sexta-feira, 26 de março de 2010

O LÍDER SABER ONDE PISA, 2Tm.3.1-9 - E.D. Nossa Fé – CCC – Modelo Bíblico de Liderança

O LÍDER SABE ONDE PISA, 2Tm.3.1-9 – Parte 1.

Introdução.

Paulo estava preso em Roma. A maioria dos apóstolos já havia morrido.

Paulo pressentia que “[...] o tempo da sua partida era chegado”, 2Tm.4.6.

Ele estava preocupado com a igreja e com Timóteo vivendo em meio ao mundo cada vez pior.

Transmite para Timóteo o modo de liderar a igreja, o dever de guardar e perseverar na Palavra de Deus, buscar forças na graça de Deus, a estratégia a ser aplicada e se concentrar no que realmente importa.

Depois desse alerta Paulo fala da terrível realidade que Timóteo iria enfrentar.

Descreve a situação do mundo nos últimos dias em que Timóteo teria que pisar.

Não era para amedrontar e nem intimidar, mas saber da realidade para enfrentar a situação dos [...]

1 – Últimos dias.

Paulo faz um alerta não somente para Timóteo, mas também para a igreja que “[...] nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis”, 2Tm.3.1.

Esses “[...] últimos dias [...]”, 2Tm.3.1 teve início com a vinda de Jesus e o derramamento do Espírito Santo.

Como já havia falado através da “[...] afirmação (do) Espírito Santo [...] que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios”, 1Tm.4.1.

O profeta Joel alertou também o povo da sua época dizendo que “[...] aconteceria, depois, que (Deus) derramasse o seu Espírito sobre toda a carne [...] que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo [...]”, Jl.2.28,32.

Pedro, então, confirma que esses últimos dias havia chegado para valer no dia do pentecoste, como ele próprio fala: “Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel”, At.2.16.

Outra evidência de que os “[...] últimos dias [...]”, 2Tm.3.1 foi inaugurado no período do N.T. é que Jesus pregou “dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho”, Mc.1.15.

O escritor de Hebreus declara que “[...] Deus [...] nestes últimos dias, nos falou pelo Filho [...]”, Hb.1.1,2 fazendo referência a vida e obra de Jesus.

Noutro lugar é falado também que o “[...] precioso sangue [...] o sangue de Cristo [...] (foi) manifestado no fim dos tempos [...]”, 1Pe.1.19,20.

Tudo que “[...] sobreveio (para o povo de Israel se tornou) [...] exemplo e foi escrito para advertência nossa [...] sobre quem os fins dos séculos têm chegado”, 1Co.10.11.

Ao falar para Timóteo que “[...] sobrevirão tempos difíceis”, 2Tm.3.1, Paulo fala de mais angústia, não somente em seus dias, mas também para os nossos dias que vai se concretizar quando “[...] o mistério da iniqüidade (que) já opera [...] aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém”, 2Ts.2.7.

A manifestação do mal no mundo alcançará proporções maiores quando Deus retirar “algo” que detém essa manifestação.

O que barra esse mal no mundo é a “[...] pregação [...] (do) evangelho do reino [...] para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”, Mt.24.14.

É verdade que todos nós temos presenciado o “[...] multiplicar [...] (da) iniqüidade [...] (e) o amor se esfriando de quase todos”, Mt.24.12.

É possível que vamos enfrentar [...]

2 – Tempos furiosos.

O texto fala que os “[...] últimos dias [...] (serão) difíceis”, 2Tm.3.1 – pode ser difícil de suportar como uma dor física ou difícil de se lidar como algo trabalhoso, perigoso, ameaçador.

Esse adjetivo é usado falando para Timóteo e quando “[...] Jesus chegou [...] à terra dos gadarenos [...] encontrou dois endemoninhados [...] furiosos (perigoso, ameaçador) [...]”, Mt.8.28.

Desde o nascimento de Jesus os “[...] tempos difíceis”, 2Tm.3.1 já operava com muito poder.

