sábado, 13 de março de 2010

A PRIORIDADE DO LÍDER, 2Tm.2.14-26

A PRIORIDADE DO LÍDER, 2Tm.2.14-26.
E.D. 21/03/10 – Igreja – Nossa Fé – CCC – Modelo Bíblico de Liderança


Introdução.

A relevância do cristão no mundo depende da concentração da força naquilo que realmente importa.

Perguntaram para Jonas: “[...] Que ocupação é a tua? [...] temo ao SENHOR, o Deus do céu, que fez o mar e a terra”, Jn.1.8,9 e para um seminarista: O que você faz? Para ocultar a sua identidade, respondeu que era advogado.

Ninguém consegue atender várias frentes de combate ao mesmo tempo. Temos que escolher as batalhas a serem enfrentadas.

Existem cristãos agressivos que atiram para todo lado com o intuito de conseguir encher a igreja.

Para conquistar a terra prometida a ordem é simples: “seja forte e [...] corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei [...] dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares”, Js.1.7.

Somos fascinados por discussões.

Ficamos preocupados com o que está errado, esquecendo de fazer o que está certo.

O mais correto, aconselha Paulo a Timóteo, cada um “[...] Deve (dá) testemunho [...] a todos perante Deus [...] evitar contendas de palavras que para nada aproveitam [...]”, 2Tm.2.14.

A prioridade do líder é [...]

1 – Manejar bem a Palavra de Deus.

Patrocínio, MG – evangelista ouvia comentário das demais religiões para contradizer.

Discutimos para saber se a palavra pregada por este ou aquele programa evangélico está certa ou errada e deixamos de “Examinar as Escrituras [...]”, Jo.5.39.

As “[...] contendas de palavras [...] para nada aproveitam [...]”, 2Tm.2.14 para aqueles que entram pelo simples prazer de discutir.

Paulo “[...] resistiu Cefas [...] face a face, porque se tornara repreensível”, Gl.2.11.

Paulo notou que Pedro, “[...] antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se [...]”, Gl.2.12.

Paulo sai em defesa do evangelho ao “[...] (perceber) que Pedro não procedia corretamente segundo a verdade do evangelho [...] (era) judeu, (mas) vivia como gentio e não como judeu [...] obrigava os gentios a viverem como judeus [...]”, Gl.2.14.

Praticamos o mesmo que o incrédulo pratica, mas queremos que ele se torne evangélico – bebedeira, brigas nos lares, divórcio.

Não podemos ser como os políticos ou clubes de amigos que encobrem e apóiam erros uns dos outros.

Ao falar “[...] para (Timóteo) [...] evitar contendas de palavras [...]”, 2Tm.2.14 Paulo dá o indicativo de que certas pessoas usam palavras para enganar.

Ele falou para a igreja de Colossenses tomar “Cuidado (para) [...] ninguém [...] (os) enredar (enlaçar, atrapalhar) com sua filosofia (sabedoria humana) e vãs sutilezas (engano, falsidade) [...]”, Cl.2.8.

Espalharam-se pela Grécia filósofos chamados “[...] sofistas (argumento correto, mas leva ao erro)”, 2Co.10.4 – Platão os criticava.

Paula alerta Timóteo sobre certo “[...] Himeneu e Fileto”, 2Tm.2.17 hábeis para enganar.

“[...] a linguagem deles corroia como câncer [...]”, 2Tm.2.17.

A falta de manejo da Palavra de Deus desses homens se percebe no “[...] desvio da verdade, asseverando que a ressurreição já se realizou, (com isso) estavam pervertendo a fé a alguns”, 2Tm.2.18.

O pensamento de muitos – o corpo é mau e o espírito é bom – não pode haver ressurreição para aprisionar novamente o espírito.

Todos que desejam provar a não ressurreição será em vão porque “[...] Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”, 1Co.15.3,4.

A fim de combater todo tipo de erro, todo líder deve “Procurar [...] (ser) aprovado (por) Deus [...]”, 2Tm.2.15 para ter condições de interpretar a Palavra de Deus como ela é e não ao modo de cada um.

A prioridade do líder é [...]

2 – Fugir das paixões destruidoras.

Paulo orienta Timóteo a não se preocupar com minúcias desnecessárias e sim fugir das paixões destruidoras – “acho que ela não gosta de mim”.

“Os fariseus [...] disseram (para) Jesus [...] que os [...] discípulos faziam o que não era lícito fazer em dia de sábado”, Mt.12.2.

“Falou João [...] (para) Jesus (que) viu certo homem que, expelia demônios (no) nome (de) Jesus [...] (foi) proibido, porque não seguia com eles”, Lc.9.49.

Assunto como dessa natureza só causa destruição no meio da igreja.

O texto fala que o líder deve “Procurar [...]”, 2Tm.2.15 como se algo estivesse perdido.

A “Procura (deve ser por) apresentar-se a Deus aprovado [...]”, 2Tm.2.15.

Em certo lugar Paulo fala para o líder fugir do “[...] amor (ao) [...] dinheiro [...]”, 1Tm.6.10, “[...] das paixões da mocidade [...]”, 2Tm.2.22, “[...] evitar os falatórios (discussão) inúteis e profanos (desrespeitar coisas, pessoas) e as contradições do saber [...]”, 1Tm.6.20, “Fugir da impureza (adultério) [...]”, 1Co.6.18, “[...] fugir da idolatria”, 1Co.10.14.

