terça-feira, 28 de abril de 2020

1Co.7.1-9 - A NOITE DE NÚPCIAS.

A NOITE DE NÚPCIAS, 1Co.7.1-9.

            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Escola Dominical – Nossa fé – Falsas expectativas no casamento – Lições adaptadas dos livros “O que você esperava? Paul David Tripp e Casamento temporário, de John Piper – ECC – Autoria dos roteiros do aluno – Rev. Jônatas Abdias de Macedo.

Introd.:            É o casamento puramente sexo?
            O sexo tem importância menor do que pensamos?
            Qual é a satisfação ideal do sexo?
            O que esperar da noite de núpcias?
            As muitas respostas vindas de várias fontes ao nosso redor, podemos assumir expectativas muito distantes da realidade.
            Deus regula essa área da vida como faz com todas as demais, o que nos permite abrigar expectativas que não se frustrarão no futuro, sabendo o que esperar do sexo no casamento, cujo início se dá na noite de núpcias.
1 – O que esperar?
            Sexo. Muitos entram no casamento sem o devido preparo para ele.
            Paulo fala: “Quanto ao que me escrevestes, é bom que o homem não toque em mulher”, 1Co.7.1.
            “[...] O homem não tocar em mulher”, 1Co.7.1 é devido à falta de amor ao cônjuge, não ser responsável, o não desejo pelo sexo, não gostar de trabalhar, não manter o sustento financeiro.
            É por este motivo que “o marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido”, 1Co.7.3, caso contrário, pode haver discórdia, cobiça, adultério, neste caso, é melhor que “[...] o homem não toque em mulher”, 1Co.7.1.
            Aquele que estabeleceu o casamento como uma instituição e teve a fantástica ideia de criar o sexo nos deu toda a orientação para desfrutarmos dele da melhor maneira.
            Não importa qual tenha sido a experiência anterior, recém-casados devem chegar à noite de núpcias vendo-se a si mesmos como principiantes na aventura do sexo bíblico.
            Na noite de núpcias o casal “não (pode) [...] privar um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência”, 1Co.7.5.
            O relacionamento sexual no casamento torna-se um processo de descobrir como deleitar o cônjuge com o próprio corpo.
            Esse deleitar-se é quando a mulher “[...] encontra logo o amado da sua alma; agarra-se a ele e não o deixa ir embora [...]”, Ct.3.4.
            A aventura permanece durante o tempo em que ambos forem vivos.
            Os cônjuges precisam “pôr (um e outro) como selo sobre o seu coração (aprende amar), como selo sobre o seu braço (compromisso), porque o amor é forte como a morte (não acaba), e duro como a sepultura, o ciúme (desaparece); as suas brasas são brasas de fogo, são veementes labaredas”, Ct.8.6 que pode corroer o relacionamento.
            Não espere que as primeiras experiências sexuais sejam delirantes.
            O sexo não é uma questão de desempenho, não é uma atividade voltada para uma meta.
            O casamento é um evento, uma experiência onde o casal deve dizer um ao outro: “Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu; ele pastoreia entre os lírios”, Ct.6.3.
            Cada experiência será crescentemente prazerosa e glorificará a Deus, por isso, “[...] tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”, Cl.3.17.
2 – Princípios gerais.
            Vivemos numa sociedade obcecada por sexo.
            Essa obsessão acontece desde quando “[...] por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”, Rm.5.12.
            Paulo fala que, “[...] por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido”, 1Co.7.2 a fim de se manterem puros.
            A sociedade se deleita na lascívia – inclinação para o sexo, muda de cultura para cultura, mas a tentação é universal.
            A tentação é tão verdade que, “se dissermos que não temos cometido pecado, fazemos (Deus) mentiroso, e a sua palavra não está em nós”, 1Jo.1.10.
            Por este motivo devemos reconhecer que “[...] cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz”, Tg.1.14.
            Mas nada disse muda o fato de a intimidade conjugal ser o presente de Deus àqueles que assumem a santa aliança do matrimônio, uma dádiva para ser desfrutada por um homem e uma mulher no casamento.
            O propósito da sexualidade é aumentar o relacionamento marital e robustecer o companheirismo e a unidade do casal, e isso inclui ter filhos.
            A – Regular e satisfatório.
            É a vontade de Deus que todo casal cristão, regularmente desfrute a melhor e mais íntima relação conjugal.
            Paulo fala: “não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência”, 1Co.7.5.
            O princípio bíblico exige que cada parceiro saiba reconhecer e responder aos desejos do seu cônjuge.
            O parceiro que tem menos desejo deveria estar disposto a ceder aos desejos do parceiro que tem o desejo mais forte para ajudá-lo a não “[...] viver abrasado”, 1Co.7.9.
            O parceiro com o desejo mais forte e mais frequente também deveria estar disposto a demonstrar seu amor por seu cônjuge limitando ocasionalmente a frequência dos encontros sexuais em consideração “[...] por algum tempo, para se dedicar à oração e, novamente, se ajuntar, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência”, 1Co.7.5                    