Paulo não fala de tempos furiosos de vulcões, terremotos, maremotos, pelo contrário, ele fala que “[...] os homens serão [...]”, 2Tm.3.2.

Relacionamentos conturbados entre homens e com Deus de “[...] egoísmo (ama a si mesmo sem se importar com os outros), avareza (desvio de dinheiro público, roubos constantes filmados), jactanciosos (orgulho de ter), arrogante (acima dos outros), blasfemadores (fere, prejudica, fala mal um do outro), desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes (mau)”, 2Tm.3.2.

As atitudes das pessoas farão desse mundo algo bem parecido com o inferno devido muito serem “desafeiçoados (antissocial, sem amor), implacáveis (não negocia), caluniadores (falsa acusação), sem domínio de si (sem controle), cruéis (não domesticado/criação), inimigos do bem”, 2Tm.3.3.

A cada dia que passa intensifica “[...] os dias [...] maus”, Ef.5.16.

A perversidade é exclusiva do homem ímpio, mas Paulo precisou falar para os efésios “[...] não mais andar como também andam os gentios, na vaidade (desejo exagerado de atrair atenção) dos seus próprios pensamentos”, Ef.4.17.

Em tempos difíceis os homens se tornam “obscurecidos (coberto com trevas) de entendimento, alheios (distantes) à vida de Deus por causa da ignorância (cegueira moral) em que vivem, pela dureza (bloqueio mental) do seu coração”, Ef.4.18.

Muitos homens “[...] tem se tornado insensível (não sente dor, calejado em relação a si mesmo/outros), se entregam à dissolução (conduta vergonhosa, como a sensualidade e imoralidade sexual) para, com avidez (desejo), cometerem toda sorte de impureza (desejos sexuais)”, Ef.4.19 – o que dá ibope – notícia policial, casa vigiada.

Devido os últimos dias ser mau e o homem cada vez mais furioso, cada um se torna [...]

3 – Amante de si mesmo.

Quando Paulo fala que “[...] os homens serão egoístas [...]”, 2Tm.3.2, ele fala de um amor próprio sem se importar com o outro.

É a partir do “[...] egoísmo [...]”, 2Tm.3.2 que nasce todos os tipos de pecados.

A pessoa só pensa em si mesmo – vida sexual – satisfação própria, financeiro – trapaceia para derrubar companheiro, estudantil – plágio, trabalho acadêmico feito por outro, profissional – eu sou melhor, político – encobre erros e vantagens.

A graça comum de Deus barra o pecado, mas “[...] nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis”, 2Tm.3.1, “[...] os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados”, 2Tm.3.13.

Devido o amor próprio, “E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregará a uma disposição mental reprovável (não resiste ao teste), para praticarem coisas inconvenientes”, Rm.1.28.

Pedro acertou ao escrever “[...] que, nos últimos dias, virão escarnecedores (zombador) com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões”, 2Pe.3.3 – globo é a principal.

O amor próprio conduz “[...] o homem (a) ser [...] (inteiramente) avarento (ama mais o dinheiro do que qualquer outra coisa) [...] desobediente (não submisso) aos pais (reflete na escola, sociedade), ingratos (pelo bem recebido dentro e fora de casa), irreverente (mau)”, 2Tm.3.2.

A família a cada dia cai em descrédito. Hoje já não se fala em família tradicional.

Percebe-se com muita facilidade separações sem fim – Gretchen – 12 vezes.

O Espírito Santo já antevia esse jeito de amar a si mesmo e mandou Paulo escrever que muitos homens são “traidores (sedutor), atrevidos (precipitado), enfatuados (convencido), mais amigos dos prazeres (as três barras – ouro, saia, são joão da barra e nos últimos dias as drogas tem consumido famílias. Tudo isso é realizado com muito amor do) que (ser) amigo de Deus”, 2Tm.3.4.

