercados, farmácias, padarias. E ainda de sobra, podem adquirir neste próximo ano, móveis, eletroeletrônico, vestuário e. o melhor, alimento nutritivo e abundante sobre a mesa.

Já são três da manhã para alguns, para outros são quatro, cinco ou seis horas e o relógio desperta impedindo que o sonho e o sono se prolonguem um pouco mais. No primeiro episódio acima, a visão do sonho do trabalhador pode fazer planos à curto prazo para pagar as despesas fixas do mês e dar uma vida melhor para os seus filhos e quem sabe até mesmo a tão sonhada casa própria. Sonhou até em uma escola particular e de sobra, dispensou os R$ 3.000 da poupança porque o carro 0 Km e a moto do filho já estavam incluídos. Após despertar e perceber tudo igual ao dia anterior, não ligou a princípio, pois desejou continuar sonhando. De caminho para o trabalho ouviu o zum zum zum de que o tão esperado aumento não era para ele, mas para os deputados, senadores, ministros de estado, e claro, para a presidente eleita do Brasil. Insistiu um pouco mais na sua mente para, pelo menos, receber os R$ 2,20 à mais e a poupança no final do curso de Ensino Médio, mas que pena, além de nem todos os municípios serem contemplados, o tal sonhador não mora no Estado de Minas Gerais. Não se iluda, o aumento salarial do trabalhador deve girar em torno de 8,81% a 9,1%. Acima dessa porcentagem é puro sonho acordado.

Desde os tempos passados, Deus reclama da sede de ganância dos homens que estão no poder. Chegou ao extremo da “[...] pedra clamar da parede, e a trave lhe responder do madeiramento [...] daquele que edifica a cidade com sangue e a fundamenta com iniquidade [...]”, Hc.2.11,12. Não fique preocupado com a riqueza deles, mesmo por que, todo aquele que “[...] acumula [...] tesouros sobre a terra [...] a traça e a ferrugem corroem e [...] ladrões escavam e roubam”, Mt.6.19. Desvie o seu olhar e o seu pensamento da riqueza deles e não incline o seu coração para “[...] o amor do dinheiro (pois) é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”, 1Tm.6.10. O que existe de mais precioso neste mundo, ainda que você esteja aborrecido com esse aumento salarial e o seu foi irrisório, “[...] é buscar refúgio no SENHOR do que confiar no homem”, Sl.118.8, e outra, “[...] ajunte para você [...] tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”, Mt.6.20,21.

O próximo ano pode ser um dos melhores para você, caso você fique “atento, diligentemente, por [...] (não) ser faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura (por causa de salário) que, brotando, te perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados”, Hb.12.15.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 18 de dezembro de 2010

ISRAEL E O PLANO DE SALVAÇÃO, Rm.9-11 - Expressão - CCC

ISRAEL E O PLANO DE SALVAÇÃO, Rm.9-11.




Muitos criticam a doutrina da eleição dizendo que Deus é injusto por predestinar alguns e preordenar outros.

Deus não é injusto porque “todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Rm.3.12.

É preciso aceitar que “todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele (Jesus) a iniquidade de nós todos”, Is.53.6.

Objetivo da lição.

Todos os salvos foram “[...] escolhidos (em) Jesus antes da fundação do mundo [...]”, Ef.1.4 e “[...] foram selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória”, Ef.1.13,14.

Deus não trabalha mais com um povo específico como aconteceu no V.T. Ele trata com “[...] todas as nações da terra (para) serem benditas [...]”, Gn.18.18.

Devemos “[...] ser agradecidos”, Cl.3.15 pela nossa salvação, sem nenhum merecimento.

Por sermos alcançados com a salvação devemos “seguir [...] a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”, Hb.12.14.

É através da misericórdia de Deus que somos alcançados para a salvação.

Panorama bíblico.

Nesta seção Paulo trata do papel do povo “[...] israelita (no plano salvador de Deus dizendo que a eles) [...] pertence a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas”, Rm.9.4.

Paulo ainda utiliza da diatribe, que consiste em imaginar um interlocutor sendo interrogado para ser respondido.

Os textos anteriores falaram a respeito da segurança que a obra salvadora de Deus possui.

Nada neste mundo “[...] poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”, Rm.8.39.

Diante dessa certeza pode surgir uma grande dúvida: Se a obra salvadora de Deus é segura, como explicar o fato de que grande parte da nação de Israel, povo com quem Deus trabalhara por tempos, rejeitou a pessoa e obra do Messias?

Para responder a essa questão Paulo escreve essa seção.

Introdução.

Capítulos 9 a 11 Paulo trata da posição da nação de Israel dentro do propósito de Deus que é imutável e seguro.

Deus jamais tem falhado em salvar o povo Judeu, pode acontecer que “todo ramo que, estando em Jesus, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda”, Jo.15.2.

É comum vermos pessoas fervorosas voltando às costas para Deus e abandonando a fé.

1 – O contexto.

Paulo era muito criticado pelos judeus. Para muitos, o apóstolo tinha tirado vantagem da situação, e percebendo que o cristianismo se tornaria popular entre os gentios e às autoridades, ele abandonou o judaísmo e aliou-se á nova religião cristã, de modo que Paulo era tido como um traidor.

O ensino sobre a graça era tido como antijudaico e contrária à lei de Moisés.

Talvez a razão de Paulo iniciar o capítulo 9 enfatizando que “Diz a verdade em Cristo, não mente, testemunhando consigo, no Espírito Santo, a sua própria consciência”, Rm.9.1.

Devido alguns “[...] Judeus terem sido rejeitados [...]”, Rm.11.15, Paulo “tinha grande tristeza e incessante dor no coração”, Rm.9.2.

Essa rejeição não fora de Deus, foram “[...] os (próprios) Judeus (que) não receberam (a) Jesus”, Jo.1.11.

Assim como “[...] Paulo (muitos de nós) [...] desejaria ser anátema (amaldiçoado), separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne”, Rm.9.3 no intuito de lhes oferecer a salvação, mas isso é impossível porque a salvação é individual.

Não basta apenas “ser israelita (filho de crente) [...] (ou) pertencer a adoção (conhecer a promessa de vida eterna e de que) [...] as alianças, a legislação, o culto e as promessas”, Rm.9.4 foram feitas um dia.

Para muitos, só pelo fato de pertencer a alguma família cristã, ou, como os Judeus eram descendentes dos “[...] patriarcas, e (que) também deles descende o Cristo [...]”, Rm.9.5 julgavam-se salvos, portanto, podem viver de qualquer maneira.

É preciso ficar gravado na mente de que “[...] sem a santificação (consagração para o serviço de Deus, purificar de toda contaminação) [...] ninguém verá o Senhor”, Hb.12.14.

Paulo declara que “[...] Cristo [...] é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre [...]”, Rm.9.5 para expor algumas verdades difíceis de serem ditas e difíceis de serem ouvidas.

2 – Os dois tipos de Israel.

Paulo responde uma possível objeção pelo “fato de uma imensa maioria de Judeus estarem fora do povo de Deus hoje, dando a entender que Deus falhou”.

A resposta de Paulo é decisiva: “[...] não [...]”, Rm.9.6.

O povo de Deus não foi abandonado porque “[...] a palavra de Deus [...] (não) falha [...]”, Rm.9.6 e “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa [...]”, Nm.23.19.

Pode “passar o céu e a terra, porém as palavras (de) Deus não passarão”, Mt.24.35.

Os israelitas não foram rejeitados “[...] porque nem todos os de Israel são, de fato, israelitas”, Rm.9.6.

Existe a diferença entre a nação de Israel e a nação espiritual de Deus, porque, “nem por serem descendentes de Abraão são todos seus filhos [...]”, Rm.9.7 espirituais.

As promessas e propósitos de Deus se referem ao Israel espiritual, e não à nação de Israel porque os “[...] filhos de Deus não são propriamente os da carne, mas devem ser considerados como descendência os filhos da promessa”, Rm.9.8.

A família de Abraão é usada para fazer essa diferença.

Abraão teve dois filhos, Ismael e “[...] Isaque (mas somente este foi) [...] chamado [...] descendente”, Rm.9.7 espiritual.

A promessa não é feita no dia do nascimento do filho, é feita “[...] antes da fundação do mundo [...]”, Ef.1.4 por Cristo Jesus.

Para confirmar essa distinção Paulo usa o exemplo de “[...] Rebeca [...] (e) Isaque [...]”, Rm.9.10, dos quais “[...] nasceram gêmeos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama)”, Rm.9.11.

Antes do nascimento de Jacó e Esaú Deus “[...] disse [...] (para) Rebeca: O mais velho será servo do mais moço”, Rm.9.12; Gn.25.23.

Deus escolheu na eternidade “[...] Jacó (porque foi) amado, porém Deus aborreceu [...] Esaú”, Rm.9.13.

Tentar descobrir a razão pela qual Deus escolheu um indivíduo, e não outro, é lidar com algo impossível de se fazer.

A razão da escolha não está nos escolhidos, mas naquele que escolhe, o próprio Deus, mesmo “porque eu sei que em mim [...] não habita bem nenhum [...]”, Rm.7.18.

3 – Deus é injusto?

Deus não comete injustiça ao escolher uns e desprezar outros pelo simples motivo de “[...] todos pecarem e carecerem da glória de Deus”, Rm.3.23.

Ao olhar para este mundo Deus contemplou “todos (os homens) se extraviando e juntamente se corrompendo; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Sl.14.3.

Pelo motivo de Deus “[...] ter misericórdia de quem lhe aprouve (aprova, decide) ter misericórdia e compadecer de quem lhe aprouve ter compaixão”, Rm.9.15, não “[...] Há injustiça da parte de Deus [...]”, Rm.9.14.

Essa escolha é [...]

A – Uma questão de mistério.

Paulo insiste “que [...] de modo nenhum (não) há injustiça da parte de Deus [...]”, Rm.9.14.

Não é injusto escolher uns e desprezar outros porque “[...] Deus é luz, e não há nele treva nenhuma”, 1Jo.1.5.

É bom saber que “[...] os juízos (de Deus) são insondáveis (sem explicação), e [...] inescrutáveis (não pode ser compreendido), os seus caminhos! ”, Rm.11.33.

É impossível o homem “[...] conhecer a mente do Senhor [...]”, Rm.11.34.

Homem algum pode “[...] dá a Deus (alguma coisa) para que lhe venha a ser restituído [...]”, Rm.11.35.

Tudo neste mundo é “[...] por meio (de) Deus, e para ele são todas as coisas [...]”, Rm.11.36.

Para nós é um mistério a predestinação “porque os pensamentos (de) Deus não são os nossos pensamentos, nem os nossos caminhos, os Seus caminhos, diz o SENHOR”, Is.55.8.

Para tornar impossível conhecer esse mistério Deus determinou que “[...] os céus [...] (sejam) mais altos do que a terra [...] (e) os caminhos (de) Deus mais altos do que os nossos caminhos, e os pensamentos (de) Deus, mais altos do que os nossos pensamentos”, Is.55.9.

A escolha de uns e rejeição de outros é [...]

B – Uma questão de misericórdia.

A salvação não está baseada nos méritos do homem porque “[...] não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia”, Rm.9.16.

Quando Deus “[...] levantou Faraó [...] (para escravizar o povo Judeu, foi) para mostrar em Faraó o poder (de) Deus e para que o nome (de) Deus (fosse) [...] anunciado por toda a terra”, Rm.9.17.

Está nas mãos de “[...] Deus ter misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz (agrada)”, Rm.9.18.

Quando Deus deixa de salvar alguém, ele trata com justiça, dispensando-lhe o tratamento merecido “porque o salário do pecado é a morte [...]”, Rm.6.23.

Ao salvar o homem pecador Deus “[...] manifesta [...] (a) sua justiça [...] (na vida) daquele que tem fé em Jesus”, Rm.3.26.

A justiça de Deus é resolvida na cruz.

Deus não deixou impunes os pecados dos seus eleitos, Ele cobrou de cada um em Cristo Jesus.

Deus salvando ou condenando é [...]

C – Uma questão de revelação.

Basta fazer a leitura bíblica para descobrir o que “[...] Deus disse [...] (sobre a) misericórdia [...] (e a) compaixão”, Rm.9.15.

É revelado também que “[...] não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia”, Rm.9.16.

A Bíblia revela que o próprio “[...] Deus levanta (ou abate qualquer pessoa) [...]

para mostrar [...] o Seu poder [...]”, Rm.9.17.

É por este motivo que Deus prepara os “[...] enviados [...] (para) anunciar coisas boas!”, Rm.10.15.

Através das Sagradas Escrituras sabemos que “[...] nem todos obedecem ao evangelho [...]”, Rm.10.16.

Todos nós devemos insistir em “[...] pregar [...] (a) palavra de Cristo (para muitos terem) [...] fé [...]”, Rm.10.17 em Jesus e serem salvos.

O único meio que temos para entender o plano de salvação de Deus é submeter-se humildemente “a toda Escritura (pois somente Ela) é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”, 2Tm.3.16.

Por este motivo Deus não é injusto no [...]

4 – Endurecimento dos Judeus.

Ainda que o povo de Israel tenha rejeitado a salvação, o plano de Deus não falha.

Os Judeus ficaram de fora do plano redentivo de Deus por culpa deles mesmos.

Não é fácil buscar a salvação. Cada servo de Deus necessita “[...] batalhar, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”, Jd.1.3.

Muitos “[...] negligenciam (a) [...] grande salvação (logo é impossível) escapar [...]”, Hb.2.3 da “[...] punição (que Deus aplicará na vida do) justo [...]”, Pv.11.31

porque “[...] é com dificuldade que o justo [...] (será) salvo [...]”, 1Pe.4.18.

Israel andou no caminho da desobediência, daí, “[...] os gentios, que não buscavam a justificação, vieram a alcançá-la, todavia, a que decorre da fé”, Rm.9.30.

Como os Judeus rejeitaram a salvação, “os gentios, ouvindo [...] a palavra do Senhor [...] creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna”, At.13.48.

O povo de “[...] Israel [...] buscava a lei de justiça, não chegou a atingir essa lei”, Rm.9.31 porque é impossível obedecer a lei.

É impossível obedecer a lei “[...] Porque não decorre da fé, e sim como que das obras. (por este motivo) tropeçaram na pedra (Cristo) de tropeço”, Rm.9.32.

Deus é soberano sobre todas as coisas, mas o homem é responsável quando “[...] Deus [...] põe [...] uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nela crê não será confundido”, Rm.9.33, mas os Judeus decidiram tropeçar porque eles se tornaram legalistas, mas é preciso aceitar que “[...] o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê”, Rm.10.4.

A “[...] lei (tem o propósito de) nos servir de aio para nos conduzir a Cristo [...]”, Gl.3.24.

A soberania de Deus não anula a responsabilidade do homem e por este motivo [...]

5 – A rejeição de Israel não foi total, nem final.

Ao olhar para o povo de Israel saindo do Egito, percebemos que “[...] Deus [...] (nunca) rejeitou o seu povo [...]”, Rm.11.1.

“O povo (de) Deus não (foi) rejeitado [...] (porque Deus os) conheceu (de) antemão [...]”, Rm.11.2.

O verbo “conhecer” aponta para o fato de que Deus teve um interesse especial por esta nação.

E esse interesse foi “de (entre) todas as famílias da terra, somente [...] (os Judeus foram) escolhidos [...]”, Am.3.2.

“Deus não rejeitou o seu povo [...]”, Rm.11.2, pelo contrário, desde o passado muitos “[...] deixaram [...] o SENHOR, e se foram após outros deuses, e os serviram, e os adoraram [...] deixando o Senhor e a sua lei não guardaram”, Jr.16.11.

Para não acusar Deus de ser injusto, Paulo traça um paralelo entre o que aconteceu nos dias de “[...] Elias [...]”, Rm.11.2 que havia uma grande apostasia, e, mostra que “[...] no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça”, Rm.11.5 – Deus continua sendo misericordioso.

A rejeição não foi final porque os Judeus “[...] tropeçaram [...] (para) vir a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes”, Rm.11.11.

E o melhor é saber que “[...] os dons (presente) e a vocação (chamado) de Deus são irrevogáveis (não pode anular”, Rm.11.29.

Conclusão:

A rejeição de Israel não é total e nem final porque a) a transgressão dos Judeus levou à justificação dos gentios, b) a salvação dos gentios levará os Judeus a invejá-los, c) a inveja dos Judeus os atrairá à mesma salvação que tem os gentios.



Meditação – Deus ainda continua com o seu plano de salvação para “[...] Todo aquele que nele crê não será confundido”, Rm.10.11.

MAIOR SOFRIMENTO

MAIOR SOFRIMENTO


Atualmente as mulheres não sofrem tanto quanto as do passado. Hoje existe o pré-natal, o enfermeiro e o ginecologista obstetra, o pediatra, as incubadoras, as ambulâncias, as macas. Nestes dias é possível dar à luz filhos em partos normais, cesáreas, de cócoras, sentada, de pé, de bruços, conforme relato da médica Edilsa Pinheiro do hospital-maternidade Leide Morais. Tudo ficou muito mais fácil e rápido - www.nominuto.com.br-parto-humanizado.

Nos tempos bíblicos os partos eram totalmente diferentes. Médico especialista em assistir ao parto, praticamente não existia. As muitas mulheres podiam contar com algumas “[...] parteiras [...] (há de convir que parteira suficiente para todas) as mulheres [...] (grávidas era impossível, por este motivo muitas delas eram tão) vigorosas (que) [...] antes que lhes chegasse a parteira, já davam à luz a seus filhos”, Ex.1.19. Nestes dias se assemelham às parteiras as “‘doulas’ que são profissionais treinadas para assistir e auxiliar os partos” – Idem.

Quando Maria com “José [...] (subiram) [...] para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém [...]”, Lc.2.4 nenhum médico, nenhuma parteira ou doula subiram para ajudá-la. O nascimento fora rápido demais não devido o cansaço da viagem feita no lombo de algum burrico, mas pelo fato de “[...] acontecer completarem-se-lhe os dias”, Lc.2.6 porque “[....] devia vir ao mundo [...] o Cristo, o Filho de Deus”, Jo.11.27, “[...] Jesus [...] (o qual) salvará o seu povo dos pecados deles”, Mt.1.21. O único ajudante no trabalho de parto, desde o mais simples preparativo de pegar uma vasilha com água, até mesmo no preparo da “[...] faixa (tipo de fralda) [...] (a limpeza da) manjedoura (cocho) [...]”, Lc.2.7, foi “[...] José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar (espalhar má fama), resolveu [...]”, Mt.1.19 continuar ao lado de Maria para dar-lhe apoio físico, moral, sentimental, paternal e espiritual. Oxalá! (Tomara, queira Deus) Que todos os maridos busquem esse exemplo na vida de José como esposo, companheiro, pai e ajudante nos momentos mais difíceis da vida de uma mulher gestante.

O conhecimento de que Jesus nasceu em local e maneiras adversas, pode-se pensar que Maria, a mãe de Jesus Cristo, tenha sofrido extremamente. Dizer que a mulher sofre quando do nascimento do filho, alguns julgam ser verdadeiro, para outros “quando a mulher [...] está para dar à luz, tem tristeza, porque a sua hora é chegada; mas, depois de nascido o menino, já não se lembra da aflição, pelo prazer que tem de ter nascido ao mundo um homem”, Jo.16.21. Esta alegria inundou o coração de Maira antes e depois do nascimento do “[...] menino Jesus [...]”, Lc.2.43, mas algo de grande valor ficou marcado nesta história salvífica.

Como “[...] não havia lugar para Maria (e) José na hospedaria”, Lc.2.7 para dá lugar ao nascimento do Menino Jesus, todos sabem que o local não foi nada conveniente, mas é de grande importância para a humanidade. A falta de um local adequado mostra a todos os homens que o luxo não pode trazer aquela “[...] alegria (que) ninguém pode tirar”, Jo.16.22, que os mais caros presentes não reata aquele “[...] maior amor [...] de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos”, Jo.15.13, de que a mesa farta não é capaz de “[...] tomar as [...] enfermidades e carregar [...] as [...] doenças (tal como) Cristo”, Mt.8.17 efetuou e continua fazendo .

Sim, Maria não sofreu mais que Jesus, nem no momento e nem depois do Seu nascimento. Após o nascimento do “[...] Salvador do mundo”, Jo.4.42 deu início ao maior sofrimento já anunciado neste mundo. Antes de completar seus dois anos de idade, “[...] de noite (José) o menino e sua mãe [...] (partiram) para o Egito”, Mt.2.14, foi “[...] tentado pelo diabo”, Mt.4.1, maltratado, cuspido, surrado, “[...] condenado à morte e [...] crucificado”, Lc.24.20 para entregar o maior presente de todos os tempos, “a vida eterna para [...] todo o que crê (em) Jesus”, Jo.3.15.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 11 de dezembro de 2010

SAEM MAGOS E PASTORES

SAEM MAGOS E PASTORES


A caracterização do natal, com a representação do local do nascimento do menino Jesus, da presença de José, Maria, burros, ovelhas, reses, palha, estrela, anjos, pastores, magos, berço no lugar do cocho, está totalmente errada e fora do contexto bíblico. A imagem da presença dos pastores está mais relacionada com os anjos, palhas, ovelhas, e reses, do que, com os magos quando são apresentados com os demais em uma única cena.

Não tem necessidade, mas como muitos gostam e dão grande valor a essa representatividade, talvez com o intuito de adorar, outros com o desejo de apenas apreciar, tanto um quanto o outro, biblicamente falando, estão errados. A Palavra de Deus declara que “[...] os verdadeiros adoradores (devem) adorar o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores”, Jo.4.23. Toda representatividade do recém-nascido, Jesus, ou posterior a esse evento, deve ser abandonado pelo simples motivo do mesmo Jesus declarar que, o modo correto de adoração precisa ser feito somente a “Deus (por Ele ser) [...] espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”, Jo.4.24.

A grande dúvida é: se pastores e magos se encontraram no mesmo dia e local do nascimento de Jesus. Segundo os enfeites desta época, sim. De acordo com a Escritura Sagrada, os locais são totalmente diferentes do encontro dos pastores e da visita dos magos. É preciso entender que o número dos magos que visitaram o Menino é maior que três, devido ter “[...] vindo uns magos do Oriente a Jerusalém”, Mt.2.1. Alguns presépios são colocados três magos pelo motivo da “[...] entrega (de) suas ofertas: ouro, incenso e mirra”, Mt.2.11. Como as estradas daquela época eram muito perigosas, devido os salteadores, havia a necessidade de grupos maiores andarem juntos para evitar assaltos. Os magos estiveram com o Menino Jesus após a visita dos pastores, mas a cidade visitada fora a mesma, em “[...] Belém (da Judéia) [...]”, Mt.2.8. O local, onde Jesus estava deitado, não foi o mesmo. Os estudiosos das estrelas “entraram na casa [...]”, Mt.2.11, e os “[...] pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho [...]”, Lc.2.8 “[...] encontraram uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura (cocho)”, Lc.2.12, bem possível que fosse um estábulo desativado, devido a manjedoura ser usada como berço.

Aqui jaz a grande diferença. Primeiramente a estrebaria fora visitada logo

após o nascimento de Jesus, pode ser na mesma noite do nascimento ou na manhã seguinte, pelos “[...] [...] pastores que viviam naquela mesma região [...] e guardavam o seu rebanho [...]” Lc.2.8. A aparição de “[...] um anjo do Senhor [...]”, Lc.2.9 e logo depois “[...] uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus [...]”, Lc.2.13 acontecera ainda no campo, antes do encontro com o Menino Salvador. Os pastores saíram do palco para darem lugar a Jesus.

Os “[...] magos vieram [...] do Oriente a Jerusalém”, Mt.2.1. Foi para estes “[...] que a estrela aparecera (e no caminho para Belém) [...] a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino”, Mt.2.7,9. Nesse dia, é bem possível que Jesus já tivesse alcançado quase dois anos de idade e os pastores já tinham se ausentado. Jesus não estava mais no curral, mas dentro de uma “[...] casa [...]”, Mt.2.11 porque a maior parte dos recenseados já haviam voltado, ficando a cidade vazia para dar “[...] lugar para eles (ou) na hospedaria”, Lc.2.7, ou na casa de algum morador que aprendera a “não negligenciar a hospitalidade [...] (e) sem o saber acolheram (não) anjos”, Hb.13.2, mas o próprio “[...] Salvador, que é Cristo, o Senhor”, Lc.2.11. Os magos “[...] regressaram por outro caminho a sua terra”, Mt.2.12 para permanecer apenas Jesus.

Sendo assim, todos os presépios estão completamente errados, abandone-os e aceite que “[...] Cristo deve nascer”, Mt.2.4 e ficar exposto dentro do seu próprio coração para ser honrado, glorificado, exaltado.

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

PEQUENAS QUANTIDADES

PEQUENAS QUANTIDADES


“Muito sal à mesa. Estudo mostra que brasileiros consomem 4 vezes mais que o ideal. Índios que não comem produto não são hipertensos ou cardíacos. Rio - Especialistas em doenças cardíacas querem que os brasileiros que têm abusado do sal sigam o exemplo dos índios. A ideia é diminuir o consumo da substância, relacionada com doenças que causam 315 mil óbitos por ano no Brasil. Estudos com yanomamis, que raramente consomem sal, mostraram que os índios não têm casos de hipertensão ou doenças cardíacas. Uma das táticas para reduzir o consumo da substância é retirar o saleiro da mesa. Segundo o diretor de Promoção à Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Dikran Armaganijan, o ideal é que se consuma entre 1 e 3 gramas de sal por dia. “Os brasileiros consomem entre 12 e 14, então, nossa meta é tentar convencer as pessoas a consumirem, no máximo, seis gramas”. - POR JOÃO RICARDO GONÇALVES – O Dia Online – Ciência e Saúde – http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude.

Para aqueles que estão exagerando na medida do sal e sem saber, estão prejudicando a sua saúde e a dos demais, é bom seguir à risca os conselhos médicos. Para os desavisados terem uma ideia da quantia de sal está colocando na comida, basta medir de forma prática a dosagem. Cada colher de sopa com sal equivale a 13 gramas, e, cada colher de chá com sal equivale a 5 gramas. Na verdade todos sabem que a dosagem excessiva de sal faz mal à saúde física a ponto de afetar profundamente o coração, mas a grande maioria não se importam e querem apenas abusar escandalosamente desse ingrediente deixado por Deus para saborear a comida posta à mesa. Não é à toa que o rei Salomão aconselha o homem a “meter uma faca à [...] garganta, se és homem glutão”, Pv.23.2 pelo motivo de exagerar neste ou naquele alimento. O rei não incentiva o suicídio, pelo contrário, ele estimula o homem a dizer um basta para todo exagero no momento da alimentação particular. Na verdade, o exagero de qualquer alimento sólido ou líquido trará consequências trágicas para o corpo físico. Calma! Não é para ficar assustado com tantas enfermidades causadas pela má alimentação, mas apenas para que cada um fique em alerta constante com o colesterol elevado, a gastrite, a diabetes, a hipertensão, obesidade e tantas outras que só causam males e que muitas vezes se tornam irreversíveis.

Em meio a tantas advertências alguém pode reclamar dizendo que na Bíblia está escrito de que “[...] tudo quanto Deus fizera, e eis que era muito bom [...]”, Gn.1.31, logo, ele tem todo direito de comer do bom e do melhor. Quanto a esse assunto não existe dúvida, mesmo porquê Paulo declara que se deve “[...] comer de tudo o que for posto diante de você [...]”, 1Co.10.27, e neste caso, estando à sua frente uma melancia, um frango assado, uma penca de bananas, isto não quer dizer que você deva comer tudo de uma só vez. Em pequenas quantidades e várias vezes ao dia é mais saudável e ninguém vai ficar empanturrado. O prejudicial é o cidadão exagerar em todas as coisas comíveis ou em algumas delas, daí, o resultado é somente enfermidades.

O muito sal à mesa para ser consumido, o muito doce exposto aos olhos para ser devorado, precisa ser abandonado para o bem da sua própria saúde. De certa forma é um grande engano pensar que reduzindo os alimentos postos à mesa vai impedir que o homem coma demais. Esvaziar a geladeira com o intuito de não observar com os olhos para não consumir em excesso é outro erro gravíssimo. O melhor que cada um pode fazer é “não [...] comer com escândalo”, Rm.14.20. Cada um precisa ter o propósito de comer com moderação, “pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável”, 1Tm.4.4 em pequenas quantidades.

Faça um teste e verás o quanto é saudável para a sua saúde.

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

DERRUBANDO FALSAS ESPERANÇAS DE SALVAÇÃO, Rm. 2 - CCC.

DERRUBANDO FALSAS ESPERANÇAS DE SALVAÇÃO, Rm.2.




“Se você morresse hoje, por que Deus te receberia no céu? 1 – Sou filho de Deus; 2 – Não sei.

Objetivo da lição.

A ignorância, a vida moral respeitável, conhecer a revelação ou ser membro da igreja, não garante a salvação do homem pecador; é somente “[...] pela graça (que) somos salvos, mediante a fé, e isto não vem de nós; é dom de Deus”, Ef.2.8.

Por meio da salvação gratuita de Deus, somos motivados a obedecer a Cristo, professando publicamente a nossa fé.

Panorama bíblico.

Romanos 2 foi escrito em forma de resposta a possíveis objeções.

Os antigos chamavam de diatribe. Perguntas colocadas na boca de um interlocutor imaginário para serem respondidas ou destruídas.

O judaísmo da época de Jesus e Paulo era tão nacionalista a ponto de dizer: “[...] Nosso pai é Abraão [...]”, Rm.8.39, como se Deus se relacionava de maneira especial com o eles.

Em outra oportunidade, devido eles serem legalistas (regras e leis), disse ao homem curado por Jesus: “[...] Hoje é sábado, e não te é lícito carregar o leito”, Jo.5.10, dando a entender que sendo obediente á lei de Moisés, eles eram justos diante de Deus.

Paulo escreve este texto para pessoas muito justas e salvas.

Introdução.

Incrédulo não sabe o caminho da salvação, também muitos do “o povo (de) Deus está sendo destruído, por que lhe falta conhecimento [...]”, Os.4.6.

Muitos cristãos baseiam a sua salvação em fundamentos não seguros – são pessoas boas, respeitáveis, conhece a Bíblia, membro da igreja desde a infância.

Paulo mostra aos Romanos que “a ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade (pecado) e perversão (maldade) dos homens [...] pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira [...] pois todos pecaram [...]”, Rm.1.18,25; 3.23.

Por este motivo todos os “[...] homens (são) indesculpáveis (não tem desculpa) [...]”, Rm.2.1, logo, “[...] todos [...] carecem da glória de Deus”, Rm.3.23 para serem salvos.

1 – A falsa esperança da ignorância.

A falsa esperança da ignorância é pensar que não preciso conhecer Deus para ser salvo, para impedir a minha condenação, mas, Jesus fala que devemos “[...] conhecer a verdade, e a verdade nos libertará”, Jo.8.32 e, “quem é de Deus ouve as palavras de Deus [...]”, Jo.8.47.

É impossível viver ignorante (sem instrução) de Deus neste mundo “porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos (qualidade) invisíveis de Deus [...] o seu eterno poder [...] a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis”, Rm.1.19,20.

Para que ninguém fale que é ignorante, em todos os tempos “[...] Deus não deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-nos chuvas e estações frutíferas, enchendo o nosso coração de fartura e de alegria”, At.14.17.

O salmista alerta aos supostos ignorantes que, se por acaso, não faz uso da Bíblia, que ainda assim, “os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos [...] não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo [...]”, Sl.19.1,3,4.

Sim, através da criação é possível saber que existe Deus, pois todos os homens “[...] tem conhecimento de Deus [...] (o problema é que o homem) não glorifica a Deus como sendo Deus [...]”, Rm.1.21.

Não existe nenhum ignorante sobre Deus porque aqueles “[...] que não têm lei (de Deus), procedem, por natureza (senso da divindade inato no ser humano), de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos”, Rm.2.14.

Por isso toda “[...] alma tem sede de Deus, do Deus vivo”, Sl.42.2.

Muitas pessoas incrédulas têm “[...] a norma da lei (certo ou errado de acordo com a Bíblia, embora não tendo conhecimento dela) gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se”, Rm.2.15.

A ignorância dos incrédulos ou crédulos não os justifica ou os desculpa diante de Deus.

Ignorância absoluta não existe.

2 – A falsa esperança da moralidade.

No meio do povo de Deus existe a falsa esperança da salvação através da moralidade.

Tanto os Judeus como nós estamos debaixo da “[...] ira de Deus [...]”, Rm.1.18 por um único motivo: “[...] não há justo, nem um sequer”, Rm.3.10.

Ninguém pode se sentir seguro com a falsa moralidade porque necessitamos da “[...] bondade de Deus (que nos) [...] conduz ao arrependimento [...]”, Rm.2.4.

Há crentes que se sentem seguros quanto a sua salvação, pelo fato de possuir vida moral (costume) respeitável.

A falsa esperança de ser salvo para muitos é o julgamento de que eles não praticam a “[...] injustiça [...] avareza (gana) e maldade [...] inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade (malícia) [...] difamação, calúnia [...] insolente (atrevido), soberbo (orgulho), presunção (vaidoso) [...] males, desobediente aos pais, insensatos (imoral), pérfido (não cumpre palavra), sem afeição e sem misericórdia [...]”, Rm.1.29-31.

O moralismo ainda sobrevive na pele do legalismo quando muitos creem que a salvação está baseada no tipo de roupa ou tamanho do cabelo.

O moralismo é falso por três razões:

1 – O moralista também é um transgressor da lei.

O moralista é um hipócrita “[...] quando (ele decide) julgar [...] quem quer que seja; porque, no que julga a outro, a si mesmo se condena; pois pratica as próprias coisas que condena”, Rm.2.1 e “[...] Aquele que [...] julga [...] fala mal da lei e julga a lei [...] se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz”, Tg.4.11.

A moralidade é falsa porque [...]

2 – O juízo de Deus é perscrutador.

A razão do moralista ser condenável é porque “[...] o juízo de Deus é segundo a verdade [...]”, Rm.2.2.

O julgamento de Deus não é aparente “[...] porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração”, 1Sm.16.7.

Somente “[...] Deus é (capaz) de [...] discernir os pensamentos e propósitos do coração (porque) [...] não há criatura que não seja manifesta na sua presença [...] (pois) todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas”, Hb.4.12,13.

Deus é o único que conhece o “[...] olhar impuro (de um homem) para uma mulher [...] (quando ele) adultera com ela”, Mt.5.28.

Deus penetra no coração para descobrir “[...] se (existe) ira contra seu irmão [...]”, Mt.5.22.

Todos nós precisamos buscar conhecer a “[...] lei (de Deus) (para) conhecer o (meu próprio) pecado [...]”, Rm.7.7 e aceitar que somente Deus é quem nos conhece perfeitamente.

O moralista pode até não ser um transgressor visível da lei, mas o juízo de Deus não se limita às aparências.

A moralidade é falsa devido [...]

3 – O Dia do Senhor.

Todo aquele que é moralista “[...] acumula contra si mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus”, Rm.2.5.

Não importa se o moralista “[...] condena (o outro abertamente ou apenas no coração. É possível que ele) [...] pratica [...] as mesmas coisas (ocultamente, mas, pode ter a certeza: no dia) [...] do juízo de Deus (ele não ficará) [...] livre do juízo de Deus [...]”, Rm.2.3.