            Não se deve determinar qualquer número de vezes por semana, mas os cônjuges devem fazer de tudo para “não [...] privar um ao outro [...]  (entrar em) mútuo consentimento [...] (se) dedicar à oração [...] para que Satanás não vos tente por causa da incontinência”, 1Co.7.5.
            “[...] Para que Satanás não vos tente por causa da incontinência”, 1Co.7.5 tem a finalidade de evitar a tentação de encontrar satisfação sexual com outra pessoa.
            Deus nunca pretendeu que o sexo fosse tratado simplesmente como um meio de satisfação pessoal, por isso, “a mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher”, 1Co.7.4.
            O casamento significa que nosso corpo é reivindicado por Deus para agradar e servir a outra pessoa.
            O único lugar adequado para o intercurso sexual é no casamento para que os cônjuges se empenham em saciar um ao outro.
            Em Provérbios as palavras “[...] saciar [...] e embriagar [...]”, Pv.5.19 têm o sentido de estar intoxicado.
            Esse é o único versículo na Bíblia que o encoraja a embriaguez, não com álcool, mas com os prazeres que vêm das relações sexuais com o cônjuge, ordenadas por Deus.
            A satisfação mútua é esperada na medida em que ambos aprendem a se comunicar um com o ouro e a “servir uns aos outros [...]”, 1Pe.4.10.
            Homens tendem a buscar e alcançar satisfação mais rapidamente que as mulheres. Mas se queremos viver em obediência a Deus, devemos levar em consideração que “o marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher”, 1Co.7.3, 4.
            Por este motivo, “[...] para que Satanás não nos tente [...]”, 1Co.7.5, devemos controlar os nossos pensamentos e desejos durante a relação conjugal e disciplinar o corpo a fim de ter como objetivo dar mais prazer sexual ao cônjuge do que receber algo dele.
            Não é de se admirar que em outro evangelho é falado: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula (para satisfazer ao outro); porque Deus julgará os impuros e adúlteros”, Hb.13.4.
            B – Importante, mas não é tudo.
            Pode parecer que o casamento consiste puramente de sexo.
            Paulo fala algo interessante “[...] aos solteiros e viúvos dizendo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também ele vivia”, 1Co.7.8.
            O sexo é um doce dever, cujo cumprimento nos enche de alegria.
            Não espere que o sexo perfaça uma parcela tão grande da vida conjugal. Sexo não é tudo, nem é vida.
            Todo homem precisa controlar seus desejos por comida, dinheiro e boas e prazerosas atividades, cuidando para que não se tornem excessos.
            Paulo, continua falando “[...] aos solteiros e viúvos [...]”, 1Co.7.8, “caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado”, 1Co.7.9.
            Todo homem deve aprender a moderar seu desejo por sexo para que não ocupe um lugar na sua vida maior do que é lícito.
            Qualquer desejo excessivo, assim como o sexo, pode se tornar idolatria.
3 – O prazer da pureza.
            Quando o escritor de Hebreus fala sobre “[...] o leito sem mácula [...]”, Hb.13.4, é uma clara referência à sexualidade sem vícios, sem intromissão alheia, sem adultério, prostituição, homossexualismo, isto porque, o sexo no casamento foi planejado por Deus como algo puro e bom.
            Sexo no contexto do casamento não é pecado, fora do matrimônio ele é.
            A – Motivação correta.
            Motivos para manter relações com os cônjuges.
            Todos têm hormônios e eles são os maiores motivos para a intimidade conjugal, estaremos em apuros quando eles nos faltarem ou nos dirigirem em direção ao pecado.
            A motivação maior para o dever sexual é o amor.
            O amor é demonstrado quando “o marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido”, 1Co.7.3.
            Provar o amor que tem pelo outro é quando “a mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher”, 1Co.7.4.
            A forma de amar é “não se privar um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência (não se dominar)”, 1Co.7.5.
            O amor é uma obrigação mútua.
            B – Marcas do passado.
            Não podemos deixar de tocar em um assunto frequentemente evitado: aqueles que tiveram uma experiência sexual anterior ao casamento.
            Paulo “queria que todos os homens (servos de Deus) sejam tais como também ele sou (era; solteiro ou viúvo); no entanto, cada um tem de Deus o seu próprio dom (para o casamento); um, na verdade, de um modo; outro, de outro”, 1Co.7.7.
            Deus requer que os homens se casem puros e mantenha o casamento puro. Isto significa que o casal não dever ter qualquer contato sexual antes do casamento.
            Muitos tiveram uma experiência ruim antes do casamento. O sexo se tornou para ele sujo, vergonhoso e perigoso.
            Mesmo no casamento as lembranças passadas podem vir a se tornar um dever desagradável, um mal necessário, e não delicioso encontro de dever e desejo.
