UM DOS MELHORES
O ano de 2011 vai ser um dos melhores de todas as épocas. Boas notícias têm circulado nos jornais e dentre tantas, estão os aumentos salariais. Foi “[...] aprovado aumento (salarial para este próximo ano, a fim de que, todos ou parte deles fiquem satisfeitos) [...] reajuste de 61,8% [...] 133,9% [...] (e) 148,6% [...] com validade a partir de fevereiro [...] não leva em conta benefícios que não têm valores divulgados ou são difíceis de mensuração” – Congressista custará R$ 128 mil por mês – Maria Clara Cabral – de Brasília – A7 – Poder – Folha de São Paulo, sexta-feira, 17 de dezembro de 2010. Calma! Achou pouco o aumento. Não é só isso. Tem ainda, “[...] inicialmente (para os moradores de) 214 cidades (do Estado de Minas Gerais um abono de) [...] R$ 2,20 por família pobre [...] (e mais) vai incentivar o Poupança Jovem [...] voltado para estudantes do ensino médio em cidades com mais de 100 mil habitantes que combine alto índice de evasão escolar com taxa de criminalidade envolvendo jovens [...] cada um deles recebe uma poupança de R$ 3.000 quando concluir o ensino médio [...]” – Por Aécio, Anastasia reforça área social – Paulo Peixoto de Belo Horizonte – Poder 2 – Idem – sábado, 18 de dezembro de 2010.
É possível que muitos estejam aliviados com os futuros compromissos assumidos neste final de ano por conta do cheque especial, cartão de crédito, nota promissória, vale nos supermercados, farmácias, padarias. E ainda de sobra, podem adquirir neste próximo ano, móveis, eletroeletrônico, vestuário e. o melhor, alimento nutritivo e abundante sobre a mesa.
Já são três da manhã para alguns, para outros são quatro, cinco ou seis horas e o relógio desperta impedindo que o sonho e o sono se prolonguem um pouco mais. No primeiro episódio acima, a visão do sonho do trabalhador pode fazer planos à curto prazo para pagar as despesas fixas do mês e dar uma vida melhor para os seus filhos e quem sabe até mesmo a tão sonhada casa própria. Sonhou até em uma escola particular e de sobra, dispensou os R$ 3.000 da poupança porque o carro 0 Km e a moto do filho já estavam incluídos. Após despertar e perceber tudo igual ao dia anterior, não ligou a princípio, pois desejou continuar sonhando. De caminho para o trabalho ouviu o zum zum zum de que o tão esperado aumento não era para ele, mas para os deputados, senadores, ministros de estado, e claro, para a presidente eleita do Brasil. Insistiu um pouco mais na sua mente para, pelo menos, receber os R$ 2,20 à mais e a poupança no final do curso de Ensino Médio, mas que pena, além de nem todos os municípios serem contemplados, o tal sonhador não mora no Estado de Minas Gerais. Não se iluda, o aumento salarial do trabalhador deve girar em torno de 8,81% a 9,1%. Acima dessa porcentagem é puro sonho acordado.
Desde os tempos passados, Deus reclama da sede de ganância dos homens que estão no poder. Chegou ao extremo da “[...] pedra clamar da parede, e a trave lhe responder do madeiramento [...] daquele que edifica a cidade com sangue e a fundamenta com iniquidade [...]”, Hc.2.11,12. Não fique preocupado com a riqueza deles, mesmo por que, todo aquele que “[...] acumula [...] tesouros sobre a terra [...] a traça e a ferrugem corroem e [...] ladrões escavam e roubam”, Mt.6.19. Desvie o seu olhar e o seu pensamento da riqueza deles e não incline o seu coração para “[...] o amor do dinheiro (pois) é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”, 1Tm.6.10. O que existe de mais precioso neste mundo, ainda que você esteja aborrecido com esse aumento salarial e o seu foi irrisório, “[...] é buscar refúgio no SENHOR do que confiar no homem”, Sl.118.8, e outra, “[...] ajunte para você [...] tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”, Mt.6.20,21.
O próximo ano pode ser um dos melhores para você, caso você fique “atento, diligentemente, por [...] (não) ser faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura (por causa de salário) que, brotando, te perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados”, Hb.12.15.
Rev. Salvador P. Santana
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
ISRAEL E O PLANO DE SALVAÇÃO, Rm.9-11 - Expressão - CCC
ISRAEL E O PLANO DE SALVAÇÃO, Rm.9-11.
Muitos criticam a doutrina da eleição dizendo que Deus é injusto por predestinar alguns e preordenar outros.
Deus não é injusto porque “todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Rm.3.12.
É preciso aceitar que “todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele (Jesus) a iniquidade de nós todos”, Is.53.6.
Objetivo da lição.
Todos os salvos foram “[...] escolhidos (em) Jesus antes da fundação do mundo [...]”, Ef.1.4 e “[...] foram selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória”, Ef.1.13,14.
Deus não trabalha mais com um povo específico como aconteceu no V.T. Ele trata com “[...] todas as nações da terra (para) serem benditas [...]”, Gn.18.18.
Devemos “[...] ser agradecidos”, Cl.3.15 pela nossa salvação, sem nenhum merecimento.
Por sermos alcançados com a salvação devemos “seguir [...] a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”, Hb.12.14.
É através da misericórdia de Deus que somos alcançados para a salvação.
Panorama bíblico.
Nesta seção Paulo trata do papel do povo “[...] israelita (no plano salvador de Deus dizendo que a eles) [...] pertence a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas”, Rm.9.4.
Paulo ainda utiliza da diatribe, que consiste em imaginar um interlocutor sendo interrogado para ser respondido.
Os textos anteriores falaram a respeito da segurança que a obra salvadora de Deus possui.
Nada neste mundo “[...] poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”, Rm.8.39.
Diante dessa certeza pode surgir uma grande dúvida: Se a obra salvadora de Deus é segura, como explicar o fato de que grande parte da nação de Israel, povo com quem Deus trabalhara por tempos, rejeitou a pessoa e obra do Messias?
Para responder a essa questão Paulo escreve essa seção.
Introdução.
Capítulos 9 a 11 Paulo trata da posição da nação de Israel dentro do propósito de Deus que é imutável e seguro.
