sábado, 28 de abril de 2018

SAÚDE.


SAÚDE

            Todos desejam um crescimento saudável, equilibrado, mas não exercem um controle rigoroso em sua dieta alimentar. Isso faz com que a maioria das pessoas adquira estatura fora do normal ou as chamadas obesidades leves, obesidade moderadas e obesidades mórbidas. No último caso, o indivíduo caminha para a anormalidade. Para evitar a anormalidade é indispensável uma boa alimentação. O problema está na falta de recurso financeiro, orientação e disciplina alimentar.

            De acordo com os estudiosos, a alimentação saudável, em especial na adolescência, fase da vida em que o corpo adquire 50% do peso adulto e praticamente 20% a 25% da estatura definitiva e o equilíbrio entre a energia adquirida e a atividade física, pode diminuir em grande escala a possibilidade de obesidade ou desnutrição, ou seja, tanto a absorção do alimento quanto a perda de calorias devem ser na dose certa.

            Mas, para chegar a esse estágio de nutrição saudável, é necessário que o adolescente receba os cuidados maternos adequados, ou este mundo num futuro bem próximo irá deparar-se com crianças e adolescentes raquíticos, sem estrutura física, psíquica, emocional, intelectual, pois o que tem causado deficiência em muitos filhos, nada mais é do que “[...] aquela que te concebeu [...] (negar) os seios (para) [...] te amamentar [...]” (Lc 11.27).

            Pode haver controvérsia a esse respeito, mas a história e a ciência têm mostrado o quanto falta de inteligência, desenvoltura e crescimento adequado para aqueles que não receberam o leite materno nos seis primeiros meses de vida. Parabéns àquelas que amamentam seus filhos!

            Os nutricionistas dizem que uma alimentação adequada gera vida saudável. Fala-se que o consumo de doces e gorduras deve ser evitados. Então, a dica é: consuma tudo o que é saudável, mas sem extravagância e sempre com moderação. Você sabe qual é a sua capacidade estomacal, portanto, não exagere.

            É possível que falte moderação, equilíbrio e vontade de parar de comer exageradamente. Para aqueles que não conseguem se comportar diante de farta comida, o rei Salomão aconselha dizendo sobre “quando (você) se assentar a comer com um governador, atenta bem para aquele que está diante de ti; mete uma faca à tua garganta, se és homem glutão (come demais)” (Pv 23.1, 2). 

            Melhor que a saúde física é a saúde espiritual. Aquela se perde a qualquer momento, a espiritual perdura para toda a eternidade. Sabe-se que a inversão de valores tem assolado a humanidade. Muitos buscam a todo custo redefinir o seu corpo custe o que custar, não se importando com o modo de adquirir isso. Sendo assim, dedicam maior atenção e melhor cuidado ao que é efêmero, passageiro, que não dura para a eternidade.

            Não é sem motivo que Jesus declara que o homem “[...] não (deve) andar ansioso pela sua vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento [...]?” (Mt 6.25).

            Ora, se por acaso você achar que o seu alimento vale mais que o seu corpo ou que a sua vida espiritual não tem valor diante de Deus, você está fadado ao fracasso, ao desespero, a ficar angustiado devido não ter conseguido controlar a sua dieta e, principalmente a sua vida de comunhão com o Papai do céu.

            Salomão, preocupado com a vida espiritual fala que o servo de Deus “não (deve) ser sábio aos seus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal; será isto saúde para o teu corpo e refrigério, para os teus ossos” (Pv 3.7, 8). Se houver rejeição a este princípio, assim como o profeta Jeremias falou aos seus contemporâneos, dirá também a você como que “[...] assim dizendo o SENHOR (ao seu coração): Teu mal é incurável, a tua chaga é dolorosa” (Jr 30.12).

            É verdade que a sua saúde é intransferível e da mesma forma a sua enfermidade. Impossível você pedir ao seu melhor amigo para assumir qualquer que seja uma pequena parcela da sua saúde ou qualquer enfermidade. “Não [...] (seja) enganado [...] pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).

            Portanto, faça bom uso de todos “os alimentos [...] (pois são) para o (seu) estômago, e o estômago, para os alimentos; mas Deus destruirá tanto estes como aquele [...]” (1Co 6.13).

            Uma pequena sugestão: “Filho meu, atenta para as minhas palavras; aos meus ensinamentos inclina os ouvidos. Não os deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-os no mais íntimo do teu coração. Porque são vida para quem os acha e saúde, para o seu corpo” (Pv.4.20-22).

            Deus abençoe você!

Rev. Salvador P. Santana       

quarta-feira, 25 de abril de 2018

1Jo.1-2.6 - A VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE.


A VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE, 1Jo.1-2.6.



Objetivo:         Conhecer e viver a verdadeira espiritualidade.

Nar.:    João testemunha e anuncia a vida eterna.

            Não é possível datar com precisão a primeira carta de João.

            É provável que foi escrita entre os anos 80 a 90 d.C., na cidade de Éfeso, pelo apóstolo João.