            Faz bem ao casal “pensar nos dias de outrora, trazer à lembrança os anos de passados tempos”, Sl.77.5 que possa dar prazer e não desgosto.
            Tendo tido ou não uma experiência sexual anterior, traumática ou não, o crente encontrará forças na graça redentora cujo perdão nos aproxima do Deus que nos ama de forma eterna, rica, carinhosa e pura.
            Faça do seu relacionamento sexual um lugar seguro neste mundo inseguro.
            C – Barreiras pecaminosas.
            Podemos ser tentados pelo “sexo solo”, fantasias, pornografia e /ou masturbação.
            Essas tentações são comuns, mas não estão, de modo algum, fora do alcance da graça de Deus.
            Paulo fala que “não nos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejamos tentados além das nossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, nos proverá livramento, de sorte que a possamos suportar”, 1Co.10.13.
            Para os casados, o caminho do livramento da tentação sexual passa pela comunhão com o Senhor e com sua Palavra, e conduz ao seu cônjuge.
            Eis o motivo de “o marido conceder à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido”, 1Co.7.3 para evitar a tentação.
            Muitos problemas surgem no casamento quando o casal ou um dos cônjuges se volta para a pornografia na expectativa de uma experiência sexual tal qual sugerida pelo material pornográfico, algo longe de ser praticável com um cônjuge cristão.
            Ao listar “[...] as obras da carne (Paulo fala que elas) são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia”, Gl.5.19, que é uma pessoa desregrada para o sexo.
            E no desregramento para o sexo, a pessoa tem a expectativa de que o parceiro esteja sempre disponível, como nos filmes, mas é bom lembrar que a “[...] privação (pode ser) [...] por mútuo consentimento, por algum tempo, para se dedicar à oração e, novamente, se ajuntarem, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência”, 1Co.7.5.
            Filmes não mostram a verdadeira demonstração de amor, mas de autossatisfação egoísta.
            Quem deseja se preparar para uma noite de núpcias apropriadamente, não deve manter só o seu corpo longe da impureza, mas sua imaginação também.
            A exortação bíblica é que, “[...] tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o seu pensamento”, Fp.4.8.
4 – Uma palavra sobre privação.
            Paulo fala para o casal a respeito de “[...] algum tempo, para se dedicarem à oração e, novamente, se ajuntarem [...]”, 1Co.7.5 como outro lado da vida sexual.
            Muitos podem valorizar a vida espiritual em detrimento do papel e lugar do sexo. Mas o sexo deve ser visto como um dos muitos deveres devocionais do casal, assim, “[...] para que Satanás não vos tente por causa da incontinência”, 1Co.7.5.
            Paulo “[...] nos diz isto como concessão (sugestão) e não por mandamento”, 1Co.7.6 de Deus.
            É possível que muitos casais não perdem tempo para orar ou que leva a sério a oração.
            Deus vê o sexo como central e vital para o relacionamento mais íntimo que duas pessoas podem ter.
            Muitos casais podem ter um choque mental – oração e sexo ao mesmo tempo?
            Sim, é “[...] Deus (quem) [...] abençoou (homem e mulher) e lhes disse: Sede fecundos [...]”, Gn.1.28 através do sexo, portanto é um presente de Deus.
            O sexo deve ser recebido com gratidão e administrado com fidelidade.
            A oração pode ser uma parte totalmente apropriada de sua vida sexual, ou até um ingrediente que esteja faltando, por isso, “orai sem cessar”, 1Ts.5.17.
            Pauto continua dizendo que “não (devemos) [...] privar um ao outro [...]”, 1Co.7.5.
            Quando privamos nosso cônjuge da aventura da devoção sexual, nós o deixamos desprotegido, sujeito a tentações físicas e emocionais que pode tornar o casamento vulnerável a ações e hábitos destrutivos.
            Por isso, “não nos privemos um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para nos dedicarmos à oração e, novamente, nos ajuntarmos, para que Satanás não nos tente por causa da incontinência”, 1Co.7.5.
Conclusão:      O começo do contato sexual no casamento é como a chegada de um novo músico na orquestra.
            Treino, dedicação e interesse farão do músico alguém apto para integrar o conjunto, para não somente aprender a tocar a mesma música, mas fazê-lo de modo harmonioso.
            O casal precisa aprender a tocar a mesma música do sexo, e o corpo do outro é o seu instrumento.
            A obrigação do músico é tocar com doçura a canção do amor que envolve conhecer o instrumento e tocá-lo afinadamente.
            A metáfora musical oferece uma visão atraente da beleza de um marido e de uma esposa que servem um ao outro durante a relação conjugal.
Aplicação:       1 – Prepare-se, mantendo puro corpo e mente;
            2 – Esteja preparado para ser mais paciente do que afoito e proporcionar mais prazer do que receber;
            3 – Busquem, como objetivo comum, organizar horário e ambiente de modo que possam, com fidelidade, dar-se aos direitos conjugais.
           