Neste “[...] dia (,) [...] Deus, por meio de Cristo Jesus, (irá descobrir todos) os segredos dos homens (e eles serão) julgados, de conformidade com o evangelho (de) Jesus”, Rm.2.16.

Devo cuidar para não ser moralista.

3 – A falsa esperança da iluminação.

Somente pelo motivo de “[...] a lei (ter sido) dada por intermédio de Moisés [...]”, Jo.1.17, o povo Judeu se gloriava nisso.

Pelo fato de “[...] ter [...] sobrenome judeu [...]”, Rm.2.17, eles se julgavam salvos.

Não adianta ter nome influente e nem conhecer a Palavra de Deus, é preciso receber um “[...] novo coração [...] espírito novo (colocado por Deus) [...] dentro de nós [...]”, Ez.36.26.

O judeu iluminado, não arrependido comete três erros:

A – Ignorar o propósito da revelação.

O Judeu tem alguma vantagem sobre os demais povos porque a eles “[...] foram confiados os oráculos (mensagem) de Deus”, Rm.3.2.

A mensagem tem o propósito de “[...] nos conduzir ao arrependimento [...]”, Rm.2.4, mesmo porque, “[...] ninguém será justificado diante (de) Deus por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado”, Rm.3.20, e muitos não querem conhecer, pois tem a Bíblia como um amuleto.

Ser apenas um “[...] simples ouvidor da lei não será (tido como) justo diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados”, Rm.2.13.

A falta de arrependimento [...]

B – Menospreza a riqueza da bondade de Deus.

Apenas “[...] a riqueza da [...] bondade de Deus é que nos conduz ao arrependimento [...]”, Rm.2.4 e essa bondade “não (foi revelada) a nenhuma outra nação [...]”, Sl.147.20.

O povo de Israel recebeu um tratamento especial da parte de Deus, mas isso não quer dizer que Deus é conivente ou indiferente com o pecado.

Ele “[...] retribuirá a cada um segundo o seu procedimento”, Rm.2.6.

É necessário o arrependimento para que “a vida eterna (seja dada) aos que, perseverando em fazer o bem, procuram glória, honra e incorruptibilidade”, Rm.2.7.

Todo aquele que ignora a bondade de Deus [...]

B – Acumula ira para o dia da ira.

Possuir a Palavra de Deus sem o verdadeiro arrependimento “[...] acumula contra si mesmo ira para o dia da ira e [...] (o) justo juízo de Deus”, Rm.2.5.

Tanto para o que conhece e não conhece a Bíblia, sem o verdadeiro arrependimento, “virá tribulação e angústia sobre a alma de qualquer homem que faz o mal, ao judeu (crédulo) primeiro e também ao grego (incrédulo)”, Rm.2.9.

Haverá também “[...] ira (fúria) e indignação (desprezo) [...] (para aqueles) que desobedecem à verdade e obedecem à injustiça”, Rm.2.8.

Deus age dessa forma “Porque para com Deus não há acepção de pessoas”, Rm.2.11.

Neste dia vai prevalecer a lei da retribuição para “aquele [...] que não soube a vontade do seu senhor e fez cousas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão”, Lc.12.48 – é o nosso caso.

A leitura da Palavra de Deus nos faz reconhecer os pecados para sermos conduzidos a Deus.

4 – A falsa esperança da membresia.

Os Judeus e muitos em nossos dias confiam sua salvação pelo fato de pertencer ao povo do pacto.

Para os Judeus, “[...] todo macho entre eles seria circuncidado”, Gn.17.10 e até o “[...] estrangeiro (que) hospedasse com eles [...]”, Ex.12.48.

Em nosso meio, muitos batizados na infância se gloriam, dizendo que são salvos.

Razões que a falsa esperança é baseada na membresia.

A – A necessidade de um novo coração.

Batismo e circuncisão não tem valor quando “[...] é apenas exteriormente [...] (ou) somente na carne”, Rm.2.28 para mostrar que pertence a igreja.

Tem valor quando o “[...] judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus”, Rm.2.29.

Todas as pessoas podem fazer parte da membresia da igreja, mas o mais importante é ser crente de verdade.

A falsa esperança de membresia leva em conta [...]

B – A importância de como se vive.

Tanto “[...] a circuncisão (quanto o BPF só) tem valor se praticar a lei (obediência); se és, porém, transgressor da lei, a [...] circuncisão (BPF) já se tornou incircuncisão”, Rm.2.25.

Assim como os Judeus, muitos são práticos para “[...] ensinar a outros, (mas) não [...] ensina a si mesmo [...] prega que não se deve furtar, furta [...]”, Rm.2.21, “diz que não se deve cometer adultério e o comete [...] abomina os ídolos e lhes roubas os templos [...]”, Rm.2.22, “[...] te glorias na lei, (mas) desonra a Deus pela transgressão da lei [...]”, Rm.2.23.

Por causa do mau testemunho de muitos “[...] o nome de Deus é blasfemado entre os [...] (incrédulos)”, Rm.2.24.

Como “[...] guia dos cegos, (sendo) luz dos que se encontram em trevas”, Rm.2.19 e “instrutor de ignorantes [...]”, Rm.2.20, devo ser mais cauteloso naquilo que faço, caso contrário, “pelos meus frutos (serei) conhecido [...]”, Mt.7.16.

A membresia da igreja não garante salvação.

Conclusão: Prestação de contas.

Para a eternidade: “[...] Todos os que pecaram sem lei também sem lei perecerão; e todos os que com lei pecaram mediante lei serão julgados”, Rm.2.12.

Para este mundo: “[...] honra, e paz a todo aquele que pratica o bem, ao judeu primeiro e também ao grego”, Rm.2.10.

O crente será cobrado quando “[...] aquele que é (incrédulo) [...] por natureza cumpre a lei, certamente, ele nos julgará [...] que [...] (somos) transgressores da lei”, Rm.2.27.

Precisamos nos esforçar para “[...] conhecer a vontade (de) Deus e aprovar as coisas excelentes [...] (quando sou) instruído na lei”, Rm.2.18 de Deus.

Faça uma análise da sua própria vida: “Se, pois [...] (o incrédulo) observa os preceitos da lei, não será ele, porventura, considerado como (crente) [...] ?”, Rm.2.26.

Existem muitos escolhidos fora da igreja e muitos incrédulos dentro dela.



Meditar: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”, Jo.8.36.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

AMAMOS PORQUE ELE NOS AMOU, Ef.2.14-22

AMAMOS PORQUE ELE NOS AMOU, Ef.2.14-22 - E.D. 31/10/10 – Nossa Fé – O lar segundo Deus – CCC.




Introdução.

É preciso reforçar que, como membro da família de Deus, somos “justificados [...] mediante a fé [...] por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”, Rm.5.1 apesar de sermos “[...] pecadores [...]”, Rm.3.23.

Desse modo, temos uma dívida para com Deus e para com o próximo porque sabemos que “[...] ele nos amou primeiro”, 1Jo.4.19.

Ao compreender que somos aceitos por Deus, somos capazes de aceitar a nós próprios, nossas circunstâncias de vida e as pessoas com quem convivemos.

Por este motivo, Jesus nos faz a cobrança ao ouvir a declaração do “[...] intérprete da lei [...] amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: amarás o teu próximo como a ti mesmo. Então, Jesus [...] diz: [...] faze isto e viverás”, Lc.10.25,27,28.

Texto.

A igreja vive em Cristo, por meio dele e para Ele “Porque ele é a nossa paz [...] (porque) derrubou a parede da separação que estava no meio, a inimizade”, Ef.2.14 entre o judeu e não judeu, entre Deus e o seu povo.

Nós vivemos sob “[...] a nova aliança no sangue (de) Jesus [...]”, 1Co.11.25 devido a “[...] primeira aliança ter sido (defeituosa) [...]”, Hb.8.7.

Por este motivo Jesus “aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois (judeu e não judeu) criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz”, Ef.2.15.

Sob a nova aliança, o Espírito derramado sobre a igreja, pode acontecer a “[...] comunhão (com os irmãos, porque) [...] a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo”, 1Jo.1.3.

Essa comunhão é possível acontecer porque fomos “[...] reconciliados ambos (judeu e não judeu) em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade”, Ef.2.16.

A igreja é constituída da igreja militante e da igreja triunfante.

Por isso “[...] não somos (mais considerados) estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e somos da família de Deus”, Ef.2.19.

Tanto a igreja militante quanto a triunfante está “edificada sobre [...] Cristo Jesus, a pedra angular”, Ef.2.20.

1 – Resultados da visão da glória.

Na conversão de Paulo “[...] uma luz do céu brilhou ao seu redor”, At.9.3.

Esse clarão foi o bastante para conduzir Paulo a “[...] sofrer pelo nome (de) Jesus”, At.9.16.

Outro acontecimento não teve o mesmo efeito na vida dos “[...] guardas (que) tremeram e ficaram como se estivessem mortos (quando) houve um [...] terremoto [...] (aparecendo-lhes) um anjo do Senhor [...] (com) o [...] aspecto [...] como de um relâmpago”, Mt.2.4,2,3.

A diferença se dá porque Paulo contemplou “[...] ao meio-dia [...] (uma) grande luz do céu brilhando ao redor dele [...] (e que, do meio dela o próprio) Jesus [...]”, At.22.6,8 lhe deu instruções.

Através de Ananias, Paulo recuperou “[...] novamente a visão (e ficou sabendo que) [...] Deus [...] de antemão, (o) [...] escolheu para conhecer a vontade de Deus [...]”, At.22.13,14.

Paulo não procurou a salvação e nem a Jesus. Partiu da própria luz de Deus irromper nas trevas do pecado de Paulo.

Todos nós somos inimigos de Deus, é por este motivo que “[...] Deus [...] das trevas resplandece a luz [...] em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo”, 2Co.4.6.

Foi através da iluminação de Deus sobre a vida de Paulo que ele foi capacitado para suportar “[...] açoites [...] varas [...] apedrejamento [...] naufrágio [...] perigos [...] trabalho [...] fadigas [...] vigílias [...] jejum [...] frio [...]”, 2Co.11.24-27.

2 – Justificados pela fé no justo.

Jesus alcançou Paulo por amor, logo, o apóstolo “[...] não [...] envergonhou do evangelho, porque (tinha a certeza de que) é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê [...]”, Rm.1.16.

Paulo foi impulsionado pela compreensão da verdade de que “[...] Jesus morreu por todos, para que os vivem não vivam mais para si mesmos [...]”, 2Co.5.15.

Paulo pregou que todos os filhos de Deus são “[...] justificados gratuitamente [...] mediante a redenção que há em Cristo Jesus”, Rm.3.24.

E essa “justificação [...] (é somente) mediante a fé [...] por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”, Rm.5.1, o qual “[...] nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo”, Tt.3.5.

Sem a intervenção de Jesus Cristo, todos nós estaríamos condenados.

O Breve Catecismo de Westminster – resposta á pergunta 33 – “justificação é um ato da livre graça de Deus, no qual ele perdoa todos os nossos pecados e nos aceita como justos diante dele somente por causa da justiça de Cristo a nós imputada, e recebida só pela fé”.

A salvação em Cristo nos garante ficar diante do Santo juiz, porque “[...] Jesus comprou com o seu próprio sangue a igreja de Deus”, At.20.28.

3 – Bênçãos e advertência do pacto.

Ao escrever sobre a bênção sacerdotal Moisés reconhece que somente “o SENHOR (é a única fonte de) bênção e (de proteção)”, Nm.6.22 para o povo de Deus.

Mas após “[...] a mulher [...] (e seu) marido [...] comerem [...] da árvore do conhecimento do bem e do mal [...]”, Gn.3.6;2.17 o ser humano não pôde fazer nada para reverter esse quadro.

Somente Deus tem o poder de “[...] fazer resplandecer o rosto sobre nós e ter misericórdia de nós”, Nm.6.25.