            Provável que João mudou-se para Éfeso à época da Guerra Judaica (66-70 d.C.) – testemunho de Polícrates, bispo de Éfeso.

            Ele escreveu aos crentes da sua época, com o objetivo de motivá-los a enfrentar o falso ensino.

            Os falsos mestres questionavam a pessoa e a obra de Jesus bem como a segurança da salvação daqueles que criam no Filho de Deus.

            Três motivos para estudar a primeira carta de João:

            1 – Ela nos ensina a melhorar a nossa comunhão íntima e pessoal com Deus e, consequentemente, aumentar o amor pelos nossos irmãos;

            2 – Ela nos instrui quanto a ter convicções doutrinárias sólidas a respeito da pessoa de Deus (Trindade), da identidade do cristão e da conduta que agrada a Deus;

            3 – Ela nos fornece critérios para podermos avaliar e rejeitar o falso ensino, bem como identificar aqueles que se dizem filhos de Deus, mas na realidade não são.

            Rev. Augustus Nicodemus Lopes fala de três testes para saber se você é falso cristão ou falso mestre:

            1 – O teste de uma vida santa – teste moral;

            2 – O teste do amor ao irmão (teste social);  

            3 – O teste da verdade sobre a pessoa de Jesus – teste doutrinário.

            Warren W. Wiersbe fala de dois testes:

            1 – O teste da verdadeira comunhão: Deus é luz, cap. 1-2;

            2 – O teste da verdadeira filiação: Deus é amor – cap. 3-5.

            A verdadeira espiritualidade fala que devemos ser [...]

1 – Introduzidos à comunhão.

            João inicia a carta de forma objetiva e direta.

            João dispensa apresentações e saudações.

            Há três pontos importantes que precisam ser destacados aqui:

            1 – A autoridade do autor.

            João era um dos doze apóstolos de Jesus.

            João fala sobre “o que era desde o princípio (Jesus Cristo, “[...] antes que Abraão existisse, EU SOU”, Jo.8.58) [...]”, 1Jo.1.1 “[...] Jesus (que) é o primeiro e o último [...] aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe [...]”, Ap.1.17; 10.6.

            João, o apóstolo declara sobre “[...] o que temos (12) ouvido (durante o ministério terreno de Jesus), o que temos visto com os nossos próprios olhos (milagres, mortos ressuscitados, vidas transformadas), o que contemplamos (pesca maravilhosa, andar sobre o mar, morte, sofrimento, ressurreição, assunção), e as nossas mãos apalparam (sentir, andar juntos, dormir, tomar as refeições), com respeito ao Verbo da vida (Jesus, o Filho de Deus)”, 1Jo.1.1.

            João anuncia sobre o que “([...] a vida se manifestou (em seu tempo, no meio deles, a fim de lhes mostrar o poder de Deus) [...]”, 1Jo.1.2.

            2 – O anúncio do autor.

            Quando ele menciona que “[...] e nós (12) [...] temos visto [...] a vida (de Jesus), e dela damos testemunho, e vos anunciamos [...]”, 1Jo.1.2, ele aponta para a autoridade de um apóstolo que conviveu junto, ao lado, testificou as obras do Mestre Jesus que envolvia testemunho e proclamação.

            Ou seja, o “[...] anúncio (dos 12 é sobre) [...] a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada (através do Seu Filho Jesus)”, 1Jo.1.2.

            3 – O objetivo do autor.

            É por este motivo que João fala que “o que temos (12) visto e ouvido anunciamos também a vós outros (até nossos dias), para que nós, igualmente, mantenhamos comunhão conosco (igreja atual) [...]”, 1Jo.1.3.

            Daí ele conclama que “[...] a nossa comunhão (associação, relacionamento) é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo”, 1Jo.1.3, o qual teve experiência real, sob a autoridade de um apóstolo.

            Todas “estas coisas (que João presenciou, participou), pois, nos escreveu para que a nossa alegria seja completa”, 1Jo.1.4 em Jesus Cristo devido a nossa salvação.

            João proclama o evangelho com o propósito de que eu e você “[...] [...] mantenha comunhão conosco [...] (comunhão horizontal e a comunhão vertical) com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo”, 1Jo.1.3.

            E o resultado dessa comunhão é para que tenhamos “[...] alegria [...] completa”, 1Jo.1.4 e perfeita.

            A verdadeira espiritualidade fala que devemos [...]

2 – Preservar a comunhão.

            João nos apresenta três lições importantes:

            1 – A origem da mensagem.

            Ora, a mensagem (não é do apóstolo) [...] (veio) da parte dele [...]”, 1Jo.1.5 de “[...] Jesus [...] (que) é a luz do mundo; quem (o) [...] segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida”, Jo.8.12.

            2 – O conteúdo da mensagem.

            É somente aquela que “[...] temos ouvido e [...] anunciamos é esta: que Deus é luz [...]”, 1Jo.1.5 que dissipa todo pecado, todo mal.

            3 – A aplicação da mensagem.

