terça-feira, 21 de dezembro de 2010

UM DOS MELHORES

UM DOS MELHORES


O ano de 2011 vai ser um dos melhores de todas as épocas. Boas notícias têm circulado nos jornais e dentre tantas, estão os aumentos salariais. Foi “[...] aprovado aumento (salarial para este próximo ano, a fim de que, todos ou parte deles fiquem satisfeitos) [...] reajuste de 61,8% [...] 133,9% [...] (e) 148,6% [...] com validade a partir de fevereiro [...] não leva em conta benefícios que não têm valores divulgados ou são difíceis de mensuração” – Congressista custará R$ 128 mil por mês – Maria Clara Cabral – de Brasília – A7 – Poder – Folha de São Paulo, sexta-feira, 17 de dezembro de 2010. Calma! Achou pouco o aumento. Não é só isso. Tem ainda, “[...] inicialmente (para os moradores de) 214 cidades (do Estado de Minas Gerais um abono de) [...] R$ 2,20 por família pobre [...] (e mais) vai incentivar o Poupança Jovem [...] voltado para estudantes do ensino médio em cidades com mais de 100 mil habitantes que combine alto índice de evasão escolar com taxa de criminalidade envolvendo jovens [...] cada um deles recebe uma poupança de R$ 3.000 quando concluir o ensino médio [...]” – Por Aécio, Anastasia reforça área social – Paulo Peixoto de Belo Horizonte – Poder 2 – Idem – sábado, 18 de dezembro de 2010.

É possível que muitos estejam aliviados com os futuros compromissos assumidos neste final de ano por conta do cheque especial, cartão de crédito, nota promissória, vale nos supermercados, farmácias, padarias. E ainda de sobra, podem adquirir neste próximo ano, móveis, eletroeletrônico, vestuário e. o melhor, alimento nutritivo e abundante sobre a mesa.

Já são três da manhã para alguns, para outros são quatro, cinco ou seis horas e o relógio desperta impedindo que o sonho e o sono se prolonguem um pouco mais. No primeiro episódio acima, a visão do sonho do trabalhador pode fazer planos à curto prazo para pagar as despesas fixas do mês e dar uma vida melhor para os seus filhos e quem sabe até mesmo a tão sonhada casa própria. Sonhou até em uma escola particular e de sobra, dispensou os R$ 3.000 da poupança porque o carro 0 Km e a moto do filho já estavam incluídos. Após despertar e perceber tudo igual ao dia anterior, não ligou a princípio, pois desejou continuar sonhando. De caminho para o trabalho ouviu o zum zum zum de que o tão esperado aumento não era para ele, mas para os deputados, senadores, ministros de estado, e claro, para a presidente eleita do Brasil. Insistiu um pouco mais na sua mente para, pelo menos, receber os R$ 2,20 à mais e a poupança no final do curso de Ensino Médio, mas que pena, além de nem todos os municípios serem contemplados, o tal sonhador não mora no Estado de Minas Gerais. Não se iluda, o aumento salarial do trabalhador deve girar em torno de 8,81% a 9,1%. Acima dessa porcentagem é puro sonho acordado.

Desde os tempos passados, Deus reclama da sede de ganância dos homens que estão no poder. Chegou ao extremo da “[...] pedra clamar da parede, e a trave lhe responder do madeiramento [...] daquele que edifica a cidade com sangue e a fundamenta com iniquidade [...]”, Hc.2.11,12. Não fique preocupado com a riqueza deles, mesmo por que, todo aquele que “[...] acumula [...] tesouros sobre a terra [...] a traça e a ferrugem corroem e [...] ladrões escavam e roubam”, Mt.6.19. Desvie o seu olhar e o seu pensamento da riqueza deles e não incline o seu coração para “[...] o amor do dinheiro (pois) é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”, 1Tm.6.10. O que existe de mais precioso neste mundo, ainda que você esteja aborrecido com esse aumento salarial e o seu foi irrisório, “[...] é buscar refúgio no SENHOR do que confiar no homem”, Sl.118.8, e outra, “[...] ajunte para você [...] tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”, Mt.6.20,21.