             
           

Rev. Salvador P. Santana


sábado, 25 de abril de 2020

1Pe.2.11, 12 - CRENTE SUBMISSO.


CRENTE SUBMISSO
1Pe.2.11, 12

Introd.:           “Não importa o que temos por fora, se não tivermos nada no interior. Os outros, mesmo os não cristãos, podem enxergar através da casca de nossa vida”.
            “Precisamos mais do que uma bonita fachada. Isto não quer dizer, naturalmente, devemos destruir a estrutura de nossas vidas. Antes, quer dizer que devemos enriquecer nossas fontes interiores de fé, amor e moralidade para condizer com a aparência exterior”.
            “Muito mais que aparência externa, carecemos de força moral, beleza, bondade e santidade” – Coletânea de Ilustrações, pag. 60.
Nar.:    O texto lido aponta o caminho que os servos de Deus precisam tomar em direção à maturidade espiritual.
Propos.:           A submissão fala de dependência.
Trans.: O crente submisso [...]
I – É peregrino.
            O texto é direcionado aos “amados [...]”, 1Pe.2.11 em Cristo Jesus.
            Esses escolhidos e “amados (por Deus são) [...] exortados [...]”, 1Pe.2.11, chamados para o lado, convocado, encorajado, fortalecido a fazer um grande reconhecimento para o seu crescimento espiritual.
            “[...] Como (servos do Senhor Jesus devemos reconhecer que somos) peregrinos [...]”, 1Pe.2.11, estranhos neste mundo, vivemos em uma terra sem direito a cidadania, vivemos distante do nosso lar.
            “[...] Sendo [...] peregrinos e forasteiros [...]”, 1Pe.2.11, refugiados, não podemos nos envolver com a corrupção deste mundo.
            Esse homem faz de tudo para manter um bom testemunho.
            É o seu dever buscar a paz e falar bem do seu país de origem.
            O servo de Jesus é um embaixador em potencial, defende a qualquer custo o seu país.
            O crente submisso [...]
II – Se mantém distante das paixões.
            Todos nós precisamos saber que essa “exortação (chamar para perto, são para os) amados [...] peregrinos (estranhos neste mundo que vive em terra sem direito a cidadania, distante do seu lar) e forasteiros (refugiados) que somos, a nos abster (guardar, refrear de tudo aquilo que nos conduz para longe de Deus) [...]”, 1Pe.2.11.
            “[...] Abster-se [...]”, 1Pe.2.11, precisa nascer dentro do coração.
            “[...] Abster-se (ou afastar-se) das paixões carnais [...]”, 1Pe.2.11.
            Paulo fala que essas “[...] paixões carnais [...]”, 1Pe.2.11 “[...] são: prostituição, impureza (desejo sexual), lascívia (ações indecentes sexuais), idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias (contenda), ciúmes, iras, discórdias, dissensões (divisão), facções (tomar partido), invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declara, como já outrora vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”, Gl.5.19-21.
            Esse conselho é para nos livrar da “[...] guerra contra a (nossa) alma que essas paixões carnais (nos conduz a) fazer [...]”, 1Pe.2.11 para pecar contra Deus.
            Para ficar longe dos prazeres é necessário [...]
III – Fazer diferença neste mundo.
            Cada um de nós precisa fazer diferença, “mantendo (segurando) exemplar (bonito, gracioso, precioso) o nosso procedimento [...]”, 1Pe.2.12, a conduta, o modo de vida, o comportamento.
            Muitos dizem que são crentes apenas para Deus, pelo contrário, é nosso dever ter um bom “[...] procedimento no meio dos gentios [...]”, 1Pe.2.12, a sociedade corrompida.
            A finalidade é “[...] para que, naquilo que falam contra nós outros [...]”, 1Pe.2.12, seja apenas o bem.
            Nenhum de nós pode ser conhecido “[...] como [...] malfeitor [...]”, 1Pe.2.12, perverso, que comete qualquer tipo de crime.
            Devemos deixar a mentira, o dolo, a hipocrisia, a falsidade, a desonestidade, a falta de caráter, se realmente somos filhos de Deus.      
            O crente submisso [...]
Conclusão:      É observado a todo instante.
            Somos “[...] observado [...]”, 1Pe.2.12, principalmente por Deus, o “Senhor [...] (que) nos sonda e nos conhece. Sabe quando [...] assentamos e quando [...] nos levantamos; de longe penetra os nossos pensamentos”, Sl.139.1, 2.
            A permissão que Deus oferece aos nossos “[...] observadores (é para, tão somente saber como anda as) [...] nossas boas obras [...]”, 1Pe.2.12 em favor da humanidade.
            E ao “[...] observarem-nos [...] (eles serão conduzidos a) glorificarem a Deus no dia da visitação”, 1Pe.2.12, levados a Cristo ou, no dia do julgamento final.
            A beleza que temos por fora não tem nenhum valor diante de Deus, isto porque, “[...] o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração”, 1Sm.16.7.
            Seja um crente submisso!


Rev. Salvador P. Santana

1Co.6.9-11 - TAIS FOSTES.