O doador da vida chega a sua expressão máxima ao dizer que “[...] Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, Jo.3.16.

Esse é o ato de Deus voltar a sua face para nós e “[...] nos abençoar com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo”, Ef.1.3.

Esse ato amoroso é somente “[...] para louvor da glória de sua graça, que Deus nos concedeu gratuitamente no Amado”, Ef.1.6.

Aceitando a bênção, “[...] a aliança da paz (de) Deus não será removida [...] (e) todos os [...] filhos serão ensinados do SENHOR; e será grande a paz (de seus) [...] filhos”, Is.54.10,13.

Da bênção pactual resulta a advertência pactual “[...] de (não) dar seus filhos a Moloque (Amom/Ló/sacrifica filho vivo) [...]”, Lv.20.2.

Precisamos pedir para Deus nos mostrar quais deuses existem neste mundo para não “[...] contaminar [...] o santuário (de) Deus (e nem) profanar (o) seu santo nome”, Lv.20.3.

Nós passamos para nossos filhos a natureza corrupta do pecado. Mas Deus pôs em nossas mãos os meios de agirmos contra essa situação, tendo as “[...] palavras (de) Deus [...] (em nosso) coração [...] inculcando (e) delas falando [...] (aos) filhos [...]”, Dt.6.6,7.

A natureza corrupta somente Deus é quem pode mudar na vida do homem quando Ele dispuser “dar-nos um só coração, espírito novo por dentro de nós [...]”, Ez.11.19.

4 – Aceitação – um valor familiar.

A ética bíblica da aceitação não é da cultura da tolerância.

O princípio da tolerância desconhece a realidade do pecado.

Seu propósito é o prazer e o interesse próprios, definidos pela palavra do homem.

O propósito da aceitação “[...] é para [...] a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja [...] glorificado”, Jo.11.4.

Ao aceitar, “[...] ouvindo a palavra (de) Jesus e crendo naquele que enviou Jesus teremos a vida eterna, não entraremos em juízo, mas passaremos da morte para a vida”, Jo.5.24.

Ora, se Cristo nos aceita, “[...] nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos [...]”, Rm.15.1 para que “[...] a uma voz glorifiquemos ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”, Rm.15.6.

A partir do amor infinito de Deus ficamos livres para “[...] acolher uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus”, Rm.15.7.

5 – Reciprocidade do amor.

Caso a nossa família da aliança, IPB Torrinha, não vive em união, devemos observar e praticar 1Co.13.

O amor é muito mais que um sentimento, ou uma emoção, uma sensação de altos e baixos, ou uma experiência forte ou fraca.

O amor é uma realidade permanente.

Conforme Paulo, o amor é demonstrado através do modo de “[...] falar [...] sentir [...] pensar [...]”, 1Co.13.11.

O amor pelo outro é o meio pelo qual “[...] não ardo em ciúmes, não ufano (orgulho) não ensoberbeço (vaidade) não (sou) inconveniente (grosseiro), não procuro os meus interesses (egoísta), não me exaspero (irritado), não (fico) ressentido do mal (guardar mágoa), não me alegro com a injustiça [...]”, 1Co.13.4-6.

O verdadeiro amor é demonstrado no “[...] regozijo (alegra) com a verdade; tudo sofre, tudo crê; tudo espera, tudo suporta”, 1Co.13.6,7.

Quando “permanecemos em Jesus, e Ele permanece em nós [...]”, Jo.15.4, “o amor jamais acaba [...]”, 1Co.13.8.

O amor funciona em vários níveis. O amor entre um homem e uma mulher, “[...] tornando-se os dois uma só carne”, Gn.2.24, o amor entre pais e filhos/irmãos e o mais profundo, “[...] amar a Deus de todo o coração, de todo o entendimento e de toda a força [...]”, Mt.12.33.

5 – Origem e deveres do amor.

Poucos reconhecem, mas é necessário aceitar que “nós amamos porque Deus nos amou primeiro”, 1Jo.4.19.

Esse amor primeiro de Deus sobre o homem é porque, soberanamente, “[...] Deus nos escolheu, (em) Jesus, antes da fundação do mundo [...]”, Ef.1.4.

O grande amor de Deus por nós deve nos impulsionar a “[...] amá-lo muito [...]”, Lc.7.47 mais.

O que nos impulsiona amar a Deus é que “não foi nós que escolhemos Jesus; pelo contrário, Jesus nos escolheu [...]”, Jo.15.16.

A prova desse amor a Deus é “se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”, 1Jo.4.20.

Aliado a esse amor precisamos “[...] confessar Jesus Cristo diante dos homens, também Jesus (nos) confessará diante de Deus Pai, que está nos céus”, Mt.10.32.

Devemos também, “[...] com a [...] boca, confessar Jesus como Senhor e [...] (com o) coração, (devemos) crê que Deus o ressuscitou dentre os mortos, (para) sermos salvos”, Rm.10.9.

Essa declaração de fé pode ser mentirosa caso “[...] alguém disser que tem fé, mas não tiver obras [...]”, Tg.2.14.

Quando “[...] dizemos que mantemos comunhão com Deus e andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade (ou) se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós”, 1Jo.1.6,10.

O mais trágico é para “aqueles que dizem: Eu conheço (a) Deus e não guarda os seus mandamentos (esse) é mentiroso [...] nele não está a verdade”, 1Jo.2.4.

O desejo de Deus é que “[...] amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus, e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”, 1Jo.4.7.

João usa a expressão “amados” indicando a sua afeição por seus leitores e levando-os a amarem uns aos outros, caso contrário, “[...] aquele que não ama a seu irmão não procede de Deus”., 1Jo.3.10.

Quando o amor não vem de Deus ele “[...] procede do mundo [...] (ele é) filho do diabo [...] é o espírito do anticristo [...] pratica o pecado procedente do diabo [...] (esses) jamais viu a Deus”, 1Jo.2.16; 3.10; 4.3; 3.8; 3Jo.11.

Para mudar essa atitude é somente “o SENHOR [...] Deus, (que) circuncida o [...] coração [...] para amar o SENHOR, teu Deus de todo o coração e de toda a tua alma para que vivas”, Dt.30.6.

A partir desse momento entra em operação “[...] o fruto do Espírito (que) é: amor [...]”, Gl.5.22 “porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de [...] amor [...]”, 2Tm.1.7.

Conclusão: Um dia fomos alcançados por Deus através da “[...] evangelização (da Sua) paz a nós [...] que estávamos longe [...]”, Ef.2.17, por isso devemos pertencer a Deus.

É somente através de “[...] Jesus (que) [...] temos acesso ao Pai em um Espírito”, Ef.2.18, logo, vivemos porque a graça de Deus torna isso possível.

Por tudo que Deus fez e faz por nós devemos amar a Deus e aos nossos irmãos, pois, devemos ser “[...] o edifício, bem ajustado, crescendo para santuário dedicado ao Senhor”, Ef.2.21.

E por fim, devemos ensinar aos nossos filhos através do exemplo e da Palavra de Deus para “[...] sermos edificados para habitação de Deus no Espírito”, Ef.2.22.



Meditação – “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura, as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”, 2Co.5.17.

sábado, 18 de setembro de 2010

O LAR E A IGREJA NUMA RELAÇÃO INDISSOCIÁVEL - CCC - O Lar Segundo Deus - Nossa Fé

O LAR E A IGREJA NUMA RELAÇÃO INDISSOCIÁVEL/Inseparável, Is.58.13,14.




Introdução.

O padrão de comportamento de muitos crentes é diferenciado dependendo do lugar onde ele se encontra.

Muitos crentes são sábios para “[...] ensinar a outros, (mas) não (sabe) [...] ensinar a si mesmo [...] prega que não se deve furtar, (mas) furta [...]”, Rm.2.21.

Vários comportamentos em todas as igrejas.

Crente chuchu – pega gosto de tudo.

Crente jacaré – tem uma boca grande para difamar.

Crente leão – é o rei da igreja.

Crente rojão – encanta a todos, mas logo está apagado.

Crente 190 – busca a Deus em situação de emergência.

Crente 191 – só vai a Cristo em situação de perigo.

A separação do comportamento é normal até certa medida.

A roupa usada em casa muitas vezes não deve ser usada no trabalho ou na igreja.

A palavra usada numa partida de futebol não pode ser usada numa reunião de negócio.

É preciso saber que as pessoas da cidade “[...] observam o nosso honesto (ou desonesto) comportamento [...]”, 1Pe.3.2.

Saber usar cada coisa em seu devido lugar é um bom passo para o sucesso nos relacionamentos.

Existe muito comportamento inconveniente e pecaminoso.

Tratamento de pais aos filhos dado dentro de casa é diferente dentro da igreja.

Muitos não têm coragem de falar que o comportamento do ente querido dentro da igreja é melhor que dentro de casa.

O crente jamais pode “[...] coxear (manquejar) entre dois [...]”, 1Rs.18.21 comportamentos.

A Bíblia desaprova todo comportamento “[...] hipócrita [...]”, Mt.6.5.

Como servos de Deus precisamos ter “[...] o nosso caráter (valor, comportamento) provado [...]”, Fp.2.22 em todas as nossas relações.

É preciso haver equilíbrio entre o lar e a igreja.

A família tem responsabilidade em relação à igreja e, depois, da igreja em relação à família.

1 – As diferentes abordagens do problema.

É preciso existir equilíbrio entre família/igreja e igreja/família.

Primeira abordagem – Frequentar a igreja é algo de menor importância.

Falamos que o importante é ter comunhão com Deus, mas, o salmista aconselha que “[...] é bom e agradável viverem unidos os irmãos [...]”, Sl.133.1 e Lucas insiste que todos precisam “[...] perseverar na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”, At.2.42.

A desculpa espiritual é que iremos nos reunir em família para cultuar a Deus, mas devemos “celebrar [...] as maravilhas (de) Deus [...] na assembléia dos santos [...]”, Sl.89.5, e “não (devemos) deixar de congregar, como é costume de alguns [...] vede que o Dia se aproxima”, Hb.10.25.

Reclamo que trabalhei a semana toda e o domingo é o dia do meu descanso.

Tenho toda razão, mas devo “[...] apresentar o meu corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional”, Rm.12.1.

Devo “lembrar do dia de sábado, para o santificar”, Ex.20.8.

Como servo de Jesus Cristo não posso “[...] profanar (manchar, desrespeitar) o sábado e [...] cuidar dos meus próprios interesses no santo dia (de) Deus [...]”, Is.58.13.

Sendo um “[...] soldado (de Cristo) em serviço (não posso) [...] envolver em negócios desta vida, porque o meu objetivo é satisfazer (a) Jesus que (me) [...] arregimentou (alistou)”, 2Tm.2.4.

Quando me disponho a frequentar a igreja, “[...] chamando ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra [...]”, Is.58.13, o “[...] SENHOR [...] (nos) fará cavalgar sobre os altos da terra (vencer as dificuldades) e nos sustentará com a herança de Jacó [...] porque a boca do SENHOR o disse”, Is.58.14.

Confissão de Fé de Heidelberg, artigo 28, “[...] a congregação daqueles que são salvos [...] ninguém deve viver afastado dela [...] (devo) servir para a edificação dos irmãos [...]”.

O servo de Deus sendo “[...] a igreja (de) Jesus Cristo (deve ser) edificado (por e) sobre (Ele a fim de que) [...] as portas do inferno não prevaleçam contra ela [...]”, Mt.16.18.

É dever de todo crente “[...] apresentar a si mesmo (como) igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga [...] porém santa e sem defeito”, Ef.5.27.

A outra desculpa é que não encontramos uma igreja que nos adaptamos.

O problema é que não suportamos pessoas que se julgam mais sábias que nós.

O conselho de “[...] Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me”, Mt.19.21.

Outra abordagem perigosa são as regras e métodos para que todos obedeçam.

A ordem é que quanto mais obediente, mais espiritual se torna, mas na igreja de Jesus é diferente, “[...] Cristo é tudo em todos”, Cl.3.11.