Deus jamais tem falhado em salvar o povo Judeu, pode acontecer que “todo ramo que, estando em Jesus, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda”, Jo.15.2.
É comum vermos pessoas fervorosas voltando às costas para Deus e abandonando a fé.
1 – O contexto.
Paulo era muito criticado pelos judeus. Para muitos, o apóstolo tinha tirado vantagem da situação, e percebendo que o cristianismo se tornaria popular entre os gentios e às autoridades, ele abandonou o judaísmo e aliou-se á nova religião cristã, de modo que Paulo era tido como um traidor.
O ensino sobre a graça era tido como antijudaico e contrária à lei de Moisés.
Talvez a razão de Paulo iniciar o capítulo 9 enfatizando que “Diz a verdade em Cristo, não mente, testemunhando consigo, no Espírito Santo, a sua própria consciência”, Rm.9.1.
Devido alguns “[...] Judeus terem sido rejeitados [...]”, Rm.11.15, Paulo “tinha grande tristeza e incessante dor no coração”, Rm.9.2.
Essa rejeição não fora de Deus, foram “[...] os (próprios) Judeus (que) não receberam (a) Jesus”, Jo.1.11.
Assim como “[...] Paulo (muitos de nós) [...] desejaria ser anátema (amaldiçoado), separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne”, Rm.9.3 no intuito de lhes oferecer a salvação, mas isso é impossível porque a salvação é individual.
Não basta apenas “ser israelita (filho de crente) [...] (ou) pertencer a adoção (conhecer a promessa de vida eterna e de que) [...] as alianças, a legislação, o culto e as promessas”, Rm.9.4 foram feitas um dia.
Para muitos, só pelo fato de pertencer a alguma família cristã, ou, como os Judeus eram descendentes dos “[...] patriarcas, e (que) também deles descende o Cristo [...]”, Rm.9.5 julgavam-se salvos, portanto, podem viver de qualquer maneira.
É preciso ficar gravado na mente de que “[...] sem a santificação (consagração para o serviço de Deus, purificar de toda contaminação) [...] ninguém verá o Senhor”, Hb.12.14.
Paulo declara que “[...] Cristo [...] é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre [...]”, Rm.9.5 para expor algumas verdades difíceis de serem ditas e difíceis de serem ouvidas.
2 – Os dois tipos de Israel.
Paulo responde uma possível objeção pelo “fato de uma imensa maioria de Judeus estarem fora do povo de Deus hoje, dando a entender que Deus falhou”.
A resposta de Paulo é decisiva: “[...] não [...]”, Rm.9.6.
O povo de Deus não foi abandonado porque “[...] a palavra de Deus [...] (não) falha [...]”, Rm.9.6 e “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa [...]”, Nm.23.19.
Pode “passar o céu e a terra, porém as palavras (de) Deus não passarão”, Mt.24.35.
Os israelitas não foram rejeitados “[...] porque nem todos os de Israel são, de fato, israelitas”, Rm.9.6.
Existe a diferença entre a nação de Israel e a nação espiritual de Deus, porque, “nem por serem descendentes de Abraão são todos seus filhos [...]”, Rm.9.7 espirituais.
As promessas e propósitos de Deus se referem ao Israel espiritual, e não à nação de Israel porque os “[...] filhos de Deus não são propriamente os da carne, mas devem ser considerados como descendência os filhos da promessa”, Rm.9.8.
A família de Abraão é usada para fazer essa diferença.
Abraão teve dois filhos, Ismael e “[...] Isaque (mas somente este foi) [...] chamado [...] descendente”, Rm.9.7 espiritual.
A promessa não é feita no dia do nascimento do filho, é feita “[...] antes da fundação do mundo [...]”, Ef.1.4 por Cristo Jesus.
Para confirmar essa distinção Paulo usa o exemplo de “[...] Rebeca [...] (e) Isaque [...]”, Rm.9.10, dos quais “[...] nasceram gêmeos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama)”, Rm.9.11.
Antes do nascimento de Jacó e Esaú Deus “[...] disse [...] (para) Rebeca: O mais velho será servo do mais moço”, Rm.9.12; Gn.25.23.
Deus escolheu na eternidade “[...] Jacó (porque foi) amado, porém Deus aborreceu [...] Esaú”, Rm.9.13.
Tentar descobrir a razão pela qual Deus escolheu um indivíduo, e não outro, é lidar com algo impossível de se fazer.
A razão da escolha não está nos escolhidos, mas naquele que escolhe, o próprio Deus, mesmo “porque eu sei que em mim [...] não habita bem nenhum [...]”, Rm.7.18.
3 – Deus é injusto?
Deus não comete injustiça ao escolher uns e desprezar outros pelo simples motivo de “[...] todos pecarem e carecerem da glória de Deus”, Rm.3.23.
Ao olhar para este mundo Deus contemplou “todos (os homens) se extraviando e juntamente se corrompendo; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Sl.14.3.
Pelo motivo de Deus “[...] ter misericórdia de quem lhe aprouve (aprova, decide) ter misericórdia e compadecer de quem lhe aprouve ter compaixão”, Rm.9.15, não “[...] Há injustiça da parte de Deus [...]”, Rm.9.14.
Essa escolha é [...]
A – Uma questão de mistério.
Paulo insiste “que [...] de modo nenhum (não) há injustiça da parte de Deus [...]”, Rm.9.14.
Não é injusto escolher uns e desprezar outros porque “[...] Deus é luz, e não há nele treva nenhuma”, 1Jo.1.5.
É bom saber que “[...] os juízos (de Deus) são insondáveis (sem explicação), e [...] inescrutáveis (não pode ser compreendido), os seus caminhos! ”, Rm.11.33.
É impossível o homem “[...] conhecer a mente do Senhor [...]”, Rm.11.34.
Homem algum pode “[...] dá a Deus (alguma coisa) para que lhe venha a ser restituído [...]”, Rm.11.35.
Tudo neste mundo é “[...] por meio (de) Deus, e para ele são todas as coisas [...]”, Rm.11.36.
Para nós é um mistério a predestinação “porque os pensamentos (de) Deus não são os nossos pensamentos, nem os nossos caminhos, os Seus caminhos, diz o SENHOR”, Is.55.8.