TAIS FOSTES

1Co.6.9-11


Introd.:           Já ouvimos falar da ex-União Soviética comunista, da ex-ditadura militar no Brasil, da ex-mulher, da ex-sogra e do ex-patrão, do ex-presidente, do ex-ministro.
Nar.:    Vênus, a deusa do amor, era a principal divindade de Corinto.
            Ali havia um templo magnífico. Nele havia mil sacerdotisas, prostitutas públicas, mantidas às expensas do povo, onde sempre estavam prontas para se entregar aos prazeres imorais, como culto à deusa.
            Alguns dos cristãos coríntios, que antes se davam a essa religião de vida imoral, achavam um tanto difícil acostumar-se com a sua nova religião, que proibia uma vida assim.
            Eis o motivo de Paulo dizer: “Tais fostes alguns de vós [...]”, 1Co.6.11.
Propos.:           O reino de Deus é um reino justo.
Trans.: Tais fostes [...]
1 – Da lista de chamada dos condenados.
            Eu não pertenço mais a lista dos condenados.
            Na pergunta de Paulo, “ou não sabeis? [...]”, 1Co.6.9 existe a verdade implícita de “[...] que os injustos (ofensor, traiçoeiro) não herdarão o reino de Deus [...]”, 1Co.6.9.
            Não tem como viver na imoralidade e ao mesmo tempo herdar o céu.
            O alerta é para todos “[...] não vos enganar [...]”, 1Co.6.9.
            A seriedade deve ser levada em conta, pois é digno de repreensão muitas coisas que praticamos.
            A graça divina exige responsabilidade religiosa de cada um de nós.
            Não posso fazer o que desejo, o que acho que é certo, devo ser direcionado pela Palavra de Deus para “[...] não (ser) [...] enganado [...]”, 1Co.6.9.
            “[...] Não (podemos ser) [...] enganados [...]”, 1Co.6.9 por qualquer tipo de conduta sexual distorcida; “[...] os impuros [...]”, 1Co.6.9 fazem parte da lista dos condenados.
            “Tais fostes [...]”, 1Co.6.11, agora, “[...] não vos enganeis [...]”, 1Co.6.9, substituindo a adoração devida a Deus, caso aconteça, “[...] nem (os) idólatras [...] herdarão o reino de Deus”, 1Co.6.9.
            O homem que viola a santidade do casamento, “[...] os adúlteros [...] não herdarão o reino de Deus [...]”, 1Co.6.9.
            A lista de chamada dos condenados inclui aqueles que ultimamente lutam por conseguir junto às autoridades a regularização do casamento entre homossexuais.
            Estão na lista os “[...] efeminados (recebem os afagos como se fosse do sexo oposto ou apoiam tais atos. Estes) não herdarão o reino de Deus [...]”, 1Co.6.9.
            Os “[...] sodomitas [...]”, 1Co.6.9, homossexuais ativos, estão inclusos na listagem.
            Sodoma e Gomorra são exemplos de destruição.  
            Aquele que persistir por vontade própria e sem arrependimento nos males dos ímpios, estará incluso na lista dos condenados.
            A lista é extensa aos “[...] ladrões [...]”, 1Co.6.10 de colarinho branco até o pé de chinelo.
            “[...] Não (seja) [...] enganado [...] nem avarentos (cobiçosos que enfatiza os valores terrenos de forma exagerada e que esquece os verdadeiros valores espirituais) [...] não herdarão o reino de Deus [...]”, 1Co.6.9,10.
            Paulo acrescenta na lista dos condenados os “[...] bêbados [...]”, 1Co.6.10.
            É verdade que o alcoolismo é um multiplicador de vícios, o produto da miséria humana, das brigas, queixas, mortes.
            A Palavra de Deus não deixa nenhum pecado de fora para não acusarmos a Deus de protecionista.
            Deus é categórico: as coisas deste mundo são incompatíveis com o Seu reino.
            Há certas coisas que não levamos a sério, mas o próprio Deus considera a “[...] maledicência (falar mal do outro) [...]”, 1Co.6.10 algo muito fácil para conduzir o homem ao inferno.
            E ainda ficará de fora os “[...] roubadores [...]”, 1Co.6.10 de toda espécie.
            A lista de chamada dos condenados está crescendo a cada dia, portanto, “[...] não (seja) [...] enganado [...]”, 1Co.6.9, ainda que alguém faça parte do rol de membros da igreja.
            Esses pecados indicam o baixo padrão moral da vida de muitos antes da chegada do evangelho.
            Eu fazia parte da lista dos condenados, mas agora [...]
Conclusão:      Eu pertenço ao grupo dos ex-condenados.
            Você pode dizer na autoridade que Jesus Cristo te dá: Eu fui “[...] injusto, impuro, idólatra, adúltero, efeminado, sodomita”, 1Co.6.9.
            Eu fui “[...] ladrão, avarento, bêbado, maldizente, roubador [...]”, 1Co.6.10.
            Mas em nome do nosso Senhor Jesus Cristo, agora eu posso dizer: “[...] (Eu fui) lavado (do meu pecado) [...] (eu sou) santificado (separado para pertencer a Deus e fui) [...] justificado (aceito) em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”, 1Co.6.11.


Rev. Salvador P. Santana

VINTE E UM DIAS.


VINTE E UM DIAS
            Desde o decreto da quarentena no estado de São Paulo já se passou um mês de confinamento. Dizem que durante 21 dias constantes é possível e suficiente para quebrar hábitos antigos ou aprender e fortificar novos hábitos caso você queira. Dizem que, se você conseguir não fumar por esse tempo ou querendo deixar de ingerir bebida alcóolica, praticar algum exercício físico ou outro hábito que tenha, queira abandonar, esse período é o suficiente para deixar ou adquirir.
            Indiscriminadamente, todos os homens precisam tomar uma postura em relação ao seu modo de viver neste mundo. Na verdade, muitos que estão dentro das igrejas brincam de servir a Deus, mas que, na realidade, estão abusando das “[...] misericórdias do SENHOR (que) são a causa de (o homem) não ser consumido, porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3.22). Dentre esses, há ainda aqueles “[...] que, de coração puro, invocam o Senhor” (2Tm 2.22).
            Outros tantos que “fora ficam [...]” (Ap 22.15) não se importam e o pior, “[...] desprezam o conhecimento de Deus [...] praticam coisas inconvenientes, (vivem) cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia” (Rm 1.28-31).
            Sendo assim, nenhum desses grupos estão isentos de tomar uma atitude drástica em relação aos seus hábitos diante de todos, principalmente, diante de Deus. Mas alguns ou muitos irão discordar e dizer que os seus costumes não precisam ser mudados a ponto de obedecer a esta ou aquela regra, mesmo porque, estão satisfeitos com o que fazem.
            A necessidade de os costumes serem mudados se deve “[...] porque o tempo está próximo” (Ap 22.10). Mas, muitos não acreditam. É por este motivo de Jesus dizer que “[...] é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim” (Mt 24.6).
            Enquanto “[...] ainda não é o fim” (Mt 24.6), todos precisam fazer uma análise e verificar se estão “[...] fazendo a árvore boa e o seu fruto bom ou a árvore má e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore” (Mt 12.33).   
            Para aqueles que não se importam em buscar melhorar a vida já passou tempo demais além dos 21 dias para “o injusto continuar fazendo injustiça [...]” (Ap 22.11). E “eis que (são eles) os príncipes [...] cada um segundo o seu poder, nada mais intentam, senão derramar sangue. No meio de ti, desprezam o pai e a mãe, praticam extorsões contra o estrangeiro e são injustos para com o órfão e a viúva” (Ez 22.6, 7).
            Caso não tenha havido mudança durante esse tempo é melhor “[...] continuar o imundo ainda sendo imundo [...]” (Ap 22.11). Ainda que “[...] o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos procurando repouso, porém não encontra. Por isso, diz: Voltarei para minha casa donde saí. E, tendo voltado, a encontra vazia, varrida e ornamentada. Então, vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro [...]” (Mt 12.43-45).
            Se você deseja alteração de hábitos seja “[...] justo continuando na prática da justiça [...]” (Ap 22.11) quando sendo “senhores, (patrões, faça de tudo) tratar os servos com justiça e com equidade, certos de que (todos) também [...] têm Senhor no céu” (Cl 4.1)..
            “[...] E o santo continue a santificar-se” (Ap 22.11) porque é dever de cada um “seguir a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
            Todo esse tempo fora do templo, afastado da comunhão, é o momento exato em que você pode fazer o melhor por você mesmo e buscar o “[...] quanto (antes) à maneira por que (você) deve viver e agradar a Deus [...] (para) continuar progredindo cada vez mais” (1Ts 4.1).
            Que Deus ajude você a fazer a escolha certa.
Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Gn.29.31-35 - FILHA DESPREZADA.


