sábado, 18 de dezembro de 2010

MAIOR SOFRIMENTO

MAIOR SOFRIMENTO


Atualmente as mulheres não sofrem tanto quanto as do passado. Hoje existe o pré-natal, o enfermeiro e o ginecologista obstetra, o pediatra, as incubadoras, as ambulâncias, as macas. Nestes dias é possível dar à luz filhos em partos normais, cesáreas, de cócoras, sentada, de pé, de bruços, conforme relato da médica Edilsa Pinheiro do hospital-maternidade Leide Morais. Tudo ficou muito mais fácil e rápido - www.nominuto.com.br-parto-humanizado.

Nos tempos bíblicos os partos eram totalmente diferentes. Médico especialista em assistir ao parto, praticamente não existia. As muitas mulheres podiam contar com algumas “[...] parteiras [...] (há de convir que parteira suficiente para todas) as mulheres [...] (grávidas era impossível, por este motivo muitas delas eram tão) vigorosas (que) [...] antes que lhes chegasse a parteira, já davam à luz a seus filhos”, Ex.1.19. Nestes dias se assemelham às parteiras as “‘doulas’ que são profissionais treinadas para assistir e auxiliar os partos” – Idem.

Quando Maria com “José [...] (subiram) [...] para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém [...]”, Lc.2.4 nenhum médico, nenhuma parteira ou doula subiram para ajudá-la. O nascimento fora rápido demais não devido o cansaço da viagem feita no lombo de algum burrico, mas pelo fato de “[...] acontecer completarem-se-lhe os dias”, Lc.2.6 porque “[....] devia vir ao mundo [...] o Cristo, o Filho de Deus”, Jo.11.27, “[...] Jesus [...] (o qual) salvará o seu povo dos pecados deles”, Mt.1.21. O único ajudante no trabalho de parto, desde o mais simples preparativo de pegar uma vasilha com água, até mesmo no preparo da “[...] faixa (tipo de fralda) [...] (a limpeza da) manjedoura (cocho) [...]”, Lc.2.7, foi “[...] José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar (espalhar má fama), resolveu [...]”, Mt.1.19 continuar ao lado de Maria para dar-lhe apoio físico, moral, sentimental, paternal e espiritual. Oxalá! (Tomara, queira Deus) Que todos os maridos busquem esse exemplo na vida de José como esposo, companheiro, pai e ajudante nos momentos mais difíceis da vida de uma mulher gestante.

O conhecimento de que Jesus nasceu em local e maneiras adversas, pode-se pensar que Maria, a mãe de Jesus Cristo, tenha sofrido extremamente. Dizer que a mulher sofre quando do nascimento do filho, alguns julgam ser verdadeiro, para outros “quando a mulher [...] está para dar à luz, tem tristeza, porque a sua hora é chegada; mas, depois de nascido o menino, já não se lembra da aflição, pelo prazer que tem de ter nascido ao mundo um homem”, Jo.16.21. Esta alegria inundou o coração de Maira antes e depois do nascimento do “[...] menino Jesus [...]”, Lc.2.43, mas algo de grande valor ficou marcado nesta história salvífica.

Como “[...] não havia lugar para Maria (e) José na hospedaria”, Lc.2.7 para dá lugar ao nascimento do Menino Jesus, todos sabem que o local não foi nada conveniente, mas é de grande importância para a humanidade. A falta de um local adequado mostra a todos os homens que o luxo não pode trazer aquela “[...] alegria (que) ninguém pode tirar”, Jo.16.22, que os mais caros presentes não reata aquele “[...] maior amor [...] de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos”, Jo.15.13, de que a mesa farta não é capaz de “[...] tomar as [...] enfermidades e carregar [...] as [...] doenças (tal como) Cristo”, Mt.8.17 efetuou e continua fazendo .

Sim, Maria não sofreu mais que Jesus, nem no momento e nem depois do Seu nascimento. Após o nascimento do “[...] Salvador do mundo”, Jo.4.42 deu início ao maior sofrimento já anunciado neste mundo. Antes de completar seus dois anos de idade, “[...] de noite (José) o menino e sua mãe [...] (partiram) para o Egito”, Mt.2.14, foi “[...] tentado pelo diabo”, Mt.4.1, maltratado, cuspido, surrado, “[...] condenado à morte e [...] crucificado”, Lc.24.20 para entregar o maior presente de todos os tempos, “a vida eterna para [...] todo o que crê (em) Jesus”, Jo.3.15.

Rev. Salvador P. Santana

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