            Devemos entender que “[...] não há (em) Jesus treva nenhuma”, 1Jo.1.5, portanto, os nossos pecados serão denunciados e logo precisamos de conserto, mudança, renovação.

            A pureza de Deus denuncia os nossos pecados, pois a luz e as trevas não podem coexistir porque “[...] não há (em) Jesus treva nenhuma”, 1Jo.1.5.

            Três mentiras relacionadas ao pecado.

            São ensinos falsos difundidos pelos hereges (contrário) gnósticos (conhecimento) de sua época.

            Estas mesmas ideias ainda são ensinadas hoje e precisam ser combatidas.

            1 – Eu posso viver no pecado e ter comunhão com Deus.

            A resposta de João é simples e clara: “Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade”, 1Jo.1.6.

            Não “[...] pode haver sociedade entre a justiça e a iniquidade (não reconhece o direito de cada um, em não ser correto, ser perverso) [...] (nem mesmo) comunhão, da luz com as trevas [...]”, 2Co.6.14.

            É verdade quando a Bíblia fala “[...] que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as nossas iniquidades fazem separação entre nós e o nosso Deus; e os nossos pecados encobrem o seu rosto de nós, para que nos não ouça”, Is.59.1, 2.

            Há muitos que se dizem cristãos ou evangélicos hoje e continuam na prática de vários pecados, achando que isto é normal e não prejudica o seu relacionamento com Deus. Grave engano!

            Por este motivo, “se, porém, andarmos na luz, como ele (Deus) está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”, 1Jo.1.7.

            A outra ideia é que [...]

            2 – Eu não sou pecador.

            Os gnósticos ensinavam que não temos pecado ou não há pecado inerente (ligado de forma inseparável) à natureza humana.

            João responde dizendo que, “se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”, 1Jo.1.8. 

            João reafirma o ensino bíblico de que o homem é pecador por natureza, porque “nós nascemos na iniquidade, e em pecado nos concebeu nossa mãe”, Sl.51.5.

            Por isso, “todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Rm.3.12.

            Precisamos saber que é “[...] de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem”, Mc.7.21-23.

            Por este motivo se faz necessário “se confessarmos os nossos pecados, ele (Deus) é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”, 1Jo.1.9.

            A outra ideia deste mundo é que [...]

            3 – Eu não tenho cometido pecados.

            Essa é a mais grave heresia dos gnósticos em negar que pecamos na prática.

            A resposta bíblica é “se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo (Deus) mentiroso, e a sua palavra não está em nós”, 1Jo.1.10.

            A verdade é que “todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Sl.14.3.

            Logo, João nos chamando de “filhinhos seus, (fala sobre) estas coisas (que) nos escreve para que não pequemos. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”, 1Jo.2.1.

            Devemos entender que “todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele (Jesus) a iniquidade de nós todos”, Is.53.6.

Aplicações práticas.

            Cada cristão deve ser honesto consigo mesmo, com os outros e com Deus.

            Todo ensino que nega a realidade do pecado humano é falso e mentiroso.

            A verdadeira espiritualidade aponta três atitudes para com o pecado.

            1 – Andar na luz.

            Quando fomos alcançados por Deus, como “[...] raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus [...] (na verdade Deus) nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”, 1Pe.2.9.

            Sendo assim, “[...] nós todos somos filhos da luz [...]”, 1Ts.5.5, logo, devemos “[...] andar como filhos da luz”, Ef.5.8.

            É por este motivo que João declara que, “se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”, 1Jo.1.7.

            A outra atitude para com o pecado é:

            2 – Confessar os pecados cometidos.

            A atitude correta do cristão com o pecado é o seu reconhecimento, confissão e abandono.

            Aquele que tenta esconder os seus pecados não terá sucesso na vida espiritual, mas “se confessarmos os nossos pecados, ele (Deus) é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”, 1Jo.1.9.

            Mas, “o que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”, Pv.28.13.

            A terceira atitude é:

            3 – Não pecar.

            Foi por este motivo que João “[...] nos escreveu [...] estas coisas [...] para que não pequemos. (Mas infelizmente caímos) se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”, 1Jo.2.1.

            O crente mesmo cometendo pecado, tem a certeza que “[...] ele (Jesus) é a propiciação (ato realizado para aplacar a ira de Deus. No A.T. realizada por meio dos sacrifícios) pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”, 1Jo.2.2.

            Quando peca, o crente prejudica a sua comunhão com Deus, mas não perde a condição de filho de Deus.

Aplicações práticas.

            Aprendemos que podemos esconder ou confessar e vencer o pecado.

            Confessar o pecado é dizer sobre ele a mesma coisa que Deus diria sobre tal transgressão.          

            O verdadeiro cristão é aquele que luta para não pecar.

            A verdadeira espiritualidade [...]

Conclusão:      Guarda os mandamentos.

            Ora, sabemos que [...] temos conhecido Jesus por isto: se guardamos os seus mandamentos”, 1Jo.2.3 haverá recompensa espiritual a cada um de nós.