Para tornar impossível conhecer esse mistério Deus determinou que “[...] os céus [...] (sejam) mais altos do que a terra [...] (e) os caminhos (de) Deus mais altos do que os nossos caminhos, e os pensamentos (de) Deus, mais altos do que os nossos pensamentos”, Is.55.9.
A escolha de uns e rejeição de outros é [...]
B – Uma questão de misericórdia.
A salvação não está baseada nos méritos do homem porque “[...] não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia”, Rm.9.16.
Quando Deus “[...] levantou Faraó [...] (para escravizar o povo Judeu, foi) para mostrar em Faraó o poder (de) Deus e para que o nome (de) Deus (fosse) [...] anunciado por toda a terra”, Rm.9.17.
Está nas mãos de “[...] Deus ter misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz (agrada)”, Rm.9.18.
Quando Deus deixa de salvar alguém, ele trata com justiça, dispensando-lhe o tratamento merecido “porque o salário do pecado é a morte [...]”, Rm.6.23.
Ao salvar o homem pecador Deus “[...] manifesta [...] (a) sua justiça [...] (na vida) daquele que tem fé em Jesus”, Rm.3.26.
A justiça de Deus é resolvida na cruz.
Deus não deixou impunes os pecados dos seus eleitos, Ele cobrou de cada um em Cristo Jesus.
Deus salvando ou condenando é [...]
C – Uma questão de revelação.
Basta fazer a leitura bíblica para descobrir o que “[...] Deus disse [...] (sobre a) misericórdia [...] (e a) compaixão”, Rm.9.15.
É revelado também que “[...] não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia”, Rm.9.16.
A Bíblia revela que o próprio “[...] Deus levanta (ou abate qualquer pessoa) [...]
para mostrar [...] o Seu poder [...]”, Rm.9.17.
É por este motivo que Deus prepara os “[...] enviados [...] (para) anunciar coisas boas!”, Rm.10.15.
Através das Sagradas Escrituras sabemos que “[...] nem todos obedecem ao evangelho [...]”, Rm.10.16.
Todos nós devemos insistir em “[...] pregar [...] (a) palavra de Cristo (para muitos terem) [...] fé [...]”, Rm.10.17 em Jesus e serem salvos.
O único meio que temos para entender o plano de salvação de Deus é submeter-se humildemente “a toda Escritura (pois somente Ela) é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”, 2Tm.3.16.
Por este motivo Deus não é injusto no [...]
4 – Endurecimento dos Judeus.
Ainda que o povo de Israel tenha rejeitado a salvação, o plano de Deus não falha.
Os Judeus ficaram de fora do plano redentivo de Deus por culpa deles mesmos.
Não é fácil buscar a salvação. Cada servo de Deus necessita “[...] batalhar, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”, Jd.1.3.
Muitos “[...] negligenciam (a) [...] grande salvação (logo é impossível) escapar [...]”, Hb.2.3 da “[...] punição (que Deus aplicará na vida do) justo [...]”, Pv.11.31
porque “[...] é com dificuldade que o justo [...] (será) salvo [...]”, 1Pe.4.18.
Israel andou no caminho da desobediência, daí, “[...] os gentios, que não buscavam a justificação, vieram a alcançá-la, todavia, a que decorre da fé”, Rm.9.30.
Como os Judeus rejeitaram a salvação, “os gentios, ouvindo [...] a palavra do Senhor [...] creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna”, At.13.48.
O povo de “[...] Israel [...] buscava a lei de justiça, não chegou a atingir essa lei”, Rm.9.31 porque é impossível obedecer a lei.
É impossível obedecer a lei “[...] Porque não decorre da fé, e sim como que das obras. (por este motivo) tropeçaram na pedra (Cristo) de tropeço”, Rm.9.32.
Deus é soberano sobre todas as coisas, mas o homem é responsável quando “[...] Deus [...] põe [...] uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nela crê não será confundido”, Rm.9.33, mas os Judeus decidiram tropeçar porque eles se tornaram legalistas, mas é preciso aceitar que “[...] o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê”, Rm.10.4.
A “[...] lei (tem o propósito de) nos servir de aio para nos conduzir a Cristo [...]”, Gl.3.24.
A soberania de Deus não anula a responsabilidade do homem e por este motivo [...]
5 – A rejeição de Israel não foi total, nem final.
Ao olhar para o povo de Israel saindo do Egito, percebemos que “[...] Deus [...] (nunca) rejeitou o seu povo [...]”, Rm.11.1.
“O povo (de) Deus não (foi) rejeitado [...] (porque Deus os) conheceu (de) antemão [...]”, Rm.11.2.
O verbo “conhecer” aponta para o fato de que Deus teve um interesse especial por esta nação.
E esse interesse foi “de (entre) todas as famílias da terra, somente [...] (os Judeus foram) escolhidos [...]”, Am.3.2.
“Deus não rejeitou o seu povo [...]”, Rm.11.2, pelo contrário, desde o passado muitos “[...] deixaram [...] o SENHOR, e se foram após outros deuses, e os serviram, e os adoraram [...] deixando o Senhor e a sua lei não guardaram”, Jr.16.11.
Para não acusar Deus de ser injusto, Paulo traça um paralelo entre o que aconteceu nos dias de “[...] Elias [...]”, Rm.11.2 que havia uma grande apostasia, e, mostra que “[...] no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça”, Rm.11.5 – Deus continua sendo misericordioso.
A rejeição não foi final porque os Judeus “[...] tropeçaram [...] (para) vir a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes”, Rm.11.11.
E o melhor é saber que “[...] os dons (presente) e a vocação (chamado) de Deus são irrevogáveis (não pode anular”, Rm.11.29.
Conclusão:
A rejeição de Israel não é total e nem final porque a) a transgressão dos Judeus levou à justificação dos gentios, b) a salvação dos gentios levará os Judeus a invejá-los, c) a inveja dos Judeus os atrairá à mesma salvação que tem os gentios.
Meditação – Deus ainda continua com o seu plano de salvação para “[...] Todo aquele que nele crê não será confundido”, Rm.10.11.
Muitos criticam a doutrina da eleição dizendo que Deus é injusto por predestinar alguns e preordenar outros.
