quarta-feira, 10 de março de 2010

FESTA AO SENHOR

FESTA AO SENHOR


Grandes e pequenas instituições, homens, mulheres e crianças comemoram o dia especial da sua fundação ou do seu nascimento com bebidas, salgados, festas. Não muitas vezes e nem sempre em todas as festas, têm acontecido brigas, discórdias, pancadaria, por falta de algum detalhe ou por exagero de alguma bebida. Poucas têm a honra de celebrar, prestando um culto de agradecimento a Deus pelas bênçãos recebidas no decorrer dos anos.

A celebração nasceu no coração de Deus quando “[...] Moisés e Arão [...] disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto”, Ex.5.1. Os filhos de Jacó estavam sendo explorados na terra do Egito a ponto de ”[...] lhes [...] amargar a vida com dura servidão, em barro, e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o serviço em que na tirania os serviam”, Ex.1.14. E para aliviar essa amarga aflição, Deus determinou momentos de alegria, de estar junto com o seu povo. Ninguém podia ficar de fora desse festejo, “[...] haviam de (participar) [...] os jovens [...] velhos, e com os filhos, e com as filhas [...] da celebração (da) festa ao SENHOR”, Ex.10.9. Esse era o momento em que o povo de Deus se apresentava diante do altar do Senhor para agradecer, adorar, louvar, “regozijar-se muito no SENHOR, a sua alma (devia) se alegrar no seu Deus; porque (o Senhor) o cobriu de vestes de salvação [...]”, Is.61.10.

Até mesmo antes dos israelitas entrarem na terra prometida, caminhando no deserto, os festejos não cessaram; eles perduram no “[...] coração (daqueles) que buscavam o SENHOR (com) alegria”, 1Cr.16.10. Devido Deus ter implantado no coração do seu povo o desejo pelo regozijo, foram determinadas algumas festas para quando algum “dissesse: Vamos à Casa do SENHOR (de imediato eles) se alegravam”, Sl.122.1. O povo de Deus é um povo muito festeiro, embora não pareça. As várias festas religiosas tinham como lema olhar para o passado protetor, ajudador e animador de Deus sobre a vida de seus filhos. Eles reconheciam que partiu da bondade de Deus libertá-los do cativeiro. Agradeceram os quarenta anos que passaram no deserto sem falta de pão, água e veste. Reuniam-se para louvar e engrandecer ao Deus do céu pelas dádivas da colheita e outras bênçãos recebidas. Reconheciam que somente Deus é que tinha poder para perdoar completamente os seus pecados. Povo que, constantemente, agradecia as bênçãos, vitórias e libertação alcançadas e que procuravam, diariamente, purificar a vida para entrarem na presença do Deus santo.

Hoje, a IPB de Torrinha, tem a grata satisfação de “[...] proclamar uma assembleia solene”, Jl.2.15 ao Senhor, por mais um ano de fundação. Pode-se dizer que essa festa é apenas uma pequena parte de todo agradecimento que deve ser prestado a “[...] Cristo (que) é o cabeça da igreja [...] (e) o salvador do corpo”, Ef.5.23. Essa alegria deve ser compartilhada com todos aqueles que fazem parte do seu rol de membros, os co-irmãos pertencentes de outras denominações e a seus simpatizantes. Foi nesta cidade que Deus determinou que, em 1905, no Sítio dos Três Saltos, homens cheios do Espírito Santo, viessem “edificar casas e habitar nelas; plantar pomares e comer o seu fruto”, Jr.29.5 com a finalidade do evangelho ser anunciado aos corações desesperados daquela época. De igual modo os servos de Deus nesses dias têm o dever de esforçar para buscar, de uma forma alegre, a presença santa do “[...] Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória [...]”, Tg.2.1.

Que estes 103 anos de fundação da IPB nesta cidade seja comemorado como um grande exemplo de vida para todos os moradores torrinhenses como festa que “[...] cresce para santuário dedicado ao Senhor”, Ef.2.21.

Rev. Salvador P. Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário