quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CONFIAR NA BONDADE DE DEUS



CONFIAR NA BONDADE DE DEUS
            Há vários modos de saber que “[...] a mão (de) Deus continua ainda estendida” (Is 9.17), não para juízo, mas para abençoar a vida do seu povo. A primeira delas é olhando atentamente para a leitura bíblica e percebendo que Deus esteve presente e abençoando a vida de Abraão, José, Davi, Salomão, Elias, Jeremias, Osias, Pedro, Paulo, João e muitos outros. Um dos salmistas chegou a declarar que, “com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por eles; por isso, estavam alegres” (Sl 126.3). Asafe, um dos músicos, no tempo de Davi declarou que, “com efeito, Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo” (Sl 73.1).
            Outra maneira de saber que Deus, através de Jesus Cristo ainda abençoa, é olhar para o passado de sofrimento. Neste olhar atento o servo de Deus pode perceber o quanto Deus o ama. Ainda que a sua aflição tenha sido de muita “[...] pobreza e (várias) necessidades (básicas), porém [...]” (Sl 40.17), é preciso saber que ainda assim o Senhor cuidou do seu filho de uma maneira muito especial. No momento em que ele mais precisava, quando pensava que não tinha mais solução para a sua saúde, a sua família, o seu trabalho, os seus estudos, ele teve a grata satisfação de saber que o “[...] SENHOR [...] se inclinou (para) ele e (o) ouviu quando clamou por socorro (eis o motivo e necessidade de cada um continuar) esperando confiantemente pelo SENHOR [...]” (Sl 40.1) a tal ponto de dizer: “[...] tu és o meu amparo e o meu libertador; não te detenhas, ó Deus meu!” (Sl 40.17).
            É possível que estas duas opções possam falhar devido o servo de Deus negligenciar a leitura bíblica ou nunca olhar para o passado “recordando [...] lembrando-se dos [...] feitos do SENHOR [...] da antiguidade” (Sl 77.11). Neste caso, é obrigatório começar o mais rápido possível uma vida de oração. Sim, mas esta vida de oração não começa de um dia para o outro como num piscar de olhos. Para ter uma vida de oração é necessário que “[...] o servo (do) SENHOR dos Exércitos [...] se anime para [...] orar” (Sm 7.27), escolha uma hora em que não possa ser incomodado por ninguém, um local onde nada possa desviar a sua mente.
            Orar não é opção que os filhos de Deus podem fazer a seu bel prazer.  É uma ordem de Deus para os seus filhos “orarem pela paz [...]” (Sl 122.6), “[...] pelos que [...] (os) perseguem” (Mt 5.44), “[...] para que não entre em tentação [...] (pois) a carne é fraca” (Mt 26.41) e a qualquer momento o orador pode pensar que não necessita mais de orar. Através da oração é possível saber que Deus ainda abençoa, basta “orar [...] (todos os) dias [...] (dando) graças [...] (ao) SENHOR, porque, ainda que Ele (tenha se) irado contra (o homem) [...] a sua ira se retirou, e Ele [...] consola” (Is 12.1) o seu filho. Através do agradecimento você verá que, de fato, “[...] o SENHOR (fez e) fará maravilhas [...]” (Js 3.5) em seu favor.      
            É bom lembrar que o músico chefe na corte do rei Davi teve que fazer uma reavaliação sobre a sua confiança na bondade de Deus derramada sobre a sua vida. Ele chegou a “[...] invejar os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos” (Sl 73.3). Em sua compreensão e mente finita, pensava que para os incrédulos “[...] não havia preocupações, o seu corpo (era) sadio e nédio. (Eles) não partilhavam das canseiras dos mortais, nem (eram) [...] afligidos como os outros homens” (Sl 73.4,5). É, esse chefe tinha o mesmo pensamento de muitos hoje, de que “Deus esqueceu de ser benigno [...] ou, na sua ira, [...] ele reprimiu as suas misericórdias [...]” (Sl 77.9). Mas, após fazer uma reflexão das bênçãos recebidas das mãos de Deus, pôde dizer: “Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no SENHOR Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos” (Sl 73.28). Aleluia! Você pode confiar na bondade de Deus.
       Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