Deus não é injusto porque “todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Rm.3.12.
É preciso aceitar que “todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele (Jesus) a iniquidade de nós todos”, Is.53.6.
Objetivo da lição.
Todos os salvos foram “[...] escolhidos (em) Jesus antes da fundação do mundo [...]”, Ef.1.4 e “[...] foram selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória”, Ef.1.13,14.
Deus não trabalha mais com um povo específico como aconteceu no V.T. Ele trata com “[...] todas as nações da terra (para) serem benditas [...]”, Gn.18.18.
Devemos “[...] ser agradecidos”, Cl.3.15 pela nossa salvação, sem nenhum merecimento.
Por sermos alcançados com a salvação devemos “seguir [...] a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”, Hb.12.14.
É através da misericórdia de Deus que somos alcançados para a salvação.
Panorama bíblico.
Nesta seção Paulo trata do papel do povo “[...] israelita (no plano salvador de Deus dizendo que a eles) [...] pertence a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas”, Rm.9.4.
Paulo ainda utiliza da diatribe, que consiste em imaginar um interlocutor sendo interrogado para ser respondido.
Os textos anteriores falaram a respeito da segurança que a obra salvadora de Deus possui.
Nada neste mundo “[...] poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”, Rm.8.39.
Diante dessa certeza pode surgir uma grande dúvida: Se a obra salvadora de Deus é segura, como explicar o fato de que grande parte da nação de Israel, povo com quem Deus trabalhara por tempos, rejeitou a pessoa e obra do Messias?
Para responder a essa questão Paulo escreve essa seção.
Introdução.
Capítulos 9 a 11 Paulo trata da posição da nação de Israel dentro do propósito de Deus que é imutável e seguro.
Deus jamais tem falhado em salvar o povo Judeu, pode acontecer que “todo ramo que, estando em Jesus, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda”, Jo.15.2.
É comum vermos pessoas fervorosas voltando às costas para Deus e abandonando a fé.
1 – O contexto.
Paulo era muito criticado pelos judeus. Para muitos, o apóstolo tinha tirado vantagem da situação, e percebendo que o cristianismo se tornaria popular entre os gentios e às autoridades, ele abandonou o judaísmo e aliou-se á nova religião cristã, de modo que Paulo era tido como um traidor.
O ensino sobre a graça era tido como antijudaico e contrária à lei de Moisés.
Talvez a razão de Paulo iniciar o capítulo 9 enfatizando que “Diz a verdade em Cristo, não mente, testemunhando consigo, no Espírito Santo, a sua própria consciência”, Rm.9.1.
Devido alguns “[...] Judeus terem sido rejeitados [...]”, Rm.11.15, Paulo “tinha grande tristeza e incessante dor no coração”, Rm.9.2.
Essa rejeição não fora de Deus, foram “[...] os (próprios) Judeus (que) não receberam (a) Jesus”, Jo.1.11.
Assim como “[...] Paulo (muitos de nós) [...] desejaria ser anátema (amaldiçoado), separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne”, Rm.9.3 no intuito de lhes oferecer a salvação, mas isso é impossível porque a salvação é individual.
Não basta apenas “ser israelita (filho de crente) [...] (ou) pertencer a adoção (conhecer a promessa de vida eterna e de que) [...] as alianças, a legislação, o culto e as promessas”, Rm.9.4 foram feitas um dia.
Para muitos, só pelo fato de pertencer a alguma família cristã, ou, como os Judeus eram descendentes dos “[...] patriarcas, e (que) também deles descende o Cristo [...]”, Rm.9.5 julgavam-se salvos, portanto, podem viver de qualquer maneira.
É preciso ficar gravado na mente de que “[...] sem a santificação (consagração para o serviço de Deus, purificar de toda contaminação) [...] ninguém verá o Senhor”, Hb.12.14.
Paulo declara que “[...] Cristo [...] é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre [...]”, Rm.9.5 para expor algumas verdades difíceis de serem ditas e difíceis de serem ouvidas.
2 – Os dois tipos de Israel.
Paulo responde uma possível objeção pelo “fato de uma imensa maioria de Judeus estarem fora do povo de Deus hoje, dando a entender que Deus falhou”.
A resposta de Paulo é decisiva: “[...] não [...]”, Rm.9.6.
O povo de Deus não foi abandonado porque “[...] a palavra de Deus [...] (não) falha [...]”, Rm.9.6 e “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa [...]”, Nm.23.19.
Pode “passar o céu e a terra, porém as palavras (de) Deus não passarão”, Mt.24.35.
Os israelitas não foram rejeitados “[...] porque nem todos os de Israel são, de fato, israelitas”, Rm.9.6.
Existe a diferença entre a nação de Israel e a nação espiritual de Deus, porque, “nem por serem descendentes de Abraão são todos seus filhos [...]”, Rm.9.7 espirituais.
As promessas e propósitos de Deus se referem ao Israel espiritual, e não à nação de Israel porque os “[...] filhos de Deus não são propriamente os da carne, mas devem ser considerados como descendência os filhos da promessa”, Rm.9.8.
A família de Abraão é usada para fazer essa diferença.
Abraão teve dois filhos, Ismael e “[...] Isaque (mas somente este foi) [...] chamado [...] descendente”, Rm.9.7 espiritual.
A promessa não é feita no dia do nascimento do filho, é feita “[...] antes da fundação do mundo [...]”, Ef.1.4 por Cristo Jesus.
Para confirmar essa distinção Paulo usa o exemplo de “[...] Rebeca [...] (e) Isaque [...]”, Rm.9.10, dos quais “[...] nasceram gêmeos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama)”, Rm.9.11.
Antes do nascimento de Jacó e Esaú Deus “[...] disse [...] (para) Rebeca: O mais velho será servo do mais moço”, Rm.9.12; Gn.25.23.
Deus escolheu na eternidade “[...] Jacó (porque foi) amado, porém Deus aborreceu [...] Esaú”, Rm.9.13.
Tentar descobrir a razão pela qual Deus escolheu um indivíduo, e não outro, é lidar com algo impossível de se fazer.
