sexta-feira, 22 de junho de 2012

CHEIO

CHEIO!


Cheio de crente velho de igreja e velho de idade que continua com a mesma vida, com os mesmos costumes, com os mesmos vícios, bom seria se pudesse pelo menos mudar de vício para disfarçar um pouco. Cheio de crente com palavras obcenas encravadas na língua, com músicas profanas que não glorificam o nome do Santo Deus. Cheio de crente com roupas iguais às daqueles que não servem a Deus e que não condizem com o verdadeiro discipulado. Cheio de crente que ainda continua falando mal do outro, do governo, dos pais, dos irmãos, dos vizinhos. Cheio de crente que investe muito na amizade com homens e mulheres que nada tem a ver com o povo escolhido. Cheio de crente que dá preferência ao trabalho, às diversões, ao passeio do que a vida com Deus. Cheio de homens e mulheres que, dentro de casa, vivem num pé de guerra, atacando e sendo atacados a ponto de “[...] o filho desprezar o pai, a filha se levantar contra a mãe, a nora, contra a sogra; (daí) os inimigos do homem são os da sua própria casa” (Mq 7.6). Cheio de homens sem interesse pela oração, pela leitura bíblica, pelo desejo de ouvir o evangelho puro e simples sem enfeites, sem modismos. Cheio de homens despreocupados com a evangelização, com o testemunho, com a vida de retidão, com a pureza, a santificação, o jejum, a busca da paz interior, da amizade com Cristo, da vida com Deus. Cheio “[...] dos homens (que tem) o coração [...] cheio de maldade [...]” (Ec 9.3). Muitos destes agem como se fossem “[...] filho do diabo, (pois estão) cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça [...]” (At 13.10).

Cheio! Cheio! Cheio está Deus deste povo. Há muito que Deus “aborrece, despreza as (muitas) [...] festas e com as (muitas) [...] assembleias solenes (reunidas em toda a parte deste mundo. Deus está tão cheio com este povo que) não tem nenhum prazer” (Am 5.21) nesse ajuntamento. A maior certeza que o homem pode ter é que Deus continua cheio a tal ponto de pedir para “afastar (Dele) [...] o estrépito (das guitarras, violões, pandeiros, baterias, baixo, flautas e) dos [...] cânticos (afinados ou desafinados destes homens que superlotam os mega e pequenos templos), porque (Ele já determinou) não ouvir as melodias das tuas liras” (Am 5.23) que são tocadas nos mais belos templos de todas as denominações e em todos os recantos deste mundo. Cheio está Deus com os muitos “[...] cânticos (sem nenhuma teologia, sem vida, sem a presença do doador da vida, Jesus, e quando Ele é mencionado, é apenas um “batidão” com refrões fáceis para serem usados em “balada gospel”. Por estes e muitos outros comportamentos incoerentes à vida cristã é que o coração de Deus tem sido persistentemente ferido. Os muitos louvores, as muitas mensagens, as adorações tem sido para Deus como que sendo tocado) à toa ao som da lira e (e o pior) inventam, como Davi, instrumentos e músicas para [...] (si) mesmo” (Am 6.5) a fim de satisfazer o seu próprio ego. Do ponto de vista da satisfação, Deus encontra-se farto! Não de prazer e alegria com o comportamento humano, mas aborrecido com o culto antropocêntrico a, erroneamente, Ele prestado, quando deveria ser Cristocêntrico. Deus está cheio de tudo isso devido muitos estarem “[...] mornos e nem és quente nem frio, (logo, Deus) está a ponto de vomitar da (sua) boca” (Ap 3.16) muitos “[...] que a si mesmos se declaram (crentes) [...] e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás” (Ap 2.9).

Ao invés de toda essa afronta contra Deus, todo homem deve saber que a melhor opção para a vida aqui neste mundo é ficar “[...] cheio da bênção do SENHOR [...]” (Dt 33.23). Todos, sem exceção, devem buscar permanecer e se “[...] encher de sabedoria, e de entendimento, e de ciência para fazer toda obra [...]” (1Rs 7.14) que possa agradar a Deus. Urgente! É preciso “morrer em ditosa velhice, cheio de dias, riquezas e glória [...]” (1Cr 29.28 na presença de Jesus Cristo para sempre, só então, é possível “[...] estar cheio do poder do Espírito do SENHOR, cheio de juízo e de força, para declarar a (você mesmo) [...] a sua transgressão e [...] o seu pecado” (Mq 3.8). Fique “[...] cheio de fé e do Espírito Santo [...]” (At 6.5) para deixar de ser cheio de vida sem Deus no coração. É a partir desse momento que o homem de Deus pode ter um “[...] comportamento honesto cheio de temor” (1Pe 3.2).