TRAGÉDIAS



TRAGÉDIAS
            Ainda continuam fazendo estragos, por onde passam, de norte a sul, de leste a oeste deste mundo, os vendavais, as enchentes, os deslizamentos de terras, os tufões, furações, terremotos, que tem devastado casas, barracões, estruturas metálicas, carros, animais racionais e irracionais, árvores grandes, pequenas e de médio porte. Toda essa destruição vem quando Deus resolve levantar qualquer uma destas catástrofes e então, “quem pode suportar a sua indignação? E quem subsistirá diante do furor da sua ira? A sua cólera se derrama como fogo, e as rochas são por Deus demolidas” (Na 1.6).
            Esses desastres naturais não acontecem por acaso. É somente “[...] o SENHOR (e não outro é que) [...] dá ordem (para toda natureza.) [...] Ele (é quem) dirige (tudo neste mundo para) onde [...]” (Jr 47.7) deseja. Foi o próprio “[...] Deus (que) lançou os fundamentos da terra [...]” (Jó 38.4). Partiu da vontade soberana de Deus “[...] fixar ao mar o seu limite, para que as águas não traspassassem os seus limites [...] (e isto aconteceu) quando Ele compunha os fundamentos da terra” (Pv 8.29). De acordo com o Seu querer “[...] os ventos (são) encerrados nos seus punhos [...] (e) estabeleceu todas as extremidades da terra [...]” (Pv 30.4).
            Nem sempre essas calamidades acontecem ano após ano no mesmo lugar. Pode-se notar muito bem, através dos canais de comunicação que, ora acontece aqui, ora sucede ali e “tudo (isso) tem o seu tempo determinado, (pois) [...] há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Ec 3.1). Esse tempo preestabelecido não é porque os meteorologistas predizem, pelo contrário, é porque a boa “[...] mão Deus e o seu propósito predeterminaram” (At 4.28) acontecer. E neste caso, não adianta tentar discutir com Deus porque muitos dos acontecimentos, bons ou ruins aos olhos humanos, muitos deles são “[...] para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado” (Jo 11.4).
            Se todos os homens pudessem reconhecer que “[...] a boa mão de [...] Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles [...]” (Ed 8.22), a vida ficaria mais fácil. Mas, pelo contrário, o que se tem visto e ouvido é que muitos “[...] de boca bendizem (a Deus), porém no interior maldizem” (Sl 62.4) o próprio Deus de tanto reclamar daquilo que Ele tem enviado para, de uma certa forma, abençoar este mundo e os que nele habitam. Muitos chegam a agir tal como “os reis da terra (que) se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas” (Sl 2.2,3). Estes dão a ideia de que estão totalmente presos para serem castigados por Deus.  
            Os estragos precisam continuar acontecendo, mesmo porque, “[...] a terra é maldita por causa (de) Adão [...] que atendeu a voz de sua mulher e comeu da árvore que Deus ordenara (que) não comesse [...]” (Gn 3.17). Os destroços enviados por Deus tem o objetivo de mostrar aos homens que muitos têm “[...] cheiro de morte para morte [...]” (2Co 2.16), daí, eles não irão desfrutar da glória celeste, porém aqueles que “[...] forem salvos pela graça do Senhor Jesus [...]” (At 15.11) terá “[...] aroma de vida para vida [...]” (2Co 2.16) porque ele “sabe que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28).
            Não importa quantas tragédias ainda virão, importante é que “[...] que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.11).
Rev. Salvador P. Santana

sábado, 10 de novembro de 2012

CIRURGIA

CIRURGIA


Todos os homens, em qualquer parte do mundo, com qualquer idade, já fizeram pelo menos uma cirurgia em seu corpo. Algumas são urgentes, outras deixadas para depois. Certo número tem levado alguns homens a óbito, outras servem para prolongar um pouco mais a vida e aliviar a dor. Em muitos casos elas vêm acompanhadas de dores intensas, outras, o paciente parece que nem sofreu uma intervenção cirúrgica. Há aquelas cirurgias obrigatórias, muitas surgidas nestes últimos dias, e são para melhorar a estética.

A primeira intervenção cirúrgica acontecida neste mundo não foi feita por um cirurgião qualquer ou de renome, quem a fez, fez muito bem e não deixou nenhuma sequela ou cicatriz. Quem operou foi “[...] o SENHOR Deus que tomou [...] a costela [...] ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe” (Gn 2.22). Como naquela época, quando Deus criou todas as coisas, ainda não existia a anestesia, de forma sobrenatural, “[...] o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne” (Gn 2.21). Esse acontecimento foi maravilhoso.

Em nenhum outro lugar das Escrituras Sagradas não há registro de interferência operatória tal como aconteceu com Adão. São registradas muitas curas espetaculares por parte dos servos de Deus. É dito que “[...] Isaías [...] (determinou que) tomasse uma pasta de figos e ponha-se como emplasto sobre a úlcera (do rei Ezequias); e ele recuperou a saúde” (Is 38.21): que o Mestre dos mestres, “Jesus, tirando da multidão (um surdo e gago), à parte, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e lhe tocou a língua com saliva” (Mc 7.32,33). Nestes dias, muitos médicos iriam dizer que esse tipo de intervenção é antiético, mas esse ato de Cristo foi o bastante para “abrir-se-lhe os ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da língua, e falava desembaraçadamente” (Mc 7.35).

É certo que houve muitas outras mediações por parte de Paulo, Pedro, João e outros anônimos junto ao trono dos céus em favor de homens que sofriam de males. É preciso saber que somente Cristo Jesus é que tem poder para “[...] curar todos os que tem enfermos de diferentes moléstias [...] e [...] (apenas) impondo as mãos sobre cada um [...] Jesus curou muitos [...] de flagelos, e de espíritos malignos [...]” (Lc 4.40; 7.21). Não fique pensando que Cristo irá curar todos, pois quando do seu ministério terreno Ele “[...] não fez [...] muitos milagres, por causa da incredulidade (de muitos homens)” (Mt 13.58).