O próximo ano pode ser um dos melhores para você, caso você fique “atento, diligentemente, por [...] (não) ser faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura (por causa de salário) que, brotando, te perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados”, Hb.12.15.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 18 de dezembro de 2010

ISRAEL E O PLANO DE SALVAÇÃO, Rm.9-11 - Expressão - CCC

ISRAEL E O PLANO DE SALVAÇÃO, Rm.9-11.




Muitos criticam a doutrina da eleição dizendo que Deus é injusto por predestinar alguns e preordenar outros.

Deus não é injusto porque “todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Rm.3.12.

É preciso aceitar que “todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele (Jesus) a iniquidade de nós todos”, Is.53.6.

Objetivo da lição.

Todos os salvos foram “[...] escolhidos (em) Jesus antes da fundação do mundo [...]”, Ef.1.4 e “[...] foram selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória”, Ef.1.13,14.

Deus não trabalha mais com um povo específico como aconteceu no V.T. Ele trata com “[...] todas as nações da terra (para) serem benditas [...]”, Gn.18.18.

Devemos “[...] ser agradecidos”, Cl.3.15 pela nossa salvação, sem nenhum merecimento.

Por sermos alcançados com a salvação devemos “seguir [...] a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”, Hb.12.14.

É através da misericórdia de Deus que somos alcançados para a salvação.

Panorama bíblico.

Nesta seção Paulo trata do papel do povo “[...] israelita (no plano salvador de Deus dizendo que a eles) [...] pertence a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas”, Rm.9.4.

Paulo ainda utiliza da diatribe, que consiste em imaginar um interlocutor sendo interrogado para ser respondido.

Os textos anteriores falaram a respeito da segurança que a obra salvadora de Deus possui.

Nada neste mundo “[...] poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”, Rm.8.39.

Diante dessa certeza pode surgir uma grande dúvida: Se a obra salvadora de Deus é segura, como explicar o fato de que grande parte da nação de Israel, povo com quem Deus trabalhara por tempos, rejeitou a pessoa e obra do Messias?

Para responder a essa questão Paulo escreve essa seção.

Introdução.

Capítulos 9 a 11 Paulo trata da posição da nação de Israel dentro do propósito de Deus que é imutável e seguro.

Deus jamais tem falhado em salvar o povo Judeu, pode acontecer que “todo ramo que, estando em Jesus, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda”, Jo.15.2.

É comum vermos pessoas fervorosas voltando às costas para Deus e abandonando a fé.

1 – O contexto.

Paulo era muito criticado pelos judeus. Para muitos, o apóstolo tinha tirado vantagem da situação, e percebendo que o cristianismo se tornaria popular entre os gentios e às autoridades, ele abandonou o judaísmo e aliou-se á nova religião cristã, de modo que Paulo era tido como um traidor.

O ensino sobre a graça era tido como antijudaico e contrária à lei de Moisés.

Talvez a razão de Paulo iniciar o capítulo 9 enfatizando que “Diz a verdade em Cristo, não mente, testemunhando consigo, no Espírito Santo, a sua própria consciência”, Rm.9.1.

Devido alguns “[...] Judeus terem sido rejeitados [...]”, Rm.11.15, Paulo “tinha grande tristeza e incessante dor no coração”, Rm.9.2.

Essa rejeição não fora de Deus, foram “[...] os (próprios) Judeus (que) não receberam (a) Jesus”, Jo.1.11.

Assim como “[...] Paulo (muitos de nós) [...] desejaria ser anátema (amaldiçoado), separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne”, Rm.9.3 no intuito de lhes oferecer a salvação, mas isso é impossível porque a salvação é individual.