Não deixe Deus ficar cheio de você, fique “[...] cheio do Espírito Santo [...]” (At 13.9). Que Deus te abençoe rica e poderosamente!

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 16 de junho de 2012

INCONFUNDÍVEL, RECONHECÍVEL E ETERNO

INCONFUNDÍVEL, RECONHECÍVEL E ETERNO


A obra da “[...] graça de Deus (que) se manifestou salvadora a todos os homens” (Tt 2.11) é de uma maneira inconfundível, reconhecível e de duração eterna. Caso Deus não tivera, no conselho eterno, decidido “[...] ter misericórdia de quem (lhe) aprouve ter misericórdia e compadecer de quem (lhe) aprouve ter compaixão” (Rm 9.15). Não havendo da parte do próprio Deus o desejo de levar tais homens ao verdadeiro “[...] arrependimento [...] (a) afirmação (de) Jesus (é de que) [...] todos igualmente perecerão” (Lc 13.3).

Veja bem, a Palavra de Deus é bem clara ao declarar que “todos (os homens) [...] andavam desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho [...]” (Is 53.6) da injustiça, da maldade, da perdição a ponto “[...] andar outrora, segundo as inclinações da [...] carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e era, por natureza, filhos da ira, como também os demais” (Ef 2.3). A situação do homem sem Cristo é tão humilhante que “todos se extraviaram e juntamente se corromperam; (e o pior) não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Sl 14.3).

Para o homem sair dessa desastrosa situação só lhe resta uma única saída, a qual é por meio da “conversão [...] (para) àquele (Deus) de quem tanto [...] (o homem pecador tem se) afastado” (Is 31.6). Mas, esta conversão não se dá através de métodos humanos ou por meio de alguma instituição religiosa, ela acontece, somente, quando, “o bendito Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia [...] regenerar (o pecador) para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1Pe 1.3).

Esta graça da salvação operada na vida daquele “[...] filho (que) estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado [...]” (Lc 15.24) é inconfundível somente pelo motivo de que “ninguém pode (ir) a Jesus se o Pai, que enviou Jesus, não o trouxer; (daí, para ser completo) [...] Jesus o ressuscitará no último dia” (Jo 6.44). Deve-se entender que esta “[...] escolha (aconteceu em) Jesus antes da fundação do mundo [...]” (Ef 1.4), escolha conhecida como predestinação. A partir de então, no momento certo, “[...] depois [...] (de) ouvir a palavra da verdade, o evangelho da [...] salvação, tendo também crido (em) Jesus, (o homem outrora perdido é) [...] selado com o Santo Espírito da promessa” (Ef 1.13).

A partir de então, este homem que “[...] estava (outrora) desgarrado como ovelha; agora, porém [...] convertido ao Pastor e Bispo da sua alma” (1Pe 2.25), passa a ser reconhecido, em toda parte, “[...] para com Deus (como) o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem” (2Co 2.15). Como ele fora salvo de graça, portanto, nada precisa pagar, mas, conforme Paulo, assim como ele “[...] em nada considera a vida preciosa para ele mesmo, contanto que complete a sua carreira e o ministério que recebera do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (At 20.24), este homem deve, também, testemunhar o que Deus fez em sua vida, não por obrigação, mas por amor a Cristo.

Logo após a salvação oferecida ao homem sem “[...] esperança e sem Deus no mundo” (Ef 2.12), lembrar que essa oferta acontece no conselho eterno de Deus, “todo aquele que o Pai dá (para) Jesus, esse (irá) [...] a Ele; e o que vai a Ele, de modo nenhum o lançará fora” (Jo 6.37) do céu. Essa declaração reafirma a duração eterna da salvação. Ora, como Jesus é “[...] o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem” (Hb 5.9) e, sabendo que, “também a Glória de Israel não mente, nem se arrepende, porquanto não é homem, para que se arrependa” (1Sm 15.29), o servo de Cristo, “[...] predestinado [...] chamado [...] justificado [...] (é mais do que certo que será) também glorificado” (Rm 8.30).