FILHA DESPREZADA
Gn.29.31-35

Introd.:           Quando Paulo escreve que Jesus “[...] despojou os principados e as potestades, publicamente os expondo ao desprezo, triunfando deles na cruz”, Cl.2.15, nos faz lembrar que Jesus vencendo, é garantida a nossa vitória.
Nar.:    Apesar de Lia ter sido menos amada que Raquel por Jacó, ainda assim Deus olha com o seu grande amor e a abençoa.                    
Propos.:           O mais importante é o quanto Deus nos ama e o grande cuidado em nosso favor.            
Trans.:             Filha desprezada [...]                         
1 – Está atenta aos olhos do Senhor.
            Perceba que “[...] o SENHOR vê [...]”, Gn.29.31 não apenas o presente, mas o futuro certo e abençoado; a salvação do mundo – Jesus.
            Jacó tinha muito que aprender a respeito da espiritualidade, pois ele preferiu o ódio, a falta de amor tal como Esaú a seu favor, pois “[...] Lia era desprezada [...]”, Gn.29.31.
            Aquele que “[...] despreza [...]”, Gn.29.31 pode ser conduzido às trevas, à ignorância, a falta de amor.
            O gerúndio “vendo (mostra que) o SENHOR [...]”, Gn.29.31 está em inteira atividade, atento ao nosso sofrimento, angústia, desespero pelo qual passamos neste mundo.
            Deus não desampara poque “o SENHOR (está) vendo [...]”, Gn.29.31 o que fazemos e passamos neste mundo.
            “Vendo o SENHOR [...]”, Gn.29.31 o seu aperto, Deus o socorrerá.  
            Quando o texto fala: “Vendo o SENHOR que Lia era desprezada [...]”, Gn.29.31, Deus já estava atento, antecipando o seu cuidado.
            “Vendo o SENHOR que Lia era desprezada [...]”, Gn.29.31, como é uma ação contínua, então, bem antes do nascimento Deus está controlando, abençoando e guardando.
            Creia! Quando você está sendo “[...] desprezado [...] o SENHOR vê [...]”, Gn.29.31 e age perfeitamente para sustentar, guardar, proteger e alimentar você.
            Filha desprezada [...]
2 – Deus a faz fecunda.
            Perceba que é “[...] o SENHOR que (intervêm na vida de) Lia (que) era desprezada [...]”, Gn.29.31 devido ao esposo preferir Raquel.
            “[...] O SENHOR [...] (é quem age em favor dos) desprezados [...]”, Gn.29.31; o motivo: “[...] Deus, sendo rico em misericórdia, (e) por causa do grande amor com que nos amou”, Ef.2.4.
            Saiba que “[...] o SENHOR (ama quem ele quer e rejeita a quem deseja, portanto, não foi por causa de) [...] Raquel [...]”, Gn.29.31, Jacó e muito menos de Lia, “assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia”, Rm.9.16.
            É por este e muitos outros motivos que “[...] o SENHOR [...] fez Lia fecunda [...]”, Gn.29.31 a fim de ter filhos para glorificar a Deus.
            “[...] O SENHOR [...] fez Lia fecundar [...] (que era) desprezada [...]”, Gn.29.31 por seu esposo Jacó, então, não importa se parentes, amigos ou inimigos te odeiam, o que importa é o Senhor que abençoa.
            A ironia é “[...] que o SENHOR [...] fecundou (a mulher) desprezada [...] ao passo que Raquel (a mais amada, a mais querida, a mais bonita) era estéril”, Gn.29.31.
            “[...] Raquel [...] (a) estéril”, Gn.29.31 não podia trazer felicidade para Jacó, o seu esposo, mas “viu o SENHOR que Lia era desprezada, fê-la fecunda [...]”, Gn.29.31.
            Deus pode abençoar a sua vida, o seu lar, a sua família, o seu trabalho, os seus estudos e a sua vida espiritual.   
            A bênção de Deus foi “conceber, pois, Lia [...]”, Gn.29.32 com o seu primogênito.
            “[...] E Lia [...] deu à luz um filho [...]”, Gn.29.32 a Jacó como “herança do SENHOR [...]”, Sl.127.3.
            O primeiro “[...] filho (de) Lia, a quem chamou Rúben [...]”, Gn.29.32, o qual perdeu o direito de primogenitura, assim como Esaú, por ter tido relações sexuais com Bila, concubina de seu pai.
            “[...] Lia [...] (a) desprezada [...]”, Gn.29.31, veja que Deus não esquece, foi agraciada por Deus para “conceber outra vez [...]”, Gn.29.33.