A razão da escolha não está nos escolhidos, mas naquele que escolhe, o próprio Deus, mesmo “porque eu sei que em mim [...] não habita bem nenhum [...]”, Rm.7.18.
3 – Deus é injusto?
Deus não comete injustiça ao escolher uns e desprezar outros pelo simples motivo de “[...] todos pecarem e carecerem da glória de Deus”, Rm.3.23.
Ao olhar para este mundo Deus contemplou “todos (os homens) se extraviando e juntamente se corrompendo; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Sl.14.3.
Pelo motivo de Deus “[...] ter misericórdia de quem lhe aprouve (aprova, decide) ter misericórdia e compadecer de quem lhe aprouve ter compaixão”, Rm.9.15, não “[...] Há injustiça da parte de Deus [...]”, Rm.9.14.
Essa escolha é [...]
A – Uma questão de mistério.
Paulo insiste “que [...] de modo nenhum (não) há injustiça da parte de Deus [...]”, Rm.9.14.
Não é injusto escolher uns e desprezar outros porque “[...] Deus é luz, e não há nele treva nenhuma”, 1Jo.1.5.
É bom saber que “[...] os juízos (de Deus) são insondáveis (sem explicação), e [...] inescrutáveis (não pode ser compreendido), os seus caminhos! ”, Rm.11.33.
É impossível o homem “[...] conhecer a mente do Senhor [...]”, Rm.11.34.
Homem algum pode “[...] dá a Deus (alguma coisa) para que lhe venha a ser restituído [...]”, Rm.11.35.
Tudo neste mundo é “[...] por meio (de) Deus, e para ele são todas as coisas [...]”, Rm.11.36.
Para nós é um mistério a predestinação “porque os pensamentos (de) Deus não são os nossos pensamentos, nem os nossos caminhos, os Seus caminhos, diz o SENHOR”, Is.55.8.
Para tornar impossível conhecer esse mistério Deus determinou que “[...] os céus [...] (sejam) mais altos do que a terra [...] (e) os caminhos (de) Deus mais altos do que os nossos caminhos, e os pensamentos (de) Deus, mais altos do que os nossos pensamentos”, Is.55.9.
A escolha de uns e rejeição de outros é [...]
B – Uma questão de misericórdia.
A salvação não está baseada nos méritos do homem porque “[...] não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia”, Rm.9.16.
Quando Deus “[...] levantou Faraó [...] (para escravizar o povo Judeu, foi) para mostrar em Faraó o poder (de) Deus e para que o nome (de) Deus (fosse) [...] anunciado por toda a terra”, Rm.9.17.
Está nas mãos de “[...] Deus ter misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz (agrada)”, Rm.9.18.
Quando Deus deixa de salvar alguém, ele trata com justiça, dispensando-lhe o tratamento merecido “porque o salário do pecado é a morte [...]”, Rm.6.23.
Ao salvar o homem pecador Deus “[...] manifesta [...] (a) sua justiça [...] (na vida) daquele que tem fé em Jesus”, Rm.3.26.
A justiça de Deus é resolvida na cruz.
Deus não deixou impunes os pecados dos seus eleitos, Ele cobrou de cada um em Cristo Jesus.
Deus salvando ou condenando é [...]
C – Uma questão de revelação.
Basta fazer a leitura bíblica para descobrir o que “[...] Deus disse [...] (sobre a) misericórdia [...] (e a) compaixão”, Rm.9.15.
É revelado também que “[...] não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia”, Rm.9.16.
A Bíblia revela que o próprio “[...] Deus levanta (ou abate qualquer pessoa) [...]
para mostrar [...] o Seu poder [...]”, Rm.9.17.
É por este motivo que Deus prepara os “[...] enviados [...] (para) anunciar coisas boas!”, Rm.10.15.
Através das Sagradas Escrituras sabemos que “[...] nem todos obedecem ao evangelho [...]”, Rm.10.16.
Todos nós devemos insistir em “[...] pregar [...] (a) palavra de Cristo (para muitos terem) [...] fé [...]”, Rm.10.17 em Jesus e serem salvos.
O único meio que temos para entender o plano de salvação de Deus é submeter-se humildemente “a toda Escritura (pois somente Ela) é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”, 2Tm.3.16.
Por este motivo Deus não é injusto no [...]
4 – Endurecimento dos Judeus.
Ainda que o povo de Israel tenha rejeitado a salvação, o plano de Deus não falha.
Os Judeus ficaram de fora do plano redentivo de Deus por culpa deles mesmos.
Não é fácil buscar a salvação. Cada servo de Deus necessita “[...] batalhar, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”, Jd.1.3.
Muitos “[...] negligenciam (a) [...] grande salvação (logo é impossível) escapar [...]”, Hb.2.3 da “[...] punição (que Deus aplicará na vida do) justo [...]”, Pv.11.31
porque “[...] é com dificuldade que o justo [...] (será) salvo [...]”, 1Pe.4.18.
Israel andou no caminho da desobediência, daí, “[...] os gentios, que não buscavam a justificação, vieram a alcançá-la, todavia, a que decorre da fé”, Rm.9.30.
Como os Judeus rejeitaram a salvação, “os gentios, ouvindo [...] a palavra do Senhor [...] creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna”, At.13.48.
O povo de “[...] Israel [...] buscava a lei de justiça, não chegou a atingir essa lei”, Rm.9.31 porque é impossível obedecer a lei.
É impossível obedecer a lei “[...] Porque não decorre da fé, e sim como que das obras. (por este motivo) tropeçaram na pedra (Cristo) de tropeço”, Rm.9.32.
Deus é soberano sobre todas as coisas, mas o homem é responsável quando “[...] Deus [...] põe [...] uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nela crê não será confundido”, Rm.9.33, mas os Judeus decidiram tropeçar porque eles se tornaram legalistas, mas é preciso aceitar que “[...] o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê”, Rm.10.4.
A “[...] lei (tem o propósito de) nos servir de aio para nos conduzir a Cristo [...]”, Gl.3.24.
A soberania de Deus não anula a responsabilidade do homem e por este motivo [...]
5 – A rejeição de Israel não foi total, nem final.
Ao olhar para o povo de Israel saindo do Egito, percebemos que “[...] Deus [...] (nunca) rejeitou o seu povo [...]”, Rm.11.1.