            João fala sobre “aquele que diz: Eu o conheço (professa a fé, batiza) e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade”, 1Jo.2.4.

            Entretanto, aquele, que guarda a sua palavra (no coração), nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado (perfeito, completo) o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele”, 1Jo.2.5 para adorá-Lo.

            É por este motivo que “aquele que diz que permanece nele (em Jesus), esse deve também andar assim como ele andou”, 1Jo.2.6 “[...] em novidade de vida”, Rm.6.4.

            Lute em favor da sua verdadeira espiritualidade.





            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – A verdadeira espiritualidade – 1, 2 e 3 João e Judas – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3.

sábado, 21 de abril de 2018

Mt.14.1-12 - PAGAR O PREÇO.

PAGAR O PREÇO

Mt.14.1-12




Introd.:           O pecado é traiçoeiro. Quando você menos espera, lá vem a cobrança.

            O preço é alto. Pode ser pago com a sua própria vida ou desesperos, angústias na mente e no coração para sempre.

Nar.:    Este texto fala sobre incesto e adultério acontecido na família de Herodes Antipas que reinou a Galileia e Pereia entre 4 a.C. a 39 d.C.

            Herodes foi confrontado e acusado insistentemente por João Batista, o último profeta.  

Trans.:             Pagar o preço [...]

1 – Por conhecer a fama de Jesus.

            Só pelo fato de ouvir e não dar atenção à Jesus, já é motivo para a mente do ser humano ficar perturbada, angustiada.

            A “[...] tetrarquia (fala sobre a divisão do reino de Israel por Herodes, o Grande – 37 a.C a 4 a.C. entre os seus três filhos: Arquelau, Herodes Antipas e Filipe) [...]”, Mt.14.1.

            Por aquele tempo [...]”, Mt.14.1 logo após Jesus ensinar a respeito do reino dos céus e percorrer todas as regiões de Israel e seus vizinhos, o nome mais preciso se torna conhecido.

            Entre estes que conheceram ou ouviram falar sobre o Mestre, o Rei, o Senhor dos senhores, também “[...] Herodes [...] ouviu a fama de Jesus”, Mt.14.1 a respeito das maravilhas que fizera e não se converteu, não entregou a sua alma.

            Herodes começa a pagar o preço quando “[...] disse aos que o serviam [...]”, Mt.14.2 a respeito de Jesus, pois não se dedicara a conhecer o verdadeiro Deus.

            Herodes pensara que “[...] este (Jesus, o Senhor do universo) é João Batista [...]”, Mt.14.2 tal como avisara o profeta Oséias de que “o [...] povo (de) Deus está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento [...]”, Os.4.6.

            O pensamento de Herodes era de que “[...] João ressuscitara dos mortos [...]”, Mt.14.2 agindo de forma impensada, sem conhecer a verdade que liberta, Jesus Cristo.

            [...] E, por isso, (pelo pagamento do preço do pecado de Herodes ele dizia irrefletidamente que) nele (em) João Batista (não em Jesus) operam forças miraculosas”, Mt.14.2 – deixar Jesus pelos chamados santos em nossos dias.

            Fique sabendo que somente Jesus Cristo tem poder para “[...] operar forças miraculosas”, Mt.14.2 em sua vida, portanto, não pague o preço que você não tem condições.

            Pagar o preço [...]

2 – Devido as advertências.

            Todos os dias somos advertidos e quando não damos atenção, sofremos, padecemos para pagar o preço do nosso pecado.

            A conjunção “porque (fala sobre) Herodes (que, apesar de advertido muitas vezes, não se deu conta da gravidade do seu pecado) [...]”, Mt.14.3.

            [...] Herodes [...] (já) havia prendido (debaixo da sua autoridade) e atado (com cadeias) a João Batista [...]”, Mt.14.3 e esta maldade não fora o suficiente.

            A fim de denegrir a imagem, rebaixar ao máximo o condenado, “[...] Herodes (resolve) meter João no cárcere (masmorra, cova, cisterna com a finalidade de subjugá-lo com sofrimento) [...]”, Mt.14.3.

            O primeiro motivo da prisão e advertência: Incesto, “[...] por causa de Herodias (sobrinha de Herodes, filha de Aristóbulo, meio-irmão de) Herodes [...]”, Mt.14.3.

            O segundo motivo da prisão e advertência: Adultério “[...] por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão (meio-irmão de) Herodes [...]”, Mt.14.3.

            A Bíblia considera adultério porque a esposa de “[...] Herodes (estava viva e o esposo) [...] de Herodias [...] Filipe [...]”, Mt.14.3 estava vivo.

            O Código Civil lei sobre o casamento. Não podem casar: I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; II - os afins (parentes do cônjuge) em linha reta; III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V - o adotado com o filho do adotante; VI - as pessoas casadas; VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio.

            O terceiro motivo da prisão e advertência é o principal de todos: “pois João [...] dizia (advertindo Herodes): Não te é lícito (permitido) possuir”, Mt.14.4 a sua cunhada/sobrinha.