Sabe-se que todos aqueles que já passaram por alguma cirurgia, embora tenham melhorado ou piorado, algum dia de sua vida tiveram que “[...] descer até às portas da morte, quando juntamente no pó tem descanso” (Jó 17.16). Devido a todos os “[...] homens estarem ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hb 9.27), Jesus está muito mais interessado é que “[...] o homem interior do coração, (seja) unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus” (1Pe 3.4). Isto feito, da parte de Deus, o homem “[...] viverá eternamente [...]” (Jo 6.51) na presença de Deus e “nunca mais haverá qualquer maldição. Lá, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão” (Ap 22.3) para todo o sempre.

Não fique amedrontado com essa cirurgia, pois o desejo de Deus para os seus escolhidos neste mundo é apenas o de “dar-lhes um só coração, espírito novo por dentro deles; tirar da sua carne o coração de pedra e lhes dar coração de carne” (Ez 11.19).

Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

PRECISA-SE DE PASTOR

PRECISA-SE DE PASTOR


Certa igreja precisava de um homem de Deus para assumir o pastorado do rebando. A procura foi intensa, cansativa, cheia de dúvidas, interrogatórios, pesquisas junto ao seminário, familiares, aos colegas, SPC, Serasa, antecedentes criminais desde uma varredura na PM até a Interpol para tentar descobrir quem de fato era a pessoa certa que estava pleiteando o ofício de ministro protestante. Na incessante busca o conselho esqueceu de buscar “[...] um [...] homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal” (Jó 1.1). Deixou de observar na vida deste homem se ele tinha interesse pela leitura da Bíblia diariamente, se orava constantemente pelo rebanho. Parece que eles estavam muito mais preocupados com a aparência, com as palavras certas do que com a vida dedicada ao Senhor.

O primeiro candidato não foi muito bem aceito pela maioria. Ficaram sabendo que ele era muito simples, não se vestia muito bem, afinal, a sua aparência era um tanto relaxada para acompanhar o rebanho em todas as festas que viessem acontecer no meio da comunidade e o pior, nunca havia frequentado uma escola. Este homem era desbravador, destemido, enfrentava qualquer autoridade e, foi aí que descobriram também que ele tinha a língua muito solta e quando falava, parecia que não pensava, na verdade, ele era falante demais. Uma coisa muito estranha acontecia com esse candidato; estava disposto a fazer qualquer coisa e era muito explosivo com todas as pessoas. Sem muita conversa, foi dispensado.

O próximo pretendente parecia ser, pelo seu modo dócil de falar, que transbordava do enchimento do Espírito Santo de Deus. Demonstrava ser muito culto, inteligente, muito influente, e estava sendo preparado para ocupar a cadeira principal, pois ele se destacava entre os seus companheiros de ministério. Sabia falar grego, hebraico, aramaico, italiano, espanhol e outras línguas. Mas seus interlocutores não lhe permitiram que se exibisse, pois de imediato descobriu-se que ele era fraco e a palavra desprezível. Ele não esperava duas vezes para sair para evangelizar, sempre estava à frente de todos. Seus planos eram espetaculares para convencer aqueles que o contradiziam. A conversa estava boa até que os responsáveis da contratação leram na ficha sobre o seu passado: Consentia, aprovava, assolava, ameaçava, matava todos aqueles que se opusessem às suas ordens. Este não serve, foi a declaração final.

Parecia que o concílio ia encontrar um melhor que os dois primeiros. Todos eles estavam de comum acordo em contratar o mais rápido possível, pois a igreja estava sofrendo por falta de um pastor. Ao chamar para a entrevista o próximo escolhido da fila de pretendentes, vieram dois, mas apenas um era concorrente. Sim, a gestação da sua mãe trouxe a este mundo gêmeos idênticos, mas quanto a esse assunto os entrevistadores não tinham interesse. Souberam que ele havia andado com outros que tinham o mesmo propósito; revolucionar o mundo. Várias perguntas lhe foram feitas e todas elas respondidas satisfatoriamente. Eles lhe deram um voto de apreciação por saber que estava pronto para morrer em favor do seu Mestre, pelo interesse de buscar o verdadeiro caminho, em ser dedicado à oração e leitura bíblica e que por isso, reconhecia a Deus como Senhor da sua vida. Quando foram bater o martelo da contratação, acharam por bem ainda perguntar-lhe: És incrédulo em algum ponto? Não tiveram dúvida, o despediram.

A igreja ainda sofre por saber que dispensaram homens ilustres que viveram ao lado de Jesus Cristo tais como: Pedro, Paulo, Tomé e tantos outros que se foram. Resolveram então, contratar o “[...] Mestre [...] (o qual poucos desejam) seguir para onde quer que vá” (Mt 8.19), mas, no dia aprazado da entrega da Sua mensagem, toda a igreja fica de pé, começam a bater palmas e com todos os pulmões, “ao verem-no, os principais (da igreja) [...] e os (demais) [...] gritaram: Crucifica-o! Crucifica-o! [...]” (Jo 19.6).

A igreja sofre por falta de Cristo Jesus em seu coração. “[...] Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.20).

Rev. Salvador P. Santana