Na igreja, “Jesus é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia”, Cl.1.18.

Os membros da igreja de Jesus precisam buscar “[...] crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo [...]”, 2Pe.3.18.

O desejo do servo de Jesus Cristo deve estar aliado com “[...] a vontade de Deus: a nossa santificação [...]”, 1Ts.4.3.

Confissão de Fé de Heidelberg, artigo 24 sobre a santificação, “[...] a verdadeira fé acesa no homem (é) pelo ouvir da Palavra de Deus e pela obra do Espírito Santo [...] é impossível a fé permanecer no homem sem frutos [...]”.

Na igreja somos aprendizes uns dos outros, estamos no pronto socorro para ser “[...] convertido e ser por Jesus curado”, Mt.13.15.

A igreja e o lar são instrumentos de Deus para nos moldar e restabelecer a nossa vida espiritual.

Na igreja e no lar aprendemos a nos corrigir, a ouvir o outro, a perdoar, a estudar a Bíblia, amar a Deus e a orar.

Na igreja “[...] não (pode) haver [...] divisões [...] (devemos ser) unidos [...]”, 1Co.1.10 para “ensinar a [...] (todos) no caminho em que deve andar [...]”, Pv.22.6.

“No” caminho pressupõe uma caminhada constante. Não podemos julgar uns aos outros pelos nossos padrões. O paradigma é sempre a Bíblia.

2 – A responsabilidade da família para com a comunidade.

Ao sair do Egito, cada tribo dos “[...] filhos de Israel (foram instruídos para) se acampar junto ao seu estandarte (bandeira), segundo as insígnias (sinal desenhado na bandeira) da casa de seus pais; ao redor, de frente para a tenda da congregação, (devia) se acampar”, Nm.2.2.

Cada família era responsável por alguma atividade na tenda da congregação.

A “ordem (fora dado pelo) SENHOR a Moisés (de que) os filhos de Israel [...] se acampassem segundo os seus estandartes (toda família tinha que estar presente) e assim marcharam, cada qual segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais”, Nm.2.34.

Nenhum dos membros da família podia ficar para trás.

Em todas as igrejas pessoas que participam da liderança, recusa cargos – faz outros programas e passeios fora da igreja.

Os pais precisam incentivar e mostrar aos filhos o “quanto são amáveis os tabernáculos (barracas no deserto do) [...] SENHOR [...]”, Sl.84.1.

Cada um de nós deve saber que é “[...] preferível estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade”, Sl.84.10.

Quando negligenciamos a casa de Deus, colhemos frutos amargos para a vida.

Urgente! “A minha alma (necessita) suspirar (almeja) e desfalecer (desmaia) pelos átrios (pátio) do SENHOR [...]”, Sl.84.2.

Faça uma avaliação da responsabilidade da sua família para com a comunidade – ore por eles.

3 – A responsabilidade da igreja para com as famílias.

A igreja é a guardadora da aliança, por este motivo, ela deve “pregar a palavra, insistir, quer seja oportuno, quer não, corrigir, repreender, exortar com toda a longanimidade (paciência) e doutrina”, 2Tm.4.2 o modo de a família viver neste mundo.

As marcas da verdadeira igreja são a pregação da Palavra, a administração correta dos sacramentos e a disciplina.

Meios pelos quais a igreja deve ensinar:

Primeiro – Dependência de Deus através da oração.

A oração é um meio de graça que nos conduz a Deus e nos prepara para enfrentar os desafios que vamos passar.

Deve nascer em nosso coração o desejo de aprender a orar como os “[...] discípulos (de) Jesus [...] lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar [...]”, Lc.11.1.

É preciso aprender “[...] porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis”, Rm.8.26.

Quando orar, “[...] se pedir alguma coisa (deve ser) segundo a vontade (de) Deus, (daí) ele nos ouve”, 1Jo.5.14.

Catecismo de Heidelberg, pergunta 117, sobre a oração: “Como devemos orar para que a oração seja agradável a Deus e ele nos ouça? [...] devemos invocar, de todo o coração, o único e verdadeiro Deus que se revelou a nós em sua Palavra e orar por tudo o que ele nos ordenou para pedir [...] devemos conhecer nossa necessidade e miséria, a fim de nos humilharmos [...] ter a certeza de que Deus apesar de nossa indignidade, quer atender a nossa oração por causa de Cristo [...]”.

Segundo – A igreja deve ensinar através da liderança da igreja se envolvendo com as famílias da aliança.

Todo líder precisa se “[...] consagrar à oração e ao ministério da palavra”, At.6.4 para instruir os crentes.

É dever dos “[...] presbíteros que há entre nós [...] pastorear o rebanho de Deus que há entre nós, não por constrangimento, mas espontaneamente [...] nem como dominadores [...] (e deve se) tornar modelo do rebanho”, 1Pe.5.1-3.

Terceiro – É papel da igreja exercitar o bom relacionamento dos seus membros.

A igreja precisa aprender a ser “[...] perseverante na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações [...] (a igreja deve) temer [...] (e) crer (em exclusivamente em Deus) [...]perseverando [...] no templo [...] louvando a Deus [...] Enquanto isso, o Senhor (vai) acrescentar, dia a dia, os que vão sendo salvos”, At.2.42-44,46,47.

Quarto – Faltando unidade e harmonia, perdão e amor, é preciso pedir a “[...] Deus [...] (que) nos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus”, Rm.15.5.

Quinto – Para que haja crescimento dentro do lar e na igreja é necessário “confessar, pois, os nossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para sermos curados [...]”, Tg.5.16.

Tiago fala que o crente deve estar disposto ao aconselhamento, arrependimento e ao perdão.

Conclusão: Sendo a igreja importante para a minha família, eu não posso “[...] desviar o pé [...] (do) santo dia (de) Deus [...]”, Is.58.13.

Quando a igreja valoriza a minha família acredito que somente o “[...] SENHOR (é capaz de) sustentar [...]”, Is.58.14 a minha vida.



Meditação: Sl.127.1, “Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”, Sl.127.1.

NÃO É POSSÍVEL SOZINHO

NÃO É POSSÍVEL SOZINHO


Com o pecado ninguém pode brincar; muito menos com satanás. Todos os servos de Deus precisam “ser sóbrios e vigilantes [...] (motivo?! É muito simples) O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”, 1Pe.5.8. Talvez nem todos saibam, mas o leão não sai à caça. Quem na verdade sai à procura da presa são as leoas. Elas, astutamente, ficam à espreita da presa, quando acontece o menor descuido, aparecem duas ou três leoas para atacar, derrubar e sufocar até a morte o seu alvo. Caso elas não deem conta de dominar a caça; que fique bem gravado; não conseguem derrubar o animal caçado, o leão sai do seu descanso e dá o golpe fatal, sangrando o seu banquete. Aí sim, os machos saboreiam os melhores pedaços, depois de satisfeitos, o resto é dominado pelas leoas e seus filhotes.

O inimigo espiritual da alma, “[...] o diabo, vosso adversário [...]”, 1Pe.5.8 e os leões ávidos por alimento visível são bem semelhantes. Aquele fica também na espreita juntamente com “[...] o joio (que) são os filhos do maligno”, Mt.13.38. Estes por onde passam causam destruição, anarquia e retirada para além das fronteiras do Reino de Deus. O terror que eles causam naquele que está desavisado, desprotegido é com o intuito de “[...] devorar”, 1Pe.5.8, “[...] roubar, matar e destruir [...]”, Jo.10.10. Sabe-se que para reerguer esse desvalido do monturo de podridão, não basta apenas a ajuda de si mesmo, nem do seu próximo e ainda menos de instituições, se faz necessário, tão somente, que “[...] o Senhor o levante (através da) oração da fé [...]”, Tg.5.15. Por este motivo é bom saber que existe apenas “um só [...] que pode salvar e fazer perecer [...]”, Tg.4.12 todo aquele que está nas garras do inimigo para ser arrastado para as “[...] profundezas do inferno”, Pv.9.18.

É possível que muitos sejam ignorantes a respeito do ensino bíblico sobre a queda do homem no pecado, mas calar por completo é impossível, mesmo porque, foi falado para o apóstolo Paulo e para todos quantos adoram o único Deus verdadeiro de que “[...] não (se deve) temer (a ninguém); pelo contrário, fale e não te cales”, At.18.9. Faz-se necessário alertar a todos àqueles que prestigiam, e até mesmo ama as Sagradas Letras, que a pequena dose do erro tem conduzido e despertado muitos homens a grandes desgraças da vida, tal como aquele “[...] que segue o mal, para a sua morte o faz”, Pv.11.19. São coisas simples na vida que o mensageiro do diabo utiliza para conduzir o homem ao erro. Não se engane! As pequenas doses do alcoolismo, o conviver com aquele que usa do tabaco, as palavras ditas irrefletidamente zombeteiras, o andar ao lado daquele que ignora a Deus, aquele que “[...] faz-se cúmplice das [...] obras más”, 2Jo.1.11, que aplaude o erro, “se vês um ladrão, tu te comprazes nele e aos adúlteros te associas”, Sl.50.18. Essa associação com o erro acontece “até que a flecha lhe atravesse o coração; como a ave que se apressa para o laço, sem saber que isto lhe custará a vida”, Pv.7.23. Após acostumar com o erro, se torna bem mais difícil o retorno para “o caminho apertado, porque estreita é a porta que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela”, Mt.7.14.

Não brinque nem com o pecado e nem mesmo com “[...] o diabo e seus anjos”, Mt.25.41. Eles são astutos e sabem muito bem manipular e estragar uma vida por completo. Não pense que você irá vencer o mal sozinho. É possível, que depois de tomar o gosto pelo erro, você fique totalmente embaraçado “[...] de todo peso e do pecado que tenazmente [...] (o) assedia, corra, com perseverança, a carreira que te está proposta”, Hb.12.1, tome a atitude de “[...] já não ser você quem vive, mas Cristo viver em você [...]”, Gl.2.20, e, caso “[...] o pecado jaz à (sua) porta [...] (saiba disso:) a ti cumpre dominá-lo”, Gn.4.7 para tão, somente, você “em todas estas coisas [...] ser mais que vencedor, por meio daquele que nos amou”, Rm.8.37, Cristo Jesus.

Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

OBEDIÊNCIA À ALIANÇA - E.D – CCC – Nossa Fé – O Lar Segundo Deus

OBEDIÊNCIA À ALIANÇA Is.6.1-13.




Introdução.

É preciso “[...] nos gloriar em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação”, Rm.5.11.

Tanto a reconciliação quanto e restauração com Deus depende de “[...] Jesus Cristo, que nos [...] abençoa [...]”, Ef.1.3 para investir na próxima geração; a família cristã.

O profeta Isaías proclama a mensagem quando a Assíria ameaça Judá e o reino do sul devido o pecado, a desobediência e a falta de fé do povo de Deus.

Deus enviou Isaías como profeta para reconduzir o povo a cultuar a Deus através do arrependimento.

Isaías envolve toda a sua família para obedecer à aliança.

1 – A visão de Isaías.

Isaías descreve uma teofania, Gr. Teo – Deus – phaneroô – aparecer – manifestação de Deus na forma que ele quiser.

Esse fato ocorreu “no ano da morte do rei Uzias (o leproso, 2Cr.26.23. Judá estava sem rei, mas) Isaías viu o Senhor (Adonai, o qual é soberano sobre todas as coisas reinando) [...]”, Is.6.1 – um dos nomes dados a Deus.

“[...] Isaías [...]”, Is.6.1 contemplou “[...] o SENHOR (Yahweh) [...]”, Is.6.3 – hb. Indica o nome da fidelidade pactual de Deus, o qual é o Deus “[...] dos Exércitos (sendo poderoso, onipotente, que guerreia contra o inimigo) [...]”, Is.6.3 – Judá não estava desamparado.