            Com todas essas advertências Herodes não se emendou, não se retratou, não buscou mudança, preferiu “e, (desejou em seu coração) querer matar (João Batista) [...]”, Mt.14.5.

            Mas, havia um pouco de “[...] temor (não de Deus, mas do) [...] povo, porque (Herodes era político e o povo) tinha João como profeta”, Mt.14.5 que anuncia sobre a vinda do Messias, o reino dos céus, a condenação dos insubordinados, falava sobre a verdade.

            Aceite a advertência e viva para Deus para não pagar um preço alto demais.

            Pagar o preço [...]

3 – Por aprovar práticas criminosas.

            Ora [...]”, Mt.14.6 muitas festas eu e você temos participado que não agrada a Deus. Faça uma análise!

            [...] Tendo chegado o (seu) dia natalício [...]”, Mt.14.6 que tipo de festa você tem oferecido aos seus amigos e parentes? Agrada a Deus?

            [...] Herodes Antipas (preferiu não agradar a Deus, mas apreciar a) [...] dança [...] (da) filha de Herodias [...]”, Mt.14.6 que odiava João Batista devido as suas acusações de incesto por afinidade, o qual Deus odeia.

            [...] A filha (Salomé) dançou [...] diante de todos [...]”, Mt.14.6 com o desejo de se exibir, provável que uma dança sensual para atrair olhares e ser cortejada.

            A conjunção aditiva “[...] e (aponta para a decisão criminosa de) Herodes (de que lhe) agradou [...]”, Mt.14.6 essa atitude libidinosa – prazer sexual da filha da sua amante.

            Não é à toa que o Salmista fala que “um abismo chama outro abismo [...]”, Sl.42.7 e como Herodes ficou encantado com a moça, “pelo que (se aprofundou no lamaçal do pecado) prometendo (aquilo que não tem – autoridade, poder, reino – Tibério era imperador. Mas, mesmo assim), com juramento, deu-lhe o que pediu”, Mt.14.7 um pecado mortal para acrescentar ao seu julgamento final diante de Deus; assassinato.

            Então (a maldade estampada em cada coração) ela, (Salomé foi) instigada (arrastada, estimulada, induzida) por sua mãe [...]”, Mt.14.8 a continuar cometendo maldades.

            Assim são os nossos supostos amigos quando desejam nos colocar na maior enrascada – festas, orgias, bares, drogas.

            Então [...] (como que num golpe fatal de crueldade) disse: Dá-me, aqui, num prato, a cabeça de João Batista”, Mt.14.8.

            Veja que “entristeceu-se o rei Herodes (mas não de coração depositado aos pés de Jesus) [...]”, Mt.14.9.

            O seu “entristecer [...] (foi) por causa do juramento [...]”, Mt.14.9 que fizera. Não jure; faça o que é mais correto!

            Após o “[...] juramento (descabido, Herodes ficou envergonhado) [...] dos que estavam com ele à mesa [...]”, Mt.14.9 – junto aos falsos amigos você pode não ter condições de retornar – seja prudente.

            Veja que tragédia: “[...] determinou que [...] dessem (à Salomé o pedido feito – a morte de um inocente)”, Mt.14.9.

            E (imediatamente) deu ordens (como rei, político, sanguinário, covarde, traiçoeiro) e decapitou (cortou) a João no cárcere”, Mt.14.10 não dando-lhe oportunidade de defesa.

            Seja crente de verdade e não se alie às práticas pecaminosas.         

            Pagar o preço [...]

Conclusão:      Com a apresentação das provas diante de Deus.

            Diante de Jesus, no dia do julgamento final, Herodes terá que prestar contas pois “foi trazida (diante dele) a cabeça (de) João num prato [...]”, Mt.14.11. A morte estava confirmada diante do rei e dos seus convivas. Não tem como escapar do julgamento.

            A outra prova irrefutável é que “[...] a cabeça (de João foi) dada à jovem (que Herodes tanto se agradou da dança), que a levou a sua mãe”, Mt.14.11; cúmplice das maldades do seu amante.

            E por fim, “então, vieram os [...] discípulos (de) João (como testemunhas diante do julgamento final, pois), levaram o corpo e o sepultaram [...]”, Mt.14.12.

            Somente “[...] depois, foram e o anunciaram a Jesus”, Mt.14.12 que não ressuscitou João, mas aguarda o Dia final para julgar todos quantos buscam pagar o preço do seu pecado, da sua maldade, do seu erro.

           

           
     Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 20 de abril de 2018

MI CUERPO – MI DECISION!