“O povo (de) Deus não (foi) rejeitado [...] (porque Deus os) conheceu (de) antemão [...]”, Rm.11.2.
O verbo “conhecer” aponta para o fato de que Deus teve um interesse especial por esta nação.
E esse interesse foi “de (entre) todas as famílias da terra, somente [...] (os Judeus foram) escolhidos [...]”, Am.3.2.
“Deus não rejeitou o seu povo [...]”, Rm.11.2, pelo contrário, desde o passado muitos “[...] deixaram [...] o SENHOR, e se foram após outros deuses, e os serviram, e os adoraram [...] deixando o Senhor e a sua lei não guardaram”, Jr.16.11.
Para não acusar Deus de ser injusto, Paulo traça um paralelo entre o que aconteceu nos dias de “[...] Elias [...]”, Rm.11.2 que havia uma grande apostasia, e, mostra que “[...] no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça”, Rm.11.5 – Deus continua sendo misericordioso.
A rejeição não foi final porque os Judeus “[...] tropeçaram [...] (para) vir a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes”, Rm.11.11.
E o melhor é saber que “[...] os dons (presente) e a vocação (chamado) de Deus são irrevogáveis (não pode anular”, Rm.11.29.
Conclusão:
A rejeição de Israel não é total e nem final porque a) a transgressão dos Judeus levou à justificação dos gentios, b) a salvação dos gentios levará os Judeus a invejá-los, c) a inveja dos Judeus os atrairá à mesma salvação que tem os gentios.
Meditação – Deus ainda continua com o seu plano de salvação para “[...] Todo aquele que nele crê não será confundido”, Rm.10.11.
MAIOR SOFRIMENTO
MAIOR SOFRIMENTO
Atualmente as mulheres não sofrem tanto quanto as do passado. Hoje existe o pré-natal, o enfermeiro e o ginecologista obstetra, o pediatra, as incubadoras, as ambulâncias, as macas. Nestes dias é possível dar à luz filhos em partos normais, cesáreas, de cócoras, sentada, de pé, de bruços, conforme relato da médica Edilsa Pinheiro do hospital-maternidade Leide Morais. Tudo ficou muito mais fácil e rápido - www.nominuto.com.br-parto-humanizado.
Nos tempos bíblicos os partos eram totalmente diferentes. Médico especialista em assistir ao parto, praticamente não existia. As muitas mulheres podiam contar com algumas “[...] parteiras [...] (há de convir que parteira suficiente para todas) as mulheres [...] (grávidas era impossível, por este motivo muitas delas eram tão) vigorosas (que) [...] antes que lhes chegasse a parteira, já davam à luz a seus filhos”, Ex.1.19. Nestes dias se assemelham às parteiras as “‘doulas’ que são profissionais treinadas para assistir e auxiliar os partos” – Idem.
Quando Maria com “José [...] (subiram) [...] para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém [...]”, Lc.2.4 nenhum médico, nenhuma parteira ou doula subiram para ajudá-la. O nascimento fora rápido demais não devido o cansaço da viagem feita no lombo de algum burrico, mas pelo fato de “[...] acontecer completarem-se-lhe os dias”, Lc.2.6 porque “[....] devia vir ao mundo [...] o Cristo, o Filho de Deus”, Jo.11.27, “[...] Jesus [...] (o qual) salvará o seu povo dos pecados deles”, Mt.1.21. O único ajudante no trabalho de parto, desde o mais simples preparativo de pegar uma vasilha com água, até mesmo no preparo da “[...] faixa (tipo de fralda) [...] (a limpeza da) manjedoura (cocho) [...]”, Lc.2.7, foi “[...] José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar (espalhar má fama), resolveu [...]”, Mt.1.19 continuar ao lado de Maria para dar-lhe apoio físico, moral, sentimental, paternal e espiritual. Oxalá! (Tomara, queira Deus) Que todos os maridos busquem esse exemplo na vida de José como esposo, companheiro, pai e ajudante nos momentos mais difíceis da vida de uma mulher gestante.
O conhecimento de que Jesus nasceu em local e maneiras adversas, pode-se pensar que Maria, a mãe de Jesus Cristo, tenha sofrido extremamente. Dizer que a mulher sofre quando do nascimento do filho, alguns julgam ser verdadeiro, para outros “quando a mulher [...] está para dar à luz, tem tristeza, porque a sua hora é chegada; mas, depois de nascido o menino, já não se lembra da aflição, pelo prazer que tem de ter nascido ao mundo um homem”, Jo.16.21. Esta alegria inundou o coração de Maira antes e depois do nascimento do “[...] menino Jesus [...]”, Lc.2.43, mas algo de grande valor ficou marcado nesta história salvífica.
Como “[...] não havia lugar para Maria (e) José na hospedaria”, Lc.2.7 para dá lugar ao nascimento do Menino Jesus, todos sabem que o local não foi nada conveniente, mas é de grande importância para a humanidade. A falta de um local adequado mostra a todos os homens que o luxo não pode trazer aquela “[...] alegria (que) ninguém pode tirar”, Jo.16.22, que os mais caros presentes não reata aquele “[...] maior amor [...] de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos”, Jo.15.13, de que a mesa farta não é capaz de “[...] tomar as [...] enfermidades e carregar [...] as [...] doenças (tal como) Cristo”, Mt.8.17 efetuou e continua fazendo .
Sim, Maria não sofreu mais que Jesus, nem no momento e nem depois do Seu nascimento. Após o nascimento do “[...] Salvador do mundo”, Jo.4.42 deu início ao maior sofrimento já anunciado neste mundo. Antes de completar seus dois anos de idade, “[...] de noite (José) o menino e sua mãe [...] (partiram) para o Egito”, Mt.2.14, foi “[...] tentado pelo diabo”, Mt.4.1, maltratado, cuspido, surrado, “[...] condenado à morte e [...] crucificado”, Lc.24.20 para entregar o maior presente de todos os tempos, “a vida eterna para [...] todo o que crê (em) Jesus”, Jo.3.15.