Não basta apenas “ser israelita (filho de crente) [...] (ou) pertencer a adoção (conhecer a promessa de vida eterna e de que) [...] as alianças, a legislação, o culto e as promessas”, Rm.9.4 foram feitas um dia.

Para muitos, só pelo fato de pertencer a alguma família cristã, ou, como os Judeus eram descendentes dos “[...] patriarcas, e (que) também deles descende o Cristo [...]”, Rm.9.5 julgavam-se salvos, portanto, podem viver de qualquer maneira.

É preciso ficar gravado na mente de que “[...] sem a santificação (consagração para o serviço de Deus, purificar de toda contaminação) [...] ninguém verá o Senhor”, Hb.12.14.

Paulo declara que “[...] Cristo [...] é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre [...]”, Rm.9.5 para expor algumas verdades difíceis de serem ditas e difíceis de serem ouvidas.

2 – Os dois tipos de Israel.

Paulo responde uma possível objeção pelo “fato de uma imensa maioria de Judeus estarem fora do povo de Deus hoje, dando a entender que Deus falhou”.

A resposta de Paulo é decisiva: “[...] não [...]”, Rm.9.6.

O povo de Deus não foi abandonado porque “[...] a palavra de Deus [...] (não) falha [...]”, Rm.9.6 e “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa [...]”, Nm.23.19.

Pode “passar o céu e a terra, porém as palavras (de) Deus não passarão”, Mt.24.35.

Os israelitas não foram rejeitados “[...] porque nem todos os de Israel são, de fato, israelitas”, Rm.9.6.

Existe a diferença entre a nação de Israel e a nação espiritual de Deus, porque, “nem por serem descendentes de Abraão são todos seus filhos [...]”, Rm.9.7 espirituais.

As promessas e propósitos de Deus se referem ao Israel espiritual, e não à nação de Israel porque os “[...] filhos de Deus não são propriamente os da carne, mas devem ser considerados como descendência os filhos da promessa”, Rm.9.8.

A família de Abraão é usada para fazer essa diferença.

Abraão teve dois filhos, Ismael e “[...] Isaque (mas somente este foi) [...] chamado [...] descendente”, Rm.9.7 espiritual.

A promessa não é feita no dia do nascimento do filho, é feita “[...] antes da fundação do mundo [...]”, Ef.1.4 por Cristo Jesus.

Para confirmar essa distinção Paulo usa o exemplo de “[...] Rebeca [...] (e) Isaque [...]”, Rm.9.10, dos quais “[...] nasceram gêmeos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama)”, Rm.9.11.

Antes do nascimento de Jacó e Esaú Deus “[...] disse [...] (para) Rebeca: O mais velho será servo do mais moço”, Rm.9.12; Gn.25.23.

Deus escolheu na eternidade “[...] Jacó (porque foi) amado, porém Deus aborreceu [...] Esaú”, Rm.9.13.

Tentar descobrir a razão pela qual Deus escolheu um indivíduo, e não outro, é lidar com algo impossível de se fazer.

A razão da escolha não está nos escolhidos, mas naquele que escolhe, o próprio Deus, mesmo “porque eu sei que em mim [...] não habita bem nenhum [...]”, Rm.7.18.

3 – Deus é injusto?

Deus não comete injustiça ao escolher uns e desprezar outros pelo simples motivo de “[...] todos pecarem e carecerem da glória de Deus”, Rm.3.23.

Ao olhar para este mundo Deus contemplou “todos (os homens) se extraviando e juntamente se corrompendo; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Sl.14.3.

Pelo motivo de Deus “[...] ter misericórdia de quem lhe aprouve (aprova, decide) ter misericórdia e compadecer de quem lhe aprouve ter compaixão”, Rm.9.15, não “[...] Há injustiça da parte de Deus [...]”, Rm.9.14.

Essa escolha é [...]

A – Uma questão de mistério.

Paulo insiste “que [...] de modo nenhum (não) há injustiça da parte de Deus [...]”, Rm.9.14.