MI CUERPO – MI DECISION!
            “[...] Na Escandinávia, terra encantada [...] há grandes avanços como o sistema educacional ou o gigantesco estado de bem estar social [...] recentemente, a Islândia e a Dinamarca anunciaram praticamente a eliminação da Síndrome de Down [...] implementado o aborto legalizado para evitar filhos com /síndrome de Down [...]” – Brasil Presbiteriano – A sua vida vale a pena? – Jan/2018, pg. 9, Pb. Dr. Antônio Cabrera Mano Filho – Pb. IP São José do Rio Preto, SP, foi Ministro da Agricultura no Governo Collor.
            O tema foi tomado de empréstimo da manifestação das mulheres em comemoração à discriminação do aborto no Chile. Sabe-se que a Rússia foi o primeiro país do mundo a permitir o aborto em qualquer circunstância, em 1920. No Brasil, a PEC – Proposto de Emenda à Constituição – 164/2012, que Estabelece a inviolabilidade do direito à vida desde a concepção, está aguardando o parecer do relator.
            Uma palavra inquietante dita pelo Salmista é de que “uma vez falou Deus, duas vezes ouvi isto: Que o poder pertence a Deus” (Sl 62.11). Esse poder está relacionado a todas as coisas que existe neste mundo. Tanto é verdade que somente o “SENHOR [...] sonda e [...] conhece (todos os homens. Ele e somente Ele) sabe quando (você se) assenta e quando se levanta; de longe penetra os seus pensamentos” (Sl 139.1, 2).
            É digno de nota que o corpo, a vida, os rebentos e tudo quanto existe neste mundo não pertence ao homem e ele não pode fazer tudo o que deseja consigo, isto é, “[...] se o Senhor o permitir” (1Co 16.7).
            Então, cada um deve se “[...] aplicar a todas estas coisas (que conduz à vida) para claramente entender tudo isto: que os justos, e os sábios, e os seus feitos estão nas mãos de Deus; e, se é amor ou ódio que está à sua espera, não o sabe o homem. Tudo lhe está oculto no futuro” (Ec 9.1).
            Ora, se os justos estão nas mãos de Deus, então os ímpios ficam de fora desse poder protetor, sustentador. Eles são dirigidos especificamente pelo “[...] diabo, que é [...] pai [...]” (Jo 8.44) deles.
            Desta forma aconteceu com “[...] Judas Iscariotes [...] (logo após) ter já o diabo posto no (seu) coração [...] que traísse a Jesus” (Jo 13.2). “E, após o bocado (que Jesus lhe oferecera à mesa da Santa Ceia), imediatamente, entrou nele Satanás. Então, disse Jesus (autorizando a ação demoníaca em Judas): O que pretendes fazer, faze-o depressa” (Jo 13.27).
            Pode acontecer de você então perguntar: Por que Deus permite que as mulheres abortem com o consentimento do governo? É preciso lembrar que desde o início “viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5) por isso, “[...] por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes” (Rm 1.28) à natureza.
            Na verdade quem dá e pode tirar a vida é somente Deus. Moisés declara “[...] que Deus é, Deus somente, e mais nenhum deus além (dele) [...] Ele mata e Ele faz viver; Ele fere e Ele sara; e não há quem possa livrar alguém da sua mão” (Dt 32.39), então, outra pergunta pode surgir: Então as mulheres são isentas de culpa, o governo que sanciona a lei do aborto não sofrerá represálias da parte de Deus?
            Não é assim. Tanto um quanto o outro são culpados diante de Deus. É certo que quando o homem toma uma decisão precipitada, quando ele se entrega ao desprezo, a rebeldia, a falsidade, a malandragem, ao vício, ao roubo, ao casamento em que há requintes de crueldade, Deus não irá invadir o seu coração para mudar essa situação.
            Perceba o quanto é sério essa atitude mundana. O rei Salomão passou por situações difíceis, vexatórias, casamentos múltiplos.  Escreveu então que “o caminho para a vida é de quem guarda o ensino, mas o que abandona a repreensão anda errado” (Pv 10.17) e não terá sossego em sua alma.
            Paulo diz que esses homens e mulheres que desejam fazer o que querem, mesmo “[...] conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem” (Rm 1.32); “estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder” (2Ts 1.9) e, ainda neste mundo alguns irão sentir “a ira de Deus se revelando do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detém a verdade pela injustiça” (Rm 1.18).
            Logo, ao invés das mulheres dizerem: Mi cuerpo – mi decision. Digam com todas as letras: Mi cuerpo no es mío – Mi decisión tiene que ser aprobada por Dios!
            Deus, tenha misericórdia deste mundo!

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 14 de abril de 2018

Mt.13.51-58 - INCREDULIDADE.

INCREDULIDADE

Mt.13.51-58




Introd.:           A incredulidade tem assolado a humanidade.

            Não creem em Jesus porque Ele se declarou como Deus.

            Não acreditam que Jesus é o Filho de Deus.

            Rejeitam Jesus como sendo o Messias vindo ao mundo para salvar o pecador.

Nar.:    Esta oitava parábola é uma espécie de conclusão, que ilustra o caráter geral do ministério de ensino de Jesus.

Trans.:             A incredulidade [...]

1 – Precisa ser combatida.

            Jesus fala que todos nós precisamos “entender [...]”, Mt.13.51 a respeito do reino de Deus.