Fala-se muito de novela, filme, jogos, política, menos de Deus, daí, existe o grande incentivo para muitos “[...] penetrarem sorrateiramente (secreto) nas casas [...] (com o fim de) cativar mulheres sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões”, 2Tm.3.6.

O pecado aliado ao amor próprio leva o homem a “[...] aprender sempre (mais sobre as práticas pecaminosas) e jamais pode chegar ao conhecimento da verdade”, 2Tm.3.7.

É aquele jeito de “ter (a) forma de piedade (fidelidade a Deus, porém), nega [...] o poder (de Deus) [...]”, 2Tm.3.5.

Aquele desejo de Deus de que os “Irmãos (tenham) [...] mútuo amor de uns para com os outros (está diminuindo e não) [...] aumentando”, 2Ts.1.3 por causa do “[...] egoísmo (amor próprio dos) homens [...]”, 2Tm.3.2.

Sabendo onde pisa o líder [...]

Conclusão: Precisa entender “[...] que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios”, Mc.12.33 – hoje a moda é fazer campanha da prosperidade, saúde e muitos tem negado o amor.

Jesus fala dessa forma porque sabe que é “[...] de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios (intenção), a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias (intenção maldosa), o dolo (engano), a lascívia (imoralidade sexual), a inveja, a blasfêmia, a soberba (orgulho), a loucura (peca contra Deus)”, Mc.7.21,22.

Aquele que peca contra Deus “[...] resiste à verdade. São homens de todo corrompidos (destruído) na mente, réprobos (não aprovado) quanto à fé”, 2Tm.3.8.

Como o pecado impede de chegar a Deus, “eles [...] não irão avante; porque a sua insensatez (falta entendimento) será a todos evidente [...]”, 2Tm.3.9.





Meditação: Quando o líder sabe onde pisa ele “[...] vai após Jesus [...] a si mesmo se nega, toma a sua cruz e (o) segue”, Mt.16.24.

quarta-feira, 24 de março de 2010

ROSAS DO JARDIM

ROSAS DO JARDIM


É interessante notar como Deus criou as rosas no jardim. Os espinhos, os mais temidos, a primeira vista, parece não ter nenhuma serventia, mas é possível que a posição deles ali, pela mão poderosa de Deus, sirva para proteger as rosas dos predadores, embelezarem o caule, fazer contraste com o encanto da flor e muitas vezes, machucar aos desavisados. Mais atraente ainda, é saber que quanto mais espinho se consegue tirar, o caule não enfraquece, não murcha, não muda de cor, pelo contrário, continua imponente, esverdeado, pintado como uma camuflagem dizendo: – não me toque, o perigo é grande e você pode sair muito ferido.

As pétalas, não importam se elas são amarelas, vermelhas, brancas, rosas, laranjas, azuis, verdes, violetas, pretas ou cinzentas. Todas são lindas, criadas pelas mãos do “[...] SENHOR (que as) fez [...] para determinado fim [...]”, Pv.16.4. Cada pétala caída ou arrancada mostra o seu esplendor no chão, desidratada, posta dentro de um caderno ou na palma de uma mão jovem ou já enrugada. As caídas, por algumas horas ou dias enfeitam ao redor do caule ou caso o vento lhe dirija para outros arredores, para logo depois servir como húmus, com a finalidade de revigorar as novas que estão a desabrochar. Toda essa beleza é motivo de “[...] parar e considerar as maravilhas de Deus”, Jó 37.14.

O caule é o sustentáculo dos espinhos, das folhas, dos brotos e das rosas, mas não é apoiado por si só. É por este motivo que ele continua revigorante, firme, ereto e em até certo ponto imbatível ao frio, calor, seca, geada, tempestade, vendaval. Outro componente precioso para tornar preciso o adorno dos jardins, mas não é o principal, é a raiz, a terra, a água, o adubo, a poda. Sem essa estrutura bem montada e cuidada é impossível perceber “[...] os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito [...]”, Dn.4.2.

