sábado, 10 de novembro de 2012

CIRURGIA

CIRURGIA


Todos os homens, em qualquer parte do mundo, com qualquer idade, já fizeram pelo menos uma cirurgia em seu corpo. Algumas são urgentes, outras deixadas para depois. Certo número tem levado alguns homens a óbito, outras servem para prolongar um pouco mais a vida e aliviar a dor. Em muitos casos elas vêm acompanhadas de dores intensas, outras, o paciente parece que nem sofreu uma intervenção cirúrgica. Há aquelas cirurgias obrigatórias, muitas surgidas nestes últimos dias, e são para melhorar a estética.

A primeira intervenção cirúrgica acontecida neste mundo não foi feita por um cirurgião qualquer ou de renome, quem a fez, fez muito bem e não deixou nenhuma sequela ou cicatriz. Quem operou foi “[...] o SENHOR Deus que tomou [...] a costela [...] ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe” (Gn 2.22). Como naquela época, quando Deus criou todas as coisas, ainda não existia a anestesia, de forma sobrenatural, “[...] o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne” (Gn 2.21). Esse acontecimento foi maravilhoso.

Em nenhum outro lugar das Escrituras Sagradas não há registro de interferência operatória tal como aconteceu com Adão. São registradas muitas curas espetaculares por parte dos servos de Deus. É dito que “[...] Isaías [...] (determinou que) tomasse uma pasta de figos e ponha-se como emplasto sobre a úlcera (do rei Ezequias); e ele recuperou a saúde” (Is 38.21): que o Mestre dos mestres, “Jesus, tirando da multidão (um surdo e gago), à parte, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e lhe tocou a língua com saliva” (Mc 7.32,33). Nestes dias, muitos médicos iriam dizer que esse tipo de intervenção é antiético, mas esse ato de Cristo foi o bastante para “abrir-se-lhe os ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da língua, e falava desembaraçadamente” (Mc 7.35).

É certo que houve muitas outras mediações por parte de Paulo, Pedro, João e outros anônimos junto ao trono dos céus em favor de homens que sofriam de males. É preciso saber que somente Cristo Jesus é que tem poder para “[...] curar todos os que tem enfermos de diferentes moléstias [...] e [...] (apenas) impondo as mãos sobre cada um [...] Jesus curou muitos [...] de flagelos, e de espíritos malignos [...]” (Lc 4.40; 7.21). Não fique pensando que Cristo irá curar todos, pois quando do seu ministério terreno Ele “[...] não fez [...] muitos milagres, por causa da incredulidade (de muitos homens)” (Mt 13.58).

Sabe-se que todos aqueles que já passaram por alguma cirurgia, embora tenham melhorado ou piorado, algum dia de sua vida tiveram que “[...] descer até às portas da morte, quando juntamente no pó tem descanso” (Jó 17.16). Devido a todos os “[...] homens estarem ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hb 9.27), Jesus está muito mais interessado é que “[...] o homem interior do coração, (seja) unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus” (1Pe 3.4). Isto feito, da parte de Deus, o homem “[...] viverá eternamente [...]” (Jo 6.51) na presença de Deus e “nunca mais haverá qualquer maldição. Lá, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão” (Ap 22.3) para todo o sempre.

Não fique amedrontado com essa cirurgia, pois o desejo de Deus para os seus escolhidos neste mundo é apenas o de “dar-lhes um só coração, espírito novo por dentro deles; tirar da sua carne o coração de pedra e lhes dar coração de carne” (Ez 11.19).

Rev. Salvador P. Santana

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