sábado, 16 de junho de 2012

INCONFUNDÍVEL, RECONHECÍVEL E ETERNO

INCONFUNDÍVEL, RECONHECÍVEL E ETERNO


A obra da “[...] graça de Deus (que) se manifestou salvadora a todos os homens” (Tt 2.11) é de uma maneira inconfundível, reconhecível e de duração eterna. Caso Deus não tivera, no conselho eterno, decidido “[...] ter misericórdia de quem (lhe) aprouve ter misericórdia e compadecer de quem (lhe) aprouve ter compaixão” (Rm 9.15). Não havendo da parte do próprio Deus o desejo de levar tais homens ao verdadeiro “[...] arrependimento [...] (a) afirmação (de) Jesus (é de que) [...] todos igualmente perecerão” (Lc 13.3).

Veja bem, a Palavra de Deus é bem clara ao declarar que “todos (os homens) [...] andavam desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho [...]” (Is 53.6) da injustiça, da maldade, da perdição a ponto “[...] andar outrora, segundo as inclinações da [...] carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e era, por natureza, filhos da ira, como também os demais” (Ef 2.3). A situação do homem sem Cristo é tão humilhante que “todos se extraviaram e juntamente se corromperam; (e o pior) não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Sl 14.3).

Para o homem sair dessa desastrosa situação só lhe resta uma única saída, a qual é por meio da “conversão [...] (para) àquele (Deus) de quem tanto [...] (o homem pecador tem se) afastado” (Is 31.6). Mas, esta conversão não se dá através de métodos humanos ou por meio de alguma instituição religiosa, ela acontece, somente, quando, “o bendito Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia [...] regenerar (o pecador) para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1Pe 1.3).

Esta graça da salvação operada na vida daquele “[...] filho (que) estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado [...]” (Lc 15.24) é inconfundível somente pelo motivo de que “ninguém pode (ir) a Jesus se o Pai, que enviou Jesus, não o trouxer; (daí, para ser completo) [...] Jesus o ressuscitará no último dia” (Jo 6.44). Deve-se entender que esta “[...] escolha (aconteceu em) Jesus antes da fundação do mundo [...]” (Ef 1.4), escolha conhecida como predestinação. A partir de então, no momento certo, “[...] depois [...] (de) ouvir a palavra da verdade, o evangelho da [...] salvação, tendo também crido (em) Jesus, (o homem outrora perdido é) [...] selado com o Santo Espírito da promessa” (Ef 1.13).

A partir de então, este homem que “[...] estava (outrora) desgarrado como ovelha; agora, porém [...] convertido ao Pastor e Bispo da sua alma” (1Pe 2.25), passa a ser reconhecido, em toda parte, “[...] para com Deus (como) o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem” (2Co 2.15). Como ele fora salvo de graça, portanto, nada precisa pagar, mas, conforme Paulo, assim como ele “[...] em nada considera a vida preciosa para ele mesmo, contanto que complete a sua carreira e o ministério que recebera do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (At 20.24), este homem deve, também, testemunhar o que Deus fez em sua vida, não por obrigação, mas por amor a Cristo.

Logo após a salvação oferecida ao homem sem “[...] esperança e sem Deus no mundo” (Ef 2.12), lembrar que essa oferta acontece no conselho eterno de Deus, “todo aquele que o Pai dá (para) Jesus, esse (irá) [...] a Ele; e o que vai a Ele, de modo nenhum o lançará fora” (Jo 6.37) do céu. Essa declaração reafirma a duração eterna da salvação. Ora, como Jesus é “[...] o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem” (Hb 5.9) e, sabendo que, “também a Glória de Israel não mente, nem se arrepende, porquanto não é homem, para que se arrependa” (1Sm 15.29), o servo de Cristo, “[...] predestinado [...] chamado [...] justificado [...] (é mais do que certo que será) também glorificado” (Rm 8.30).

Caso, você ainda, não tem esta salvação para a vida eterna, pergunte ao Papai do céu, através de Jesus Cristo, se “[...] haverá esperança [...]” (Jó 11.18) para a sua vida após a morte.

Rev. Salvador P. Santana

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