É possível que algum jardineiro ou proprietário, em sã consciência ou fora dela, venha a dizer que sem ele ou faltando todos esses itens acima citados, a flor do canteiro, o adubar da terra, não irá prevalecer. Que desde a raiz até a bonita rosa, irá desaparecer por falta do seu inteiro cuidado. Para que todos e em qualquer lugar aprenda, é bom acatar o conselho dado pelo mestre Jesus: Tudo depende neste mundo, não do acaso, mas da providência de Deus. Tudo aquilo que nasce, cresce e se torna belo aos olhos humanos ou não, não vem da inteligência do

homem. É preciso aceitar e “Observar (que) as aves do céu (e também toda e qualquer tipo de plantação): não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta [...]”, Mt.6.26. Sai é das próprias mãos eternas o cuidado da Sua bela e formidável natureza. Não é à toa a pergunta insistente feita a todos os homens: “Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento”, Jó 38.4.

Pode ser que você seja apenas uma pequena pétala caída ao chão esmagada, prensada, servindo como esterco, ou, uma bela rosa plantada ou arrancada do jardim de várias cores. Ainda assim, você não deixou de ser uma rosa. Talvez tenha acabado o seu perfume, mas a formosura continua intacta e o único que pode conceder esse encanto é “O SENHOR (que) dá força ao seu povo, o SENHOR (que) abençoa [...] ao seu povo”, Sl.29.11.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 13 de março de 2010

A PRIORIDADE DO LÍDER, 2Tm.2.14-26

A PRIORIDADE DO LÍDER, 2Tm.2.14-26.
E.D. 21/03/10 – Igreja – Nossa Fé – CCC – Modelo Bíblico de Liderança


Introdução.

A relevância do cristão no mundo depende da concentração da força naquilo que realmente importa.

Perguntaram para Jonas: “[...] Que ocupação é a tua? [...] temo ao SENHOR, o Deus do céu, que fez o mar e a terra”, Jn.1.8,9 e para um seminarista: O que você faz? Para ocultar a sua identidade, respondeu que era advogado.

Ninguém consegue atender várias frentes de combate ao mesmo tempo. Temos que escolher as batalhas a serem enfrentadas.

Existem cristãos agressivos que atiram para todo lado com o intuito de conseguir encher a igreja.

Para conquistar a terra prometida a ordem é simples: “seja forte e [...] corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei [...] dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares”, Js.1.7.

Somos fascinados por discussões.

Ficamos preocupados com o que está errado, esquecendo de fazer o que está certo.

O mais correto, aconselha Paulo a Timóteo, cada um “[...] Deve (dá) testemunho [...] a todos perante Deus [...] evitar contendas de palavras que para nada aproveitam [...]”, 2Tm.2.14.

A prioridade do líder é [...]

1 – Manejar bem a Palavra de Deus.

Patrocínio, MG – evangelista ouvia comentário das demais religiões para contradizer.

Discutimos para saber se a palavra pregada por este ou aquele programa evangélico está certa ou errada e deixamos de “Examinar as Escrituras [...]”, Jo.5.39.

As “[...] contendas de palavras [...] para nada aproveitam [...]”, 2Tm.2.14 para aqueles que entram pelo simples prazer de discutir.

Paulo “[...] resistiu Cefas [...] face a face, porque se tornara repreensível”, Gl.2.11.

Paulo notou que Pedro, “[...] antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se [...]”, Gl.2.12.

Paulo sai em defesa do evangelho ao “[...] (perceber) que Pedro não procedia corretamente segundo a verdade do evangelho [...] (era) judeu, (mas) vivia como gentio e não como judeu [...] obrigava os gentios a viverem como judeus [...]”, Gl.2.14.

Praticamos o mesmo que o incrédulo pratica, mas queremos que ele se torne evangélico – bebedeira, brigas nos lares, divórcio.