            Jesus havia dito sobre “[...] todas estas coisas (: a parábola do semeador, do joio, do grão de mostarda, do fermento, do tesouro escondido, da pérola e da rede) [...]”, Mt.13.51.

            Por este motivo Ele pergunta: “Entenderam [...]”, Mt.13.51 o valor da vida eterna?

            A “[...] resposta (minha e sua deve ser única): Sim! Entendi [...]”, Mt.13.51, portanto, desejo seguir e servir a Jesus Cristo.

            Jesus, através do Espírito Santo, ordena Mateus inserir a conjunção aditiva “então, (a fim de) nos dizer [...]”, Mt.13.52 sobre o nosso entendimento a respeito das Sagradas Escrituras.

            Jesus fala que “[...] por isso [...]”, Mt.13.52, do “entendimento [...]”, Mt.13.51 a respeito do reino, temos compromissos assumidos pré-assumidos.

            Esse “[...] todo escriba (eu e você deve ser) versado (conhecedor, seguir os preceitos, ser instrutor) no reino dos céus [...]”, Mt.13.52 aos homens que vivem sem instrução.

            [...] É (bom lembrar que eu e você) é semelhante a um pai (o próprio Deus) de família que tira do seu depósito (do fundo da alma) coisas novas (ensino do Novo Testamento) e coisas velhas (ensino do Velho Testamento)”, Mt.13.52 a fim de instruir, transformar, mudar o nosso coração.

            Na incredulidade [...]

2 – Jesus se retira.

            A incredulidade provoca a retirada de Jesus pelo não desejo de “[...] conhecer a verdade [...] (para) a verdade (o) [...] libertar”, Jo.8.32.

            Sendo assim, “tendo Jesus [...]”, Mt.13.53 se dedicado, esforçado, entregado aos seus, “[...] os descrentes, rejeitaram a pedra [...]”, 1Pe.2.7 que solidifica a casa espiritual.

            Ao “[...] proferir estas parábolas [...] Jesus [...]”, Mt.13.53 deseja mostrar a mim e a você como devemos viver na esperança e servir o reino de Deus.

            Sendo incrédulos, rejeitando, “[...] Jesus se retira dali (do nosso meio, do nosso coração)”, Mt.13.53.

            Fique atento!

            Na contínua incredulidade [...]

3 – Jesus ensina.

             A conjunção aditiva “e (aponta para a ação direta de Jesus em relação à nossa vida) [...]”, Mt.13.54.

            Veja que Jesus toma a iniciativa de “[...] chegar-se à sua terra (o nosso coração) [...]”, Mt.13.54.

            O objetivo primordial é “[...] ensinar (eu e você) na sinagoga (casa de Deus, lugar de instrução, de comunhão, de oração, de leitura) [...]”, Mt.13.54.

            O resultado não pode ser outro; aquele que crê em Jesus vive “[...] de tal sorte que (fica) [...] maravilhado (chocado, assombrado com o que Jesus fala através da Sua Palavra) [...]”, Mt.13.54.

            O ensino de Jesus provoca discussões a ponto de eu e você “[...] dizer: Donde lhe vêm esta sabedoria (a respeito do reino) e estes poderes miraculosos (que pode curar e salvar)?”, Mt.13.54.

            A incredulidade [...]

4 – E a família de Jesus.

            A multidão ao perceber que Jesus fazia parte da família de Nazaré, logo perguntaram: “Não é este o filho do carpinteiro (José)? [...]”, Mt.13.55 que assumiu Jesus como filho.

            Alguns absurdos a respeito de Jesus como “[...] carpinteiro [...]”, Mt.13.55 que alongava peças, moldava pássaros para voar.

            Ao mencionar “[...] o filho do carpinteiro [...] (e) sua mãe (que) se chama Maria, e seus irmãos, Tiago (suplantador-cumpre missão difícil, escritor), José (exaltado), Simão (pedra) e Judas (seja louvado) [...]”, Mt.13.55, não tem razão para desmentir essa veracidade.

            O incrédulo não pode fazer essa pergunta: “Não é este o filho do carpinteiro? [...]”, Mt.13.55.

            Ora, “[...] o carpinteiro (é José, esposo de) Maria (a) mãe (de) Jesus [...]”, Mt.13.55.

            A incredulidade não permite perguntar se são “[...] irmãos (de) Jesus, Tiago, José, Simão e Judas [...]”, Mt.13.55.

            É impossível afirmar biblicamente que “[...] Tiago, José, Simão e Judas [...]”, Mt.13.55 e “[...] todas as suas irmãs [...]”, Mt.13.56 se referem aos primos de Jesus com o desejo de afirmar que Maria permaneceu virgem após o nascimento de Jesus.

            O texto é bem claro ao afirmar que “[...] viviam entre eles todas as suas irmãs [...]”, Mt.13.56.

            O texto bíblico só é encoberto para aqueles que não aceitam a verdade do evangelho.