Isaías contempla ainda “[...] Deus assentado sobre um alto e sublime trono (com) [...] as abas de suas vestes enchendo o templo”, Is.6.1 – não somente o reino de Judá, mas em todo o universo Deus reina.

Interessante notar que “serafins estavam por cima (do templo) [...]”, Is.6.2 para servir a Deus e serem enviados para qualquer missão, enquanto os súditos de Uzias estavam dispersos.

Os serafins “[...] clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo (indicando que não existe outra criatura mais santa que) [...] o SENHOR dos Exércitos (mesmo porque,) [...] toda a terra está cheia da glória (de) Deus”, Is.6.3.

A última vez que aconteceu algo semelhante como a que aconteceu com “as bases do limiar (soleira) se movendo à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça”, Is.6.4, foi quando Paulo e Silas cantavam e oravam, At.4.31.

A visão de Isaías foi do próprio Jesus “[...] porque viu a glória dele e falou a seu respeito”, Jo.12.41 de que iria “[...] fazer tantos sinais [...] (mas muitos) não creriam nele”, Jo.12.37.

A falta de fé nos corações no tempo de Jesus foi “para se cumprir a palavra do profeta Isaías, que disse: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor?”, Jo.12.38.

Deus mostra em visão que, devido a falta de arrependimento, foram “cegados os olhos e endurecido o coração, para que não vejam com os olhos, nem entendam com o coração, e se convertam, e sejam por Deus curados”, Jo.12.40.

Partiu de Deus o endurecimento, mas também parte dEle convocar “[...] Isaías (para) ouvir a voz do Senhor [...]: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? (talvez sem entender) Isaías Disse: eis-me aqui, envia-me a mim”, Is.6.8.

O profeta “[...] Isaías (reconhece que) está perdido! Porque é homem de lábios impuros, habita no meio de um povo de impuros lábios, e os seus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!”, Is.6.5 – Aquele que pode “com a brasa tocar a minha boca e dizer: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado”, Is.6.7 – somente Deus é quem pode apagar o pecado e trazer de volta o homem perdido.

A nossa dúvida é a mesa do profeta “[...] Isaías (que) disse: até quando, Senhor? (vai continuar essa incredulidade) Ele respondeu: Até que sejam desoladas as cidades e fiquem sem habitantes, as casas fiquem sem moradores, e a terra seja de todo assolada”, Is.6.11 – cativeiro 722 e 586 a.C.

Na visão de Isaías nem todos tem o coração endurecido, e nem todos vão perecer eternamente, “mas, se ainda ficar a décima parte dela (levados para Babilônia), tornará a ser destruída. Como terebinto e como carvalho, dos quais, depois de derribados, ainda fica o toco, assim a santa semente é o seu toco”, Is.6.13 – Deus pode abrir a mente e o coração ainda que seja um número pequeno.

Deus é a única esperança para o homem perdido.

2 – A família de Isaías.

É um engano pensar que o homem nos ama só porque servimos ao Senhor ou pregamos a sua mensagem.

Nem todas as pessoas vão “[...] pedir razão da esperança que há em nós”, 1Pe.3.15.

Não podemos viver enganados, pois “[...] todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”, 2Tm.3.12.

Isaías não foi enganado por Deus, convidado para levar a mensagem da salvação, Deus o alerta: “[...] Vai e dize a este povo: Ouvi, ouvi e não entendais; vede, vede, mas não percebais”, Is.6.9.

Isaías não foi chamado para ser bem sucedido, foi chamado para obedecer.

Quando “[...] o SENHOR (chamou) Isaías (foi com toda a sua família, o) [...] filho, que se chama Um-Resto-Volverá (remanescente, chamado de Sear-Jasube na RC) [...]”, Is.7.3 indica a declaração de fé que o profeta tinha na promessa pactual de Deus em favor do seu povo, visto que Acaz era um violador – não andou no caminho de Davi, 2Rs.16.2.

O restante fiel sobreviveria para cumprir com o pacto de Deus para salvar o seu povo.

O segundo filho de Isaías “[...] o SENHOR [...] (o manda) tomar uma ardósia grande e escrever nela de maneira inteligível: Rápido-Despojo-Presa-Segura (Maer-Salal-Hás-Baz - TB)”, Is.8.1 que fala da rápida devastação da Síria, de Israel e de Judá, mas também significa a presença de Deus com o remanescente.

Isaías não teve medo de envolver a sua família no seu ministério para enfrentar o mundo que rejeita Deus.

3 – A mensagem de Isaías.

Após falar sobre o juízo de Deus sobre Israel e o iminente exílio na Babilônia, o profeta adverte para “o perverso deixar o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converter-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e voltar-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar”, Is.55.7.

O retorno para o pacto com Deus deve acontecer “Porque os pensamentos (de) Deus não são os pensamentos (dos) homens, nem os nossos caminhos, os caminhos (do) SENHOR [...]”, Is.55.8.

Para acontecer um retorno completo para Deus é preciso o “[...] arrependimento [...] (caso contrário) todos igualmente pereceremos”, Lc.13.5.

O povo de Deus não demonstrava arrependimento verdadeiro porque “[...] eles jejuavam, e Deus não atentava para isso [...] afligiam a alma, e Deus não os levava em conta [...]”, Is.58.3.

A mensagem de Isaías aponta as características do verdadeiro culto.

1 – O verdadeiro culto caracteriza-se pela guarda do sábado - “Se desviares o pé de profanar (sujar) o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs”, Is.58.13.

É importante para você participar da E.D. e do culto? Então, “não deixemos de congregar, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”, Hb.10.25.

É preciso valorizar a frequência aos cultos porque “[...] onde estiverem dois ou três reunidos em nome (de) Jesus, ali estou no meio deles”, Mt.18.20.

2 – O verdadeiro culto caracteriza-se pela humildade - “Porque assim diz o Alto, o Sublime (elevado, admirável), que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito (arrependido) e abatido (humilde) de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos”, Is.57.15.

Muitos têm falado que são de Cristo, mas desandam com a boca para ferir e destruir a vida do irmão.

Devemos ter sempre em mente que “[...] todo [...] o que se humilha será exaltado”, Lc.14.11.

3 – O verdadeiro culto caracteriza-se por uma vida de justiça e misericórdia - “Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?”, Is.58.6.

“Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?”, Is.58.7.

O resultado para aquele que cultua a Deus é o “[...] rompimento (da) tua luz como a alva (enxerga melhor o pacto de Deus), a tua cura brotará sem detença (alma restaurada), a tua justiça irá adiante de ti (age conforme o querer de Deus), e a glória do SENHOR será a tua retaguarda (Cia do Senhor)”, Is.58.8.

Através do culto, o servo de Deus pode “[...] clamar, e o SENHOR [...] responderá; gritarás por socorro, e ele dirá: Eis-me aqui. (Para que Deus atenda o nosso clamor devemos) [...] tirar do (nosso) meio [...] o jugo, o dedo que ameaça, o falar injurioso (xingamento)”, Is.58.9.

Para demonstrar arrependimento o servo de Deus deve “[...] abrir a [...] alma ao faminto e fartar a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia”, Is.58.10 – Deus será aquele que dirige.

Mas afinal, “com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano?”, Mq.6.6 – este não é o culto que Deus requer.

“O SENHOR (não se) agrada de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite [...] (jamais Deus pedirá) [...] o meu primogênito pela minha transgressão, (nem mesmo) o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma [...]”, Mq.6.7.

Deus deseja que o seu povo “[...] pratique a justiça, [...] ame a misericórdia, e ande humildemente (dependente) com [...] Ele”, Mq.6.8.

4 – Ensinando as crianças o mandato espiritual.

Tanto “[...] a mulher (quanto o) homem [...] tomaram do fruto e comeu [...]”, Gn.3.6 quebrando assim a comunhão com Deus.

Os pais precisam se esforçar para renovar a aliança com Deus “[...] para [...] não esquecer o SENHOR [...]”, Dt.6.12 e assim transmitir a seus filhos que é somente o “[...] SENHOR [...] (que deve ser) temido, (e) a ele servir [...]”, Dt.6.13.

Nenhum pai tem o direito de “[...] encobrir a seus filhos [...] os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez”, Sl.78.4.

Por este motivo todo “[...] pai [...] (deve) criar (seus) filhos na disciplina e na admoestação (exorta) do Senhor”, Ef.6.4.

Conclusão: A “[...] graça e misericórdia (de Deus que) redime a nossa vida [...]”, Sl.103.4 nos motiva a obedecer a aliança.



Meditação: Como servos do Senhor Jesus precisamos pedir a Deus para não “tornar insensível o (nosso) coração [...] (nem) endurecer os (nossos) ouvidos e (muito menos) fechar os (nossos) olhos [...] (precisamos) ver com os olhos, a ouvir com os ouvidos e a entender com o coração [...] (para que haja) conversão, e sejamos salvos”, Is.6.10.

Peça ao “[...] SENHOR (que) afaste (o) desamparo (das nossas vidas e que todos) [...] os homens [...]”, Is.6.12 sejam abençoados.

Obedeça a aliança.

Texto: “Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!”, Is.6.5.

AMBIENTE LIMPO

AMBIENTE LIMPO


“Um dia peguei um taxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente. O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz! O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável. Indignado lhe perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!' Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de "A Lei do Caminhão de Lixo." Ele explicou que: muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu! Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, Em casa, ou nas ruas. Fique tranqüilo ... respire e deixe o lixeiro passar” – Autor desconhecido.

O derramar do lixo está virando prática comum entre todos. Já não se “[...] faz (mais) diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo”, Lv.10.10, tudo está se igualando e se tornando comum entre um e outro. Muitos caminhões de lixo estão circulando em todos os segmentos da sociedade. Também já não se faz mais separação entre uma sociedade civil, religiosa ou governamental que não esteja com suas caçambas abarrotadas de lixo. Todas elas, sem distinção, recolhem e joga o lixo contaminado no lugar em que achar mais conveniente. Nenhuma delas se preocupa em sujar a si mesmo ou o meio em que vivem. Chegou ao máximo de “[...] cada um fazer o que acha mais reto”, Jz.21.25, com quem acha que merece e a hora em que bem entende, à luz do dia “[...] praticam (todo tipo de) males”, 1Pe.3.12.

Urgente! É preciso que comece uma cadeia de não proliferação da sujeira entre as partes. Um sozinho, talvez sem a ajuda de terceiros, necessita começar a fazer limpeza completa ao seu redor e dos demais que cooperam para a imundícia de si mesmo e daqueles que o rodeiam. Necessário fazer a opção por não “[...] querer demandar (por qualquer motivo) com (este ou aquele para) [...] tirar-lhe a túnica [...] (e até mesmo) a capa”, Mt.5.40. Não se pode deixar para amanhã o acúmulo de resíduos, ainda que seja os menores, não visto a olho nu. Estes causam sujidade igual ou pior do que as montanhas de lixos acumulados. Os maiores acúmulos podem ser tirados de uma só vez, mas os minúsculos, impregnam, machucam, e, para arrancar, muitas vezes necessita esfregar com muito esforço, daí, pode causar uma ferida profunda e incurável.

Afinal, todos querem viver em meio à limpeza, sem empecilho e sem sujidade que o possa manchar agora e para sempre. Tal como a reciclagem do lixo, assim deve ser a vida do homem de Deus. Assim como o taxista que não revidou, cada um que se diz filho de Deus precisa ter o desejo de “não pagar mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendiz, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receber bênção por herança”, 1Pe.3.9. É fácil tomar essa atitude? Ninguém jamais falou que sim, nem mesmo a Palavra de Deus, mesmo porque, “[...] todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”, 2Tm.3.12, ou, irão receber toneladas de lixos sobre si, a fim de que revide, mas o conselho bíblico é somente para “evitar que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui sempre o bem entre vós e para com todos”, 1Ts.5.15 para aprender a não derramar e nem recolher o lixo dos outros.

Procure viver num ambiente mais limpo!

Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

CRESCIMENTO FÍSICO E ESPIRITUAL

CRESCIMENTO FÍSICO E ESPIRITUAL


Humanamente falando, é impossível desejar explicações do “[...] modo assombrosamente maravilhoso (que) Deus forma [...]”, Sl.139.14 “[...] o [...] interior (do corpo humano e o) [...] tece no seio de sua mãe”, Sl.139.13. Mais difícil ainda, é tentar descobrir de que maneira “[...] o SENHOR [...] formou o espírito do homem dentro dele”, Zc.12.1. Após esse surpreendente processo incompreensível, o crescimento físico do homem não é tão rápido e nem compete ao próprio homem proceder tal desenvolvimento, mas continua sendo “[...] assombrosamente maravilhosa [...]”, Sl.139.14 feita a obra exclusiva do próprio Deus. Nos primeiros seis meses, a medicina recomenda apenas o leite materno, sem qualquer outra substância líquida ou pastosa. Findo esse período, pode ser administrado ao bebe papas, caldos e o “[...] leite porque é criança (e) é inexperiente [...]”, Hb.5.13 ainda. A comida substanciosa, diversificada com todas as suas proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, sais minerais, fibras e águas, começam a ser administradas logo após esses dois estágios da vida a fim de garantir aquilo de que o corpo necessita para a sua saúde e crescimento. Não se engane, todo corpo humano “[...] cresce o crescimento que procede de Deus”, Cl.2.19 e homem algum pode interferir no sentido de fazer crescer ou retardar o seu crescimento físico e isto acontece até a sua maturidade intelectual ou física. Ah! Não esqueça que cada um é responsável por buscar um alimento saudável e que não faça mal à saúde física e mental.

De igual modo, é o crescimento espiritual. Certa vez Paulo escreveu aos Gálatas dando-lhes a ordem de que eles deveriam “[...] andar no Espírito [...]” Gl.5.16. Esta prescrição não fora apenas para esta igreja do primeiro século, mas ainda continua operando e cobrando com os mesmos efeitos em dias atuais dos filhos de Deus. No entender de Paulo, cada servo de Jesus Cristo é responsável pelos seus atos, independente de quem o influenciou ou coagiu a praticar qualquer ação abominável diante de Deus, mesmo porque, “a alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este”, Ez.18.20. Preste atenção, pois essa responsabilidade pessoal é vista em vários outros textos da Palavra de Deus quando, através dos verbos no imperativo, Deus se dirige a seu povo, dando-lhes responsabilidade para “Vigiar e orar [...]”, Mt.26.41, “[...] crescer na graça e no conhecimento [...]”, 2Pe.3.18, “[...] Buscar (a) Deus e viver”, Am.5.4. Toda busca particular ou coletiva, todo empenho ou dedicação pessoal, será em vão caso “[...] o crescimento (não) venha de Deus”, 1Co.3.6. Isto é feito da parte de Deus para baixar toda prepotência, para quebrar todo orgulho, porque “[...] nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento”, 1Co.3.7.

O crescimento espiritual segue os mesmos padrões do crescimento físico. Este deve ser buscado para obter uma boa saúde e bem estar social, aquele precisa ser “desejado ardentemente, como criança recém-nascida, o genuíno leite espiritual, para que, por ele [...] seja dado crescimento para salvação”, 1Pe.2.2 e neste aspecto, também, é impossível descobrir como Deus trabalha em cada coração ou “[...] escolhe (este ou aquele em) Jesus antes da fundação do mundo, para ser santo e irrepreensível [...]”, Ef.1.4. A compreensão tanto para o crescimento quanto para a salvação depende, e muito, da “[...] fé, (para) entender que [...]”, Hb.11.3 todos esses mistérios podem acontecer somente a partir da obra magnífica de Deus.

Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

NO ENCALÇO

NO ENCALÇO


Em um lindo jardim havia uma bela rosa, e olha que ela se achava; ficava sempre erguida, toda se achando. De fato, ela era muito bonita e cheirosa, mas todos que passavam olhavam desconfiados, distantes e ninguém parava para sentir o seu perfume e nem observar de perto a sua beleza. Pobre rosa! Espera aí! Nada de pobreza; somente riqueza. As demais ao redor, nem tão belas quanto, eram acariciadas, apreciadas, fotografadas, sentidas, arrancadas para embelezar diversos jarros. Intrigada com o menosprezo dos transeuntes resolveu olhar para baixo, pois havia muito tempo que não se encurvava para apreciar o seu caule, o sustento da sua raiz. Para surpresa, notou que havia um grande sapo bem à vontade sobre seus pés. Aborrecida, exigiu: – saia imediatamente de perto de mim, pois por sua culpa ninguém aprecia a minha beleza. Sem nenhuma resposta o sapo saiu imediatamente. Tempos depois o sapo passou por perto da admirável flor e notou que as suas pétalas de tão bonitas que eram, estavam murchando e caindo, suas folhas arrancadas, seu caule envelhecido. Acabou toda aquela beleza. Curioso, se aproximou perguntando o que havia acontecido. Prontamente a rosa respondeu: – Eu não sei. Depois que expulsei você do meu pé, a vida não teve mais brilho, as minhas pétalas começaram a cair devido a um grande formigueiro que me ataca todas as noites. Não tive condições nem mesmo de atrair os olhares distantes. Então o sapo lhe disse: – Você sabe por que as formigas não lhe incomodavam quando eu estava junto de você? Eu as saboreava, impedindo que elas lhe machucassem.

A todo custo muitas pessoas se acham como a rosa mais linda da redondeza. Chama atenção para si, mas devido a sua arrogância, autoridade, olhar altivo, o ato de menosprezar os mais infelizes, o ser sabichão, acaba sendo olhado de longe pelos demais. Os outros se afastam, não desejam nenhuma aproximação. Talvez, devido os seus espinhos ferozes, já tenha machucado a muitos, daí, essa rosa ficar como que única no jardim, sem cheiro, sem cor, sem vida, sem qualquer companhia. Outros são como o sapo que fica grudado ao pé da roseira com uma finalidade, expulsar aquele que a prejudica. Mas, num certo momento, você que é uma linda flor, abaixa a cabeça, não com o desejo de se humilhar, mas para desprezar, abater aquele que está logo mais abaixo e o expulsa. Sem perceber, você começa a definhar, desaparece a beleza que havia e é possível que venha a dizer mais tarde tal como “[...] o homem que engana a seu próximo e diz: Fiz isso por brincadeira”, Pv.26.19.

É cabível tanto para quem é autossuficiente, quanto para o menosprezado não se vangloriar, mesmo “porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e sim aquele a quem o Senhor louva”, 2Co.10.18. Ninguém neste mundo está autorizado a pensar que tudo quanto sucede provém da sua própria mão, ou que, a sua beleza deva somente a si mesmo. É o próprio Deus que coloca os sapos aos pés da rosa. Parte da vontade dEle enviar formigas para destruir uma plantação, até mesmo eucaliptos. Não se engane, até mesmo os “[...] pardais [...] caem em terra (somente após) [...] o consentimento do [...] Pai”, Mt.10.29 celeste. Não é à toa que “[...] Deus sabe o seu caminho; se ele te prova, (você) sairá como o ouro”, Jó 23.10 “[...] aprovado (diante de) Deus [...]”, 2Tm.2.15. É por este motivo que “[...] o fogo ardente que surge no meio (ou na vida de cada homem é) [...] destinado (apenas para) [...] provar (o homem de Deus) [...]”, 1Pe.4.12 para tão logo, “[...] ser aprovado [...] (para) receber a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam”, Tg.1.12.

Aquela pessoa chata, birrenta, intrigante colocada no seu encalço, aceite, foi o próprio Deus que preparou, pois é somente “[...] o SENHOR [...] que faz todas as coisas [...]”, Is.44.24. Entre outras coisas, essa pessoa que você às vezes detesta, serve para cuidar de você, livrá-lo de algum perigo maior, defendê-lo de alguma armadilha, mostrar que você de alguma forma precisa da presença de pessoas rixosas para saber que você não é tão suficiente como pensa. Convide-o para mais perto de você.

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

NEM TUDO ESTÁ PERDIDO

NEM TUDO ESTÁ PERDIDO


“Um grande problema no tratamento de dependência química é a recaída: quando o paciente parece curado, eis que ele volta a se drogar. Um estudo em ratos, porém, mostra que um antibiótico ligado à aprendizagem pode reduzir essas recaídas em animais viciados em cocaína. Recaídas ocorrem porque, após a desintoxicação, o indivíduo pode ser novamente exposto a estímulos que lembram os ‘bons tempos’ do uso da droga. São amigos, lugares e objetos que foram associados ao consumo da substância. A chance de reincidir no vício pode ativar memórias que aumentam o desejo de se drogar. Um dos tratamentos envolve a ‘extinção’ dessa associação. Pacientes veem estímulos ligados à droga sem a contrapartida da substância. O objetivo é enfraquecer pouco a pouco essa ligação [...]” – Droga reduz recaída em viciado em cocaína – Colaboração para a FOLHA – Luciano Grudtner Buratto – A 21 – Ciência – Folha de S. Paulo, sábado, 7 de agosto de 2010.

É de fundamental importância observar o que os homens tentam fazer para resolver o problema do mal na vida do homem. Na grande maioria, as dificuldades enfrentadas e solucionadas são apenas paliativas, ou seja, tem resultado momentâneo e incompleto. Outro grave erro é o método usado pelos cientistas ao usar uma droga mais potente para combater outra menos poderosa. Uma pergunta precisa ficar no ar: até quando o usuário de droga terá que fazer uso de outra droga para alcançar a recuperação? Esse processo é interminável, tal como fala a reportagem da Folha: “[...] o problema é que a ‘extinção’ é bastante dependente do contexto onde ela ocorre (consultório ou laboratório, por exemplo). Da porta para fora, a tentação volta” – Idem. Tudo indica que a obra satânica continua atuante na vida de homens desprotegidos com o único desejo de “[...] amarrar para [...] poder subjugar”, Jz.16.6, “[...] para roubar, matar e destruir [...]”, Jo.10.10. Quando essa ação é efetivada na vida do homem, é possível que “[...] Satanás [...] destrua [...] a carne [...]”, 1Co.5.5, caso Deus não intervenha, “[...] o espírito (não) será salvo no Dia do Senhor [Jesus]”, 1Co.5.5.

Agora, é preciso lembrar que nem toda ação imprudente e pecaminosa brote do poder assustador satânico. Pelo contrário, muitos erros germinam através da “[...] artimanha dos homens, pela astúcia (deles) [...] induzem (outros) ao erro”, Ef.4.14. Através dessa influência, o perigo se alastra sorrateiramente, a ponto de não poder desvencilhar “[...] de todo peso e do pecado que tenazmente (o) assedia [...]”, Hb.12.1. Esse aprofundamento no lamaçal do pecado acontece, muitas vezes, porque “[...] cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.”, Tg.1.14,15. O viciado se torna presa fácil do seu próprio consumo, não se libertando nem da droga ilícita e nem da lícita, vendida sob prescrição médica.

Isto não quer dizer que todo tipo de tratamento seja ineficaz, pelo contrário, existem muitos tratamentos saudáveis e que podem ser eficientes nesta ou naquela moléstia. Existem histórias de homens que foram bem sucedidos em seus tratamentos. Nem tudo está perdido. Ainda existe esperança, isto é, “[...] se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”, 2Co.5.17. Agora sim, este método de tratamento é puramente eficiente. Para o homem se libertar totalmente do poder do pecado só existe essa grande possibilidade, Cristo Jesus como melhor amigo, e ter o firme propósito de “[...] andar no Espírito e jamais satisfazer à concupiscência (forte e continuado desejo de fazer ou ter o que Deus não deseja para nós) da carne”, Gl.5.16. Em Cristo o homem pode se libertar de todo mal, de todo vício, para então, fazer parte “[...] da família de Deus”, Ef.2.19.

Tome a decisão de “[...] viver [...] (em e por) Cristo [...]”, Fp.1.21 para acabar de uma vez por todas com a sua dependência química.

Rev. Salvador P. Santana