Não podemos ser como os políticos ou clubes de amigos que encobrem e apóiam erros uns dos outros.

Ao falar “[...] para (Timóteo) [...] evitar contendas de palavras [...]”, 2Tm.2.14 Paulo dá o indicativo de que certas pessoas usam palavras para enganar.

Ele falou para a igreja de Colossenses tomar “Cuidado (para) [...] ninguém [...] (os) enredar (enlaçar, atrapalhar) com sua filosofia (sabedoria humana) e vãs sutilezas (engano, falsidade) [...]”, Cl.2.8.

Espalharam-se pela Grécia filósofos chamados “[...] sofistas (argumento correto, mas leva ao erro)”, 2Co.10.4 – Platão os criticava.

Paula alerta Timóteo sobre certo “[...] Himeneu e Fileto”, 2Tm.2.17 hábeis para enganar.

“[...] a linguagem deles corroia como câncer [...]”, 2Tm.2.17.

A falta de manejo da Palavra de Deus desses homens se percebe no “[...] desvio da verdade, asseverando que a ressurreição já se realizou, (com isso) estavam pervertendo a fé a alguns”, 2Tm.2.18.

O pensamento de muitos – o corpo é mau e o espírito é bom – não pode haver ressurreição para aprisionar novamente o espírito.

Todos que desejam provar a não ressurreição será em vão porque “[...] Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”, 1Co.15.3,4.

A fim de combater todo tipo de erro, todo líder deve “Procurar [...] (ser) aprovado (por) Deus [...]”, 2Tm.2.15 para ter condições de interpretar a Palavra de Deus como ela é e não ao modo de cada um.

A prioridade do líder é [...]

2 – Fugir das paixões destruidoras.

Paulo orienta Timóteo a não se preocupar com minúcias desnecessárias e sim fugir das paixões destruidoras – “acho que ela não gosta de mim”.

“Os fariseus [...] disseram (para) Jesus [...] que os [...] discípulos faziam o que não era lícito fazer em dia de sábado”, Mt.12.2.

“Falou João [...] (para) Jesus (que) viu certo homem que, expelia demônios (no) nome (de) Jesus [...] (foi) proibido, porque não seguia com eles”, Lc.9.49.

Assunto como dessa natureza só causa destruição no meio da igreja.

O texto fala que o líder deve “Procurar [...]”, 2Tm.2.15 como se algo estivesse perdido.

A “Procura (deve ser por) apresentar-se a Deus aprovado [...]”, 2Tm.2.15.

Em certo lugar Paulo fala para o líder fugir do “[...] amor (ao) [...] dinheiro [...]”, 1Tm.6.10, “[...] das paixões da mocidade [...]”, 2Tm.2.22, “[...] evitar os falatórios (discussão) inúteis e profanos (desrespeitar coisas, pessoas) e as contradições do saber [...]”, 1Tm.6.20, “Fugir da impureza (adultério) [...]”, 1Co.6.18, “[...] fugir da idolatria”, 1Co.10.14.

Para ser líder nada pode “[...] envergonhar (o) obreiro (é preciso) [...] manejar bem a palavra da verdade”, 2Tm.2.15 – testemunho e fidelidade na pregação da Palavra de Deus.

Certa vez Jesus criticou os “[...] escribas e fariseus [...] porque davam o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e [...] negligenciava os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; (o) dever [...] (é) fazer estas coisas, sem omitir aquelas [...]”, Mt.23.23.

Devido “[...] O Senhor conhecer os que lhe pertencem [...] (é lícito) apartar-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor”, 2Tm.2.19.

Por este motivo devemos deixar de “[...] enxergar [...] o argueiro (pequenas falhas) no olho [...] (do) irmão [...] não reparando na trave que está no (nosso) [...] próprio [...]”, Mt.7.3.

Como todos nós temos erros, “[...] trave (em nosso) olho [...] é (impossível) dizer a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho [...]”, Mt.7.4.