            “[...] E (o SENHOR abençoando) Lia deu à luz um filho [...]”, Gn.29.33.
            “[...] Lia disse: [...] (não para homens ou para o seu coração, mas para) o SENHOR [...] e me deu mais este [...]”, Gn.29.33, dando a entender que a vida pertence a Deus, que todo bem e as bênçãos vêm de Deus.
            “[...] Lia [...] chamou (este filho), pois, Simeão”, Gn.29.33, o mesmo que tempos depois, usou “[...] a sua espada (como) [...] instrumento de violência”, Gn.49.5.
            A primeira esposa de Jacó, com desejos escusos, “outra vez concebeu [...]”, Gn.29.34 a mando do Senhor Deus e não porque ela queria.
            “[...] Lia [...] deu à luz um filho, e disse [...]”, Gn.29.34 consigo mesma a respeito do seu grande desejo.
            Para “[...] Lia [...] agora (após o nascimento do seu filho), desta vez, se unirá mais a mim meu marido [...]”, Gn.29.34 para amar, cuidar, estar presente, mas não comoveu o coração de Jacó – faça uma análise em sua vida.
            Só “[...] porque Lia deu (a) Jacó à luz três filhos [...]”, Gn.29.34 ela supôs que ela seria mais valorizada, respeitada, pelo contrário, Deus apenas a tornou mãe de alguns patriarcas de Israel.
            “[...] Por isso, lhe chamou Levi”, Gn.29.34, junto com o seu “[...] irmão Simeão [...] (mancharam) as suas espadas [...] (usando-as como) instrumentos de violência”, Gn.49.5.
            “De novo (Deus a faz) conceber e Lia deu à luz um filho [...]”, Gn.29.35, mas ainda assim Jacó prefere ignorá-la, deixá-la de lado, renegar o seu amor; o Senhor a acolhe com o seu grande amor.
            “[...] E por isso lhe chamou Judá [...]”, Gn.29.35, o quarto filho de Lia, o progenitor da linhagem messiânica, do qual viria Jesus para salvar a humanidade pecadora.
            “[...] E (por enquanto) cessou de dar à luz”, Gn.29.35 a mando de Deus até o nascimento de mais dois filhos e Diná.
            Agradeça a Deus pelos seus filhos.
            Filha desprezada [...]
3 – É atendida pelo Senhor.
            Assim como Lia, eu e você podemos “[...] pois dizer [...]”, Gn.29.32 que a nossa vida está nas mãos de Deus.
            Fica sabendo que somente “[...] o SENHOR (é quem pode) atender à sua aflição [...]”, Gn.29.32, material, conjugal, espiritual.
            A ilusão de Lia e de muitos em nossos dias é que, se “[...] o SENHOR atende à nossa aflição [...]”, Gn.29.32, então, não ficamos doentes, nos tornamos ricos, sempre seremos vitoriosos.
            Para Lia, “[...] por isso (que o Senhor havia realizado em sua vida), agora Jacó [...] seu marido (a) amará [...]”, Gn.29.32, protegerá, guardará mais que os meus adversários.
            Caia na real, todas as coisas são dadas por Deus, mas nem tudo vamos receber.
            A razão por que Deus atendeu Lia conforme o que ela “[...] disse: (Porque) o SENHOR [...] soube [...] que ela era preterida [...]”, Gn.29.33, deixada, abandonada, rejeitada, mas Deus a socorreu.
            Filha desprezada [...]
Conclusão:      Louva a Deus.
            “[...] Então, (caso você esteja sendo desprezado, rejeitado, maltratado o que você irá) dizer [...]”, Gn.29.35 em sua defesa diante de Deus?
            Lia, “[...] então [...] desta vez (resolveu) louvar o SENHOR [...]”, Gn.29.35.
            “[...] Louvar [...]”, Gn.29.35 é uma forma de agradecimento por tudo quando Deus é e faz em nosso favor.
            “[...] Louvar o SENHOR [...]”, Gn.29.35 porque ele “[...] é a minha força e o meu cântico; ele me foi por salvação [...]”, Ex.15.2.
            “[...] Louvamos o SENHOR [...]”, Gn.29.35 porque “comemos, e nos fartamos, e [...] pela boa terra que nos dá”, Dt.8.10.
            “[...] Louva (agradeça) o SENHOR [...]”, Gn.29.35 por você ser desprezado, esquecido, abandonado, “lança sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”, 1Pe.5.7.
                       
            Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 17 de abril de 2020

1Cr.4.10 - MUDAR A HISTÓRIA.

MUDAR A HISTÓRIA

1Cr.4.10

Introd.:           Falamos diversas vezes: Essa pessoa não muda mesmo.