Não é injusto escolher uns e desprezar outros porque “[...] Deus é luz, e não há nele treva nenhuma”, 1Jo.1.5.

É bom saber que “[...] os juízos (de Deus) são insondáveis (sem explicação), e [...] inescrutáveis (não pode ser compreendido), os seus caminhos! ”, Rm.11.33.

É impossível o homem “[...] conhecer a mente do Senhor [...]”, Rm.11.34.

Homem algum pode “[...] dá a Deus (alguma coisa) para que lhe venha a ser restituído [...]”, Rm.11.35.

Tudo neste mundo é “[...] por meio (de) Deus, e para ele são todas as coisas [...]”, Rm.11.36.

Para nós é um mistério a predestinação “porque os pensamentos (de) Deus não são os nossos pensamentos, nem os nossos caminhos, os Seus caminhos, diz o SENHOR”, Is.55.8.

Para tornar impossível conhecer esse mistério Deus determinou que “[...] os céus [...] (sejam) mais altos do que a terra [...] (e) os caminhos (de) Deus mais altos do que os nossos caminhos, e os pensamentos (de) Deus, mais altos do que os nossos pensamentos”, Is.55.9.

A escolha de uns e rejeição de outros é [...]

B – Uma questão de misericórdia.

A salvação não está baseada nos méritos do homem porque “[...] não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia”, Rm.9.16.

Quando Deus “[...] levantou Faraó [...] (para escravizar o povo Judeu, foi) para mostrar em Faraó o poder (de) Deus e para que o nome (de) Deus (fosse) [...] anunciado por toda a terra”, Rm.9.17.

Está nas mãos de “[...] Deus ter misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz (agrada)”, Rm.9.18.

Quando Deus deixa de salvar alguém, ele trata com justiça, dispensando-lhe o tratamento merecido “porque o salário do pecado é a morte [...]”, Rm.6.23.

Ao salvar o homem pecador Deus “[...] manifesta [...] (a) sua justiça [...] (na vida) daquele que tem fé em Jesus”, Rm.3.26.

A justiça de Deus é resolvida na cruz.

Deus não deixou impunes os pecados dos seus eleitos, Ele cobrou de cada um em Cristo Jesus.

Deus salvando ou condenando é [...]

C – Uma questão de revelação.

Basta fazer a leitura bíblica para descobrir o que “[...] Deus disse [...] (sobre a) misericórdia [...] (e a) compaixão”, Rm.9.15.

É revelado também que “[...] não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia”, Rm.9.16.

A Bíblia revela que o próprio “[...] Deus levanta (ou abate qualquer pessoa) [...]

para mostrar [...] o Seu poder [...]”, Rm.9.17.

É por este motivo que Deus prepara os “[...] enviados [...] (para) anunciar coisas boas!”, Rm.10.15.

Através das Sagradas Escrituras sabemos que “[...] nem todos obedecem ao evangelho [...]”, Rm.10.16.

Todos nós devemos insistir em “[...] pregar [...] (a) palavra de Cristo (para muitos terem) [...] fé [...]”, Rm.10.17 em Jesus e serem salvos.

O único meio que temos para entender o plano de salvação de Deus é submeter-se humildemente “a toda Escritura (pois somente Ela) é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”, 2Tm.3.16.

Por este motivo Deus não é injusto no [...]

4 – Endurecimento dos Judeus.

Ainda que o povo de Israel tenha rejeitado a salvação, o plano de Deus não falha.

Os Judeus ficaram de fora do plano redentivo de Deus por culpa deles mesmos.

Não é fácil buscar a salvação. Cada servo de Deus necessita “[...] batalhar, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”, Jd.1.3.

Muitos “[...] negligenciam (a) [...] grande salvação (logo é impossível) escapar [...]”, Hb.2.3 da “[...] punição (que Deus aplicará na vida do) justo [...]”, Pv.11.31

porque “[...] é com dificuldade que o justo [...] (será) salvo [...]”, 1Pe.4.18.

Israel andou no caminho da desobediência, daí, “[...] os gentios, que não buscavam a justificação, vieram a alcançá-la, todavia, a que decorre da fé”, Rm.9.30.

Como os Judeus rejeitaram a salvação, “os gentios, ouvindo [...] a palavra do Senhor [...] creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna”, At.13.48.

O povo de “[...] Israel [...] buscava a lei de justiça, não chegou a atingir essa lei”, Rm.9.31 porque é impossível obedecer a lei.

É impossível obedecer a lei “[...] Porque não decorre da fé, e sim como que das obras. (por este motivo) tropeçaram na pedra (Cristo) de tropeço”, Rm.9.32.

Deus é soberano sobre todas as coisas, mas o homem é responsável quando “[...] Deus [...] põe [...] uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nela crê não será confundido”, Rm.9.33, mas os Judeus decidiram tropeçar porque eles se tornaram legalistas, mas é preciso aceitar que “[...] o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê”, Rm.10.4.

A “[...] lei (tem o propósito de) nos servir de aio para nos conduzir a Cristo [...]”, Gl.3.24.

A soberania de Deus não anula a responsabilidade do homem e por este motivo [...]

5 – A rejeição de Israel não foi total, nem final.

Ao olhar para o povo de Israel saindo do Egito, percebemos que “[...] Deus [...] (nunca) rejeitou o seu povo [...]”, Rm.11.1.

“O povo (de) Deus não (foi) rejeitado [...] (porque Deus os) conheceu (de) antemão [...]”, Rm.11.2.

O verbo “conhecer” aponta para o fato de que Deus teve um interesse especial por esta nação.

E esse interesse foi “de (entre) todas as famílias da terra, somente [...] (os Judeus foram) escolhidos [...]”, Am.3.2.

“Deus não rejeitou o seu povo [...]”, Rm.11.2, pelo contrário, desde o passado muitos “[...] deixaram [...] o SENHOR, e se foram após outros deuses, e os serviram, e os adoraram [...] deixando o Senhor e a sua lei não guardaram”, Jr.16.11.

Para não acusar Deus de ser injusto, Paulo traça um paralelo entre o que aconteceu nos dias de “[...] Elias [...]”, Rm.11.2 que havia uma grande apostasia, e, mostra que “[...] no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça”, Rm.11.5 – Deus continua sendo misericordioso.

A rejeição não foi final porque os Judeus “[...] tropeçaram [...] (para) vir a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes”, Rm.11.11.

E o melhor é saber que “[...] os dons (presente) e a vocação (chamado) de Deus são irrevogáveis (não pode anular”, Rm.11.29.

Conclusão:

A rejeição de Israel não é total e nem final porque a) a transgressão dos Judeus levou à justificação dos gentios, b) a salvação dos gentios levará os Judeus a invejá-los, c) a inveja dos Judeus os atrairá à mesma salvação que tem os gentios.



Meditação – Deus ainda continua com o seu plano de salvação para “[...] Todo aquele que nele crê não será confundido”, Rm.10.11.

MAIOR SOFRIMENTO

MAIOR SOFRIMENTO


Atualmente as mulheres não sofrem tanto quanto as do passado. Hoje existe o pré-natal, o enfermeiro e o ginecologista obstetra, o pediatra, as incubadoras, as ambulâncias, as macas. Nestes dias é possível dar à luz filhos em partos normais, cesáreas, de cócoras, sentada, de pé, de bruços, conforme relato da médica Edilsa Pinheiro do hospital-maternidade Leide Morais. Tudo ficou muito mais fácil e rápido - www.nominuto.com.br-parto-humanizado.