Para chamar atenção do irmão devo “[...] Tirar primeiro a trave do meu olho e, então, verei claramente para tirar o argueiro do olho de meu irmão”, Mt.7.5.

Caso contrário, serei “[...] um cego guiando outro cego, (daí) cairão ambos no barranco”, Mt.15.14.

Para fugir das paixões destruidoras devo reconhecer que na minha “[...] casa (coração) não há somente utensílios de ouro e de prata (durável/sem pecado que serve) [...] para honra; há também de madeira e de barro (apodrece, quebra/pecados ocultos que serve) [...] para desonra”, 2Tm.2.20.

Quando houver a decisão de “[...] a si mesmo se purificar destes erros, seremos utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra”, 2Tm.2.21.

Todas as idades têm suas paixões – jovens – aventura, adultos – estabilidade/reconhecimento/fama/dinheiro, velho – saudosismo de práticas pecaminosas/vida espiritual/eternidade com Deus.

Sendo assim, é preciso “Fugir (dos falsos anunciadores do evangelho) [...] das paixões da mocidade [...]”, 2Tm.2.22.

A prioridade do líder é “[...] Seguir (perseguir) a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor”, 2Tm.2.22.

A prioridade do líder é [...]

3 – Procurar a salvação dos perdidos.

A preocupação primeira do líder é a salvação do homem perdido.

Cada um é obrigado “[...] apresentar-se a Deus aprovado (livre de acusação), como obreiro [...] que maneja bem a palavra da verdade”, 2Tm.2.15 – não no sentido de saber onde se encontra os livros da Bíblia, mas viver em santidade a fim de conduzir o homem pecador ao arrependimento e salvação.

Paulo deseja que o servo de Deus “[...] repila (afaste) as questões insensatas (algo secreto) e absurdas (sem valor), pois [...] só engendra (faz nascer) contenda”, 2Tm.2.23.

John Stott – “Não ficar implicando com coisas sem valor”.

Na igreja encontramos pessoas zelosas demais com coisas matérias, mas sem disposição para ajudar o necessitado, orar, ler a Bíblia, evangelizar, visitar - Maria Hilce, Demar.

O zelo é bom, mas deve ser equilibrado.

Jesus foi zeloso quando “[...] encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e [...] os cambistas [...] fez um azorrague (chicote) de cordas, expulsou todos [...]”, Jo.2.14,15.

Criticamos os erros dos outros sem demonstrar amor.

Sentimos guardiãs do culto e da doutrina.

Muitas vezes apontamos o pecado do outro, encobrimos o nosso.

Por causa do pecado, existe no ser humano o desejo de ser igual ao “[...] acusador de nossos irmãos [...] que [...] acusa (uns aos outros) de dia e de noite, diante do nosso Deus”, Ap.12.10.

Em todas as coisas, “No zelo (ciúme), não (devemos) ser remissos (negligente) [...]”, Rm.12.11.

Não é questão de ignorar ou encobrir os erros dos outros, mas é dever de cada um “Evitar [...] os falatórios inúteis [...] pois os que deles usam passarão a impiedade (maldade) ainda maior”, 2Tm.2.16.

Para “[...] a impiedade (maldade não se tornar) ainda maior”, 2Tm.2.16, Paulo ordena “[...] que o servo do Senhor [...] deve ser brando (amável) para com todos, apto para instruir, paciente”, 2Tm.2.24.

É devido “[...] a contendas (guerra de palavras) [...]”, 2Tm.2.24 que muitos saem da igreja, entra em briga corporal, na justiça.

É verdade que o pecado precisa ser reconhecido como pecado, mas também é preciso definir o nosso alvo [...]

Conclusão: Não ocupar com aquilo que não é prioritário,

Algumas coisas são necessárias para o crescimento espiritual do líder: Ser “[...] aplicado à leitura, à exortação, ao ensino”, 1Tm.4.13, “Combater o bom combate da fé. Tomar posse da vida eterna [...]”, 1Tm.6.12, “Ter cuidado de mim mesmo e da doutrina [...]”, 1Tm.4.16, esforçar por “[...] livrar-me da corrupção das paixões que há no mundo”, 2Pe.1.4.