            É possível mudar a nossa história, mas é preciso haver interesse do portador da mudança.
            Vemos em nossas vidas a reprodução de muitos erros que nossos pais cometeram.
            Alguns filhos rejeitam por completo os vícios, a vida devassa, a bebida, os erros matrimoniais tais como “Asa (que) fez o que era reto perante o SENHOR, como Davi, seu pai”, 1Rs.15.11.
            Outros “fazem o que é mau perante o SENHOR [...] andando no caminho (perverso de seus pais) [...] e no seu pecado [...]”, 1Rs.15.34.
Nar.:    Ao fazer a leitura de primeiro Crônicas o autor, que é o próprio Deus, começa dizendo: “Os filhos de Judá foram: Perez, Hezrom [...]”, 1Cr.4.1, mas, no verso nove parece haver uma interrupção, uma mudança de pensamento, daí, retorna novamente no verso onze a genealogia.
            A Bíblia fala sobre “Jabez (que) foi mais ilustre (honrado, importante) do que seus irmãos [...]”, 1Cr.4.9 e ele também é descendente de Judá.
            É possível que Deus queira nos mostrar que muitas vezes ficamos com vergonha da nossa própria família pensando que somos os únicos errados na face da terra.
            Não é somente em minha família que existem pessoas de má fama, perverso, ladrão, prostituta, traficante, adúltero, mãe solteira, procurado pela justiça, barraqueiro.
            Até mesmo na família de Jesus existem pessoas de má índole.
            Judá é o quarto filho de Jacó com Lia, “[...] mas Jacó amava mais a Raquel do que a Lia [...]”, Gn.29.30.
            Jacó teve quatro mulheres: Raquel, Lia, Zilpa e Bila, mas Judá rejeitou esse mau exemplo do pai e se casou com uma “[...] mulher Cananeia [...]”, Gn.38.2.
            Foi da brilhante ideia de Judá “[...] vender (José) aos ismaelitas (e) [...] seus irmãos concordaram”, Gn.37.27.
            Algo mais trágico acontece na vida de Judá: “[...] Possuiu [...] a sua nora [...] havia gêmeos no seu ventre”, Gn.38.16, 27, Perez e Zera.
            Em meio a toda essa desordem da nossa família “[...] Deus (pode) escolher as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolher as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes”, 1Co.1.27.
            E assim Deus fez, escolheu Judá para ser o antepassado de Jesus Cristo.
            Assim relata o livro de Mateus: “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. Abraão gerou a Isaque; Isaque, a Jacó; Jacó, a Judá e a seus irmãos; Judá gerou de Tamar a Perez e a Zera [...]”, Mt.1.1-3 e Jabez.
Propos.:           Vamos evitar repetir a história perversa dos nossos pais.
Trans.:             Muda a história [...]
1 – Invocando a Deus.
            “Jabez (fez a opção por) invocar (clamar, gritar, convocar) o Deus (Trindade santa) de Israel [...]”, 1Cr.4.10 para o seu auxílio.
            Devemos pedir ajuda ao Senhor para sermos homens de verdade, tal como “[...] Jó [...] (que era) homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal”, Jó 1.1.
            Mudar a história [...]
2 – Pedindo riqueza.
            O pedido de auxílio feito por “Jabez [...] a Deus [...]”, 1Cr.4.10 não era para ganhar o prêmio acumulado da Loteria Federal.
            “Jabez [...] (pede que) Deus [...] o abençoe [...]”, 1Cr.4.10.
            É preciso destacar o que “Jabez [...] (está querendo) dizer: Oh! Tomara (que situações possíveis e impossíveis, em qualquer tempo) [...]”, 1Cr.4.10, que eu seja “[...] abençoado (por) Deus [...]”, 1Cr.4.10, principalmente com a bênção da salvação.
            Mas “Jabez (eu e você estamos neste mundo, portanto, precisamos pedir a) [...] Deus [...] que [...] me alargues as fronteiras (salário, bens e família) [...]”, 1Cr.4.10.
            Mudar a história é pedir [...]
3 – Proteção.
            Assim como “Jabez (eu e você devemos pedir) [...] que seja comigo a mão (de) Deus [...]”, 1Cr.4.10 para nos conduzir, acariciar, pegar no colo e “[...] me fazer repousar em pastos verdejantes. Levar-me para junto das águas de descanso; refrigerar-me a alma. Guiar-me pelas veredas da justiça por amor do nome (de) Deus”, Sl.23.2,3.
            Junto a essa proteção “[...] Deus (pode) [...] me preservar (produzir o antídoto contra o) [...] mal [...]”, 1Cr.4.10.
            Assim como Jesus orou: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal”, Jo.17.15 contra homens perversos, homossexualismo, “[...] prostituição, impureza, lascívia (desejo sexual), idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias [...]”, Gl.5.19-21.
            Quando Deus nos protege, serve para “[...] que (de) modo (algum) não me sobrevenha aflição (ferido, magoado, aborrecido descontente)! [...]”, 1Cr.4.10 com os pecados praticados.
            É possível mudar a nossa história quando [...]
Conclusão:      “[...] Invocamos a Deus (com todo o nosso coração) [...]”, 1Cr.4.10.
            Pedimos a “[...] bênção (de) Deus (para) alargar as nossas fronteiras [...]”, 1Cr.4.10.
            Clamar para “[...] que a mão (de) Deus seja conosco (para) [...] nos preservar do mal [...] (e) não [...] sobrevenha aflição [...]”, 1Cr.4.10 sobre a nossa vida por andarmos em caminhos tortuosos.
            Sim, você pode mudar a sua história porque “[...] Deus lhe concede o que (você) tem pedido”, 1Cr.4.10.

Rev. Salvador P. Santana