Nos tempos bíblicos os partos eram totalmente diferentes. Médico especialista em assistir ao parto, praticamente não existia. As muitas mulheres podiam contar com algumas “[...] parteiras [...] (há de convir que parteira suficiente para todas) as mulheres [...] (grávidas era impossível, por este motivo muitas delas eram tão) vigorosas (que) [...] antes que lhes chegasse a parteira, já davam à luz a seus filhos”, Ex.1.19. Nestes dias se assemelham às parteiras as “‘doulas’ que são profissionais treinadas para assistir e auxiliar os partos” – Idem.

Quando Maria com “José [...] (subiram) [...] para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém [...]”, Lc.2.4 nenhum médico, nenhuma parteira ou doula subiram para ajudá-la. O nascimento fora rápido demais não devido o cansaço da viagem feita no lombo de algum burrico, mas pelo fato de “[...] acontecer completarem-se-lhe os dias”, Lc.2.6 porque “[....] devia vir ao mundo [...] o Cristo, o Filho de Deus”, Jo.11.27, “[...] Jesus [...] (o qual) salvará o seu povo dos pecados deles”, Mt.1.21. O único ajudante no trabalho de parto, desde o mais simples preparativo de pegar uma vasilha com água, até mesmo no preparo da “[...] faixa (tipo de fralda) [...] (a limpeza da) manjedoura (cocho) [...]”, Lc.2.7, foi “[...] José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar (espalhar má fama), resolveu [...]”, Mt.1.19 continuar ao lado de Maria para dar-lhe apoio físico, moral, sentimental, paternal e espiritual. Oxalá! (Tomara, queira Deus) Que todos os maridos busquem esse exemplo na vida de José como esposo, companheiro, pai e ajudante nos momentos mais difíceis da vida de uma mulher gestante.

O conhecimento de que Jesus nasceu em local e maneiras adversas, pode-se pensar que Maria, a mãe de Jesus Cristo, tenha sofrido extremamente. Dizer que a mulher sofre quando do nascimento do filho, alguns julgam ser verdadeiro, para outros “quando a mulher [...] está para dar à luz, tem tristeza, porque a sua hora é chegada; mas, depois de nascido o menino, já não se lembra da aflição, pelo prazer que tem de ter nascido ao mundo um homem”, Jo.16.21. Esta alegria inundou o coração de Maira antes e depois do nascimento do “[...] menino Jesus [...]”, Lc.2.43, mas algo de grande valor ficou marcado nesta história salvífica.

Como “[...] não havia lugar para Maria (e) José na hospedaria”, Lc.2.7 para dá lugar ao nascimento do Menino Jesus, todos sabem que o local não foi nada conveniente, mas é de grande importância para a humanidade. A falta de um local adequado mostra a todos os homens que o luxo não pode trazer aquela “[...] alegria (que) ninguém pode tirar”, Jo.16.22, que os mais caros presentes não reata aquele “[...] maior amor [...] de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos”, Jo.15.13, de que a mesa farta não é capaz de “[...] tomar as [...] enfermidades e carregar [...] as [...] doenças (tal como) Cristo”, Mt.8.17 efetuou e continua fazendo .

Sim, Maria não sofreu mais que Jesus, nem no momento e nem depois do Seu nascimento. Após o nascimento do “[...] Salvador do mundo”, Jo.4.42 deu início ao maior sofrimento já anunciado neste mundo. Antes de completar seus dois anos de idade, “[...] de noite (José) o menino e sua mãe [...] (partiram) para o Egito”, Mt.2.14, foi “[...] tentado pelo diabo”, Mt.4.1, maltratado, cuspido, surrado, “[...] condenado à morte e [...] crucificado”, Lc.24.20 para entregar o maior presente de todos os tempos, “a vida eterna para [...] todo o que crê (em) Jesus”, Jo.3.15.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 11 de dezembro de 2010

SAEM MAGOS E PASTORES

SAEM MAGOS E PASTORES


A caracterização do natal, com a representação do local do nascimento do menino Jesus, da presença de José, Maria, burros, ovelhas, reses, palha, estrela, anjos, pastores, magos, berço no lugar do cocho, está totalmente errada e fora do contexto bíblico. A imagem da presença dos pastores está mais relacionada com os anjos, palhas, ovelhas, e reses, do que, com os magos quando são apresentados com os demais em uma única cena.