Após esse cuidado com a própria vida, terei condições de “disciplinar com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda [...] o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade”, 2Tm.2.25.

Tanto eu como eles “[...] retornará à sensatez (sóbrio/moderado/controlado para se tornar) [...] livre [...] dos laços do diabo [...]”, 2Tm.2.26.





Meditação: A prioridade do líder é: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”, 2Tm.2.15.

quarta-feira, 10 de março de 2010

FESTA AO SENHOR

FESTA AO SENHOR


Grandes e pequenas instituições, homens, mulheres e crianças comemoram o dia especial da sua fundação ou do seu nascimento com bebidas, salgados, festas. Não muitas vezes e nem sempre em todas as festas, têm acontecido brigas, discórdias, pancadaria, por falta de algum detalhe ou por exagero de alguma bebida. Poucas têm a honra de celebrar, prestando um culto de agradecimento a Deus pelas bênçãos recebidas no decorrer dos anos.

A celebração nasceu no coração de Deus quando “[...] Moisés e Arão [...] disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto”, Ex.5.1. Os filhos de Jacó estavam sendo explorados na terra do Egito a ponto de ”[...] lhes [...] amargar a vida com dura servidão, em barro, e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o serviço em que na tirania os serviam”, Ex.1.14. E para aliviar essa amarga aflição, Deus determinou momentos de alegria, de estar junto com o seu povo. Ninguém podia ficar de fora desse festejo, “[...] haviam de (participar) [...] os jovens [...] velhos, e com os filhos, e com as filhas [...] da celebração (da) festa ao SENHOR”, Ex.10.9. Esse era o momento em que o povo de Deus se apresentava diante do altar do Senhor para agradecer, adorar, louvar, “regozijar-se muito no SENHOR, a sua alma (devia) se alegrar no seu Deus; porque (o Senhor) o cobriu de vestes de salvação [...]”, Is.61.10.

Até mesmo antes dos israelitas entrarem na terra prometida, caminhando no deserto, os festejos não cessaram; eles perduram no “[...] coração (daqueles) que buscavam o SENHOR (com) alegria”, 1Cr.16.10. Devido Deus ter implantado no coração do seu povo o desejo pelo regozijo, foram determinadas algumas festas para quando algum “dissesse: Vamos à Casa do SENHOR (de imediato eles) se alegravam”, Sl.122.1. O povo de Deus é um povo muito festeiro, embora não pareça. As várias festas religiosas tinham como lema olhar para o passado protetor, ajudador e animador de Deus sobre a vida de seus filhos. Eles reconheciam que partiu da bondade de Deus libertá-los do cativeiro. Agradeceram os quarenta anos que passaram no deserto sem falta de pão, água e veste. Reuniam-se para louvar e engrandecer ao Deus do céu pelas dádivas da colheita e outras bênçãos recebidas. Reconheciam que somente Deus é que tinha poder para perdoar completamente os seus pecados. Povo que, constantemente, agradecia as bênçãos, vitórias e libertação alcançadas e que procuravam, diariamente, purificar a vida para entrarem na presença do Deus santo.

Hoje, a IPB de Torrinha, tem a grata satisfação de “[...] proclamar uma assembleia solene”, Jl.2.15 ao Senhor, por mais um ano de fundação. Pode-se dizer que essa festa é apenas uma pequena parte de todo agradecimento que deve ser prestado a “[...] Cristo (que) é o cabeça da igreja [...] (e) o salvador do corpo”, Ef.5.23. Essa alegria deve ser compartilhada com todos aqueles que fazem parte do seu rol de membros, os co-irmãos pertencentes de outras denominações e a seus simpatizantes. Foi nesta cidade que Deus determinou que, em 1905, no Sítio dos Três Saltos, homens cheios do Espírito Santo, viessem “edificar casas e habitar nelas; plantar pomares e comer o seu fruto”, Jr.29.5 com a finalidade do evangelho ser anunciado aos corações desesperados daquela época. De igual modo os servos de Deus nesses dias têm o dever de esforçar para buscar, de uma forma alegre, a presença santa do “[...] Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória [...]”, Tg.2.1.