            A incredulidade daquele povo e de nossos dias se refere também sobre “[...] donde [...] vem (a) Jesus, pois, tudo isto [...]”, Mt.13.56; dons, curas, milagres, o ofício de carpinteiro – renegado por todos.

            Por este motivo é que “[...] escandalizavam-se (em) Jesus [...]”, Mt.13.57.

            A incredulidade

Conclusão:      Impede os milagres.

            [...] Jesus (acrescenta a conjunção aditiva) [...] porém [...]”, Mt.13.57 a fim de alertar o nosso coração a respeito da incredulidade.

            [...] Jesus (é verdadeiro quando) [...] nos diz [...]”, Mt.13.57 a respeito do reino dos céus.

            Na verdade “[...] não há profeta sem honra (sem respeito, sem homenagem, sem valor, desonrado, desprezível, de baixa estima), senão na sua terra (parentes, amigos) e na sua casa (o meu e o seu coração)”, Mt.13.57.

            E (é por este motivo que a) [...] incredulidade deles (eu e você que) Jesus não faz ali (em sua vida) muitos milagres [...]”, Mt.13.58.

            Seja crente de verdade e abandone toda e qualquer incredulidade.



            Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 13 de abril de 2018

NÃO FAÇA GATO.


NÃO FAÇA GATO

            É possível que você tenha batido palmas, pulado, dançado, se alegrado com a prisão do ex-presidente Lula. Outros devem ter xingado, brigado, esperneado, gritado contra os seis juízes do STF, contra o juiz Sérgio Moro, contra os primeiros que se alegraram dizendo que fora um golpe na democracia.

            Tanto aos que não gostaram e aos que se satisfizeram é bom lembrar que o próprio “[...] SENHOR vê que a maldade do homem se [...] multiplica na terra e que (é) [...] continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5). Sendo assim é melhor deixar de comemorar e parar de brigar de uma vez por todas por causa de pessoas que merecem ou não alguma coisa especial.

            Somente o tempo de fidelidade ao lado de Cristo torna possível se desvencilhar desse mal, fatos que ocorrem na calada da noite com todos os homens mesmo porque “todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Sl 14.3).

             “Há casos em que o delito se torna parte do cotidiano [...] o corretor Rafael [...] dá uma mexida no contracheque de clientes [...] falsifica a renda de clientes [...] e vende o imóvel [...] Cibele tinha medo de falhar no exame prático de automóvel [...] pagou propina para obter a carteira de motorista [...] as atitudes condenáveis dos políticos são as justificativas mais usadas para isentar de culpa quem cometeu deslize [...]” – Revista Época – 02.04.18 – O meu jeitinho – Gabriela Varella e Luiza Souto – pg. 65, 69.

            Certa vez Jesus falou a seus discípulos sobre o modo do povo de Deus se comunicar. Se faz necessário que os servos de Jesus tenham em seus lábios “[...] sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mt 5.37) como recompensa ou total destruição para dentro dos seus corações.

            Caso não haja mudança na base, dentro de casa, a começar com pais e filhos, dentro das empresas, das escolas, haverá sofrimento não apenas no futuro, é possível que ainda na presente geração muitos ainda sofrerão dos males “[...] pelas abominações com que, na sua corrupção, a enchem de uma extremidade à outra” (Es 9.11).

            Ao fazer as suas compras, fazer algum pagamento, receber algum troco, faça de tudo para conferir não apenas para saber se recebeu a menos, mas principalmente para verificar se você recebeu a mais, ainda que seja R$ 0,01. O dinheiro ainda que mínimo não é seu, é do outro. Aprenda isso!

            Não é à toa o que Paulo declara ao seu filho Timóteo que se deve observar que “[...] o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1Tm 6.10) e nestes dias, alguns, não todos estão presos.

            O que Deus espera de seus filhos? Se ainda não aconteceu mudança espiritual, moral e ética em sua vida, aceite o conselho de Paulo: “aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado” (Ef 4.28) e o mais importante: “[...] Não defraude ninguém [...]” (Mc 10.19). Esse ninguém pode ser entendido como as instituições governamentais e não governamentais, os políticos, os incrédulos e principalmente o seu irmão em Cristo Jesus.

            Sendo filho de Deus você não pode ser “[...] filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia [...]” (At 13.10) o qual tem interesse e desejo ardente de enganar o próximo e a si mesmo.

            O servo do Senhor Jesus não pode usar “[...] o seu dinheiro [...] para perdição [...]” (At 8.20) da moral e muito menos da sua alma, mesmo porque, não se deve “[...] dar lugar ao diabo” (Ef 4.27).

            Fique sabendo que “o ladrão (Diabo) vem somente para roubar (a sua alma), matar (a sua vida espiritual) e destruir (você perante os homens e diante de Deus) [...]” (Jo 10.10) e depois disto, ele zombará de você.

            Não faça "gato" (roubo) de luz, água, internet, sinal de TV a cabo. Você pode ser enquadrado no Art. 155 do código penal. Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa. E o pior; “aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1Jo 3.8).

            Seja liberto!
Rev. Salvador P. Santana