Caso, você ainda, não tem esta salvação para a vida eterna, pergunte ao Papai do céu, através de Jesus Cristo, se “[...] haverá esperança [...]” (Jó 11.18) para a sua vida após a morte.

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 8 de junho de 2012

DESEJAM NAMORAR

DESEJAM NAMORAR


A Palavra de Deus não relata nenhum tipo de namoro. O que existe são paqueras entre os jovens. Quando aconteceu de “[...] Isaque abençoar a Jacó e o enviar a Padã-Arã, para tomar de lá esposa para si [...]” (Gn 28.6), ao chegar perto da cidade “[...] Jacó beijou a Raquel [...]” (Gn 29.11) a sua futura esposa. É possível que este beijo tenha acontecido porque, “[...] Raquel pastora (de) ovelhas (estando no campo, longe de seu pai) [...] filha de Labão, irmão de sua mãe [...] (permitiu este beijo e, devido Jacó ter) removido a pedra da boca do poço [...] (para) dar de beber ao rebanho [...]” (Gn 29.9,10).

Naquela época, e até hoje, em alguns países do Oriente Médio, fica sob a responsabilidade dos pais arrumarem casamento para os seus filhos. Geralmente, o pai do rapaz, procura uma moça da mesma família. Como aconteceu com Abraão, Isaque, Jacó que se casou com a sua prima por parte de sua mãe Rebeca. Esses casamentos arrumados, no caso desse povo escolhido por Deus, através de Abraão, serviam para manter a mesma “[...] linhagem [...] (com o objetivo de) se apartarem de todos os estranhos [...]” (Ne 9.2) e que, ao mesmo tempo, pudessem “[...] confessar o [...] nome (do) SENHOR, e se converter dos seus pecados [...]” (1Rs 8.35).

Como os filhos estavam iniciando um novo lar, os pais desejavam que este casal mantivesse o mesmo “[...] zelo (que os seus progenitores tiveram) para com o SENHOR [...] (e) zelassem (também pela) [...] casa (de) Deus (a ponto de os) [...] consumir (queimar, alimentar de amor) [...]” (2Rs 10.16; Sl 69.9). A partir desse momento na vida do casal, como os pais precisavam se esforçar para não dar mais palpite que cabiam somente ao jovem casal, “[...] o homem (devia) deixar pai e mãe e se unir à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24). Daí em diante, os afazeres domésticos aprendidos com a sua mãe, estavam totalmente entregues a jovem esposa, e as demais responsabilidades de um jovem casado, que recebera a instrução sob a tutela do pai, ele teria que assumir.

Houve alguns casos que fugiram à regra do casamento organizado pelos pais do povo de Israel. Após a fuga de Moisés para a terra de Midiã, “Moisés consentiu em morar com [...] (o sacerdote) Jetro; e ele deu a Moisés sua filha Zípora” (Ex 2.21). No dia em que “[...] os midianitas venderam José no Egito a Potifar [...]” (Gn 37.36), como ele estava longe do aconchego dos seus pais, coube a “[...] Faraó [...] lhe dá por mulher a Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om [...]” (Gn 41.45) por esposa.

Apesar de não haver namoro entre os jovens nos tempos bíblicos, esse povo aceitava como que vindo de “[...] Deus (o) ajuntamento (essa palavra fala sobre o laço do matrimônio entre um homem e uma mulher, daí o motivo de) [...] o homem não (poder) separar” (Mt 19.6). Caso houvesse alguma desavença entre o casal, e “[...] se, porém [...] viesse a separar-se, que não se casasse ou que se reconciliasse [...]” (1Co 7.11) para os dois terem condições de manter a casa, criar os filhos e chegarem juntos na velhice. O único meio mais aceitável diante de Deus para a dissolução de um casamento era “[...] se [...] (um ou outro) morresse, (daí sim) desobrigados ficariam da lei conjugal” (Rm 7.2).