Não tem necessidade, mas como muitos gostam e dão grande valor a essa representatividade, talvez com o intuito de adorar, outros com o desejo de apenas apreciar, tanto um quanto o outro, biblicamente falando, estão errados. A Palavra de Deus declara que “[...] os verdadeiros adoradores (devem) adorar o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores”, Jo.4.23. Toda representatividade do recém-nascido, Jesus, ou posterior a esse evento, deve ser abandonado pelo simples motivo do mesmo Jesus declarar que, o modo correto de adoração precisa ser feito somente a “Deus (por Ele ser) [...] espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”, Jo.4.24.

A grande dúvida é: se pastores e magos se encontraram no mesmo dia e local do nascimento de Jesus. Segundo os enfeites desta época, sim. De acordo com a Escritura Sagrada, os locais são totalmente diferentes do encontro dos pastores e da visita dos magos. É preciso entender que o número dos magos que visitaram o Menino é maior que três, devido ter “[...] vindo uns magos do Oriente a Jerusalém”, Mt.2.1. Alguns presépios são colocados três magos pelo motivo da “[...] entrega (de) suas ofertas: ouro, incenso e mirra”, Mt.2.11. Como as estradas daquela época eram muito perigosas, devido os salteadores, havia a necessidade de grupos maiores andarem juntos para evitar assaltos. Os magos estiveram com o Menino Jesus após a visita dos pastores, mas a cidade visitada fora a mesma, em “[...] Belém (da Judéia) [...]”, Mt.2.8. O local, onde Jesus estava deitado, não foi o mesmo. Os estudiosos das estrelas “entraram na casa [...]”, Mt.2.11, e os “[...] pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho [...]”, Lc.2.8 “[...] encontraram uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura (cocho)”, Lc.2.12, bem possível que fosse um estábulo desativado, devido a manjedoura ser usada como berço.

Aqui jaz a grande diferença. Primeiramente a estrebaria fora visitada logo

após o nascimento de Jesus, pode ser na mesma noite do nascimento ou na manhã seguinte, pelos “[...] [...] pastores que viviam naquela mesma região [...] e guardavam o seu rebanho [...]” Lc.2.8. A aparição de “[...] um anjo do Senhor [...]”, Lc.2.9 e logo depois “[...] uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus [...]”, Lc.2.13 acontecera ainda no campo, antes do encontro com o Menino Salvador. Os pastores saíram do palco para darem lugar a Jesus.

Os “[...] magos vieram [...] do Oriente a Jerusalém”, Mt.2.1. Foi para estes “[...] que a estrela aparecera (e no caminho para Belém) [...] a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino”, Mt.2.7,9. Nesse dia, é bem possível que Jesus já tivesse alcançado quase dois anos de idade e os pastores já tinham se ausentado. Jesus não estava mais no curral, mas dentro de uma “[...] casa [...]”, Mt.2.11 porque a maior parte dos recenseados já haviam voltado, ficando a cidade vazia para dar “[...] lugar para eles (ou) na hospedaria”, Lc.2.7, ou na casa de algum morador que aprendera a “não negligenciar a hospitalidade [...] (e) sem o saber acolheram (não) anjos”, Hb.13.2, mas o próprio “[...] Salvador, que é Cristo, o Senhor”, Lc.2.11. Os magos “[...] regressaram por outro caminho a sua terra”, Mt.2.12 para permanecer apenas Jesus.

Sendo assim, todos os presépios estão completamente errados, abandone-os e aceite que “[...] Cristo deve nascer”, Mt.2.4 e ficar exposto dentro do seu próprio coração para ser honrado, glorificado, exaltado.

Rev. Salvador P. Santana