Que estes 103 anos de fundação da IPB nesta cidade seja comemorado como um grande exemplo de vida para todos os moradores torrinhenses como festa que “[...] cresce para santuário dedicado ao Senhor”, Ef.2.21.

Rev. Salvador P. Santana

AUXÍLIO DO SENHOR

AUXÍLIO DO SENHOR


“Cerca de um ano depois de a doença aparecer como grande ameaça para o mundo e de já ter provocado 16 mil mortes no mundo, sendo 1.705 no Brasil [...] ainda não é possível prever como será o segundo ano da doença [...] ‘No atual momento, de acordo com a avaliação da OMS, não há evidência científica que indique que o vírus esteja mais perigoso ou mais brando em relação à primeira onda’” – Campanha de vacinação contra gripe suína começa amanhã – Márcio Pinho – Da reportagem local – Cotidiano – C 3 – Folha de São Paulo, domingo, 7 de março de 2010.

Uma coisa que tem assolado o coração humano é a preocupação demasiada com a saúde física. Vários periódicos dão instrução quanto ao que se deve e o que não se pode fazer em relação a seu estado físico. Muitos, nestes últimos dias, investem na boa alimentação, outros no preparo físico, alguns poucos fazem exames, frequentam consultórios médicos. O intuito desse grande aparato é para viver melhor, ter vida longa, boa aparência. Todas essas coisas são aceitáveis, “[...] nada é recusável (desde que tudo seja) recebido com ações de graças”, 1Tm.4.4.

As mortes provocadas pela gripe suína no ano passado e a preocupação do governo de vacinar parte da população, não pode tirar o sono do povo de Deus. Ainda que “[...] venha o choro ao anoitecer, (a certeza que todos devem ter é que) [...] a alegria vem pela manhã”, Sl.30.5. Não pode ser pelo motivo de ter havido várias mortes, a iminência de tantas outras pessoas, neste ano, em contraírem a gripe, o motivo para o servo de Jesus Cristo arrancar os seus cabelos de tanto desespero. Nesse momento é preciso saber que “[...] O Senhor é o seu auxílio, não (tem necessidade de você) temer; que lhe pode fazer o homem?”, Hb.13.6. Exatamente, nem o homem pode fazer bem ou mal, e, nem mesmo esta ou aquela enfermidade pode atacar de uma forma devastadora. A vida de todo homem está nas mãos de Deus. Não existe outro neste mundo e nem mesmo a pior moléstia pode tirar a vida de qualquer pessoa se não passar pelo crivo do “[...] único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores”, 1Tm.6.15, Jesus Cristo. A vida não está nas mãos do homem, a vida “[...] pertence (apenas ao) poder (de) [...] Deus”, Sl.62.11 porque “[...] Eu somente, e mais nenhum deus além de dEle [...] mata e faz viver [...] feri e [...] sara; e não há quem possa livrar alguém da Sua mão”, Dt.32.39.

Em especial, para aquele que confia unicamente, que pode contar “[...] com o auxílio do SENHOR”, Gn.4.1 em qualquer situação, ainda que venha “[...] a doença [...] como grande ameaça [...] ainda (que) não haja evidência científica que indique que o vírus esteja mais perigoso ou mais brando [...]” – Idem – Estadão – a palavra de Jesus Cristo é única para todos os corações amedrontados e confiantes: “[...] não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal”, Mt.6.34.

Que Deus te ajude a passar por mais essa luta!

Rev. Salvador P. Santana