Bom seria se os jovens solteiros, casados, desquitados, brigados, por algum motivo, neste dia dos namorados pensassem um pouco melhor a respeito da vida a dois. É preciso que cada um aprenda a “viver, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo [...]” (Fp 1.27) para tentar compreender o outro e superar as dificuldades. Melhor se os dois buscassem viver “[...] o amor, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3.14), mesmo porque, os seus pais não fazem mais a escolha e sim os dois que têm condições e maturidade para escolher a quem desejam namorar e tentar conhecer melhor para contrair o matrimônio.

Rev. Salvador P. Santana



sexta-feira, 1 de junho de 2012

JESUS PODE TE LIVRAR

JESUS PODE TE LIVRAR


Os problemas da vida são tantos que parece que o mundo todo vai desabar sobre a cabeça daquele que está enrolado em muitas encrencas. A inadimplência das famílias está crescente devido às muitas facilidades encontradas para comprar, através de financiamentos, automóveis e eletrodomésticos. A saúde pública deteriorada conduz os enfermos para os grandes centros em busca de soluções para as suas consultas, internações e cirurgias, mas essa corrida se torna em vão. Os problemas familiares crescem assustadoramente no meio daqueles que estão envolvidos com drogas de toda espécie. O pensamento que vem à mente é que “[...] não há ninguém que [...] (o) livre [...]” (1Sm 11.3) das suas preocupações, dificuldades, angústias.

De fato, o salmista inspirado pelo Espírito Santo acertou quando declarou que “o cavalo não garante vitória; a despeito de sua grande força, a ninguém pode livrar” (Sl 33.17). Ora, se o cavalo que tem força natural não pode dar proteção, segurança, também o homem nada pode fazer em favor do outro. Existe apenas um que pode e é capaz de ajudar em toda e qualquer situação, pois “são muitas, SENHOR, Deus [...] as maravilhas que tens operado e também os teus desígnios para com (todos); ninguém há que se possa igualar contigo. [...] (É possível alguém) querer anunciá-los e deles falar, mas são mais do que se pode contar” (Sl 40.5) sobre o “[...] que comer [...] (o) que beber [...] ou: com que [...] (se) vestir [...]” (Mt 6.31).

É bem verdade que “Deus é [...] refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações” (Sl 46.1). É no momento da dor, da dificuldade, da falta de refúgio “[...] que [...] Deus, [...] (pelo qual alguns) esperam [...] (que) [...] salvará [...] (da tribulação. E quando essa salvação acontecer, o que resta ao homem é somente) exultar e [...] (se) alegrar” (Is 25.9), porque Ele é muito bom. Mas com todos os maus acontecimentos, você pode estar impaciente. O conselho é que você fique calmo, pois como Davi soube “esperar confiantemente pelo SENHOR; (no momento certo) Deus se inclinou para (o jovem ruivo) [...] e (o) ouviu quando clamou por socorro” (Sl 40.1). Faça o mesmo, não custa nada para você!

Em meio a tantas bênçãos recebidas, todo homem pode dizer como “[...] Moisés [...] que [...] (não) há ninguém como o SENHOR [...] Deus” (Ex 8.10). Outro escritor bíblico declarou também que “[...] não há Deus como (o) SENHOR [...] (mesmo porque não existe) Deus [...] (nem) nos céus e (nem) na terra [...] que guarda a aliança e a misericórdia a (todos os) [...] servos que de todo o coração andam diante (Dele) [...]” (2Cr 6.14). É maravilhoso rever essas verdades porque ainda nestes dias o “SENHOR Deus, porém, és sempre o mesmo, e os (seus) [...] anos jamais terão fim” (Sl 102.27) e, por Ele não ficar velho e nunca deixar este mundo, além das “[...] misericórdias do SENHOR ser a causa (do homem) não ser consumido, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã [...]” (Lm3.22,23), a respeito das “[...] bênçãos (sempre será) o SENHOR (que vai) [...] aumentar [...] mais e mais, sobre (você) [...] e sobre (os seus) [...] filhos” (Sl 115.14).

Todos os homens passam por problemas diversos neste mundo, tais como: enfermidade, aperto financeiro, problema com a família, no trabalho, nos estudos, mas é preciso saber que assim como o sol “principia numa extremidade dos céus, e até à outra vai o seu percurso; e nada refoge ao seu calor” (Sl 19.6), de igual modo “[...] Jesus está com (você) todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.20) para te livrar no momento da dificuldade.

Rev. Salvador P. Santana