Para ser líder nada pode “[...] envergonhar (o) obreiro (é preciso) [...] manejar bem a palavra da verdade”, 2Tm.2.15 – testemunho e fidelidade na pregação da Palavra de Deus.

Certa vez Jesus criticou os “[...] escribas e fariseus [...] porque davam o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e [...] negligenciava os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; (o) dever [...] (é) fazer estas coisas, sem omitir aquelas [...]”, Mt.23.23.

Devido “[...] O Senhor conhecer os que lhe pertencem [...] (é lícito) apartar-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor”, 2Tm.2.19.

Por este motivo devemos deixar de “[...] enxergar [...] o argueiro (pequenas falhas) no olho [...] (do) irmão [...] não reparando na trave que está no (nosso) [...] próprio [...]”, Mt.7.3.

Como todos nós temos erros, “[...] trave (em nosso) olho [...] é (impossível) dizer a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho [...]”, Mt.7.4.

Para chamar atenção do irmão devo “[...] Tirar primeiro a trave do meu olho e, então, verei claramente para tirar o argueiro do olho de meu irmão”, Mt.7.5.

Caso contrário, serei “[...] um cego guiando outro cego, (daí) cairão ambos no barranco”, Mt.15.14.

Para fugir das paixões destruidoras devo reconhecer que na minha “[...] casa (coração) não há somente utensílios de ouro e de prata (durável/sem pecado que serve) [...] para honra; há também de madeira e de barro (apodrece, quebra/pecados ocultos que serve) [...] para desonra”, 2Tm.2.20.

Quando houver a decisão de “[...] a si mesmo se purificar destes erros, seremos utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra”, 2Tm.2.21.

Todas as idades têm suas paixões – jovens – aventura, adultos – estabilidade/reconhecimento/fama/dinheiro, velho – saudosismo de práticas pecaminosas/vida espiritual/eternidade com Deus.

Sendo assim, é preciso “Fugir (dos falsos anunciadores do evangelho) [...] das paixões da mocidade [...]”, 2Tm.2.22.

A prioridade do líder é “[...] Seguir (perseguir) a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor”, 2Tm.2.22.

A prioridade do líder é [...]

3 – Procurar a salvação dos perdidos.

A preocupação primeira do líder é a salvação do homem perdido.

Cada um é obrigado “[...] apresentar-se a Deus aprovado (livre de acusação), como obreiro [...] que maneja bem a palavra da verdade”, 2Tm.2.15 – não no sentido de saber onde se encontra os livros da Bíblia, mas viver em santidade a fim de conduzir o homem pecador ao arrependimento e salvação.

Paulo deseja que o servo de Deus “[...] repila (afaste) as questões insensatas (algo secreto) e absurdas (sem valor), pois [...] só engendra (faz nascer) contenda”, 2Tm.2.23.

John Stott – “Não ficar implicando com coisas sem valor”.

Na igreja encontramos pessoas zelosas demais com coisas matérias, mas sem disposição para ajudar o necessitado, orar, ler a Bíblia, evangelizar, visitar - Maria Hilce, Demar.

O zelo é bom, mas deve ser equilibrado.

Jesus foi zeloso quando “[...] encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e [...] os cambistas [...] fez um azorrague (chicote) de cordas, expulsou todos [...]”, Jo.2.14,15.

Criticamos os erros dos outros sem demonstrar amor.

Sentimos guardiãs do culto e da doutrina.

Muitas vezes apontamos o pecado do outro, encobrimos o nosso.

Por causa do pecado, existe no ser humano o desejo de ser igual ao “[...] acusador de nossos irmãos [...] que [...] acusa (uns aos outros) de dia e de noite, diante do nosso Deus”, Ap.12.10.

Em todas as coisas, “No zelo (ciúme), não (devemos) ser remissos (negligente) [...]”, Rm.12.11.

Não é questão de ignorar ou encobrir os erros dos outros, mas é dever de cada um “Evitar [...] os falatórios inúteis [...] pois os que deles usam passarão a impiedade (maldade) ainda maior”, 2Tm.2.16.

Para “[...] a impiedade (maldade não se tornar) ainda maior”, 2Tm.2.16, Paulo ordena “[...] que o servo do Senhor [...] deve ser brando (amável) para com todos, apto para instruir, paciente”, 2Tm.2.24.

É devido “[...] a contendas (guerra de palavras) [...]”, 2Tm.2.24 que muitos saem da igreja, entra em briga corporal, na justiça.

É verdade que o pecado precisa ser reconhecido como pecado, mas também é preciso definir o nosso alvo [...]

Conclusão: Não ocupar com aquilo que não é prioritário,

Algumas coisas são necessárias para o crescimento espiritual do líder: Ser “[...] aplicado à leitura, à exortação, ao ensino”, 1Tm.4.13, “Combater o bom combate da fé. Tomar posse da vida eterna [...]”, 1Tm.6.12, “Ter cuidado de mim mesmo e da doutrina [...]”, 1Tm.4.16, esforçar por “[...] livrar-me da corrupção das paixões que há no mundo”, 2Pe.1.4.

Após esse cuidado com a própria vida, terei condições de “disciplinar com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda [...] o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade”, 2Tm.2.25.

Tanto eu como eles “[...] retornará à sensatez (sóbrio/moderado/controlado para se tornar) [...] livre [...] dos laços do diabo [...]”, 2Tm.2.26.





Meditação: A prioridade do líder é: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”, 2Tm.2.15.

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