Rev. Salvador P. Santana
Atualmente as mulheres não sofrem tanto quanto as do passado. Hoje existe o pré-natal, o enfermeiro e o ginecologista obstetra, o pediatra, as incubadoras, as ambulâncias, as macas. Nestes dias é possível dar à luz filhos em partos normais, cesáreas, de cócoras, sentada, de pé, de bruços, conforme relato da médica Edilsa Pinheiro do hospital-maternidade Leide Morais. Tudo ficou muito mais fácil e rápido - www.nominuto.com.br-parto-humanizado.
Nos tempos bíblicos os partos eram totalmente diferentes. Médico especialista em assistir ao parto, praticamente não existia. As muitas mulheres podiam contar com algumas “[...] parteiras [...] (há de convir que parteira suficiente para todas) as mulheres [...] (grávidas era impossível, por este motivo muitas delas eram tão) vigorosas (que) [...] antes que lhes chegasse a parteira, já davam à luz a seus filhos”, Ex.1.19. Nestes dias se assemelham às parteiras as “‘doulas’ que são profissionais treinadas para assistir e auxiliar os partos” – Idem.
Quando Maria com “José [...] (subiram) [...] para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém [...]”, Lc.2.4 nenhum médico, nenhuma parteira ou doula subiram para ajudá-la. O nascimento fora rápido demais não devido o cansaço da viagem feita no lombo de algum burrico, mas pelo fato de “[...] acontecer completarem-se-lhe os dias”, Lc.2.6 porque “[....] devia vir ao mundo [...] o Cristo, o Filho de Deus”, Jo.11.27, “[...] Jesus [...] (o qual) salvará o seu povo dos pecados deles”, Mt.1.21. O único ajudante no trabalho de parto, desde o mais simples preparativo de pegar uma vasilha com água, até mesmo no preparo da “[...] faixa (tipo de fralda) [...] (a limpeza da) manjedoura (cocho) [...]”, Lc.2.7, foi “[...] José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar (espalhar má fama), resolveu [...]”, Mt.1.19 continuar ao lado de Maria para dar-lhe apoio físico, moral, sentimental, paternal e espiritual. Oxalá! (Tomara, queira Deus) Que todos os maridos busquem esse exemplo na vida de José como esposo, companheiro, pai e ajudante nos momentos mais difíceis da vida de uma mulher gestante.
O conhecimento de que Jesus nasceu em local e maneiras adversas, pode-se pensar que Maria, a mãe de Jesus Cristo, tenha sofrido extremamente. Dizer que a mulher sofre quando do nascimento do filho, alguns julgam ser verdadeiro, para outros “quando a mulher [...] está para dar à luz, tem tristeza, porque a sua hora é chegada; mas, depois de nascido o menino, já não se lembra da aflição, pelo prazer que tem de ter nascido ao mundo um homem”, Jo.16.21. Esta alegria inundou o coração de Maira antes e depois do nascimento do “[...] menino Jesus [...]”, Lc.2.43, mas algo de grande valor ficou marcado nesta história salvífica.
Como “[...] não havia lugar para Maria (e) José na hospedaria”, Lc.2.7 para dá lugar ao nascimento do Menino Jesus, todos sabem que o local não foi nada conveniente, mas é de grande importância para a humanidade. A falta de um local adequado mostra a todos os homens que o luxo não pode trazer aquela “[...] alegria (que) ninguém pode tirar”, Jo.16.22, que os mais caros presentes não reata aquele “[...] maior amor [...] de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos”, Jo.15.13, de que a mesa farta não é capaz de “[...] tomar as [...] enfermidades e carregar [...] as [...] doenças (tal como) Cristo”, Mt.8.17 efetuou e continua fazendo .
Sim, Maria não sofreu mais que Jesus, nem no momento e nem depois do Seu nascimento. Após o nascimento do “[...] Salvador do mundo”, Jo.4.42 deu início ao maior sofrimento já anunciado neste mundo. Antes de completar seus dois anos de idade, “[...] de noite (José) o menino e sua mãe [...] (partiram) para o Egito”, Mt.2.14, foi “[...] tentado pelo diabo”, Mt.4.1, maltratado, cuspido, surrado, “[...] condenado à morte e [...] crucificado”, Lc.24.20 para entregar o maior presente de todos os tempos, “a vida eterna para [...] todo o que crê (em) Jesus”, Jo.3.15.
Rev. Salvador P. Santana
sábado, 11 de dezembro de 2010
SAEM MAGOS E PASTORES
SAEM MAGOS E PASTORES
A caracterização do natal, com a representação do local do nascimento do menino Jesus, da presença de José, Maria, burros, ovelhas, reses, palha, estrela, anjos, pastores, magos, berço no lugar do cocho, está totalmente errada e fora do contexto bíblico. A imagem da presença dos pastores está mais relacionada com os anjos, palhas, ovelhas, e reses, do que, com os magos quando são apresentados com os demais em uma única cena.
Não tem necessidade, mas como muitos gostam e dão grande valor a essa representatividade, talvez com o intuito de adorar, outros com o desejo de apenas apreciar, tanto um quanto o outro, biblicamente falando, estão errados. A Palavra de Deus declara que “[...] os verdadeiros adoradores (devem) adorar o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores”, Jo.4.23. Toda representatividade do recém-nascido, Jesus, ou posterior a esse evento, deve ser abandonado pelo simples motivo do mesmo Jesus declarar que, o modo correto de adoração precisa ser feito somente a “Deus (por Ele ser) [...] espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”, Jo.4.24.
A grande dúvida é: se pastores e magos se encontraram no mesmo dia e local do nascimento de Jesus. Segundo os enfeites desta época, sim. De acordo com a Escritura Sagrada, os locais são totalmente diferentes do encontro dos pastores e da visita dos magos. É preciso entender que o número dos magos que visitaram o Menino é maior que três, devido ter “[...] vindo uns magos do Oriente a Jerusalém”, Mt.2.1. Alguns presépios são colocados três magos pelo motivo da “[...] entrega (de) suas ofertas: ouro, incenso e mirra”, Mt.2.11. Como as estradas daquela época eram muito perigosas, devido os salteadores, havia a necessidade de grupos maiores andarem juntos para evitar assaltos. Os magos estiveram com o Menino Jesus após a visita dos pastores, mas a cidade visitada fora a mesma, em “[...] Belém (da Judéia) [...]”, Mt.2.8. O local, onde Jesus estava deitado, não foi o mesmo. Os estudiosos das estrelas “entraram na casa [...]”, Mt.2.11, e os “[...] pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho [...]”, Lc.2.8 “[...] encontraram uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura (cocho)”, Lc.2.12, bem possível que fosse um estábulo desativado, devido a manjedoura ser usada como berço.
Aqui jaz a grande diferença. Primeiramente a estrebaria fora visitada logo
após o nascimento de Jesus, pode ser na mesma noite do nascimento ou na manhã seguinte, pelos “[...] [...] pastores que viviam naquela mesma região [...] e guardavam o seu rebanho [...]” Lc.2.8. A aparição de “[...] um anjo do Senhor [...]”, Lc.2.9 e logo depois “[...] uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus [...]”, Lc.2.13 acontecera ainda no campo, antes do encontro com o Menino Salvador. Os pastores saíram do palco para darem lugar a Jesus.
Os “[...] magos vieram [...] do Oriente a Jerusalém”, Mt.2.1. Foi para estes “[...] que a estrela aparecera (e no caminho para Belém) [...] a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino”, Mt.2.7,9. Nesse dia, é bem possível que Jesus já tivesse alcançado quase dois anos de idade e os pastores já tinham se ausentado. Jesus não estava mais no curral, mas dentro de uma “[...] casa [...]”, Mt.2.11 porque a maior parte dos recenseados já haviam voltado, ficando a cidade vazia para dar “[...] lugar para eles (ou) na hospedaria”, Lc.2.7, ou na casa de algum morador que aprendera a “não negligenciar a hospitalidade [...] (e) sem o saber acolheram (não) anjos”, Hb.13.2, mas o próprio “[...] Salvador, que é Cristo, o Senhor”, Lc.2.11. Os magos “[...] regressaram por outro caminho a sua terra”, Mt.2.12 para permanecer apenas Jesus.
Sendo assim, todos os presépios estão completamente errados, abandone-os e aceite que “[...] Cristo deve nascer”, Mt.2.4 e ficar exposto dentro do seu próprio coração para ser honrado, glorificado, exaltado.
Rev. Salvador P. Santana
A caracterização do natal, com a representação do local do nascimento do menino Jesus, da presença de José, Maria, burros, ovelhas, reses, palha, estrela, anjos, pastores, magos, berço no lugar do cocho, está totalmente errada e fora do contexto bíblico. A imagem da presença dos pastores está mais relacionada com os anjos, palhas, ovelhas, e reses, do que, com os magos quando são apresentados com os demais em uma única cena.
Não tem necessidade, mas como muitos gostam e dão grande valor a essa representatividade, talvez com o intuito de adorar, outros com o desejo de apenas apreciar, tanto um quanto o outro, biblicamente falando, estão errados. A Palavra de Deus declara que “[...] os verdadeiros adoradores (devem) adorar o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores”, Jo.4.23. Toda representatividade do recém-nascido, Jesus, ou posterior a esse evento, deve ser abandonado pelo simples motivo do mesmo Jesus declarar que, o modo correto de adoração precisa ser feito somente a “Deus (por Ele ser) [...] espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”, Jo.4.24.
A grande dúvida é: se pastores e magos se encontraram no mesmo dia e local do nascimento de Jesus. Segundo os enfeites desta época, sim. De acordo com a Escritura Sagrada, os locais são totalmente diferentes do encontro dos pastores e da visita dos magos. É preciso entender que o número dos magos que visitaram o Menino é maior que três, devido ter “[...] vindo uns magos do Oriente a Jerusalém”, Mt.2.1. Alguns presépios são colocados três magos pelo motivo da “[...] entrega (de) suas ofertas: ouro, incenso e mirra”, Mt.2.11. Como as estradas daquela época eram muito perigosas, devido os salteadores, havia a necessidade de grupos maiores andarem juntos para evitar assaltos. Os magos estiveram com o Menino Jesus após a visita dos pastores, mas a cidade visitada fora a mesma, em “[...] Belém (da Judéia) [...]”, Mt.2.8. O local, onde Jesus estava deitado, não foi o mesmo. Os estudiosos das estrelas “entraram na casa [...]”, Mt.2.11, e os “[...] pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho [...]”, Lc.2.8 “[...] encontraram uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura (cocho)”, Lc.2.12, bem possível que fosse um estábulo desativado, devido a manjedoura ser usada como berço.
Aqui jaz a grande diferença. Primeiramente a estrebaria fora visitada logo
após o nascimento de Jesus, pode ser na mesma noite do nascimento ou na manhã seguinte, pelos “[...] [...] pastores que viviam naquela mesma região [...] e guardavam o seu rebanho [...]” Lc.2.8. A aparição de “[...] um anjo do Senhor [...]”, Lc.2.9 e logo depois “[...] uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus [...]”, Lc.2.13 acontecera ainda no campo, antes do encontro com o Menino Salvador. Os pastores saíram do palco para darem lugar a Jesus.
Os “[...] magos vieram [...] do Oriente a Jerusalém”, Mt.2.1. Foi para estes “[...] que a estrela aparecera (e no caminho para Belém) [...] a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino”, Mt.2.7,9. Nesse dia, é bem possível que Jesus já tivesse alcançado quase dois anos de idade e os pastores já tinham se ausentado. Jesus não estava mais no curral, mas dentro de uma “[...] casa [...]”, Mt.2.11 porque a maior parte dos recenseados já haviam voltado, ficando a cidade vazia para dar “[...] lugar para eles (ou) na hospedaria”, Lc.2.7, ou na casa de algum morador que aprendera a “não negligenciar a hospitalidade [...] (e) sem o saber acolheram (não) anjos”, Hb.13.2, mas o próprio “[...] Salvador, que é Cristo, o Senhor”, Lc.2.11. Os magos “[...] regressaram por outro caminho a sua terra”, Mt.2.12 para permanecer apenas Jesus.
Sendo assim, todos os presépios estão completamente errados, abandone-os e aceite que “[...] Cristo deve nascer”, Mt.2.4 e ficar exposto dentro do seu próprio coração para ser honrado, glorificado, exaltado.
Rev. Salvador P. Santana
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